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“O Canal de Panamá seguirá sendo do Panamá”, afirma presidente do país

Em abertura da primeira edição do Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe, presidente panamenho, José Raúl Mulino, dá uma resposta ao presidente Donald Trump sobre a ideia de retomada do Canal construído no século passado pelos norte-americanos.

Enviada especial à Cidade do Panamá* — “O Canal de Panamá é do Panamá e seguirá sendo do Panamá”. Com essas palavras o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, encerrou o discurso de abertura da primeira edição do Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe, organizado pelo CAF, banco de desenvolvimento da região, na capital panamenha, nesta quarta-feira (29/1).

A fala de Mulino no painel de abertura ocorre uma semana após o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmar que pretende retomar o Canal construído pelos EUA e entregue ao Panamá no fim dos anos 1970, no governo de Jimmy Carter. O país caribenho não tem exército para se defender da maior economia do planeta. Atualmente, o Canal recebe mais de 30 navios por dia de todos os países e, segundo habitantes panamenhos, todos pagam as mesmas tarifas que estão relacionadas com o peso e o valor da mercadoria, podendo ser vários milhões de dólares. Contudo, os navios militares dos Estados Unidos pagam menos para atravessar o Canal inaugurado em 1914 funcionando com eclusas que permitem encurtar a distância para as embarcações que viajam entre os oceanos Pacífico e Atlântico.

“Vamos ser Davos da América Latina”, afirmou o presidente panamenho. Segundo ele, investimentos excessivos que só aumentam a dívida pública é um dos principais motivos do baixo crescimento dos países latino-americanos, que seguem registrado taxas de expansão abaixo da média global e dos países emergentes da Ásia, do Oriente Médio e até da África, conforme revisões do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Temos um enorme desafio para tirar os freios da iniciativa privada com governos inchados. Não se pode maquiar a ineficiência com gasto público excessivo”, afirmou.

Segundo Molino, os países latino-americanos não têm recursos para as mudanças necessárias e o CAF pode ser um parceiro estratégico para fomentar o financiamento para a transformação real e combater a ineficiência na região.

Desafios no horizonte
Em seguida ao líder panamenho, Sergio Díaz-Granados, presidente-executivo do CAF, destacou em seu discurso de abertura que o banco estará focado em contribuir para o desenvolvimento da região e anunciou que durante o evento será feita a assinatura do termo de adesão de mais um país ao grupo, Antígua e Barbuda, totalizando 23 membros no momento.

“Nos comprometemos com o setor privado para iniciativas mais inovadores, somos uma região imperfeita mas pacífica e uma das regiões mais empreendedoras do mundo e com alto potencial de inovação”, afirmou Díaz-Granados. Segundo ele, existem cinco desafios a serem enfrentados pelos países da região para combater o baixo crescimento e a pobreza na região: a baixa produtividade, as mudanças climáticas extremas, a transição energética, a segurança e o fortalecimento das democracias.

O presidente do CAF também destacou vários eventos que podem ajudar a integrar a região, inclusive, a 30º Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP, que ocorrerá em novembro, em Belém, no Brasil. Na avaliação dele, a geração atual “tem uma janela competitiva” para o desenvolvimento do capital humano, maior capacitação da força de trabalho e do capital humano hoje. “Esse Fórum vai buscar desenvolver o crescimento na região com a transição energética, o turismo sustentável e todos os temas que vamos trabalhar no banco para estarmos ao longo dos eventos neste ano na região”, afirmou. “Unidos, somos mais fortes e cooperativos”, emendou.

Em breve discurso gravado em vídeo, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, destacou que o principal drive para o crescimento dos países da região está relacionado com as reformas para a transformação da economia e de governos. “Claramente para o driver de crescimento de reformas para transformações dos estados”, afirmou.

