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“Haverá muito o que apurar e refletir quanto ao futuro”, diz embaixador do Brasil no Irã

Afirmação acontece após a confirmação da morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi

O embaixador do Brasil no Irã, Eduardo Gradilone, afirmou à CNN, após a confirmação da morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, que “haverá muito o que apurar e refletir quanto ao futuro”.

Antes da confirmação de que a queda do helicóptero onde estava Raisi levou à morte dele e de sua comitiva, o Itamaraty informou que vinha acompanhando a situação até então classificada pelo Brasil de “incidente”. O Itamaraty deve se manifestar novamente nas próximas horas.

O Brasil mantém bom relacionamento com o Irã, ao contrário de países europeus e também Israel.

Cerca de 150 brasileiros que moram no Irã mantém comunicação direta com a embaixada, por meio de grupo de WhatsApp, em que são informados das notícias confirmadas e repercussões do acidente.

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Presidente do Irã morre em queda de helicóptero

Além do presidente Ebrahim Raisi, o chanceler do Irã, Hossein Amirabdollahian, também estava no helicóptero e teve a morte confirmada.

Equipes de resgate encontraram o helicóptero onde estava o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, 63 anos, na manhã de segunda-feira (20/5), no horário local. A aeronave caiu nesse domingo (19/5), em uma região montanhosa, com forte neblina e de difícil acesso, quando a comitiva presidencial retornava de uma viagem ao Azerbaijão Oriental. Ebrahim não resistiu.

De acordo com a TV estatal do país, não há sobreviventes. Entre as vítimas da tragédia, está o chanceler do Irã, Hossein Amirabdollahian, além de Malek Rahmati, governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental; e o líder religioso Hojjatoleslam Al Hashem.

Mais cedo, o presidente da organização de ajuda humanitária Crescente Vermelho, Pir-Hossein Kolivand, informou que as buscas chegaram aos destroços, e que “o estado não era bom”.

Imagem colorida de Ebrahim Raisi dentro de helicóptero - Metrópoles

Quem era o presidente Ebrahim Raisi
Ebrahim Raisi, o 8º presidente do Irã, apresentava-se como um “paladino anticorrupção” e um defensor das classes desfavorecidas. Nascido em 14 de dezembro de 1960 e natural da cidade sagrada de Mashhad, uma das principais cidades religiosas, Ebrahim Raisi, eleito presidente em 2021, era conhecido tanto pela trajetória política quanto pelo papel no sistema Judiciário iraniano.

Criado em uma família religiosa, Raisi começou cedo os estudos no seminário islâmico. Aos 15 anos, mudou-se para Qom, um importante centro de pesquisas teológicas no Irã, onde estudou sob a orientação de destacados clérigos, incluindo o aiatolá Ali Khamenei, que mais tarde se tornaria o líder supremo.

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A carreira de Raisi no sistema Judiciário iraniano começou nos anos 1980, após a Revolução Islâmica de 1979, que derrubou o xá e instaurou a República Islâmica. Ele ocupou vários cargos importantes, incluindo o de procurador-geral adjunto de Teerã e chefe da Organização Geral de Inspeção.

Contudo, seu papel mais controverso foi como um dos membros do “Comitê da Morte”, em 1988, responsável por execuções em massa de prisioneiros políticos, um episódio amplamente condenado por organizações de direitos humanos.

Nos anos seguintes, Raisi continuou sua ascensão no sistema judicial, tornando-se vice-chefe do Judiciário, em 2004, e procurador-geral do país, em 2014.

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Lula defende liberdade de Assange na véspera de decisão da Justiça britânica sobre extradição

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender neste domingo (19) a liberdade do jornalista Julian Assange, preso no Reino Unido devido a acusações de espionagem pelos Estados Unidos (EUA). Nesta segunda-feira (20), o Supremo Tribunal britânico decidirá pela extradição ou não do fundador do site WikiLeaks.

