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Vídeo: Globo reafirma pacto de sangue com os tucanos e já faz campanha antecipada

Atropelando a lei eleitoral, Globo anuncia um debate entre Dória e Eduardo Leite para escolher o candidato do PSDB para a eleição de 2022.

Três candidatos e quatro derrotas consecutivas marcam o placar da goleada que o PT deu na Globo com Lula e Dilma.

Aí ela partiu para a tourada e, junto com Aécio e Cunha, tramou o golpe contra a Dilma.

Na verdade, a Globo nunca aceitou nem a primeira derrota pra Lula que sofreu em 2002.

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Política

TCU vê indícios de fraude em contratos de tecnologia do governo que somam R$ 500 milhões

Uma força-tarefa do Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios de fraudes em 55 contratos firmados pelo governo federal com empresas de tecnologia da informação desde 2017. Juntos, os acordos custaram R$ 500 milhões. Entre as irregularidades detectadas pelo grupo estão falta de justificativa para as contratações e ausência de detalhamento do serviço que seria prestado pela empresa, o que levou os auditores a apontar um potencial risco de corrupção e desvio de dinheiro.

A investigação foi iniciada em 31 de julho do ano passado e envolve contratos em 11 ministérios, incluindo as pastas da Saúde, Cidadania, Educação, Economia e Infraestrutura, além de 17 órgãos do governo. Nem todos os contratos foram fechados no governo Jair Bolsonaro, mas receberam aditivos ou foram mantidos em vigor pela atual gestão. Do total apontado como suspeito de irregularidade, pelo menos R$ 100 milhões ainda estavam vigentes em março de 2020.

O TCU verificou que em nenhum dos 55 contratos era possível calcular o custo real dos serviços prestados, pois não houve justificativa técnica ou econômica para a contratação da empresa. Sem essas informações, os órgãos de controle não conseguem saber se os acordos atendem aos critérios mínimos de economicidade.

Outro problema constatado pelos auditores é que 83% dos contratos não tinham o detalhamento dos serviços para os quais determinada empresa foi contratada. Essa “fragilidade”, na avaliação dos auditores, facilita o possível desvio de recursos.

Ainda segundo o TCU, 94% das contratações não possibilitaram avaliação da razoabilidade dos preços. “Ou seja, os preços praticados não tinham comparabilidade com a vida real”, afirma trecho do relatório técnico do órgão.

Nos contratos objeto de apuração, os técnicos do TCU identificaram situações que eles consideraram como “exemplares” do mau uso do dinheiro público.

Um dos contratos, por exemplo, previa pagamento de R$ 423 pela substituição de um cabo de rede, R$ 879 pela instalação de um aparelho telefônico (apenas o serviço), R$ 1.242 pela liberação da ferramenta online WhatsApp Web (o que significa desbloquear o firewall da rede, serviço feito remotamente) e R$ 961 para cadastrar um usuário na rede. O custo total deste contrato era de R$ 32 milhões.

Os auditores propõem, agora, que o tribunal notifique o Ministério da Economia para que a pasta adote uma série de medidas, como a edição de normas de controle e portarias para evitar fraudes na área. Em caso de suspeitas de corrupção, as informações são repassadas à Polícia Federal.

Em nota, a secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia afirmou que orienta os 220 órgãos do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP) sobre diretrizes e práticas legais recomendáveis nas contratações da área de TI. “Todos os órgãos da administração pública federal são autônomos para realizar contratações e gerir seus contratos administrativos, e estão submetidos à fiscalização dos órgãos de controle”, diz o texto. Procurados, Casa Civil e Palácio do Planalto não se manifestaram até a publicação deste texto.

*Com informações do Terra

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Política

“Padres contra o fascismo” assinam carta contra “profanação” de Bolsonaro

Após Bolsonaro aparecer no Santuário Nacional de Aparecida no Dia da Padroeira, comemorado em 12 de outubro, um grupo de mais de 400 padres da Igreja Católica assinou um manifesto condenando a “profanação” do presidente ao templo religioso.

Referendado pelos “Padres da Caminhada” e “Padres contra o Fascismo”, o documento foi encaminhado ao reitor do Santuário de Aparecida e ao arcebispo Dom Orlando Brandes, que fez uma pregação cheia de indiretas a Bolsonaro, afirmando, por exemplo, que para “ser pátria amada não pode ser pátria armada”.

