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Perto dos crimes cometidos por Moro e Dallagnol, procurador demitido do MP, é trombadinha

Em bom português, o que é um peido numa cueca toda cagada?

Quem é o procurador Diogo Castor na fila do pão da república de Curitiba?

Se pegássemos a trinca de picaretas que comandou essa farsa grotesca, carente de inspiração, formada por Moro, Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, veríamos que, quando eles viviam num paraíso midiático absoluto e que tudo parecia uma perfeita unidade de um plano para derrubar a República, como garganteou Dallagnol, poderíamos afirmar que, cinicamente, o apetite do CNMP é de alguém que fez cirurgia bariátrica e, diante de um banquete de picaretagens da Lava Jato, preferiu ingerir um caroço de mostarda.

Ora, o crime cometido por Castor foi o de ter contratado um outdoor com elogio à Lava Jato. O que é isso perto da premiação que Moro recebeu das Organizações Globo com todos os holofotes do “Faz Diferença” quando a caça a Lula estava apenas em estágio embrionário?

A ideia da escolha da Globo por um futuro herói era parte de um gigantesco outdoor que não só Moro, mas Dallagnol e Carlos Fernando se orgulhavam de construir ao longo de uma operação que certamente em outros países mereceria o prêmio Nobel da picaretagem.

A Lava Jato era um complô e, assim como uma peça teatral, tentou produzir com maestria uma ficção. Mas, convenhamos, diante do diamante mais cobiçado pela Lava Jato, que era a cabeça de Lula, os caras apareceram com um cascalho estampando com um alarde patético a generosa doação de um mafuá ao qual deram o nome de triplex do Guarujá que, se levado ao pé da letra, a coisa guardava proporção de uma grande operação de guerra que poderia saquear uma cidade inteira, mas que, nas cabeças de bretão dos provincianos de Curitiba, o objetivo era montar todo aquele aparato apenas para roubar o doceiro da esquina.

Ou seja, a própria história era ridícula. Como alguém receberia um troço daquele como pagamento de propina, mesmo que simbólico, em troca de contratos bilionários da Petrobras?

As grandes descobertas da Lava Jato contra Lula são piadas ridículas que atentam contra a democracia, a constituição, mas sobretudo contra a inteligência alheia.

Mainardi e sua tropa morista estão indignados com os resultados das pesquisas em que Lula aparece com mais do que o dobro de vantagem sobre Moro no quesito honestidade.

Aliás, Bolsonaro e Moro, enfiados um dentro do outro, não dão um Lula e ainda ficam abaixo do percentual de brasileiros que percebem a verdade, mesmo depois de toda aquela espumaria construída pela mídia, junto com a Lava Jato, em torno do nome de Lula, apostando todas as cartas na ignorância do povo brasileiro.

Ao contrário disso, já em 2018, toda aquela parafernália midiática não fez qualquer lesão na popularidade de Lula. Na verdade, não é que Lula não tenha sofrido qualquer arranhão, o resultado foi que ele cresceu mais de uma dezena de pontos na pesquisa de opinião de dentro da cadeia e tinha tudo para vencer a eleição já no primeiro turno.

Então perguntamos, que código de ética é esse que dá pedradas num peixinho minúsculo de aquário, como Diogo Castor e finge não ter memória ou inteligência de chimpanzé para detonar todos os santos de barro do Ministério Público que fizeram parte do time de cowboys gaiatos da Lava Jato que não só desprezaram a inteligência dos brasileiros, como, em nome da força do marketing, em parceria nefasta com a mídia, desprezaram as leis, a constituição e a democracia?

A condenação de Castor perto de tudo isso, é mórbida, balofa e oca.

Essa montanha que pariu um rato, chamada Lava Jato, já iniciou com uma gigantesca mentira vazada para a Veja que a utilizou como uma tempestade de outdoors, estampando na capa da revistona na véspera do segundo turno, na disputa presidencial entre Aécio e Dilma, aquela coisa inominável com a imagem de Lula e Dilma e, no centro, a frase, “eles sabiam de tudo” que o engenho e astúcia aplicados pela Globo, transformaram a capa criminosa da revista em um programa inteiro do Fantástico.