O presidente brasileiro afirmou em suas redes sociais que o jornalista deveria ter sido premiado por revelar “segredos dos poderosos” em vez de estar preso: “espero que a perseguição contra Assange termine e ele volte a ter a liberdade que merece o mais rápido possível.”

Julian Assange, o jornalista que deveria ter ganhado o Prêmio Pulitzer ao revelar segredos dos poderosos, ao invés disso está preso há 5 anos na Inglaterra, condenado ao silêncio de toda a imprensa que deveria estar defendendo a sua liberdade como parte da luta pela liberdade de expressão. Espero que a perseguição contra Assange termine e ele volte a ter a liberdade que merece o mais rápido possível. (Preidente Lula)

Assange está detido na prisão de Belmarsh, no sul de Londres, desde que foi preso em 11 de abril de 2019 a pedido de Washington, após sete anos na Embaixada do Equador em Londres por medo de ser extraditado para os Estados Unidos.

O fundador do WikiLeaks é réu em 18 acusações criminais e pode pegar 175 anos de prisão nos EUA.

No final de março, um tribunal de Londres decidiu a favor de Assange, para que ele continuasse a recorrer da extradição, e marcou a próxima audiência sobre o seu caso para 20 de maio. Todos os seus recursos no Reino Unido teriam sido esgotados e o processo de extradição para os Estados Unidos teria sido iniciado, sob a Lei de Espionagem de 1917.

Uma das últimas opções para evitar a sua transferência para os EUA seria recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

WikiLeaks
A plataforma WikiLeaks foi fundada por Assange em 2006, mas ganhou destaque em 2010, quando começou a publicar vazamentos em grande escala de informações governamentais confidenciais, especialmente provenientes dos EUA.

Em 2010, foi publicado material secreto no qual se podia constatar que após um ataque lançado em 2007 por um helicóptero militar dos EUA em Bagdá, no Iraque, pelo menos 18 civis morreram. Neste mesmo ano, teve início a publicação de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos.

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“Informações são preocupantes”, diz oficial sobre queda de helicóptero que transportava presidente do Irã

O mau tempo complica os esforços de resgate, informou a agência de notícias estatal IRNA.

Reuters – Um helicóptero que transportava o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, e seu ministro das Relações Exteriores caiu no domingo enquanto cruzava um terreno montanhoso sob forte neblina no caminho de volta de uma visita à fronteira com o Azerbaijão, disse uma autoridade iraniana à Reuters.

O funcionário disse que as vidas de Raisi e do ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, estavam “em risco após a queda do helicóptero”. “Ainda estamos esperançosos, mas as informações provenientes do local do acidente são muito preocupantes”, disse o responsável, falando sob condição de anonimato.

O mau tempo complicou os esforços de resgate, informou a agência de notícias estatal IRNA. A TV estatal interrompeu toda a sua programação regular para mostrar as orações realizadas por Raisi em todo o país e, em um canto da tela, a cobertura ao vivo das equipes de resgate que vasculham a área montanhosa a pé sob forte neblina.

https://twitter.com/i/status/1792223582786818135

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Helicóptero que transportava presidente do Irã sofre queda

As equipes de resgate ainda não localizaram o local do acidente devido às más condições meteorológicas.

Um helicóptero que transportava o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, sofreu uma queda em uma região localizada no Azerbaijão Oriental. Equipes de resgate tentam neste momento chegar à cena da queda da aeronave.

Raisi esteve no Azerbaijão na manhã de domingo para inaugurar uma barragem com o presidente do país vizinho, Ilham Aliyev. A barragem é a terceira que as duas nações construíram no rio Aras.

Também estavam na comitiva o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, o governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental e outras autoridades, informou a Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA). A organização descreveu a área do pouso forçado como uma “floresta”.