No texto, os clérigos classificam como um “escândalo” a leitura do livro de Ester pelo presidente: “O que ele menos demonstra querer é o bem de seu povo (Est 7,3)”, escrevem. “Rezou em nome desse povo a consagração a Nossa Senhora Aparecida. Dizíamos um escândalo, mas, por tudo o que aconteceu, é melhor usar a palavra ‘profanação’”, continuam.

“Sim, o Sr. Jair Bolsonaro profana a fé no Deus da vida fazendo uso dela para meros fins politiqueiros e vilipendia o Evangelho de Jesus de Nazaré que veio para que todos “tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). E não pela primeira vez, basta relembrar sua ida a uma missa em Brasília durante a qual recebeu a Eucaristia”, afirmam ainda os religiosos.

Eles questionam, também, como Bolsonaro pode se dizer católico, sendo que foi batizado nas águas do Rio Jordão, em Israel, em 2016, pelo presidente do PSC, Pastor Everaldo (que depois viria a ser preso por corrupção). Além disso, perguntam como ele pode “bradar pelos princípios cristãos da ‘família tradicional’, uma vez que em sua vida pessoal não dá provas de que acredita verdadeiramente neles, como quando ainda era parlamentar e mantinha uma residência oficial na capital federal ‘para comer gente’?”

Os religiosos também criticam a consagração feita por ele do povo brasileiro à Mãe Aparecida, já que, por diversas vezes, Bolsonaro manifestou inúmero descaso pela população, “especialmente pelos povos originários, pelos afrodescendentes, pelas mulheres, pelas e pelos LGBTQIA+.”

Leia a carta na íntegra

A visita de Jair Bolsonaro ao Santuário Nacional de Aparecida

Somamos nossa indignação à de muitas e muitos que professam a fé católica. A causa dessa indignação é a leitura e a oração de consagração a Nossa Senhora Aparecida feitas pelo Sr. Jair Messias Bolsonaro, em uma missa vespertina no Santuário Nacional.

Horas antes ouvimos as palavras de Dom Orlando Brandes, Arcebispo Metropolitano de Aparecida: “Para ser pátria amada, não pode ser pátria armada (…). Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção e pátria amada com fraternidade.” Sua reflexão enche de esperança quem a ouve, sobretudo em um Brasil que ainda chora a morte de mais de seiscentos mil filhas e filhos por causa da má gestão de uma cruel pandemia; em um Brasil que sente a dor da fome, sobretudo das crianças cujo dia deveríamos estar comemorando; em um Brasil que sofre por ver milhões de famílias novamente empurradas para abaixo da linha da pobreza e obrigadas a sobreviver com uma sopa rala de ossos ou de carcaça de peixe; em um Brasil que vê suas matas arderem e seus povos originários serem encurralados em pequenos espaços de terra.

Sim, as palavras de Dom Orlando Brandes reacendem a esperança! Contudo, o que aconteceu no Santuário Nacional momentos depois acende a indignação!

O Sr. Jair Bolsonaro, ainda Presidente da República, fez uma visita ao Santuário Nacional, participou da missa, leu a leitura do livro de Ester – um escândalo, porque o que menos ele demonstra querer é o bem de seu povo (Est 7,3) – e rezou em nome desse povo a consagração a Nossa Senhora Aparecida. Dizíamos um escândalo, mas, por tudo o que aconteceu, é melhor usar a palavra “profanação”.

Sim, o Sr. Jair Bolsonaro profana a fé no Deus da vida fazendo uso dela para meros fins politiqueiros e vilipendia o Evangelho de Jesus de Nazaré que veio para que todos “tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). E não pela primeira vez, basta relembrar sua ida a uma missa em Brasília durante a qual recebeu a Eucaristia.

