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Importador norte-americano de suco brasileiro vai à Corte dos EUA contra tarifaço

Uma distribuidora americana de suco de laranja entrou com uma ação judicial contra a tarifa de 50% determinada por Trump, aos produtos brasileiros.

A empresa prevê aumento de até US$ 68 milhões em custos anuais, com impacto de até 25% no preço final para o consumidor.

Processo foi aberto na sexta-feira (18) na Corte de Comércio Internacional dos EUA.

De acordo com o Uol, a Johanna Foods, de Nova Jersey, argumenta que os motivos apresentados por Trump para justificar a tarifa —incluindo o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)— não configuram uma ameaça “inusual e extraordinária” que permita o uso de poderes emergenciais para contornar o Congresso na aplicação de tributos.


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Washington Post: Ataque de Trump ao Brasil está saindo pela culatra

Segundo o jornal, diplomatas americanos demonstram desconforto nos bastidores com a ofensiva, afirmando que a medida é prejudicial à credibilidade dos EUA

A ameaça de imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros por parte de Trump está produzindo efeitos opostos aos desejados, segundo análise publicada neste domingo (20) no jornal americano The Washington Post.

Segundo a matéria, publicada na coluna WorldView porIshaan Tharoor, a ofensiva comercial em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro acabou fortalecendo politicamente o atual presidente L Lula.

A análise reforça que, o que era para ser uma demonstração de força do MAGA e de sua extensão brasileira, acabou transformando Lula em um símbolo da resistência nacional.

O jornal destaca ainda que as tarifas foram anunciadas mesmo com os EUA mantendo superávit na balança comercial com o Brasil, o que deixa claro que o objetivo da medida foi pressionar o governo Lula a interromper processos judiciais contra Bolsonaro e punir Moraes.

Tharoor observa que o momento foi aproveitado politicamente por Lula, que tem feito declarações públicas de enfrentamento à pressão externa.

Em entrevista à CNN, o presidente criticou Trump e disse que ele não foi eleito para ser “imperador do mundo”.

Um funcionário do Departamento de Estado americano disse, sob anonimato, que “é difícil conceber uma ação mais prejudicial à credibilidade dos EUA na promoção da democracia do que sancionar um juiz de uma Suprema Corte estrangeira por discordar de suas decisões”.

O Post também cita uma declaração de um diplomata brasileiro, sob condição de anonimato, sobre os efeitos internos da medida: “O Papai Noel chegou mais cedo para o presidente Lula, e o presente foi enviado por Trump com esse ataque desastrado à soberania brasileira”.

Para o Washington Post, o tarifaço de Trump, embora tenha provocado recuos em outros países da região, encontrou no Brasil um governo com economia mais diversificada e disposto a enfrentar a pressão política.


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Bélgica prende soldados israelenses por crimes de guerra em Gaza

Prisões decorrem de ação apresentada por grupos de direitos humanos; dupla estava em festival de música eletrônica com bandeira das IDF, diz imprensa

A polícia federal da Bélgica prendeu dois soldados israelenses que estavam no festival de música eletrônica Tomorrowland na cidade de Boom, por cometimento de crimes de guerra contra palestinos na Faixa de Gaza. As detenções foram resultado de denúncias feitas por dois grupos de direitos humanos, conforme informou nesta segunda-feira (21/07) a imprensa belga.

O Ministério Público Federal (MPF) detalhou que a ação em questão foi protocolada pela Hind Rajab Foundation (HRF) e pela Global Legal Action Network (GLAN) neste fim de semana. O documento denunciou “grandes violações do direito internacional humanitário supostamente cometidas na Faixa de Gaza por dois membros do Exército israelense”.

De acordo com a emissora pública belga, os dois teriam sido vistos no festival de música agitando a bandeira da Brigada Givati das Forças de Defesa de Israel (IDF).

Ao portal de notícias Middle East Eye (MEE), o porta-voz e diretor da HRF, Dyab Abou Jahjah, explicou que a ação contra a dupla, que celebrava o evento musical em meio ao genocídio em curso no território palestino, foi um “marco importante”.

“Esta é a primeira vez que um país europeu reconhece a jurisdição universal contra soldados israelenses e age de forma contundente, prende-os e os leva à delegacia de polícia para interrogá-los”, disse.

