Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

Vídeo: Vera Magalhães e o fascismo tropical do camisa preta, Sergio Moro

A mídia, que ajudou a eleger Bolsonaro, está em plenos pulmões apresentando como grande novidade da disputa de 2022 o neofascista, Sergio Moro.

A carinha de idiota com os olhinhos virados de Vera Magalhães, seguidos de um discurso oficial da mídia sobre um senhor doutor, a V. Exa, Sergio Moro, não deixa dúvidas, o ex-juiz é o neofascista que a mesma Faria Lima que comprou Bolsonaro, o compra, na mesma medida e preço com um verniz um cadico mais civilizado.

A cena patética de Vera Magalhães falando sobre um suposto enxadrista Sergio Moro já denunciava o que explodiria em todos os meios midiáticos, como já ocorreu com Pedro Bial e Danilo Gentili. Os barões da comunicação, os mais rastejantes pelegos do sistema financeiro já estão em plenos pulmões assumindo a campanha de Moro. Nada de novo no front.

A Lava Jato foi, antes de tudo, uma peça publicitária, um outdoor permanente do fascismo cordial, do camisa preta tropical, a ressignificação do próprio Bolsonaro e do bolsonarismo para atender à mesma freguesia do monstro que ceifou a vida de mais 613 mil brasileiros por interesses nada republicanos que ocorreram dentro do Ministério da Saúde o qual Bolsonaro controla com mãos de ferro.

Detalhe, Moro estaria até hoje no governo se não fosse Bolsonaro ter lhe cortado as asas, como é típico na guerra das milícias para que não fosse traído pelo próprio comparsa.

Dito isso, o que a Faria Lima sonha é trocar Bolsonaro, um psicopata sem modos, por Moro, um Zorro tupiniquim forjado no Projac, para que nada mude e que, na verdade, a exclusão de milhões de brasileiros se aprofunde.

Se Bolsonaro segregou negros e pobres do Enem, Moro pretende mergulhar mais fundo com o seu “excludente de ilicitude” em que estimula, através de uma permissibilidade perversa, que agentes do Estado eliminem inocentes a partir de um suposto estado emocional de um policial que se sentir ameaçado por alguém.

Certamente, um projeto de extermínio como esse passaria longe da Faria Lima ou dos bairros ricos Brasil afora e atingiria frontalmente negros e pobres das periferias e favelas do Brasil como um todo.

Esse é o projeto que a classe dominante sonha para acabar com os pobres e não com a pobreza.

A camisa, a gravata e o paletó pretos, que tanto encantam Vera Magalhães, são emblemáticos pelo que representam em termos históricos o fascismo de Mussolini, como em sua transposição para o fascismo neoliberal que comanda o sentimento dos endinheirados no Brasil.

Dizem por aí que Moro é muito pior que Bolsonaro por ser mais cínico, sobretudo por nutrir um ódio mais visceral contra Lula, por ser este o líder político mais popular da história do Brasil.

É possível, porém, como sempre teve consciência e cantou isso nos quatro cantos da mídia nativa, que a publicidade que foi o ponto central da imagem de Moro como herói, assim como da própria Lava Jato, seja requentada, logicamente junto com a mídia que não para de produzir descredibilidade por não conseguir sobreviver sem o amparo do grande capital, que é, em última análise, o quartel-general do fascismo brasileiro.

Não foi sem motivos que Moro anunciou como seu provável ministro da Economia o ultraneoliberal que serviu à ditadura no Banco Central, Affonso Celso Pastore, também conhecido como o pai da hiperinflação brasileira.

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Bem vindos ao Brasil senil

Esse estado de transe em que o Brasil vive há 3 anos, tem nome, ou melhor, nomes, Olavo de Carvalho e Augusto Heleno.

Essas duas joias de hospício são os conselheiros mais prestigiados de Bolsonaro.

Na verdade, Bolsonaro. como todos sabem, não trabalha, mata seu tempo ouvindo, entre outras, essas duas múmias que são a representação do anacronismo de pedra. Eles São os idealizadores do governo paralelo de Bolsonaro.

É do miolo mole de dois velhos senis que saem as ideias mais estapafúrdias desse governo comandado por um psicopata.

Até aí, tudo coerente, três patetas com os olhos estatelados na guerra fria, caçando os comunistas imagináveis em pleno 2021.

A denúncia de que o general Heleno teria orientado manifestantes dementes a atacarem o STF, bombou no twitter, mesmo não causando qualquer surpresa.