O presidente do Paraguai, na primeira palestra após a abertura, também demonstrou otimismo no potencial de crescimento da região. “Não temos dúvida de que somos a região com uma das maiores oportunidades de crescimento”, afirmou Santiago Peña, presidente do Paraguai, que afirmou que “tem votos suficientes” para ser o novo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ele destacou que o Paraguai vem crescendo mais de 5% nos últimos anos, especialmente, porque tem investido na responsabilidade fiscal, e no estímulo das micro e pequenas empresas. “O Estado tem seu papel e cada um tem que cumprir o seu papel, inclusive, o setor privado”, disse.

O presidente paraguaio também afirmou que o país tem compromisso sobre mudanças climáticas e na transição energética e frisou que está em constante reuniões, “com muito entusiasmo” para atrair novos parceiros comerciais. “O Paraguai está aberto para negócios”, frisou.

Sobre o Fórum
O primeiro Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe acontece nesta quarta-feira e amanhã (30), com a presença de líderes globais e especialistas no Centro de Convenções do Panamá. Mais de 1,5 mil pessoas participam do evento e acompanham as principais plenárias, sessões simultâneas, reuniões privadas e lançamentos que buscam fortalecer os sistemas de logística da região e destacar o papel estratégico da filantropia na construção de soluções sustentáveis. Com Correio Braziliense,

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Alibaba desafia DeepSeek com IA mais poderosa.E os EUA, hein!

Em plena ascensão da DeepSeek, a Alibaba lança um novo modelo de inteligência artificial que promete superar concorrentes e acirrar a disputa no setor de tecnologia A empresa chinesa de tecnologia Alibaba (9988.HK) lançou nesta quarta-feira (29) uma nova versão de seu modelo de inteligência artificial, o Qwen 2.5, que afirma superar o altamente aclamado […]

A empresa chinesa de tecnologia Alibaba (9988.HK) lançou nesta quarta-feira (29) uma nova versão de seu modelo de inteligência artificial, o Qwen 2.5, que afirma superar o altamente aclamado DeepSeek-V3.

Segundo a Reuters, o lançamento do Qwen 2.5-Max ocorreu em um momento incomum – no primeiro dia do Ano Novo Lunar, quando a maioria dos chineses está de folga e reunida com suas famílias. Isso evidencia a pressão imposta pela ascensão meteórica da startup chinesa de IA DeepSeek nas últimas três semanas, não apenas sobre concorrentes internacionais, mas também sobre rivais domésticos.

“O Qwen 2.5-Max supera… quase em todos os aspectos o GPT-4o, o DeepSeek-V3 e o Llama-3.1-405B”, afirmou a unidade de nuvem da Alibaba em um anúncio publicado em sua conta oficial no WeChat, referindo-se aos modelos de IA mais avançados da OpenAI e da Meta.

O lançamento do assistente de IA da DeepSeek em 10 de janeiro, alimentado pelo modelo DeepSeek-V3, assim como o lançamento do modelo R1 em 20 de janeiro, surpreendeu o Vale do Silício e derrubou ações de empresas de tecnologia. Os supostos baixos custos de desenvolvimento e uso da startup chinesa levaram investidores a questionar os enormes gastos planejados pelas principais empresas de IA dos Estados Unidos.

No entanto, o sucesso da DeepSeek também desencadeou uma corrida entre seus concorrentes domésticos para aprimorar seus próprios modelos de IA.

Dois dias após o lançamento do DeepSeek-R1, a ByteDance, dona do TikTok, lançou uma atualização de seu principal modelo de IA, alegando que superava o modelo o1 da OpenAI, apoiada pela Microsoft, no AIME – um teste de benchmark que mede a capacidade dos modelos de IA de compreender e responder a instruções complexas.

Essa alegação ecoa a da DeepSeek, que afirmou que seu modelo R1 rivaliza com o o1 da OpenAI em diversos benchmarks de desempenho.

DEEPSEEK E A DISPUTA COM OS RIVAIS DOMÉSTICOS
O antecessor do modelo DeepSeek-V3, o DeepSeek-V2, provocou uma guerra de preços entre modelos de IA na China após seu lançamento em maio do ano passado.