Ainda sobre a denúncia, o MPF determinou o prosseguimento do caso com base no novo artigo 14/10 do Título Preliminar do Código de Processo Penal, que entrou em vigor em 28 de abril de 2024.

O artigo concede aos tribunais belgas jurisdição sobre crimes cometidos fora da Bélgica com base nas Convenções de Genebra de 1949 e na Convenção contra a Tortura de 1984.

“Diante dessa possível jurisdição, o Ministério Público Federal instruiu a polícia a localizar os dois indivíduos mencionados na denúncia e prosseguir com o interrogatório”. Entretanto, após as entrevistas, o órgão responsável informou que a dupla de israelenses foi liberada, sem acrescentar nenhuma informação adicional.

Para a HRF e a GLAN, contudo, trata-se de uma ação que transmite uma “mensagem clara” sobre como lidar com os crimes internacionais.

“Em um momento em que muitos governos permanecem em silêncio, esta ação envia uma mensagem clara: evidências confiáveis de crimes internacionais devem ser enfrentadas com resposta legal – não indiferença política”, afirmaram os grupos de direitos humanos.

“A Fundação Hind Rajab e a GLAN dão as boas-vindas a este avanço com determinação e humildade. Continuaremos a apoiar os processos em curso e apelamos às autoridades belgas para que prossigam a investigação de forma plena e independente. A justiça não deve parar por aqui – e estamos comprometidos em vê-la até o fim”, acrescentaram.

*Opera Mundi


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Mundo

Caso Epstein: entenda a relação de Trump e acusado por abuso sexual de menores

Carta de presidente dos EUA a Jeffrey Epstein, revelada por jornal, expõe proximidade entre os dois; ex-presidente reage com ataques

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta uma crise interna. Parte de seus apoiadores queimaram bonés vermelhos do movimento Make America Great Again (Faça os EUA Grandes Outra Vez, em tradução livre) em protesto ao descumprimento de uma promessa de campanha: divulgar documentos da investigação contra o empresário Jeffrey Epstein, acusado de uma série de crimes sexuais, incluindo exploração de menores.

A indignação dos apoiadores vem açodada por uma revelação bombástica do Wall Street Journal, na última quinta-feira (17/07): uma carta que mostra a relação de proximidade entre os dois. A resposta de Trump veio em forma de ataque nas redes sociais: contra o jornal, que, segundo ele, publicou mentiras, e contra seus eleitores que o questionaram, que ele definiu como “ex-apoiadores” e “fracotes”.

Mas o começo da crise se deu em 5 de junho, quando o ex-apoiador de Trump e integrante do governo, Elon Musk, publicou em seu perfil no X (antigo Twitter), que Donald Trump seria parte da “lista de Epstein”, um possível documento com registro de pessoas relacionadas a Jeffrey Epstein em seu esquema de abuso sexual de menores: “Hora de soltar a verdadeira bomba: @realDonaldTrump está nos arquivos Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos. Tenha um bom dia, DJT [Donald J. Trump]!”, escreveu Musk, em publicação que seria apagada logo depois. A denúncia, apresentada sem provas, ocorreu em meio a uma escalada de acusações nas redes sociais entre o presidente e seu ex-braço direito.

Jeffrey Epstein é um nome infame nos Estados Unidos. Próximo de pessoas influentes, ele foi um investidor multimilionário que ganhou as páginas de jornais em 2005, quando foi acusado de abuso sexual de menores de idade na Flórida. Em 2008, ele foi condenado à prisão pelo estado, após confessar ter solicitado prostituição de menores, em um acordo que lhe livrava de qualquer outra investigação federal. Após 13 meses de regime semiaberto, ele ficaria dez anos em liberdade, sendo novamente preso em 2019 – dessa vez, sob acusação de tráfico sexual de menores de idade. Em agosto de 2019, ele morre em sua cela no Centro Correcional Metropolitano, em Nova York.

Os processos judiciais reuniram o que é difícil conseguir de uma pessoa com o poder e influência de Epstein: provas. Ao longo dos processos, foram juntados registros de viagens, fotos, agendas de contatos, depoimentos e e-mails envolvendo o financista, seus amigos e associados. Estes documentos compõem os “arquivos Epstein”, citados por Musk e que colocaram a administração Trump nas cordas esta semana.