A declaração foi dada pela ex-apoiadora de Bolsonaro, Sara Winter.

Em regra, essa é também a tática de Olavo de Carvalho, seguida à risca pelo próprio Bolsonaro até dias atrás.

Na verdade, Olavo e Heleno formam a dupla mais nostálgica da ditadura. São personagens centrais desse sanatório bolsonarista, são os conselheiros do louco.

Os dois, Olavo e Heleno, viraram manchete, nesses últimos dois dias por motivos que, na verdade, são iguais.

Olavo saiu fugido às pressas do hospital e, segundo ele, em 15 minutos, sem dizer quem lhe ofereceu a tal carona num voo para os EUA, depois que a PF intimou o caduco para depor sobre o inquérito que investiga a existência de milícias digitais para enfraquecer as instituições democráticas brasileiras.

Antes, a defesa do guru bolsonarista disse à corporação policial que ele não poderia depor por condição frágil de saúde. Logo depois, Olavo aparece em casa, nos EUA, com seu risinho mofo.

A denúncia de Sara Winter de que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, teria orientado manifestantes pró-governo a atacarem o Supremo Tribunal Federal (STF) é quase um plágio das acusações que pesam contra Olavo.

Ou seja, o Brasil está nas mãos dessas belezas, Olavo e Heleno, e o fim trágico desse governo que arrasta o país para o abismo seria fatal.

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Moro diz que não interferiu na eleição de 2018. Moro é um modesto

O ex-juiz, considerado parcial, ou seja, corrupto pelo STF, não só interferiu na eleição de forma corrupta, prendendo Lula e recebendo como propina uma super pasta no ministério, como se uniu com gosto ao governo de um fascista que deu a maior honraria carioca a Adriano da Nóbrega, miliciano, dono do Escritório do Crime, e chamado de “patrãozão” em Rio das Pedras, onde Queiroz se manteve um bom tempo escondido sob a proteção dos comparsas.

Se a mídia ignora esse lado da biografia de Moro, isso não apaga seu real currículo. Não foi sem motivos que o deputado Glauber Braga o chamou, na cara dele, de capanga da milícia e Moro engoliu seco.

Ou seja, a dupla BolsoMoro foi sucesso de público e crítica.

O cândido Moro está bancando o pudico dizendo que não interferiu na eleição em favor da milícia em 2018, em troca de recompensa da forma mais bandalha possível, sobretudo para um juiz que se vendia como o cavaleiro da moral contra a praga da corrupção sistêmica.

Na verdade, se não fosse Bolsonaro tirar o braço direito de Moro, Maurício Valeixo, do comando da PF, ele, com certeza, estaria até hoje servindo ao governo fascista e genocida sem qualquer problema.

Moro tem um currículo perfeito para integrar qualquer governo fascista e corrupto de qualquer período da história da humanidade.

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Lula volta a abrir as janelas do Brasil para o mundo

Nesses tempos duros em que o Brasil se encontra mergulhado numa de suas piores crises por conta de um governo fascista, que jamais mostrou qualquer traço de empatia, que se abateu sobre o mundo com a pandemia do coronavírus, os resultados catastróficos no número de vítimas fatais no Brasil, não poderiam ser outros, senão o de ostentar a segunda posição em número de mortes.

E a coisa só não foi infinitamente pior, por conta do SUS que calou a boca de muitos que sonham em privatizar tudo nesse país, porque entendem o Brasil do lado de dentro de um balcão de negócios.

Não bastasse isso, o Brasil ostenta hoje uma das maiores crises econômicas de sua história. E se ainda está sobre as próprias pernas, o fato se dá simplesmente porque o país tem uma inédita reserva internacional de quase US$ 400 bilhões deixada por Lula e Dilma.

Não fosse isso, esse momento trágico teria sobre a nação um efeito devastador. E estamos falando de um país que simplesmente num período curtíssimo de tempo empurrou para a miséria absoluta mais de 30 milhões de brasileiros que não têm nada, estão jogados à sorte e a céu aberto.

Nunca na história desse país se viu um presidente tão malquisto do ponto de vista internacional. Bolsonaro hoje ostenta o título de chefe de Estado mais repudiado pelas populações e líderes mundo afora, justamente por assumir de forma integral o fascismo em estado puro como política de governo.

Está aí sua interferência direta nas instituições e, agora, até mesmo na prova do Enem, com o sonho de tornar os candidatos ao exame uma legião de Bolsonaros.