Então, surgem novas perguntas, o que há de diferente em termos de lesão a atitude Castor e de toda aquela corja formada pelos marechais trapalhões da Lava Jato? Eles foram perdoados ou essa funestíssima condenação do procurador que é um pé de chulé dentro da Lava Jato é o início de uma trajetória de recuperação de imagem do CNMP que aliviou Dallagnol da acusação de manipulação criminosa do seu famoso powerpoint?

Se for isso, o que descobriremos em algum tempo, ainda vá lá. Mas se a pena imposta a Castor for o limite de um espirro, isso será visto como um insulto à sociedade e que, no futuro, será narrado às gargalhadas nas bocas malditas do país.

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Vídeo: Amorim, deputado que quebrou placa de Marielle, é escorraçado de festa no Rio

O deputado estadual bolsonarista Rodrigo Amorim (PSL-RJ), conhecido por quebrar a placa da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em 2018, foi vaiado e chamado de assassino e miliciano por moradores do bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro,

O caso aconteceu na manhã deste sábado (16), durante lançamento do programa Bairro Seguro. O deputado ainda tentou argumentar e discutir, mas não teve jeito.

Rodrigo Amorim é alvo de uma ação que tramita na Justiça, suspeito de ter sido funcionário fantasma da Prefeitura de Mesquita, na Baixada Fluminense.
Bairro Seguro

Santa Teresa, conhecido bairro boêmio do Rio de Janeiro, foi o 30º a receber este sábado o programa, que conta com um esquema especial de patrulhamento. O governador Cláudio Castro participou da cerimônia de inauguração.

Confira:

https://twitter.com/hilde_angel/status/1449404023195451394?s=20

*Com informações da Forum

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Vídeo: Flávio Bolsonaro é hostilizado ao se vacinar em Brasília

Flávio Bolsonaro recebeu a 2ª dose da vacina contra a Covid-19 em Brasília, nesta quinta-feira (14/10). Na saída, enquanto entrava no carro, foi hostilizado por cidadãos que estavam do lado de fora.

“Miliciano! Fura fila”, gritou um homem que filmou a saída da comitiva na Unidade Básica de Saúde 1 (UBS 1) da Asa Sul. Outro homem disse: “Seu manezão”.

A médica residente da UBS 01 da Asa Sul, Sylvia Telles Chicarino disse que Flávio Bolsonaro “deu dedo” após ela chamá-lo de “assassino” e gritar: “Fora Bolsonaro”. “Ele e o ministro Queiroga não pegaram fila e foram para a sala de vacina sem contato com ninguém”, afirmou.

Confira:

*Com informações do Metrópoles

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Brasileiros já usam mais lenha do que gás

Na última sexta-feira a Petrobras aumentou o preço do gás em 7%, um acúmulo este ano até aqui de quase 50%, o que obrigou a maioria das famílias brasileiras a optarem pela lenha.

O gás de cozinha teve aumento de mais de 80% desde 2020 e levou a um retrocesso de saúde e segurança típico dos anos de 1970, alertam médicos. Mas não só eles, os bombeiros alertam que o acúmulo de fuligem nos fogões improvisados é um grande perigo, pois ela pode por algum motivo espalhar fogo pela casa, causando incêndio.

Não são poucos os relatos de pessoas que foram a óbito por conta de acidentes com fogões a lenha.

Custando mais de R$ 100,00, o botijão de gás compromete mais de 10% da renda de milhões de brasileiros, fazendo com que o fogão a lenha seja a única alternativa possível no improviso para cozinhar os alimentos.

O Brasil passa por uma crise sanitária, hídrica, econômica, escancarando o retrocesso, em muitos casos, o retorno ao primitivismo depois do golpe em Dilma e da prisão de Lula para que Temer e, principalmente, Bolsonaro produzissem essa tragédia no Brasil.

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Blefa Malafaia

A bomba que Malafaia disse que soltaria hoje, é uma bomba de cuspe, um amontoado de palavrório, gritaria, que havia sido anunciado ontem pelo boquirroto como o maior escândalo do planeta.

Um sujeito desse calculou que, aumentando a sua verborragia contra Ciro Nogueira, enfiaria o nome de André Mendonça goela abaixo do STF, acha mesmo que o seu berreiro e seu alvoroço vai surtir algum efeito contra Ciro?