Parte dos documentos foram obtidos em um processo movido em 2015 por Virginia Giuffre, uma das principais vítimas de Epstein, contra Ghislaine Maxwell, cúmplice dele, presa por auxiliar Epstein em seu esquema de tráfico sexual. Os arquivos ficaram sob sigilo até 2024, quando passaram a ser revelados.

Eles incluem menções a quase 200 pessoas, envolvendo o nome de vítimas da rede de abuso estabelecida por Epstein, testemunhas, como funcionários e pilotos das aeronaves do investidor, parceiros de negócio e membros do círculo social dele, além de pessoas acusadas de participação nos crimes de prostituição de menores, tráfico sexual de menores e abuso sexual.

Aparecem nos registros nomes como o do Príncipe Andrew, membro da família real britânica, acusado de abuso sexual de Virginia Diuffre e participação em crimes de Epstein, o ex-presidente dos Estados Unidos envolvido em escândalos sexuais durante seu mandato, Bill Clinton, e o vizinho de Epstein na Flórida, Donald Trump.

Os documentos não fazem parte de uma única base, e não foram publicados na íntegra. Essa é a principal crítica de opositores políticos de Trump e, mais recentemente, de sua própria base política.

Em sua campanha à reeleição em 2024, Trump afirmou que, se eleito, divulgaria na íntegra todos os “arquivos Epstein” obtidos pela justiça. Depois de eleito, ele tentou dissuadir sua base, dizendo que parte de seus apoiadores foi enganada pela “esquerda lunática” por oito anos, que eles “não aprenderam a lição, e provavelmente nunca aprenderão” e que “esses fracotes” estão fazendo o trabalho dos democratas.

“Sua nova FARSA é o que chamaremos para sempre de Farsa do Jeffrey Epstein, e meus ANTIGOS apoiadores engoliram essa ‘merda’, com anzol, linha e tudo. Eles não aprenderam a lição, e provavelmente nunca aprenderão, mesmo depois de serem enganados pela Esquerda Lunática por 8 longos anos. Eu tive mais sucesso em 6 meses do que talvez qualquer Presidente na história do nosso País, e tudo sobre o que essas pessoas querem falar, com forte incentivo da Fake News e dos Democratas famintos por sucesso, é a Farsa do Jeffrey Epstein”, escreveu.

O ‘segredo maravilhoso’ de Trump e Epstein
Trump subiu o tom contra apoiadores após o Wall Street Journal tornar pública, na última quinta-feira (17/07), uma carta escrita pelo presidente a Jeffrey Epstein em 2003. O conteúdo do documento foi tornado público pela primeira vez.

A carta, descrita pelo veículo como “obscena”, integra um livro montado em 2003 por Gislaine Maxhwell e dado a Epstein como presente de aniversário de 50 anos. A declaração de Trump aparece junto de fotos, cartas e cartões de outros amigos e associados do investidor.

No, esta imagen de Jeffrey Epstein con Donald Trump sentados en un sofá con  dos adolescentes no es real · Maldita.es

Segundo jornal, Trump escreveu carta ‘obscena’ a Jeffrey Epstein, acusado de abuso de menores e tráfico sexual
Tony Webster/Flickr

O jornal não publicou imagens do documento, mas o descreveu. Segundo a reportagem, a mensagem é escrita dentro de um desenho, aparentemente feito à mão com um canetão, do corpo de uma mulher. O texto retrata uma conversa entre Trump e Epstein, escrita em terceira pessoa. Leia abaixo, em tradução livre:

Narrador: “Deve haver mais na vida do que ter tudo”, começava o bilhete.

Donald: Sim, há, mas não vou te dizer o que é.

Jeffrey: Nem eu, já que também sei o que é.

Donald: Nós temos certas coisas em comum, Jeffrey.

Jeffrey: Sim, temos, pensando bem.

Donald: Enigmas nunca envelhecem, já reparou?

Jeffrey: De fato, isso ficou claro para mim da última vez que te vi.

Trump: Um amigo é uma coisa maravilhosa. Feliz Aniversário — e que cada dia seja outro segredo maravilhoso.