O fato de o DeepSeek-V2 ser de código aberto e ter um custo extremamente baixo – apenas 1 yuan (US$ 0,14) por 1 milhão de tokens (unidades de dados processadas pelo modelo de IA) – levou a unidade de nuvem da Alibaba a anunciar cortes de preços de até 97% em uma variedade de modelos.

Outras empresas chinesas de tecnologia seguiram o exemplo, incluindo a Baidu (9888.HK), que lançou o primeiro equivalente ao ChatGPT na China em março de 2023, e a Tencent (0700.HK), a empresa de internet mais valiosa do país.

Liang Wenfeng, o enigmático fundador da DeepSeek, afirmou em uma rara entrevista ao veículo chinês Waves, em julho, que a startup “não se importava” com a guerra de preços e que seu principal objetivo era alcançar a AGI (inteligência geral artificial).

A OpenAI define AGI como sistemas autônomos que superam os humanos na maioria das tarefas economicamente valiosas.

Enquanto grandes empresas chinesas de tecnologia como a Alibaba possuem centenas de milhares de funcionários, a DeepSeek opera como um laboratório de pesquisa, composto principalmente por jovens graduados e doutorandos das principais universidades chinesas.

Liang afirmou na entrevista de julho que acredita que as maiores empresas de tecnologia da China podem não estar bem preparadas para o futuro da indústria de IA, contrastando seus altos custos e estruturas rígidas com a operação enxuta e o estilo de gestão flexível da DeepSeek.

“Modelos fundamentais exigem inovação contínua, e as capacidades das gigantes da tecnologia têm seus limites”, disse ele.

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Professor denuncia alunos imigrantes nos EUA

Professor disse que “tem alunos que nem falam inglês”

Um professor substituto foi afastado de seu cargo após pedir que agentes do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos), órgão responsável pelas deportações de imigrantes, fossem à escola onde ele trabalha.

Professor disse que “tem alunos que nem falam inglês”. O pedido foi em resposta a uma publicação do ICE que informava sobre a quantidade de imigrantes presos na última quinta-feira (23).

“Vocês deviam vir a Fort Worth, Texas, ao Northside High School. Tenho vários alunos que nem falam inglês e estão na 10ª – 11ª série [equivalente a segundo e terceiro ano do ensino médio]. Eles têm que se comunicar através do tradutor do iPhone comigo. O Departamento de Educação deveria inspecionar totalmente nosso sistema escolar no Texas também”, disse professor da Northside High School, em resposta ao ICE.

Cerca de 65% dos estudantes se identificam como latinos e/ou hispânicos, segundo documento publicado pelo distrito escolar em 2023. Mais de 70 mil estudantes estudam no distrito.

Distrito escolar está investigando o caso. A administradora do distrito de Fort Worth, Roxanne Martinez, afirmou estar ciente da publicação do professor. Em publicação no Facebook, afirmou que estão “conduzindo uma investigação completa para entender as circunstâncias e garantir que as ações apropriadas sejam tomadas”.

Professor foi afastado e fechou conta do X (antigo Twitter). No comunicado, Martinez apontou que as investigações serão realizadas sem que o professor esteja no campus da escola. Depois da retaliação nas redes, o professor fechou sua conta no X.

Agência prendeu 1.179 pessoas somente ontem (27). O número é muito superior à média sob Joe Biden, de cerca de 310 pessoas por dia, no último ano fiscal, encerrado em 30 de setembro de 2024. Na última quinta, sexta e sábado, foram realizadas um total de 1.417 prisões de imigrantes, segundo o ICE.

Governo Trump permitiu prisões de imigrantes em escolas e igrejas. Na semana passada, as autoridades foram autorizadas a prender imigrantes em locais sensíveis, como escolas, templos religiosos, hospitais e outras unidades de saúde. O secretário interino de Segurança Interna, Benjamine Huffman disse que “[o governo Trump] não amarrará as mãos de nossos corajosos agentes da lei e, em vez disso, confia que eles usarão o bom senso”. Com Notícias ao Minuto.