Do mesmo lado, ou seja, do lado fascista, estão os tais candidatos da terceira via que são o próprio plágio de Bolsonaro, tendo como destaque de uma fieira gigantesca dois ex-ministros, Moro e Mandetta e um ex-aliado na eleição de 2018, João Dória, ainda conhecido pela maioria da população como BolsoDória.

Ciro Gomes, que assumiu a condição de candidato à presidência como profissão de fé, está em um não lugar vagando no vazio sem conseguir elaborar um discurso que agrade progressistas ou fascistas. Ciro vive de um ronco muxoxo de conteúdo que talvez agrade a sua chamada turma boa, cada vez menor e menos entusiasmada com ele.

Sob esse mar de iniquidade está Lula, o único por sinal, que tem proposta, mais que isso, tem credibilidade nacional e internacional para tal empreitada, porque simplesmente tem um histórico invejável como governante com uma aprovação recorde de 87% de avaliação de ótimo e bom e apenas 3% de ruim e péssimo.

Mas Lula, longe de se acomodar, fez o correto, ainda como candidato, como um estadista, abre as janelas do Brasil para o mundo, com leveza, poesia e arte, como deve ser a política feita com P maiúsculo diante das nações do mundo civilizado.

E é assim que está sendo saudado pelas maiores autoridades da Europa por onde passa, mostrando que o Brasil vive hoje, em termos de comando, os reflexos de um processo de manipulação jurídica e parlamentar que ocorreu num passado recente para colocar o país nesse estado de coisas em nome dos interesses de uma oligarquia selvagem, colonial e escravocrata.

 

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Lula é notícia e dá entrevista aos maiores jornais e TVs da Europa. Moro dá entrevista a Mainardi, Bolsonaro a Augusto Nunes

Cada qual com seu cada qual. Esse é um dos ditados populares mais objetivos para se captar rapidamente a mensagem de quem está produzindo, uma mensagem que compara o tamanho das pessoas ou das coisas.

Enquanto Lula é saudado por grandes chefes de Estado na Europa, é notícia e entrevistado pelos maiores veículos de comunicação do continente, Moro dá entrevista a Diogo Mainardi no famoso ditado popular, “de grão em grão a galinha enche o papo”.

Já Bolsonaro preferiu outro ditado bastante popular no Brasil, “quando um burro fala, o outro abaixa a orelha”, em uma entrevista a Augusto Nunes.

Ou seja, na política não existe espaço vazio, já dizia o conselho da vovó. Mas entregar um serviço mal feito faz numa mesma noite alguns gatos pardos de tão turvos desaparecerem da vista.

Então, é melhor a expressão “cada macaco no seu galho”.

Mas sabe como é, a expressão “cavalo dado não se olha os dentes” aplicada tanto por Moro quanto por Bolsonaro, chega a ser um pouco demais diante da diferença gigantesca da visão que o mundo tem sobre o Brasil e os presidenciáveis.

Se der uma ajeitadinha no antigo ditado “diga-me com quem andas, que te direi que és”, modificando apenas “andas por andou”, num tiro só com uma garrucha de dois canos, acerta-se Bolsonaro e Moro, já que um usou politicamente o outro quando estiveram juntos no mesmo governo genocida empencado de inúmeras e graves denúncias de corrupção, enquanto Lula não para de obter vitórias na justiça.

Se de um lado, Lula é aplaudido de pé pelo Parlamento Europeu, Moro traz na bagagem uma remosa lambida do blog O Antagonista, com direito a cheiro de enxofre e tudo.

Já Bolsonaro, mergulha nas trevas da Jovem Pan para ser adorado pelo Pingo nos Is, comandado pelo ex-parceiro de Mainardi na Veja, Augusto Nunes.

Essa simetria que ocorre nesse momento em que o guru do bolsonarismo foge do Brasil, certamente com a ajuda de algum “anjo” após ser intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento no inquérito que apura a existência de uma criminosa milícia digital, montada exclusivamente para destruir a democracia brasileira.

Isso mesmo, o velho vigarista, charlatão do terraplanismo, saiu de fininho assumindo a sua culpa no cartório.

Diga-se de passagem, Olavão foi um dos maiores entusiastas da dupla Moro e Bolsonaro durante o tempo que os dois pombinhos fascistas estavam enamorados.

Agora, Moro é um dissidente da extrema direita da qual fez parte e sentava na mesa com muito gosto como ninguém menos que o criminoso Steve Bannon e o vigarista fugitivo, Olavo de Carvalho.