Trump teria assinado, diz o Wall Street Journal, com um “Donald” escrito de forma torta abaixo da cintura da mulher no desenho, mimetizando seus pelos pubianos.

A revelação fez Trump iniciar uma cruzada contra o jornal. Ouvido pelos jornalistas antes da reportagem ir ao ar, Trump disse nunca ter escrito a carta e que a matéria era mentirosa. “Este não sou eu. Isso é uma mentira. É uma reportagem fake do Wall Street Journal. Eu nunca fiz um desenho na minha vida. Eu não desenho mulheres. Não é minha linguagem, não são minhas palavras, não sou eu”, declarou. Ele ainda alertou que, se o texto fosse ao ar, “processaria o Wall Street Journal como processou todo mundo”.

Após a publicação da matéria, Trump foi às redes sociais, reforçando sua ameaça de processo e acusando o conteúdo de ser mentiroso. “O Wall Street Journal publicou uma carta falsa, supostamente para o Epstein. Essas não são as minhas palavras, não é o meu jeito de falar. Além disso, eu não faço desenhos. Eu disse ao Rupert Murdoch [dono da News Corp., empresa dona do Wall Street Journal] que era uma farsa, que ele não deveria publicar essa matéria falsa. Mas ele publicou, e agora vou processá-lo com tudo, e também o seu jornaleco de terceira categoria. Obrigado pela sua atenção a este assunto!”, Trump escreveu na quinta-feira (17/07).

Não é a primeira vez que Trump é apontado no círculo íntimo de Epstein. Em 2002, um perfil de Epstein incluiu uma fala de Trump sobre o amigo, que considerava “um cara fantástico”. “Conheço o Jeff há quinze anos. Um cara fantástico. É muito divertido estar com ele. Dizem até que ele gosta de mulheres bonitas tanto quanto eu, e que muitas delas são mais jovens. Não há dúvida sobre isso — o Jeffrey curte sua vida social”.

À época, o nome de Epstein aparecia apenas nas colunas sociais de jornais e ele era figurinha carimbada em eventos de Trump.

Mais de uma vez, Trump e Epstein foram fotografados juntos, incluindo suas companheiras, em Mar-a-Lago, o resort do presidente na Flórida. Apoiadores de Trump afirmam que Epstein só teve acesso às propriedades do presidente até 2007, quando o investidor, na esteira de sua primeira acusação criminal, teria sido banido dos espaços.

Não existem provas do banimento, mas os registros dos dois juntos também cessam nesta época. Em 2019, Trump disse, em uma coletiva de imprensa, que baniu Epstein de Mar-a-Lago, mas que “a razão francamente não faz nenhuma diferença”.

Assim como outras celebridades, Trump também costumava pegar carona no avião particular de Epstein, batizado de “Lolita Express”. O nome de Trump é encontrado em diversos registros de voo entre a Flórida, onde ambos possuíam casas, e Nova York, sede administrativa dos negócios de Trump, durante os anos 90.

A aeronave costumava ser utilizada também para voos às Ilhas Virgens Americanas, onde Epstein possuía uma ilha particular apontada como um espaço de abuso sexual de menores. Nunca foram divulgados registros que envolvam Trump e a ilha.

Na campanha eleitoral de 2024, Trump utilizou um jatinho que já havia sido de Epstein para cumprir agendas em quatro estados diferentes após seu próprio avião apresentar falhas no motor. A campanha do republicano disse ter fretado a aeronave de uma empresa do setor e não saber a quem pertencia anteriormente.

‘Nenhuma divulgação adicional seria apropriada ou justificada’
Em fevereiro de 2025, Trump indicou Pamela Bondi como procuradora-geral dos Estados Unidos – e chefe do Departamento de Justiça do país. No fim do mesmo mês, o órgão publicou, em uma cerimônia com influenciadores de extrema-direita, a “fase 1” dos arquivos de “Epstein”.

Sem novidades sobre o que já havia sido liberado ao longo dos anos, Bondi culpou o FBI, órgão de investigação federal dos Estados Unidos, por reter informações. À época, Kash Patel, diretor do FBI, disse que “não haverá acobertamentos, nenhum documento perdido e nada ficará por investigar”.