Como alguém que se deixa batizar nas águas do Rio Jordão por um pastor evangélico – líder de um partido político e que foi preso em uma operação anticorrupção – ainda se diz “católico”? Ou bem assume um credo ou outro e não fique usando-os para seus mesquinhos fins. Como alguém pode bradar pelos princípios cristãos da “família tradicional”, uma vez que em sua vida pessoal não dá provas de que acredita verdadeiramente neles, como quando ainda era parlamentar e mantinha uma residência oficial na capital federal “para comer gente”? Como alguém consagra o povo brasileiro à Mãe Aparecida tendo manifestado inúmeras vezes descaso por esse mesmo povo, especialmente pelos povos originários, pelos afrodescendentes, pelas mulheres, pelas e pelos LGBTQIA+? Como alguém reza a consagração a Nossa Senhora Aparecida dizendo que poucos morreram durante a ditadura militar, elogiando o torturador Coronel Brilhante Ustra e pregando o uso de armas pela população? Como alguém recorre à proteção da Padroeira do Brasil quando desprotegeu a população toda negando a gravidade da violenta pandemia?

Jair Bolsonaro, que gosta tanto de ostentar seu segundo nome, não tem nada de católico, nem de cristão, nem sequer de humano. É um facínora! Ele usa e abusa da fé como palanque político; tenta reverter suas seguidas derrotas políticas apelando à religião. Não, Jair Bolsonaro não é religioso. Ele perverte o ensinamento evangélico porque quer dar a Deus o que é do perverso César (Mt 22,21). Jair Bolsonaro não é de Deus!

Indignamo-nos com sua participação na missa em Aparecida, com sua profanação do sagrado no templo e fora dele, porque quem despreza a vida profana o sagrado. Indignamo-nos com o apoio que autoridades eclesiásticas católicas ainda expressam a esse homem maldoso que não possui o menor respeito pela fé e por aquelas e aqueles que a professam. Indignamo-nos com seu profano gesto de dar a César o que é de Deus.

Padres da Caminhada & Padres Contra o Fascismo.

*Com informações da Forum

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Política

Os crimes de Bolsonaro e Pazuello

Renan Calheiros já está trabalhando nos últimos detalhes do seu relatório final da CPI da Covid, que será apresentado na próxima terça-feira. Já definiu a proposta de que o próprio Estado brasileiro seja responsabilizado a indenizar os órfãos da Covid, com o pagamento de uma pensão até 21 anos. Os recursos viriam do orçamento da União.

Seus principais alvos serão Jair Bolsonaro e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, hoje numa assessoria especial do Planalto.

Para Bolsonaro, Renan pretende indicar 11 tipos penais. São os seguintes: epidemia com resultado morte; infração de medidas sanitárias; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documento particular; charlatanismo; prevaricação; genocídio de indígenas; crimes contra a humanidade; crimes de responsabilidade; e homicídio por omi

Na conduta do ex-ministro Pazuello, o relator identificou sete crimes para pedir o indiciamento, muitos dos quais conexos aos do presidente da República. São eles: epidemia com resultado morte; incitação ao crime; emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; comunicação falsa de crime; genocídio de indígenas; e crimes contra a humanidade.

O coronel Élcio Franco, adjunto de Pazuello na Saúde, também será inserido num extenso rol de tipos penais. Além dos três, mais de 40 outros personagens devem ser responsabilizados no relatório final de Renan Calheiros.

*Lauro Jardim/O Globo

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Política

Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro estão na lista de indiciamento da CPI da covid

Texto final do relatório de Renan Calheiros ainda precisa ser aprovado pelos senadores da CPI da Pandemia.

Tanto o senador Flávio Bolsonaro, quanto o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro – todos filhos do presidente da República – terão o indiciamento recomendado pelo relatório da CPI da Pandemia.

O motivo: compartilhamento de notícias falsas. O capítulo do relatório destinado a esta investigação irá fundo nas consequências provocadas pela divulgação de fake news na rede de contato dos três irmãos.

Não existe um tipo penal chamado “fake news”. Ou seja, a mera publicação não resulta em responsabilização imediata. Por isso, técnicos do Senado listaram os crimes que ocorreram a partir do compartilhamento intencional de difundir mentiras, como promover medicamentos sem eficácia comprovada e a imunidade de rebanho. Flávio, Carlos, Bolsonaro poderão responder por colaborar com a infestação do vírus, o que formalmente se encaixaria no crime de epidemia.

O capítulo sobre fake news do relatório da comissão é o que contempla o maior número de pessoas que podem ser indiciados pela CPI pandemia. Entre esses recomendados, há médicos, empresários, políticos. É um dos rols de informações do relatório considerados mais polêmicos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, também consta no relatório de Renan Calheiros como responsável por 11 crimes, dentre eles o de homicídio.