Ele prometeu revelações bombásticas e o que entregou foi um estardalhaço, uma gritaria, uma zoeira e nada mais. Ainda mais diante de um Bolsonaro que cada vez mais anda com as pernas do centrão e, claro, Ciro Nogueira mantém um silêncio sossegado no remanso de quem tem em mente a velha frase, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Pouco importa a balbúrdia e o escarcéu que o “pastor das multidões” faça em seu twitter, o xinfrim não vai arrumar nada com seu berreiro a não ser o que qualquer pessoa de bom senso já sabia, que o pulha só tinha na manga gritaria, ou seja, está mantido o veto ao terrivelmente evangélico André Mendonça.

Mais que isso, alcolumbre já avisou que não vai pautar a indicação de Mendonça, que ele é literalmente carta fora do baralho, faça o banzé que Malafaia fizer com a sua bomba de festim.

A única bomba revelada hoje foi a do Datafolha que mostrou que Bolsonaro é o presidente mais rejeitado da história da República com o tempo que tem de governo.

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Doze pastores da Universal deram uma volta de R$ 3 milhões em Edir Macedo. Vão todos para o céu

Edir Macedo acionou a polícia para dar um “peguei” num grupo de 12 pastores vigaristas que roubavam dinheiro de dízimo da igreja Universal que lavaram como “faraó dos bitcoins”.

Aliás, esse faraó dos bitcoins é uma das grandes lavanderias desse país. O Ministério Público disse que essa empresa de picaretagem já atuou em sete países.

E foi com essa pirâmide que os pastores meteram a mão na cumbuca de Edir Macedo, que é um pós-doutor no assunto picaretagem do dízimo.

O dono da Record, que também é aliado de Bolsonaro, acionou a polícia do Distrito Federal, mais precisamente o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado para dar um bote nos próprios alunos do reverendo 171.

Como diz o ditado popular, vão todos para o céu, porque ladrão que rouba de ladrão, tem cem anos de perdão.

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espiã infiltrada em gabinete de Lewandowski diz que Alexandre de Moraes tem ‘personalidade sádica’

Tatiana Garcia Bressan usava perfil no Twitter com outro nome; nele, há diversas publicações em favor de Bolsonaro e contra o STF e ministros.

A estagiária do gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que servia como informante do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos fez série de ataques ao ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais.

Em um post do dia 3 de setembro, ela compartilhou vídeo de Moraes e escreveu que o magistrado tem “personalidade sádica”.
​Como revelou a Folha, Tatiana Garcia Bressan, 45, usava um perfil no Twitter com outro nome (@visittabb). Ela disse a Allan, nas primeiras conversas, que usava essa página após ter sido proibida por seu chefe no STF de fazer postagens. No perfil, há diversas publicações em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra o STF e ministros.

No dia 15 de agosto, a estagiária postou vídeo que dizia que Moraes “fez lobby no STF para livrar desembargador” e escreveu a seguinte legenda: “PutaquepaRIUUUU mil vezes. Minha nossa!”.

Ela também esteve ativa nas redes durante as manifestações a favor do presidente Bolsonaro no dia 7 de setembro. Tatiana compartilhou foto de cartaz que tinha a frase “saindo daqui, nós vamos para um bar falar mal do Alexandre de Moraes”. “Também vou kkkkk”, escreveu Tatiana.

Em outro post, usou a hashtag “#7setPelaLiberdade”.

No mesmo dia, publicou notícia do portal Epoch Times Português que dizia que promotores aposentados haviam pedido a prisão de nove ministros do STF —a notícia era acompanhada de foto de Moraes.

No perfil, Tatiana também defendia pautas alinhadas ao bolsonarismo, como o voto impresso, além de ser contra medidas de restrição impostas pelos governos para conter a disseminação do coronavírus.

Nesta quarta (6), Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça Tatiana. Como a Folha revelou, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, investigado pelo STF, tratou a ex-funcionária de Lewandowski como informante, como mostram mensagens coletadas pela Polícia Federal.

O material foi obtido por meio de quebra de sigilo telefônico em relatório da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, ao qual a Folha teve acesso. As mensagens foram anexadas ao inquérito das fake news, que apura a disseminação de informações falsas, de relatoria de Moraes. A PF deve marcar a data do depoimento, pois o ministro somente autoriza a medida.