Trocando em miúdos, enquanto Lula é condecorado e recebido pelo presidente da França, Emanuel Macron, com honras de um estadista, Olavo de Carvalho, parceiro político de Bolsonaro e Moro, saiu do Brasil à francesa antes que fosse engaiolado.

Fim.

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Moro e o terraplanismo 2.0

Uma coisa eu já entendi, pelo menos no Brasil o terraplanismo é um estado de espírito, de porco, é claro. É um vácuo mental produzido pela indigência intelectual.

Todos sabem que Moro fez não só flexões labiais e, digamos, gargantais, para fazer aquele discurso cheio de virilidades afirmativas. Não, ele não disse pra que serve o discurso, além de se apresentar como um terraplanista 2.0 e ter ninguém menos do que Affonso Celso Pastore como conselheiro de economia.

Pastore é uma espécie de Olavo de Carvalho gorducho. Amante da ditadura como um velho babão com a mesma patente de um charlatão americanófilo.

Isso, de cara, encantou os terraplanistas 2.0, os moristas que ficaram órfãos do mito já no berçário.

Morismo é isso, uma catação de lixo dos pedaços que sobraram do bolsonarismo. É uma variação sobre o mesmo tema, não diz nada, não responde nada porque não entende de nada.

A Bial, a única coisa que Moro disse que sabe é que Celso Pastore é o seu luzeiro para questões macroeconômicas, seja lá o que isso for.

Independente de ser o mesmo personagem que negociou a cabeça de Lula com Bolsonaro em troca de um ministério e também por isso foi considerado um não juiz pelo STF, pra dizer o mínimo, Moro foi temperado pelo seu marqueteiro para minimizar a sua fragilidade intelectual que tem os dois neurônios em pleno viço do tamanho dos de Bolsonaro.

Por ora, ele ainda não apareceu rezando ou sendo batizado no rio Jordão, mas não demora.

O justiceiro popular que produziu uma colcha de delitos, hoje não tem título de doutor nem em botequim.

Aquele contrarregra de Bolsonaro que, como ministro, operou no governo como babá dos filhos do miliciano, não consegue encontrar uma palavra mínima que seja na língua portuguesa que lhe dê característica própria como candidato à presidência da República. No máximo, ele tenta se vender como um novo naco do bolsonarismo, uma nova salvação, um terraplanismo em dose dupla para aqueles que ergueram tapete para Bolsonaro e que aguardavam o milagre de ver um idiota completo com 28 anos de inutilidade absoluta na Câmara dos Deputados, transformar-se num chefe de Estado.

Moro, no programa do Bial, só conformou que pretende ser um Bolsonaro mais ajeitadinho, um doutor que diz ser fã de biografias, mas não lembra de nenhuma que tenha lido.

De resto, o que se viu foi um miserável gandula de Bolsonaro repetindo em dose dupla as patacoadas de seu ex-amo, mesmo adornadas pelos não recitativos poemas funestos de Bial.

O pobre moço não tem cacoete que disfarce sua trágica limitação mental. Moro está acorrentado à imagem falida de um juiz que fazia e acontecia e que levava escondido no bolso um dos maiores pilantras da história da República, formado na escola da picaretagem curitibana que tem outros exemplares como Dallagnol, Carlos Fernando e cia.

Moro só conseguiu mostrar que é um plágio de Bolsonaro, uma espécie de expressão curralina pra burro nenhum botar defeito.

Mas é isso, somente isso que os salões franceses da nossa republiqueta paratatá conseguiu para substituir Bolsonaro que é um clássico da estupidez humana. Com uma grande diferença, com os olhos nostálgicos na maçaroca de frases do Batman.

Moro não consegue plagiar nem a si mesmo. Ou seja, é um péssimo intérprete do seu próprio personagem.

A terceira via segue nula esperando a vinda da segunda via da terceira via.

Falando concretamente, a viagem de Lula à Europa não só azedou a viagem de Bolsonaro para os países árabes, ela atropelou todos os preparativos feitos para o lançamento do candidato Moro.

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As viagens de Lula e de Bolsonaro escancaram o provincianismo da elite brasileira

Bolsonaro, o autêntico representante da elite brasileira, apoiado pelos endinheirados desse país, chegou ao poder pelas mãos desse que é o lado mais podre da nação, a nossa classe dominante, os que têm poder, os que mandam na República baseada numa civilização escravocrata em pleno 2021.