A promessa durou até 7 de julho, quando o Departamento de Justiça e o FBI publicaram um documento dizendo que, “após revisão exaustiva”, “não foram encontrados motivos para revisitar a divulgação” dos materiais.

Os órgãos alegam não terem sido encontradas relações com pessoas que justificassem a divulgação de documentos e que isso poderia fragilizar as vítimas de Epstein. “É a determinação do Departamento de Justiça e do FBI que nenhuma divulgação adicional seria apropriada ou justificada”, resume o documento.

Pressionado pela reportagem do Wall Street Journal, Trump publicou em suas redes sociais nesta quinta-feira (17/07) ter pedido ao Departamento de Justiça a publicação de “todos os depoimentos pertinentes” fornecidos ao grande júri – similar ao júri popular no Brasil – sobre o caso. Nenhum novo documento foi publicado até o momento.

*Brasil de Fato


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Mundo

As tarifas de Trump são uma confissão de derrota dos EUA

Usar como ferramenta de política econômica tarifas contra parceiros comerciais para reconfigurar uma dinâmica francamente decadente dos EUA é assinar confissão de derrota.

Gerenciar uma lógica avessa a própria ideia de mercado livre é assumir que não existe um mínimo de regra que paute esse pensamento destrambelhado.

Governar um país tentando inventar um outro país que não existe dentro dos termos impostos pelos idealizadores dessa lambança é conduzir os EUA para um enterro compulsório.

Seu governo, em apenas seis meses, já deu errado sob qualquer ângulo que se olhe, mas parece que os orientadores de Trump, ou querem lhe derrubar ou não têm a menor ideia do que estão propondo.

A popularidade de Trump despencou, antes mesmo do escândalo de pedofilia, que está bombando dentro e fora dos EUA.

Na verdade, o mau-humor de seu eleitorado virou um tijolo só por conta da abestalhada ideia de que as tarifas seriam boas para a sociedade americana, quando a realidade escancara o avesso.

Não é um projeto francamente neofascista que dará cabo de uma desordem capitalista tão latente quanto essa, que se arrasta, há décadas, nas terras do tio Trump.

As forças políticas e sociais, que apoiam Trump, estão cada dia mais ralas.

O apogeu dessa crise de credibilidade parece não ter fundo.
Mesmo os mais desinformados ou fanáticos trumpistas, já começam a jogar a toalha.

Qualquer análise circunstanciada na realidade hoje dirá que Trump está a cada dia mais perto do seu prematuro fim de governo.


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Lula denuncia ‘intimidação’ dos EUA contra STF após revogação do visto de Moraes

 

Presidente classificou medida, anunciada em meio à guerra tarifária contra o Brasil, como ‘inaceitável, arbitrária e sem fundamento’

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou neste sábado (19/07) a decisão dos Estados Unidos de revogar o visto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-a como “inaceitável”.

Em nota oficial, o mandatário afirmou que a medida anunciada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, é “arbitrária” e uma tentativa de “intimidação” aos ministros do STF.

Disse Lula:

Minha solidariedade e apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal atingidos por mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos.

A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações.

Estou certo de que nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito.

Lula destacou ainda que “a interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações”. Opera Mundi.

“Nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito”, concluiu.

O governo norte-americano determinou na última sexta-feira (18/07) a revogação imediata dos vistos de Moraes, de seus familiares e de seus “aliados na corte”, sem especificar quais outros ministros do STF e demais pessoas devem ser atingidos pela medida. É possível que restrição afete pelo menos oito dos 11 ministros da Suprema Corte.

A decisão foi apresentada como uma retaliação às decisões judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) na última sexta-feira (18/07) e, por determinação do STF, passou a usar tornozeleira eletrônica, como parte de medidas cautelares para evitar uma possível fuga do país.


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The New York Times: Nos EUA, pressão por mais transplantes de órgãos está colocando os doadores em risco

Pessoas nos Estados Unidos sofreram tentativas precipitadas ou prematuras de remoção de seus órgãos. Algumas estavam ofegantes, chorando ou mostrando outros sinais de vida.