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Trump tem a segunda derrota na justiça

Juíza bloqueia decreto de Trump que suspende verba pra programas sociais, mostrando que o bolostrô não terá vida fácil no judiciário dos EUA.

Babou a política de exclusão social de Trump que a suspendia trilhões de dólares em subsídios, empréstimos e financiamentos de programas do governo, para revisá-los e garantir que eles estejam de acordo com a agenda de Donald Trump.

A juíza Loren AliKhan, do Distrito de Colúmbia, aceitou uma ação movida pela ONG Democracy Forward, que alegou que a ordem de

Trump violava a Primeira Emenda da Constituição dos EUA

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Trump ameaça a economia dos EUA. Não duvide do estrago que um idiota pode produzir

Os planos do bufão norte-americano contra imigrantes ilegais podem abalar setores cruciais dos EUA, tais como agricultura, alimentação, hotelaria e tecnologia.

Se Trump levar mesmo a ferro e fogo sua promessa de mandar embora até 11 milhões de imigrantes em situação ilegal, o que pode acontecer na maior economia do planeta?

O impacto seria tão brutal que a Bloomberg Economics avalia que a deportação de todos os imigrantes indocumentados reduziria em até 8% o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, avaliado em US$ 27,3 trilhões.

Tem mais

As perdas bilionárias não param por aí.

Segundo o American Immigration Council (AIC), as famílias de imigrantes contribuíram com quase um sexto de todos os dólares arrecadados em impostos no país, cerca de US$ 580 bilhões em 2022.

No total, os ilegais representam cerca de 23% da população de imigrantes, sendo que cerca de 4 milhões (23% do total) são do México, seguidos de Índia (6%), China (5%), Filipinas (4%) e El Salvador (3%), de acordo com dados do Pew Research Center.

A magnitude destes números já preocupa, inclusive, Wall Street, que faz as contas do que isso poderia causar a toda uma economia, que depende bastante desses trabalhadores. Isso porque 13,6% da população americana atualmente é composta por imigrantes. Além disso, cerca de 18,4% da força de trabalho vem dessa imensa massa e 25% das empresas são constituídas por imigrantes, segundo dados do Departamento do Trabalho.

Resultado do estrago com os setores mais afetados

Entre os setores nos EUA que mais sentirão o impacto da deportação em massa estão o hoteleiro, alimentos e construção civil, de acordo com dados do banco de investimento Jefferies. Todos eles são intensivos em mão de obra e devem sentir a pressão em seus custos.

Os restaurantes de fast food, por exemplo, já enfrentam problemas com o mercado de trabalho e os custos dos alimentos, que devem aumentar.

Na construção, os problemas vão desde as varejistas de materiais de construção até os trabalhadores nas obras propriamente ditas, uma vez que em estados como Texas, Califórnia e Flórida mais de 45% dos trabalhadores da construção são imigrantes, segundo dados do Jefferies.

Na Agricultura, estima-se que em todo os Estados Unidos cerca 70% dos trabalhadores agrícolas são imigrantes, muitos deles sem documentos, segundo a Pesquisa Nacional de Trabalhadores Agrícolas do Departamento de Trabalho dos EUA.

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O forte recuo das ações da Nvidia foi apenas um cheiro da China no cangote de Trump. O pior ainda está por vir

Queda histórica da Nvidia é só o começo. Isso é um alerta, um alerta para novos ajustes em ações de tecnologia.

Investidores que seguiram cegamente a euforia de Wall Street, com ações ligadas à inteligência artificial (IA), ainda sentirão um repuxo muito maior e mais profundo na pele.

Futuro assombroso!

Quedas futuras podem ser duas ou até três vezes maiores do que o recuo de 17% registrado pela Nvidia, que perdeu quase US$ 600 bilhões em valor de mercado, isso em um único dia.

Detalhe macabro: Foi a maior perda já registrada para uma empresa.
Par3ece que foi somente o começo, o começo de uma adaptação à realidade.

Agora, é perceptível que não é mais algo infalível.