*Com informações da CNN

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Política

Bolsonaro libera R$ 398 mil para divulgação da urna eletrônica no exterior

Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que abre espaço orçamentário para o repasse de R$ 944,4 mil para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Desse total, R$ 546,6 mil serão transferidos a organismos e entidades internacionais, para custear a observação internacional das eleições brasileiras, e R$ 397,8 mil para divulgação da urna eletrônica brasileira no exterior.

Crítico da urna eletrônica e defensor do voto impresso, Bolsonaro disse a apoiadores na semana passada que as Forças Armadas participarão de todo o processo de organização das eleições de 2022, auxiliando no processo de conferência da segurança das urnas eletrônicas. O presidente enviou o PL ao Congresso em 12 de agosto.

Sem detalhar de onde os recursos foram retirados, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que a abertura do crédito ocorrerá a partir do cancelamento e do remanejamento de dotações orçamentárias. Por isso, segundo o governo, não deve gerar custos aos cofres públicos.

A lei permitirá que a Justiça Eleitoral contribua com o Fundo de Missões de Observação Eleitoral do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral da OEA (Organização dos Estados Americanos).

De acordo com o Poder Executivo, essa contribuições vão “favorecer a promoção do sistema brasileiro de votação eletrônica no exterior”; “fortalecer as atividades de observação eleitoral, com benefícios para a estabilidade e aprofundamento da democracia nas Américas e contribuir para a credibilidade e transparência do processo eleitoral brasileiro, inclusive do sistema eletrônico de votação”; e “estimular a participação do Tribunal Superior Eleitoral em missões de observação eleitoral em processos eleitorais coordenados pela Uniore”.

O TSE informou que as contribuições da Justiça Eleitoral aos organismos internacionais dos quais o Brasil é membro é comum e acontece para que organismos mantenham suas atividades de pesquisa e de coordenação de missões e eventos para o aprimoramento da democracia e dos processos eleitorais no mundo, na América Latina e no Brasil.

De acordo com o TSE, o objetivo do repasse é “garantir o financiamento desses órgãos, que, eventualmente, e de maneira imparcial, técnica e transparente, analisam a integridade do sistema eleitoral brasileiro, do qual a urna eletrônica é apenas um componente”.

*Com informações do Uol

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Brasil

Crianças indígenas são sugadas por draga de garimpeiros, diz liderança Yanomami

Bombeiros seguem buscas por garoto de 8 anos; primo dele, de 5 anos, foi encontrado sem vida no rio Uraricuera, no município de Alto Alegre, em Roraima.

O que era para ser mais um dia de brincadeiras no rio que banha a comunidade Makuxi Yano, região do Parima, Terra Indígena Yanomami, em Roraima, acabou em tragédia no final da tarde desta terça-feira, dia 12 de outubro. Duas crianças que nadavam perto de uma balsa de garimpeiros foram , de acordo com lideranças locais, “sugadas” pela draga que faz a retirada de minérios na região do rio Uraricuera, no município de Alto Alegre. Nesta quarta-feira, um dos meninos, de 5 anos, foi encontrado sem vida. O outro, primo dele, de 8 anos, segue desaparecido.

– A draga gigante puxou as crianças, sugou as crianças e elas desapareceram. É uma situação grave, estamos preocupados, muito tristes e revoltados. Para nós Yanomami e Yekuana as vidas das crianças são sagradas, pois serão futuros guerreiros – afirmou ao GLOBO Dario Kopenawa Yanomami, vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami, nesta quinta-feira.

De acordo com Dario, as crianças estavam brincando quando foram sugadas e cuspidas para o meio do rio e depois levadas pelas correntezas.

– As crianças estavam brincando no rio, banhando. Elas já são acostumadas. Não precisam ir acompanhados dos pais, porque desde que quando nascem já aprendem a atravessar e nadar nos rios. Tudo isso faz parte da nossa cultura, isso nunca tinha acontecido.

Dario afirma que a balsa de garimpeiros onde está localizada a draga fica a apenas 300 metros da comunidade Makuxi Yano, na calha do rio Uraricuera e atua, de maneira ilegal, há seis anos sem que nunca tenha sido incomodada pelas autoridades.

– Um dos mais antigos garimpos da região do Parima e que nunca teve uma operação contra eles, nem Polícia Federal, Exército, Ibama, nunca pisou lá. Os maquinários continuam na ativa.