As equipes de resgate ainda não localizaram o local do acidente devido às más condições meteorológicas. Moradores afirmam que, devido à neblina que prevalece na região, é impossível determinar a extensão dos danos sofridos pelo helicóptero.

A mídia iraniana forneceu relatos contraditórios sobre o incidente e ainda não houve confirmação oficial. Nem a IRNA nem a TV estatal divulgaram qualquer informação sobre o estado de Raisi e dos outros passageiros.

* Matéria em atualização

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Holandesa com depressão recebe direito de morrer após batalha de três anos

Foi o fim de uma batalha legal de três anos e meio. A jovem espera ter a companhia do namorado, de 40 anos, e dos dois gatos quando receber um sedativo, seguido por um medicamento que fará o coração parar de funcionar.

Nas fotos da capa e do perfil da rede social X, Zoraya Ter Beek transparece desânimo. Tem os olhos distantes, o semblante cansado. “Queridos seguidores, estou de volta aqui. Sem conselhos ‘médicos’ ou ‘divinos'”, escreveu a mulher de 29 anos, que mora no vilarejo de Oldenzaal, no leste da Holanda. “Estarei aqui por alguns dias”, acrescentou. Ao escrever isso, Zoraya provavelmente se referiu à própria vida. Ela acaba de receber a aprovação das autoridades do país para se submeter à eutanásia, ainda que seja fisicamente saudável.

Foi o fim de uma batalha legal de três anos e meio. A jovem espera ter a companhia do namorado, de 40 anos, e dos dois gatos quando receber um sedativo, seguido por um medicamento que fará o coração parar de funcionar. Ainda criança, foi diagnosticada com autismo, depressão crônica, ansiedade, trauma e transtorno de personalidade, diz o Correio Braziliense.

“Sinto alívio. Tem sido uma luta muito longa”, desabafou Zoraya ao site The Free Press. Ela tem os planos para os minutos seguintes de sua morte: espera ser cremada. “Não quero sobrecarregar o meu parceiro com a tarefa de manter o túmulo arrumado. Ainda não escolhermos uma urna, mas ela será a minha nova casa”, afirmou. O sonho de exercer a carreira de psiquiatra foi anulado pelas doenças, que a impediram de estudar. Foi justamente de uma psiquiatra que veio o choque de realidade. “Não há nada mais que possamos fazer por você. Você nunca vai ter nenhuma melhora”, disse-lhe a profissional.

De acordo com o The Free Press, assim que o coração de Zoraya deixar de bater, um comitê de especialistas em eutanásia constatará a morte e avaliará se a jovem recebeu os cuidados adequados. Depois, o governo da Holanda emitirá uma declaração alegando que a vida da holandesa foi encerrada legalmente, um procedimento que busca proteger de responsabilidade penal os facilitadores da morte assistida. O Correio tentou entrar em contato com Zoraya, por meio do X, mas não teve resposta, até o fechamento desta edição.

Em entrevista ao tabloide The Guardian, ela reconheceu a polêmica provocada por sua batalha para morrer. “As pessoas pensam que, por ter uma doença mental, não consigo raciocinar, o que é um insulto. Eu entendo os medos que algumas pessoas com deficiência têm sobre a morte assistida e entendo as preocupações sobre pessoas serem pressionadas a morrer. Na Holanda, temos a Lei da Eutanásia há mais de 20 anos, existem regras rigorosas”, comentou. O pedido de eutanásia foi feito em dezembro de 2020. “Tenho um pouco de medo de morrer, pois é o máximo do desconhecido”, disse ao The Free Press.

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Espanha nega porto a navio que transportava toneladas de armas para Israel

Governo espanhol diz que decisão condiz com política do país tomada desde 7 de outubro de proibir exportações de material bélico a israelenses.

A Espanha recusou nesta quinta-feira (16/05) a permissão para que um navio com destino a Israel, que transportava uma carga de armas, fizesse escala no porto de Cartagena, no sudeste do país. A informação foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores espanhol.