Há uma pequena rachadura no vidro.

No meio do caminho tinha uma China.
Tinha uma China no meio do caminho.

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Pedidos de socorro em Los Angeles intrigam o mundo

Entenda a verdade perturbadora por trás das mensagens de “HELP” escritas no chão de Los Angeles, que viralizaram e geram especulações sobre tráfico humano, enquanto moradores pedem investigação urgente Mensagens perturbadoras escritas no chão de Los Angeles viralizam na internet, e moradores revelam novos detalhes sobre seu significado. Usuários do Google Earth identificaram várias ocorrências […]

As imagens viralizaram nas redes sociais no fim de semana, levantando temores de que alguém possa estar tentando alertar o público ou as autoridades sobre uma operação de tráfico humano na região.

Um usuário do Reddit comentou: “Parece que alguém ou um grupo está sendo traficado e usou materiais disponíveis para escrever um pedido de socorro. Espero que, se uma pessoa comum notou, as autoridades também tenham notado.”

Outro usuário do X postou: “Todos sabemos há muito tempo que contêineres são usados para tráfico humano”, referindo-se à proximidade do local com o pátio de contêineres.

Observadores preocupados também apontaram o que parecem ser buracos ou entradas de túneis nas proximidades, especulando que atividades criminosas possam estar ocorrendo ali.

Alguns sugeriram que as mensagens podem ser uma brincadeira de crianças da região. No entanto, muitos continuam alarmados, argumentando que uma explicação mais sinistra ainda não pode ser descartada. Eles pediram que os moradores investiguem a situação mais a fundo.

“Precisamos encontrar José e garantir que não seja tráfico humano”, postou um usuário do X que diz ser residente de Los Angeles há muito tempo.

Outro respondeu ao vídeo de LAguy: “Cara, entreviste José sobre o que ele pensa do tráfico humano. Eu não iria a nenhum lugar fora do campo de visão das pessoas sem estar armado.”


Tradução: Ok, então aparentemente José está escrevendo todos os sinais de AJUDA e o cachorro se chama SUS… um menino chamado SUS.

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Tradução: ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Esta mensagem perturbadora foi vista no Google Maps em Los Angeles, Califórnia, com as palavras “Help” e “Traffico” escritas nos escombros, cercadas por contêineres de transporte. Foi confirmado que o lote próximo a este local é um pátio de transporte, o que levou os usuários a temer que isso esteja conectado ao tráfico de pessoas ou pior.

Resposta: 34°03’18.0″N 118°13’30.0″W Vai para o Google Maps.


Tradução: Existe um sistema subterrâneo profundo sob a superfície cujos pontos de acesso são cobertos por contêineres que eles usam guindastes para remover. Há muito mais acontecendo do que o que é visível na superfície.

*O Cafezinho

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Socialismo com Características Chinesas: inteligência artificial de graça e com código aberto

Aquiles Lins

Brasil, que já tem cooperação com a China na área de inteligência Artificial, é um dos países que mais têm a ganhar com a chegada do Deepseek.

O lançamento do Deepseek, modelo avançado de inteligência artificial de código aberto desenvolvido na China, está reconfigurando as bases do mundo tecnológico. Ao contrário do modelo predominante no Ocidente, onde grandes empresas monopolizam a inovação e lucram com acesso restrito às tecnologias, a startup da China aposta em uma abordagem inclusiva e colaborativa. O Deepseek reflete a filosofia do “Socialismo com Características Chinesas”, um modelo político e econômico desenvolvido na China que combina os princípios do socialismo, como a liderança do Partido Comunista, com mecanismos de mercado para impulsionar o crescimento econômico. Ele busca alinhar o planejamento estatal à inovação tecnológica e à abertura econômica, preservando a soberania nacional e adaptando o socialismo às especificidades culturais, históricas e econômicas do país. Esse sistema prioriza o desenvolvimento coletivo, a redução das desigualdades e o fortalecimento da China como potência global, ao mesmo tempo em que promove uma narrativa de modernização com inclusão social.