Um quarto colorido com bichos de pelúcia, brinquedos e decoração de princesas da Disney, e letras formando MISTY sobre uma janela.

Os pais de Misty Hawkins não tocaram no quarto da filha, que tinha uma deficiência cognitiva crônica.

Na primavera passada, em um pequeno hospital do Alabama, uma equipe de cirurgiões de transplante se preparou para cortar os órgãos de Misty Hawkins. O tempo estava passando. Seus órgãos não seriam utilizáveis por muito mais tempo.

Dias antes, ela era uma mulher vibrante de 42 anos, com um senso de humor brincalhão e uma paixão pelo Rally de Motocicletas de Thunder Beach.

Mas depois que a Sra. Hawkins engasgou enquanto comia e entrou em coma, sua mãe decidiu desligar os aparelhos que a mantinham viva e doar seus órgãos.

Ela foi retirada do ventilador e, após 103 minutos, declarada morta.
Um cirurgião fez uma incisão no peito dela e serrou seu esterno.

Foi então que os médicos descobriram que o coração dela estava batendo.

Ela parecia estar respirando. Eles estavam cortando a Sra. Hawkins enquanto ela ainda estava viva.

Nos Estados Unidos, um complexo sistema de hospitais, médicos e coordenadores de doações de organizações sem fins lucrativos realiza dezenas de milhares de transplantes que salvam vidas a cada ano.

Em cada etapa, o sistema conta com protocolos cuidadosamente calibrados para proteger doadores e receptores.

Mas, nos últimos anos, com o aumento do número de transplantes pelo sistema, um número crescente de pacientes tem enfrentado tentativas prematuras ou frustradas de retirada de seus órgãos.

Embora o caso da Sra. Hawkins seja um exemplo extremo do que pode dar errado, uma investigação do New York Times revelou um padrão de tomada de decisão precipitada que prioriza a necessidade de mais órgãos em detrimento da segurança de potenciais doadores.


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Eduardo Bolsonaro pode estar por trás de manipulação bilionária do dólar horas antes do tarifaço de Trump

AGU vê possível conexão entre a operação suspeita no câmbio com informação privilegiada e a articulação internacional liderada pelo deputado para coagir o STF e desestabilizar o país

A ofensiva internacional liderada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra o Supremo Tribunal Federal (STF) pode estar por trás de um possível crime financeiro. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), há indícios de que a articulação golpista promovida pelo deputado licenciado nos Estados Unidos junto ao governo de Donald Trump possa estar relacionada a uma operação bilionária no mercado cambial brasileiro às vésperas do anúncio de tarifas contra o Brasil.

Em petição apresentada no sábado (19) ao Supremo, a AGU pede que seja investigada uma possível utilização de informação privilegiada (insider trading) para lucrar com a alta do dólar registrada pouco antes do anúncio tarifaço de Trump. O pedido foi anexado ao inquérito que já apura a atuação de Eduardo Bolsonaro em articulações para pressionar e coagir autoridades brasileiras, especialmente ministros do STF.

Operação bilionária
A suspeita veio à tona a partir de denúncia feita por Spencer Hakimian, da gestora norte-americana Tulu Capital, que identificou transações entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões em dólares realizadas cerca de duas horas antes do anúncio das tarifas. Os dados, obtidos por meio do Terminal Bloomberg, indicam que os dólares foram adquiridos por volta das 13h32 (horário da Costa Leste dos EUA) e revendidos com lucro após a coletiva de Trump às 16h19, quando o real despencou.

Disse SpenceHakimian em post no X:

Alguém divulgou a notícia sobre as tarifas brasileiras.

Alguém comprou uma quantidade ENORME de dólares americanos e vendeu BRL (moeda brasileira) a descoberto às 13h32.

O anúncio da tarifa de 50% ocorreu às 16h19, momento em que parece que o grande trader saiu de sua operação instantaneamente.

Ganhando 2,5% em uma negociação de moeda (que geralmente tem alavancagem de 10-20x), então na verdade 25% a 50% em menos de 3 horas.

Image

Com alavancagem – recurso comum nesse tipo de operação –, os ganhos estimados podem ter alcançado entre 40% e 50% em apenas três horas. De acordo com a Forum, a AGU considera que a sequência de eventos, somada aos dados já presentes no inquérito, pode indicar uma ação coordenada não apenas para sabotar a estabilidade institucional do Brasil, mas também para obter vantagem financeira direta.