Tudo isso somado, forma o que formou, um dos momentos mais trágicos da história do Brasil. E não satisfeito, esse bando que foi parar nos países árabes para protagonizar uma das páginas mais tristes da nossa história, revelando cenas dantescas que naturalmente expõem o que é o bolsonarismo no Brasil para colocar no governo essa grosseria em todos os níveis da condição humana.

Mas é Bolsonaro, o homem que representa como ninguém os opulentos do Brasil. Na verdade, ele é a natureza bruta da matéria morta que produz o pensamento intelectual dos “de cima” que não têm compromisso absolutamente nenhum com o país e estão sempre prontos a ajoelhar diante dos Estados Unidos.

Do outro lado do clero dos abastados, está Lula, amado no mundo, aplaudido de pé pelo Parlamento Europeu e em qualquer lugar civilizado por onde passa.

Mas como temos uma mídia enraizada, mais que isso, subordinada à lei geral da classe dominante, a viagem de Lula não está sendo ignorada pelas redações, mas fervorosamente censurada deixando que as redes e os blogs produzam matérias que ressaltam o esplendor de um líder mundial que espalha alegria, esperança, altivez, independência, mas sobretudo, humanismo. E Lula faz isso assoviando.

E o que temos nos jornalões brasileiros sobre o assunto? Nem uma notinha no escuro das páginas políticas. Na capa, sequer no rodapé há qualquer menção sobre o maior líder brasileiro de todos os tempos que espalha pelo mundo esperança, fazendo chefes de Estados e grandes lideranças políticas exaltarem o fenômeno político representado por Lula no planeta com abundantes reverências a ele.

E é esse Lula que a classe dominante, que tem origem comum nas trevas de Bolsonaro, que odeia Lula, porque odeia o povo brasileiro, povo do qual, como bem disse Maria da Conceição Tavares, Lula é parte integral.

A elite tem somente um único objetivo, tentar inviabilizar de todas as formas que um representante legítimo do povo ganhe a dimensão que Lula ganhou, porque isso significa amarrotar a pose dessa elite xucra que nunca teve qualquer grandeza social e vive de meter as unhas nas costas dos pobres como qualquer bicho selvagem, a partir de uma soberba tosca, porque é incapaz de uma atitude própria, por não ter cisco de cultura e apenas representar um substrato mental de quem segue vestindo a casaca dos barões escravocratas e, com suas atitudes, reverenciando suas memórias.

É tudo isso junto que representa essas duas viagens ao exterior, a de Bolsonaro, que representa a elite brasileira, e a de Lula que representa tudo aquilo que a elite odeia.

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Por que Moro bancou o bundão quando foi espinafrado, chamado pelo dep. Glauber Braga de ladrão?

O marqueteiro político pode até maquiar o candidato, inventá-lo, não.

Todos sabem que certos marqueteiros começam a brincar de Deus e querem transformar bandidos em heróis, criaturas em criadores. E este certamente é o caso do marqueteiro de Moro que, não tendo mais poder como ditador estatutário, teve que ir na Câmara dos Deputados responder a uma série de questionamentos esquivando-se de todos, sobre a operação corrupta que só atendia a quem carregava o sentimento belicoso, típico do bolsonarismo, mas também do tucanismo.

E Moro, como todos sabem, é uma espécie de transformer. E para não responder com objetividade uma questão que naturalmente compara a Petrobras, antes e depois da Lava Jato, em termos de benefícios ao povo brasileiro, atacou o PT, novamente sem qualquer prova.

Para sermos bastante cartesianos, é só comparar o preço dos combustíveis e do gás de cozinha antes e depois da Lava Jato, que a resposta será dada. O resto é conversa mole do ex-herói de capa puída que, agora, quer bancar o valente tardio, mas quando teve oportunidade de, cara a cara, responder ao deputado Glauber Braga, quando o chamou de “corrupto e ladrão”, o valente bancou o bundão, saindo pela porta dos fundos da Câmara sem dar um pio, depois da clara afirmação de que ele agiu por interesses próprios.

E como bem disse Glauber, desmoronando seu castelo de areia, era com essa imagem que a criatura entraria para a história, da qual não tem como escapar como escapou da Câmara de maneira acovardada, de calça arriada e de bunda de fora, salvo pelos deputados bolsonaristas aliados ao juiz que colocou no poder o presidente mais corrupto da história e que provocou um morticínio com a covid.

Talvez seja interessante o marqueteiro mandá-lo responder por que e em nome de quem, como ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro foi parar no condomínio Vivendas da Barra, empencado de bandidos, bancando o capanga da milícia para dar uma dura no coitado do porteiro.