Ao disponibilizar o Deepseek de forma gratuita e aberta, a China demonstra, na prática, sua política do “ganha-ganha”. Essa estratégia, que guia as relações internacionais chinesas, propõe que a prosperidade de uma nação pode e deve beneficiar outras, criando um ciclo virtuoso de cooperação. Para a China, a inteligência artificial não é apenas uma ferramenta para ganho econômico, mas uma alavanca para a redução das desigualdades globais. Com o Deepseek, pequenos países em desenvolvimento, que muitas vezes ficam à margem das revoluções tecnológicas, agora têm a chance de acessar tecnologia de ponta para resolver problemas locais, como otimização agrícola, saúde pública e educação personalizada.

Internamente, chineses já colhem os frutos dessa visão de inclusão tecnológica. Ao aplicar IA em larga escala, promoveu avanços significativos em áreas como infraestrutura, logística e conectividade digital para comunidades rurais. Esses resultados sustentam sua narrativa de que o Socialismo com Características Chinesas não se limita ao desenvolvimento econômico, mas busca equilibrar inovação tecnológica com justiça social. No cenário global, o Deepseek consolida essa postura ao exportar uma tecnologia que incentiva o compartilhamento de conhecimento e a colaboração entre países, marcando uma ruptura em relação à lógica de competição predatória típica de outras potências tecnológicas.

O Brasil é um dos países que mais têm a ganhar com a chegada do Deepseek e com a ampliação da cooperação com a China. Durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil em novembro de 2024, foram firmados 37 acordos bilaterais, incluindo o estabelecimento de um Laboratório Conjunto em Mecanização e Inteligência Artificial para Agricultura Familiar. Este laboratório permitirá ao Brasil adaptar soluções do Deepseek às necessidades da agricultura tropical, promovendo produtividade sustentável para pequenos agricultores. Outro acordo, voltado ao fortalecimento de capacidades em IA, prevê o intercâmbio de pesquisadores e a formação de profissionais brasileiros, consolidando a transferência de conhecimento e tecnologia. Com o apoio da China, o Brasil tem a oportunidade de desenvolver algoritmos próprios e avançar em áreas estratégicas como saúde, educação e inclusão digital, ao mesmo tempo em que preserva sua soberania tecnológica.

Essa política de código aberto também é um ato estratégico. Ao disseminar uma tecnologia robusta e acessível, a China se posiciona como líder global em inteligência artificial e influência tecnológica, ampliando seu soft power. Para os países que adotarem o Deepseek, a parceria com a China traz mais do que tecnologia: inclui acesso a infraestrutura, treinamento e financiamento, como demonstram iniciativas já em curso no Brasil. Esse movimento consolida a visão de que a liderança global da China não se baseia na exploração de mercados, mas na construção de redes interdependentes de prosperidade compartilhada.

O impacto do Deepseek é, portanto, mais profundo do que apenas no mundo da tecnologia. Ele simboliza uma alternativa ao modelo hegemônico centrado no lucro e na concentração de poder, oferecendo uma visão de futuro onde a inteligência artificial é uma ferramenta para o bem-estar coletivo. Ao unir tecnologia de ponta com uma política de inclusão global, a China reafirma seu compromisso com um desenvolvimento que prioriza pessoas e comunidades. O Deepseek é mais do que um modelo de IA: é um manifesto do que o Socialismo com Características Chinesas pode oferecer ao mundo no século XXI/247.

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Golfo do México: Google abraça Trump e diz que vai mudar nome

Mais uma gigante da tecnologia aponta para a extrema direita e anuncia mudança no nome do Golfo do México para “Golfo da América” de Trump.

A empresa de tecnologia, uma das maiores big techs do mundo, Google, controlada pela Alphabet, anunciou que vai mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América” em suas plataformas. A medida está alinhada à postura expansionista do presidente de extrema direita Donald Trump. O político adota uma visão de desprezo pela América Latina. Já do lado da Google, o CEO da empresa, Sundar Pichai, estava na posse de Trump, acompanhado de outros bilionários extremistas como Elon Musk (X) e Mark Zuckerberg (Meta).