*Mônica Bergamo/Folha

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Mensagens indicam que Allan dos Santos, investigado pelo STF, usou estagiária de Lewandowski como informante

Estudante disse a Allan dos Santos que seria ‘uma honra’ ajudá-lo, segundo diálogos coletados pela Polícia Federal.

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), tratou uma funcionária do gabinete do ministro Ricardo Lewandowski como informante, mostram mensagens coletadas pela Polícia Federal.

O material obtido por meio de quebra de sigilo telefônico consta de relatório da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, ao qual a Folha teve acesso.

Allan é investigado em dois inquéritos no STF —um para apurar disseminação de fake news e outro para identificar quem financia essas ações e os atos antidemocráticos.

O documento traz diálogos entre o blogueiro e Tatiana Garcia Bressan, 45. Ela estagiou no gabinete de Lewandowski de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, antes da abertura dos inquéritos contra Allan, em março daquele ano.

As conversas começaram em 23 de outubro de 2018 e vão até 31 de março de 2020. A bolsa paga pelo STF aos estagiários de direito no período era de R$ 1.207 por mês.

Na primeira conversa, Tatiana entra em contato com Allan, demonstrando interesse em trabalhar na equipe da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), e diz que está no gabinete de Lewandowski.

Nos diálogos (transcritos pela Folha nesta reportagem de forma literal, incluindo eventuais erros de digitação e ortografia), a estagiária relata ter dificuldade em trabalhar com o ministro, mas diz que está “lá para aprender”.

A informação, segundo o relatório da PF, “naturalmente desperta o interesse de Allan”, que pede a colaboração de Tatiana.

“Fique como nossa informante lá”, diz o blogueiro, cerca de duas horas depois do início da conversa. A estagiária responde prontamente: “Será uma honra. Estou lá kkk”.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou, na manhã desta quarta-feira (6), que a PF ouça imediatamente a informante de Allan dos Santos. A informação é da CNN.

O documento da PF traz diálogos entre o blogueiro e Tatiana Garcia Bressan. Ela estagiou no gabinete de Lewandowski de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, antes da abertura dos inquéritos contra Allan, em março daquele ano. As conversas começaram em 23 de outubro de 2018 e vão até 31 de março de 2020, quando ela já não estagiava mais no STF.

*Com informações da Folha e CNN

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O Véio da Abigail

Pandora Papers colocou canhão de luz sob os maiores sonegadores do Brasil.

Juntos, os dissimulados camuflaram 16,6 bi em impostos.

Entre os picaretas de peso que dão beiço no erário, está Luciano Hang, o lendário gnomo, Véio da Havan.

O mago dos “bons negócios” ocultou por 17 anos uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe.

Isso mesmo. Aquele paspalho, que se veste de espantalho verde e amarelo, em nome de seu patriotismo pra inglês ver, tem uma montanha de dinheiro de sonegação, malocado num paraíso fiscal.

A bagatela soma só nesse montanha de grana desviada,sonegada,R$ 604 milhões.

Isso daria para comprar 100 mansões iguais a de Flávio Bolsonaro em Brasília. Aquele que escoltou o sonegador canarinho no dia de seu espetáculo gabola na CPI do genocídio.

As informações foram divulgadas pelo site Poder 360, um dos veículos de mídia brasileiros que participam do projeto Pandora Papers, fruto de 11 meses de investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

Segundo a reportagem, a offshore do empresário bolsonarista, chamada Abigail Worldwide, foi criada em 1999 e só foi regularizada no Brasil em 2016 graças a uma lei sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff (PT).

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Abutres tropicais tipo exportação: Seis banqueiros que sangram o Brasil têm offshores em paraísos fiscais

Dados são da série Pandora Papers e revelam opção de profissionais do mercado financeiro.

Poder 360 – Luiz Carlos Trabuco Cappi, hoje presidente do Conselho de Administração do Bradesco, foi presidente por 9 anos do 2º maior banco brasileiro. Na hora de organizar as suas próprias finanças, porém, ele é um banqueiro globalizado: guarda parte das suas economias em uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe. Não há qualquer ilegalidade com a offshore de Trabuco. Ela foi declarada à Receita Federal, como manda a lei brasileira.