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Eduardo Bolsonaro insinuou ação militar dos EUA com porta-aviões em Brasília um dia antes de operação contra seu pai

O deputado licenciado ironizou Alexandre de Moraes e mencionou uma intervenção estrangeira como forma de pressionar o STF

Na véspera da operação da Polícia Federal que impôs tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez um apelo em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Referindo-se a uma frase irônica do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, Eduardo afirmou que seria “mais fácil um porta-aviões americano chegar ao Lago Paranoá” do que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ser recebido por autoridades dos Estados Unidos. A declaração ocorre em meio à tensão diplomática causada pela taxação de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros.

A divulgação da gravação se deu antes da operação da Polícia Federal contra seu pai que impôs medidas restritivas, como uso de tornozeleira eletrônica, nesta sexta-feira.

“Está muito mais fácil um porta-aviões chegar no Lago Paranoá. Se Deus quiser chegará em breve”, disse o parlamentar de extrema-direita, em referência ao porta-aviões.


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O caso de Trump, que envolve uma rede asquerosa de pedofilia, é sério e deve lhe custar o mandado e cadeia

Trump está sendo arrastado para o inferno pelo seu eleitorado mais fiel.

Nos EUA, grandes jornais, como o NYT, têm publicado muitas matérias diárias sobre esse escândalo, porque Trump não cumpre o que prometeu, apresentar a lista macabra de gente graúda que fazia parte da agenda da figura principal dessa rede, o bilionário, Jeffrey Epstein, que se suicidou após ser preso.

Muitos dos mais devotos apoiantes de Trump exigem a divulgação de mais informações sobre Jeffrey Epstein, acusado e condenado por abusos sexuais de menores e pela organização de uma rede de pedofilia.

O assunto criou uma rara ruptura na sua base de apoio.

O que Trump quer esconder?

Nos Estados Unidos, “a controvérsia não dá sinais de abrandamento”, admite ao Expresso John E. Jones, presidente do Dickinson College e antigo juiz distrital da Pensilvânia. Refere-se ao “caso” de tráfico humano e abusos sexuais praticados Jeffrey Epstein, com quem Donald Trump mantinha relação amigável.

Indícios dessa ligação têm estado no centro das polémicas, depois de Elon Musk, em ruptura com Trump, ter levantado a suspeita, há cerca de um mês, de que o Presidente americano estivesse implicado nos ficheiros do caso de pedofilia.

O fato é que Trump está embananado e ninguém consegue ver saída para ele.

Está na cara que não quer apresentar o que prometeu e deve ter motivos sérios e isso faz do seu eleitorado mais fiel o principal protagonista da caçada ao “xerife” universal, que acha que manda no mundo.

Seja como for, nesse mato tem coelho e dos gigantes.

Trump diz que processará jornal WSJ por publicar uma carta que escreveu ao pedófilo Epstein. Isso não muda em nada sua situação para melhor, é apenas joga mais gasolina na fogueira.

A reportagem, publicada na quinta-feira (17), afirma que Trump enviou a carta para Epstein em 2003.

O jornal diz que a correspondência fazia parte de um álbum comemorativo produzido por Ghislaine Maxwell, parceira de Epstein, para celebrar os 50 anos dele — anos antes de o bilionário ser preso por abuso sexual de menores.

A carta, atribuída ao atual presidente dos EUA, inclui uma mensagem datilografada dentro da silhueta de uma mulher nua desenhada à mão.
A assinatura “Donald” aparece abaixo da cintura da figura. O texto termina com a frase: “Feliz aniversário — e que cada dia seja mais um maravilhoso segredo”.

Autoridades públicas, legisladores, especialistas e cidadãos comuns continuam profundamente interessados e preocupados com o caso Epstein”, disse o procurador-geral adjunto Todd Blanche no documento. “Afinal, Jeffrey Epstein é o pedófilo mais infame da história americana”

https://x.com/i/status/1930730687453188562

Cómo Donald Trump puede ser la llave para descubrir toda la verdad sobre su  amigo Jeffrey


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