O navio Marianne Danica teria solicitado autorização para escalar em 21 de maio. Segundo o jornal espanhol El País, a estrutura de bandeira dinamarquesa carregaria quase 26,8 toneladas de material explosivo de Madras, na Índia, para o porto de Haifa, em Israel.

O veículo também detalhou que o remetente da mercadoria é a empresa indiana Siddhartha Logistics, e o destinatário é a empresa Israel Cargo Logistics.

O ministro José Manuel Albares declarou que a decisão tomada por sua pasta é consistente com a política da Espanha de proibir as exportações de todas as armas para Israel desde a intensificação das operações israelenses, em 7 de outubro.

“Detectamos o navio e recusamos a permitir que atraque. Esta será uma política consistente com qualquer navio que transporte armas e carga de armas israelenses e que queira atracar nos portos espanhóis”, acrescentou.

Entre os países europeus, a Espanha tem se destacado por sua postura crítica com relação aos ataques de Israel na Faixa de Gaza e atualmente trabalha na reunião de outras nações do continente na tentativa de estabelecer o reconhecimento do Estado palestino.

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, nesta quinta-feira, as operações israelenses já deixam mais de 35.272 mortos no enclave, enquanto quase 80 mil estão feridos.

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Fecha-se o cerco a Israel que segue a massacrar palestinos inocentes

Se o cerco é só de mentirinha, não se sabe.

No caso em questão, coligações lideradas por PT e PL das ações questionam a legalidade da conduta de Moro no período pré-eleitoral. As siglas que movem a ação afirmam que o ex-juiz realizou atos com grande alcance e altos investimentos financeiros, o que teria gerado vantagem ilícita em relação aos outros candidatos.

Moro se filiou, inicialmente, ao Podemos como pré-candidato à Presidência da República. As siglas que movem a ação indicam que o ex-juiz realizou atos com grande alcance e altos investimentos financeiros, o que teria gerado vantagem ilícita em relação aos outros candidatos.

Em 2021, Moro se desfiliou do Podemos, pelo qual era pré-candidato à Presidência. Próximo ao prazo final para troca partidária, em 2022, migrou para o União Brasil a fim de concorrer ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo. Diante do indeferimento da transferência de domicílio eleitoral, Moro passou a pleitear a vaga de senador pelo estado do Paraná.

No início do mês de abril, o TRE-PR, com placar de 5 a 2, decidiu contra a cassação do senador. Os autores das ações, no entanto, recorreram da decisão e o caso subiu para o TSE. Já na corte superior, o Ministério Público Eleitoral se manifestou contra a cassação.

Sergio Moro foi eleito senador por Santa Catarina com 1,9 milhão de votos, ou 33,5% dos votos válidos, nas Eleições Gerais de 2022.

*Blog do Noblat

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Com protestos de opositores, Georgia aprova lei sobre influência estrangeira

Regra prevê classificar organizações que recebem dinheiro externo como ‘estrangeiras’; EUA e UE são contra.

O Parlamento da Geórgia aprovou nesta terça-feira (14/05) um projeto de lei “sobre a transparência da influência estrangeira”, que visa regular o financiamento externo de organizações não governamentais (ONGs) e meios de comunicação.

A medida gerou protestos de grupos opositores, que acusam o projeto de ter “influência russa” e supostamente ser usado para acusar de “influência estrangeira” figuras que se manifestem criticamente ao governo.

A presidenta do país, Salome Zurabishvili, que tem um perfil pró-Ocidente e está em confronto aberto com o governo do primeiro-ministro Irakli Kobakhidzé, pretende vetar a lei, mas a coalizão do partido governista tem votos suficientes para anular o veto.

O projeto prevê que ONGs e veículos de comunicação que recebam mais do que 20% do seu rendimento anual do exterior devem se registar como “organizações servindo um poder estrangeiro”.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que Moscou entende a iniciativa do governo da Geórgia como uma forma de se “proteger contra a interferências externas” nos seus assuntos internos, mas destacou que a Rússia não pretende interferir nos assuntos do país.