Na cúpula do sistema bancário brasileiro, o uso de offshores para investimentos e pagar menos impostos é comum. É uma prática que vai das instituições tradicionais –como Bradesco ou Santander– aos novos bancos, caso do Inter ou Agibank. E passa pelas instituições públicas, como o BRB (do governo do Distrito Federal).

Trabuco Cappi, que presidiu o Bradesco por 9 anos, é dono da Capvel Overseas Investments Limited. Junto com os filhos, ele tem ao menos US$ 5 milhões na conta dessa offshore, aberta nas Ilhas Virgens Britânicas.

A herdeira do Bradesco e presidente da fundação do banco, Denise Aguiar, também tem 3 offshores nesse mesmo paraíso fiscal. Outros 4 executivos ou ex-dirigentes do banco são donos de empresas nas Ilhas Virgens Britânicas. São eles:

  • Cassiano Ricardo Scarpelli, vice-presidente do banco, criou a Monte Gennaro International para investir em títulos internacionais, como “time deposit”, “bonds” e “bills”, como declarou na ficha que enviou para as autoridades das Ilhas Virgens Britânicas;
  • Eurico Ramos Fabri, diretor de Crédito do Bradesco, abriu no Caribe a Vincenza Inc. com a mulher e uma filha;
  • Samuel Monteiro dos Santos Junior, foi vice-presidente da holding Bradesco Seguro e Previdência e hoje integra o Conselho de Administração do banco e o do grupo Fleury. É dono da Idaho Holding Company com a mulher e 2 filhos;
  • Antonio Bornia, que presidiu o Bradesco na Argentina e integrou o Conselho de Administração até 2015, tem a Anfamar & Sons Limited com 2 filhos.

    Todas as offshores dos executivos do Bradesco foram declaradas às autoridades brasileiras, segundo a assessoria do banco.

Do Santander, 3º banco privado no ranking brasileiro, Sérgio Rial, diretor-executivo, também é usuário antigo de offshores. Ele trabalhou no exterior por mais de 20 anos. É dessa época a abertura da Celtic Associates Ltd nas Ilhas Virgens Britânicas. O patrimônio da empresa é de pelo menos US$ 10 milhões. Rial diz que a sua offshore foi declarada à Receita Federal.

O Brasil só cobra impostos de offshore em situações pontuais: quando há distribuição de lucros, empréstimos ou a repatriação dos recursos. As alíquotas nesses casos variam de 15% a 27,5%.

Nenhum dos banqueiros aqui citados respondeu a uma pergunta enviada pelo Poder360: por que eles preferem investir fora do Brasil se são donos de bancos ou dirigentes no país.

Os documentos desta reportagem foram obtidos pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, na sigla em inglês), uma entidade sem fins lucrativos com base em Washington D.C., nos Estados Unidos.

Participaram da investigação 615 jornalistas de 149 veículos em 117 países. O material está sendo analisado há cerca de 1 ano para a preparação da série. No Brasil, fazem parte da apuração jornalistas do Poder360, da revista Piauí, da Agência Pública e do site Metrópoles.

O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos realizou algumas das maiores investigações de impacto dos últimos anos, como Panama Papers e Swiss Leaks, revelando o lado mais sombrio das finanças e da corrupção.

Esses banqueiros fazem parte de um dos clubes mais fechados do Brasil: o daqueles que usam empresas offshore para pagar menos impostos e fugir da montanha-russa da economia brasileira.

Novos bancos

Na hora de investir fora do Brasil, ou evitar o pagamento de impostos, os sócios e fundadores dos novos bancos seguem a receita dos banqueiros tradicionais.

Rubens Menin, dono do banco Inter, da MRV e da CNN Brasil, teve ao menos 4 offshores nas Ilhas Virgens Britânicas: Costellis International, Remo Invest, Stormrider Investments e Sherkhoya Enterprises Ltd.

A Costellis foi criada com uma finalidade comum entre milionários: ela é dona de uma embarcação, no valor de até US$ 75 milhões, como consta de sua ficha de constituição, de setembro de 2016. Menin diz que todas elas foram registradas e as duas últimas, encerradas.

Marciano Testa, dono do Agibank, foi um jovem prodígio. Em 1999, aos 23 anos, fundou a Agiplan, startup que daria origem ao grupo.