O resto é conversa de covarde que o marqueteiro quer transformar em valente.

A Petrobras está como está, arrancando diariamente o coro dos brasileiros, fazendo a inflação disparar, porque a Lava Jato declarou guerra contra a estatal.

E o resultado está aí, Moro não pode reclamar, pois o objetivo dele de entregar a empresa aos interesses dos EUA, fazendo os brasileiros pagarem o combustível mais caro do planeta, foi a partir do plano dos americanos que o lacaio de Curitiba operou, e que deu 100% certo, tão certo que, se não fosse o STF, Moro, Dallagnol e cia, ao tentar abocanhar R$ 2,5 bilhões da Petrobras que eles já sonhavam em produzir com ele a campanha eleitoral, tanto o juiz vigarista quanto dos procuradores da Lava Jato estariam nadando nessa grana.

O resto é conversa fiada de um ex-juiz que, como ministro, trabalhou como soldado da milícia. E só.

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O Brasil virou terra de bugigangueiros e agiotas; Véio da Havan e André Esteves do BTG, escancaram isso

Um idiota que se fantasia de imbecil e um imbecil que sonha com um país dominado pelos idiotas.

Um é amigo e conselheiro do presidente miliciano e, o outro, manda e desmanda na cúpula do Banco Central, Judiciário e Congresso. Tá bom pra você?

Para o Brasil está um desastre!

Isso é o máximo que a escória golpista conseguiu em termos de significância intelectual.

Um, que se diz patriota anticomunista, tem uma loja com fachada pior do que roupas que veste, com direito a estátua da liberdade e réplica da casa branca, enquanto entope esse monumento à estupidez de quinquilharia chinesa.

O outro, é o ídolo dos rentistas e agiotas de banco de praça, que faz o tipo folgazão e dá tapa no balcão.

Como país oficial, como dizia Machado de Assis, “é caricato e burlesco”.

E é exatamente nisso que o Brasil se transformou, num troço qualquer que não há palavra que possa definir.

Ou seja, tudo é consumo, tudo é rentismo.

Comprar o mais barato, (seja mercadoria ou dinheiro) e vender o mais caro possível, para lucrar tubos, enquanto a economia do país vai sendo degradada a cada minuto, hora e dia.

O efeito disso na sociedade é devastador.

De um lado, os opulentos, no meio, uma classe média meramente consumista, iludida com a ideia de que é parte do universo especulativo com seus tostões joões na bolsa, alimentando os grandes abutres que comandam a farra especulativa e a manipulação dos tolos.

Na outra ponta, um número cada dia maior de uma nação de desvalidos que, quando muito, vivem de bico, e outras joças típicas de um ser insignificante para esse tipo de civilização comandada pelos espertos algorítmos financeiros.

O desafio é esse. Como virar esse jogo que é uma tragédia para a imensa maior parte do povo brasileiro?

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Depois de Merval, Andreza Matais, do Estadão, sai como uma nova pérola morista

A direita está mesmo com as tripas de fora.

Essa gente toda parece estar enfrentando um castigo divino e, agora vemos, na cata de eleitores para Moro. a reformulação da estratégia dos barões da mídia.

Se Merval se mete a ser júri de voz de candidatos à presidência da República, a jornalista Prêmio Esso, chefe da sucursal do Estadão em Brasília, move montanhas retóricas para tirar um coelho exclusivo da cartola, porque, segundo a própria, exclusivo é a palavra preferida da gênia.

E foi com essa genialidade de quem andou fazendo curso de logística  com Pazuello, que Andreza Matais deu uma dentada na onça, com a seguinte pérola: “A candidatura de Moro vai tirar Lula da zona de proteção em que se encontra e jogar Bolsonaro para o mesmo lado do petista. Serão dois (Lula e Bolsonaro) contra um (Moro). Começou a nova temporada da política. E ela promete.”

Enfim, depois de assistir na GloboNews Merval estapear o cachorro, deparo-me hoje com o desespero da Prêmio Esso do Estadão ferrando os dentes na fera, mostrando que, em termos de comédia na base da unha, a moça tem muito mais coragem de abraçar o ridículo do que foiceiro Merval.

Detalhe, mesmo sendo escrachada por internautas, a moça diz não sentir nenhuma dor, porque sua fala não é uma opinião, mas uma obviedade, ou seja, está apenas decretando a verdade. E ela jura que não precisa de médico, o que mostra que, em termos de arrotos e berros a esmo, essa turma não está para brincadeira.

É muito amor envolvido.

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