O anúncio da mudança veio ontem (27). A big tech anunciou que atualizará seus mapas para refletir a decisão do governo dos Estados Unidos e deve impactar, sobretudo, no Google Maps. A mudança ocorrerá assim que o novo nome for registrado oficialmente no Sistema de Nomes Geográficos dos EUA.

A alteração será visível apenas para usuários nos Estados Unidos, enquanto no México o nome continuará sendo “Golfo do México”. Em outros países, o Google Maps exibirá ambos os nomes lado a lado.

Golfo do Trump
A mudança foi anunciada pelo Departamento do Interior dos EUA na última sexta-feira (24), como parte de uma série de ações executivas assinadas pelo presidente Donald Trump logo após assumir o cargo, em 20 de janeiro.

“Como orientado pelo Presidente, o Golfo do México agora será oficialmente conhecido como Golfo da América e o pico mais alto da América do Norte passará a ter novamente o nome de Monte McKinley”, informou o Departamento em comunicado.

A montanha mencionada, anteriormente conhecida como Denali, no Alasca, também terá seu nome alterado para o antigo título em homenagem ao presidente William McKinley, revertendo uma decisão tomada em 2015 pelo governo Obama.

Reação do México
A decisão de renomear o Golfo do México gerou reações tanto nos Estados Unidos quanto no exterior. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, ironizou a decisão e sugeriu, em tom bem-humorado, que a América do Norte fosse renomeada como América Mexicana, em referência a um antigo mapa histórico da região.

O Google, por sua vez, confirmou que seguirá as diretrizes estabelecidas pelo governo norte-americano e atualizará sua plataforma de mapas. A empresa, que pertence à Alphabet, afirmou em publicação no X (antigo Twitter): “Conforme a atualização do Sistema de Nomes Geográficos dos EUA, o Golfo do México será renomeado como Golfo da América em nossas plataformas nos Estados Unidos. Em outros locais, exibiremos ambas as denominações.”

A mudança no Google Maps também incluirá o Monte McKinley, alinhando a plataforma às novas decisões geográficas oficiais dos EUA.

A decisão de Donald Trump reflete sua visão de reforçar símbolos ultranacionalistas americanos. No entanto, críticos apontam que mudanças como essas podem ser vistas como uma tentativa de apagar ou minimizar influências culturais e históricas de outras nações, especialmente no caso do México, que compartilha uma longa relação histórica com o Golfo. Com TVT.

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A pica do tamanho de um cometa que a China enterrou nos EUA

A IA chinesa DeepSeek detonou o slogan político do bufão Trump, num só corropio.

Desaba o suposto protagonismo dos EUA no setor de tecnologia.
O setor, que deu a Trump a certeza que o mundo estava a seus pés.

O slogan decalcado de Ronald Reagan “Make America Great Again” ou seja “Torne a América Grande Novamente”, virou pó da noite para o dia.

Resultado, o vigarista grandalhão vai descontar sua ira nos coitados dos imigrantes, o que, claro, mostra como esse sujeito com atitudes nazistas sentiu o tranco da IA chinesa DeepSeek.

Com o tombo das ações da gigante norte americana e a lambada de cipó de aroeira que os bilionários dos EUA levaram ontem, o poido slogan de Trump, que também já foi usado por Obama, virou farrapo.

Robô conversador superou rival ChatGPT em downloads nos EUA e fez gigantes de tecnologia perderem US$ 1 trilhão em valor de mercado por se apresentar como uma alternativa mais barata que os modelos de inteligência artificial mais famosos do mundo.

Trocando em miúdos, os chineses colocaram Trump na roda e o bobalhão está procurando a bola até agora.

Ou seja, vale a máxima de Fabricio Queiros, gerente do esquema de peculato do clã Bolsonaro. Os chineses enterraram em Trump uma pica do tamanho de um cometa.