“Nós, por um lado, declaramos o forte desejo da liderança georgiana de proteger o seu país contra interferências abertas nos seus assuntos internos, de facto, como faz a grande maioria dos países no mundo. Interferência aberta nos assuntos internos da Geórgia vinda do exterior. Ouvimos até ameaças de aplicação de sanções contra a Geórgia se adotarem esta ou aquela lei, bem, o que é isto senão interferência direta nos assuntos internos da Geórgia?”, disse Peskov.

Já o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Vedant Patel, afirmou na última segunda-feira (13/05) que a lei sobre “influência estrangeira” na Geórgia é incompatível com as aspirações do país de se aproximar da União Europeia.

A União Europeia havia concedido à Geórgia status de candidata a ingressar no bloco europeu em dezembro de 2023, mas disse que a aprovação da lei não combina com “os valores do bloco”.

Carregando bandeiras da União Europeia, os opositores ao projeto cercaram a sede do Parlamento nesta terça-feira após a aprovação. A situação se agravou após os manifestantes terem derrubado as barreiras de ferro instaladas no perímetro exterior do órgão legislativo, intensificando os confrontos com a polícia. O Ministério da Administração Interna da Geórgia fez um apelo para que os manifestantes atuem no âmbito da lei.

*Brasil de Fato

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Dilma libera R$ 5,7 bilhões para o Rio Grande do Sul

“O Banco dos BRICS tem um compromisso e vai atuar na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do estado”, garantiu a presidente do NBD, Dilma Rousseff.

Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco dos BRICS, Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (14) a liberação de US$ 1,115 bilhão, equivalente a R$ 5,750 bilhões, “para ajudar o estado do Rio Grande do Sul e os gaúchos, que me adotaram há mais de 50 anos, a superar essa tragédia”. “Quero reiterar minha solidariedade aos gaúchos e aos governos federal e estadual. O Banco dos BRICS tem um compromisso e vai atuar na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do estado. Queremos ajudar as pessoas a reconstruir suas vidas”, disse Dilma em pronunciamento.

A presidente do NBD contou ter conversado com o presidente Lula (PT) e o governador Eduardo Leite (PSDB) para acertar o repasse dos recursos para obras de infraestrutura urbana, saneamento básico e proteção ambiental e de prevenção de desastres no estado.

Dilma disse que o Novo Banco de Desenvolvimento vai destinar recursos sem burocracias para o Rio Grande do Sul por ação direta e ainda por meio de parceria com outras instituições financeiras brasileiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

De Xangai, na China, sede do Banco dos BRICS, Dilma declarou que a instituição financeira multilateral que ela comanda, fundada em 2015 pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que hoje conta ainda com Egito, Bangladesh e Emirados Árabes Unidos, está solidária, diz o 247.

Do total de R$ 5,570 bilhões, pouco menos da metade dos recursos, cerca de US$ 500 milhões do Banco dos BRICS, serão transferidos por meio do BNDES, sendo US$ 250 milhões para pequenas e médias empresas e outros US$ 250 milhões para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água e tratamento de esgoto, e prevenção de desastres. O NDB tem US$ 200 milhões disponíveis para aplicação direta, podendo contemplar obras de infraestrutura, vias urbanas, pontes e estradas.

Em parceria com o Banco do Brasil, o NDB vai destinar US$ 100 milhões para infraestrutura agrícola, em projetos de armazenagem e infraestrutura logística. Já com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), serão liberados imediatamente US$ 20 milhões para projetos de desenvolvimento e mobilidade urbana e recursos hídricos. Outros US$ 295 milhões previstos no contrato BRDE, em processo de aprovação final, vão para obras de desenvolvimento urbano e rural, saneamento básico e infraestrutura social.