Bombeiros continuam as buscas

A denúncia do desapareciimento das crianças foi feita pelo Conselho de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana (Condisi-YY). Dario afirma que a Fundação Nacional do Índio (Funai) foi avisada, mas não deu retorno aos indígenas. Procurada pelo GLOBO, o órgão ainda não se manifestou.

Tragédia virou rotina

Mais de 20 mil garimpeiros continuam a explorar ilegalmente a Terra Indígena Yanomami mesmo com ordens do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Justiça Federal para a retirada dos invasores. De acordo com a Hutukara, até setembro de 2021, a área de floresta destruída superou a marca de 3 mil hectares – um aumento de 44% em relação a dezembro do ano passado.

Somente na região do Parima, onde está localizada a comunidade de Macuxi Yano e uma das mais afetadas pela atividade ilegal, 118,96 hectares de floresta foram devastados, o que representa um aumento de 53% sobre dezembro de 2020. Além das regiões já altamente impactadas, como Waikás, Aracaçá, e Kayanau, o garimpo avança sobre novas regiões: em Xitei e Homoxi, a atividade teve um aumento de 1000% entre dezembro e setembro de 2021.

“o aumento da atividade garimpeira ilegal na Terra Indígena Yanomami está se refletindo em mais insegurança, violência, doenças, e morte para os Yanomami e Ye’kwana. As autoridades brasileiras precisam continuar atuando para proteger a Terra-Floresta, e impedir que o garimpo ilegal continue ameaçando nossas vidas”, diz nota da Hutukara.

*Com informações de O Globo

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Mundo

Congressistas dos EUA, com medo de golpe militar, pedem a Biden pra retirar oferta ao Brasil

Um grupo de 63 congressistas dos Estados Unidos enviou nesta quinta-feira, 14/10, uma carta ao presidente Joe Biden em que pede que ele reveja a oferta para que o Brasil se torne um parceiro global da Otan (Organização Tratado Atlântico Norte) e revogue a condição de aliado extra-Otan concedida ao país ainda no governo de Donald Trump.

O status como aliado militar preferencial dado ao Brasil facilita a compra de tecnologia militar e armamentos dos EUA, garante a participação das Forças Armadas brasileiras em treinamentos promovidos pelo Pentágono, além de outros benefícios militares.

“Precisamos rever isso para assegurar que não estamos fortalecendo um Exército que pode ser usado para um golpe de Estado”, afirmou à BBC News Brasil o congressista Hank Johnson, democrata veterano na Câmara autor do ofício enviado à Casa Branca.

Segundo Johnson, “Bolsonaro já demonstrou que está organizando as condições para um golpe militar. É um cenário alarmante para o Brasil e nosso país não pode contribuir com isso”.

A carta, à qual a BBC News Brasil teve acesso com exclusividade, é endossada por mais de um quarto da bancada democrata na Câmara dos Deputados, que tem maioria na Casa.

Na missiva, os parlamentares, entre os quais expoentes do partido como Alexandria Ocasio-Cortez (conhecida como AOC), afirmam que o presidente Jair Bolsonaro fez “ameaças à jovem democracia do Brasil” e que “declarou que não vai aceitar o resultado das próximas eleições se elas acontecerem conforme as regras atuais”, isto é, sem o voto impresso pela urna eletrônica – mudança que o presidente encampou publicamente mesmo após a derrota da proposta no Congresso.

“Achamos isso particularmente preocupante porque Bolsonaro trouxe mais oficiais militares para sua administração do que qualquer outro presidente desde que a democracia no Brasil foi restabelecida, criando conflitos entre instituições governamentais e as forças armadas”, afirmam os 63 congressistas na carta a Biden.

Aliado militar dos EUA desde 2019

Para os congressistas democratas, seria um contrassenso do governo Biden patrocinar avanços militares a um governo que poderia usar as forças para desestabilizar a democracia no maior país da América Latina.

A confirmação de que o Brasil se tornara um aliado extra-Otan aconteceu em agosto de 2019, ainda na gestão Trump, e foi recebido com comemoração pelo governo brasileiro. “É bem-vinda nossa participação como grande aliado extra-Otan, que facilita muitas coisas. O mais importante é a questão de defesa, compra de armamento, algumas tecnologias. Alguma coisa sempre interessa pra gente. Como regra, um país da Otan uma vez agredido, todo mundo está junto”, afirmou Bolsonaro à época.