Em 2018, a empresa adotou o nome atual. Seu banco inovou ao usar o número de celular de uma pessoa como número da conta. O discurso era a simplicidade: qualquer um com um smartphone pode se bancarizar.

Com seus investimentos, ele não é nem inovador nem simples. Foi até as Ilhas Virgens Britânicas abrir a Yepidale International Ventures Limited….

Segundo a sua assessoria de imprensa, a empresa está declarada à Receita Federal.

Nos seus investimentos, o presidente do Conselho de Administração do Banco Original, Marcio Antonio Teixeira Linares, foi até as Ilhas Virgens Britânicas abrir a Bravar Developments Limited.

O objetivo da empresa, segundo informou na ficha de abertura, era investir em imóveis nos Estados Unidos. O valor estimado era de US$ 1 milhão. As movimentações que ocorreram depois de 2018 não constam da base de dados.

Teixeira Linares disse que a sua empresa foi declarada a todas as autoridades.

Banco público

Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, um banco do Distrito Federal, também é dono de empresas nas Ilhas Virgens Britânicas.

Há duas offshores ligadas ao executivo: Oakwood Investments Ltd e a Equinox Investments LLC. Ele não informou se elas foram declaradas ao Fisco.

Em 2009, a Oakwood tinha 100.000 ações no valor de US$ 1 cada uma. De acordo com Paulo Henrique Costa, as empresas foram abertas quando ele era estudante no exterior e pretendia seguir carreira internacional, o que não aconteceu.

Ele diz que não houve movimentação nas empresas e que teria interrompido o pagamento das taxas anuais. “Nenhuma transação financeira foi realizada por meio das empresas, que se encontram inativas”, disse.

Documentos da Equinox mostram que, em 2015, ele estava há 4 anos sem pagar as taxas de manutenção.

Interesse Público

Como está registrado em diversos textos da série Pandora Papers, ter uma empresa offshore ou conta bancária no exterior não é crime para brasileiros que declaram essas atividades à Receita Federal e ao Banco Central, conforme o caso.

Se não é crime, por que divulgar informações de pessoas cujo empreendimento no exterior está em conformidade com a regras brasileiras? A resposta a essa pergunta é simples: o Poder360 e o ICIJ se guiam pelo princípio da relevância jornalística e do interesse público.

Como se sabe, há uma diferença sobre como brasileiros devem registrar suas empresas.

Para a imensa maioria dos cidadãos com negócios registrados dentro do Brasil, os dados são públicos. Basta ir a um cartório ou a uma Junta Comercial para saber quem são os donos de uma determinada empresa. Já no caso de quem tem uma offshore, ainda que declarada, a informação não é pública.

Existem, portanto, 2 tipos de brasileiros empreendedores: 1) os que têm suas empresas no país e que ficam expostos ao escrutínio de qualquer outro cidadão; 2) os que têm condições de abrir o negócio fora do país e cujos dados estarão protegidos por sigilo.

Essas são as regras. Neste espaço não será analisado se são iníquas ou não. A lei é essa. Deve ser cumprida. Cabe ao Congresso, se desejar, aperfeiçoar as normas. Ao jornalismo resta a missão de relatar os fatos.

É função, portanto, do jornalismo profissional descrever à sociedade o que se passa no país. Há cidadãos que ocupam posição de destaque e que devem sempre ser submetidos a um escrutínio maior. Encaixam-se nessa categoria, entre outras, as celebridades (que vivem de sua exposição pública e muitas vezes recebem subsídio estatal); as empresas de mídia jornalística e os jornalistas (pois uma de suas funções é justamente a de investigar o que está certo ou errado no cotidiano do país); grandes empresários; quem faz doações para campanhas políticas; funcionários públicos; políticos em geral. E há os casos ainda mais explícitos: empreiteiros citados em grandes escândalos, doleiros, bicheiros e traficantes.

Todas as apurações devem ser criteriosas e jamais expor alguém de maneira indevida. Um grande empresário que opta por abrir uma offshore, declarada devidamente, tem todo o direito de proceder dessa forma. Mas a obrigação do jornalismo profissional é averiguar também os grandes negócios e dizer como determinada empresa cuida de seus recursos –sempre ressalvando, quando for o caso, que tudo está em conformidade com a leis vigentes.

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