E, apesar das divergências em temas como a agenda ambiental, o governo do democrata Joe Biden acenou com um avanço na relação militar em agosto de 2021.

Em visita a Bolsonaro em Brasília, o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos ofereceu ao Brasil a possibilidade de ser parceiro global da Otan. Embora não decidam sozinhos quem pode ingressar na entidade, os americanos são determinantes para sacramentar a entrada de um país na Otan.

Reservadamente, diplomatas americanos reconheceram que a oferta foi cuidadosamente pensada: como o presidente brasileiro é afeito a temas militares, os EUA escolheram esse caminho como “agenda positiva” que pudesse aumentar a disposição das autoridades brasileiras em relação ao tema do combate ao aquecimento global e à exclusão de empresas chinesas da rede 5G do país, duas prioridades da gestão Biden.

A oferta, porém, aconteceu quase ao mesmo tempo em que Bolsonaro e a Marinha promoviam um desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios, o que foi interpretado como demonstração de força contra os demais Poderes da República. Na mesma semana, o presidente repetiu alegações sem prova de que a eleição de 2018 havia sido fraudada.

Isso fez com que representantes de Biden tivessem que dar declarações públicas de apoio ao sistema eleitoral brasileiro. “Nós reforçamos (a Bolsonaro) a importância de não diminuir a confiança (da população) no processo eleitoral, especialmente porque não há evidências de fraudes nas eleições anteriores”, afirmou Juan González, assessor de Biden para a América Latina.

González, no entanto, descartou que fosse contraditório fortalecer o aparato militar do país enquanto condenava manifestações de Bolsonaro contra o sistema eleitoral.

“Nosso ponto aqui é que temos uma ampla relação institucional com o Brasil. Podemos nos engajar em assuntos de cooperação em áreas de segurança, de economia, e ainda assim ser muito claros em demonstrar nosso apoio de que é o povo brasileiro quem determina o resultado de suas eleições”, afirmou González.

*Com informações da BBC Brasil

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Política

Vídeo: Disputando espaço com Moro, Ciro ataca Lula e Dilma pra provar que pode ser mais crápula que o ex-juiz

Não foi por acaso que Ciro partiu para ataques terroristas contra Lula e Dilma porque viu a movimentação de Moro como quem vê um fantasma.

Inábil, o Cirão das massas se borrou inteiro de medo que o juiz corrupto da Lava Jato tomasse o seu lugar e, logicamente, seus míseros votos dos incautos que ainda acreditam nessa figura que sempre foi tosca, mas que vendeu a ideia de progressista.

O fato é que Ciro, que nasceu nas fileiras da Arena, partido da ditadura, saiu da Arena, mas ela nunca saiu dele.

Mas é bom frisar que seus ataques a Lula e a Dilma foram “táticos”, tentando produzir uma cena escandalosa e, consequentemente, manchetes, como reza hoje a cartilha do João Santana copiada de Steve Bannon.

O resultado foi esse bate entope misógino de quem, por incompetência em propor um caminho para o país, parte para o terrorismo utilizando todo o tipo de mentira somado ao seu piriri pororó. E o que saiu daí foi uma bomba como a do Rio-centro que explodiu no seu próprio colo.

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Cotidiano

Vídeo: Flávio Bolsonaro é hostilizado ao se vacinar em Brasília

Flávio Bolsonaro recebeu a 2ª dose da vacina contra a Covid-19 em Brasília, nesta quinta-feira (14/10). Na saída, enquanto entrava no carro, foi hostilizado por cidadãos que estavam do lado de fora.

“Miliciano! Fura fila”, gritou um homem que filmou a saída da comitiva na Unidade Básica de Saúde 1 (UBS 1) da Asa Sul. Outro homem disse: “Seu manezão”.

A médica residente da UBS 01 da Asa Sul, Sylvia Telles Chicarino disse que Flávio Bolsonaro “deu dedo” após ela chamá-lo de “assassino” e gritar: “Fora Bolsonaro”. “Ele e o ministro Queiroga não pegaram fila e foram para a sala de vacina sem contato com ninguém”, afirmou.

Confira:

*Com informações do Metrópoles

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