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Trump, na Argentina, enfia em Milei o mastro da bandeira norte-americana do tamanho de um comete

Javier Milei tem dedicado seu mandato a lamber as botas de Donald Trump.

Isso, no entanto, não impediu que seu país fosse atingido pela guerra comercial global desencadeada pelo líder dos EUA.

Trocando em miúdos, Trump enfiou o volumoso mastro da bandeira americana no anarcocapitalista portenho.

Nesta semana, Trump, ordenou tarifas de 25% sobre aço e alumínio, o que impactarão fortemente a Argentina que, no ano passado, foi o sétimo maior fornecedor do segundo metal aos EUA.

Não foi um golpe direto na Argentina, altamente protecionista, que mantém um comércio anual de quase US$ 30 bilhões com os EUA.

Foi um tranco que o sabujo Milei levou para deixar de ser deslumbrado e subserviente.

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Filho de Musk manda Trump se calar: ‘Você não é o presidente, você precisa ir embora’

O menino de 4 anos foi batizado com o nome exótico de X Æ A-Xii, e é conhecido apenas como X.

Viralizou nas redes sociais o vídeo em que um dos filhos de Elon Musk, que acompanhava o pai em uma reunião no Salão Oval da Casa Branca, manda o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, calar a boca.

O menino de 4 anos, chamado X Æ A-Xii, e conhecido apenas como X, foi junto com o pai para o evento em que o dono da Tesla discursava ao lado do presidente. Na gravação, é possível ouvir o menino mandar Donald Trump se calar.

A criança fala: “Você não é o presidente, você precisa ir embora”, momento em que presidente vira o rosto para o outro lado. O menino continua falando e dispara: “Eu quero que você se cale.” E depois emite sons indicando silêncio como “Shhh”.

Vestindo um boné preto com o lema “Make America Great Again”, o magnata da SpaceX e da Tesla conversou com os jornalistas enquanto Trump sentava-se atrás da mesa presidencial.

https://www.instagram.com/reel/DGBaOmiSl23/?utm_source=ig_web_copy_link

Nomeado pelo presidente americano para liderar o Departamento de Eficiência Governamental (Doge), Musk alertou que, sem os cortes, os Estados Unidos iriam à falência. Ele admitiu que cometeria “erros”, mas disse que estaria enfrentando o que chamou de poder de uma burocracia “não eleita”.

Trump assinou um decreto que concede ao Doge mais poderes para ordenar que os chefes dos departamentos governamentais se preparem para novos cortes. Os críticos consideram os cortes liderados por Musk uma concentração inconstitucional de poder na Presidência.

Mas Musk teve algo a mais com o que se preocupar no Salão Oval. De vez em quando, ele interrompia sua fala para tentar distrair “X”, seu filho com a cantora Grimes, que Donald Trump descreveu como uma criança com “um QI elevado”.

Nos ombros do pai ou sentado no chão, o menino não se deixou impressionar pelas câmeras. Ele ainda brincou com as orelhas do pai, antes de ser entregue a uma mulher, que o levou para fora da sala.

Musk ironiza detratores
Foi uma aparição pouco ortodoxa de Musk, cujo estilo iconoclasta atraiu Trump quando ele buscava um líder para a sua reforma governamental.

Questionado sobre o que achava de seus “detratores”, Musk brincou: “Eu tenho detratores? Acho que não.” Depois, disse que, graças à vitória eleitoral de Trump, não poderia haver “um mandato mais forte”. “As pessoas votaram por uma reforma governamental importante, e é isso que elas terão.”

Musk também foi perguntado sobre possíveis conflitos de interesses, uma vez que a SpaceX possui bilhões de dólares em contratos com o mesmo governo que ele audita. O empresário afirmou que estava sendo “transparente”. “Vou ser escrutinado sem parar.”

Depois de Musk, Trump tomou a palavra. Ele elogiou o trabalho do empresário e criticou os juízes que bloqueiam alguns dos seus planos.

Durante o ato de meia hora, Musk deixou claro quem era o chefe: “Converso com frequência com o presidente, para garantir que é isso que ele quer que aconteça, então conversamos quase todos os dias.”

*Com AFP

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BRICS, uma potência, vai sediar negociação de Trump e Putin sobre a Ucrânia

Local de conferência para a paz foi definido, mas data ainda não foi estabelecida.

A Arábia Saudita, um dos membros do BRICS, foi escolhida como local para a primeira reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, desde que assumiram seus cargos em janeiro.

O anúncio foi feito por Trump nesta quarta-feira (13) após uma conversa telefônica de quase 90 minutos com Putin, na qual discutiram o fim da ofensiva de Moscou na Ucrânia, que já dura quase três anos.

“Nós esperamos nos encontrar. Na verdade, esperamos que ele venha aqui, e eu irei lá, e provavelmente nos encontraremos na Arábia Saudita pela primeira vez. Veremos se podemos conseguir algo”, disse Trump a repórteres no Salão Oval da Casa Branca. A data para o encontro “ainda não foi definida”, mas ocorrerá em um “futuro não muito distante”, acrescentou o presidente americano.

Trump sugeriu que o encontro contaria com a participação do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, que já havia se disposto a liderar um processo de paz. “Nós conhecemos o príncipe herdeiro, e acho que seria um ótimo lugar para nos encontrarmos”, afirmou.

Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, anunciou que Putin havia convidado Trump e autoridades de sua administração para visitar Moscou e discutir a questão ucraniana.

“O presidente russo convidou o presidente americano a visitar Moscou e expressou sua disposição para receber autoridades dos EUA na Rússia em áreas de interesse mútuo, incluindo, é claro, o tema do acordo ucraniano”, disse Peskov.

O convite ocorreu após Trump declarar, na quarta-feira (12), que as negociações de paz começariam “imediatamente” e que a Ucrânia provavelmente não recuperaria seu território perdido, causando reações fortes em ambos os lados do Atlântico.

O novo chefe do Departamento de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reforçou que a Ucrânia não retornará às suas fronteiras pré-2014, que incluíam a Crimeia, Kherson, Luhansk, Zaporizhia e Donetsk. Além disso, Hegseth afirmou que a entrada do país na OTAN não é um desfecho realista nas negociações.

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O Lobo Hidrófobo

Em 15 de janeiro, em seu discurso de abertura, perante a Comissão de Relações Exteriores do Senado, o então Secretário de Estado designado, Marco Rubio, afirmou o seguinte:

“Então, enquanto a América frequentemente priorizava a ordem global acima do nosso interesse nacional central, outras nações continuaram a agir da maneira que as nações sempre agiram e sempre agirão: no que elas percebem ser o seu melhor interesse. E em vez de se dobrarem à ordem global pós-Guerra Fria, elas a manipularam para servir aos seus interesses às custas dos nossos.

A ordem global pós-guerra não está apenas obsoleta, ela agora é uma arma sendo usada contra nós. E tudo isso levou a um momento em que agora devemos enfrentar o maior risco de instabilidade geopolítica e de crise global geracional na vida de qualquer pessoa viva e nesta sala hoje. Oito décadas depois, somos mais uma vez chamados a criar um mundo livre a partir do caos, e isso não será fácil. E será impossível sem uma América forte e confiante que se envolva no mundo, colocando nossos interesses nacionais centrais mais uma vez acima de tudo.”

Essa é a visão deturpada de Trump e do MAGA sobre a ordem global e o “globalismo”. Eles atribuem, em boa parte, à ordem global seus problemas econômicos, comerciais e geopolíticos.

Ora, a atual ordem global, que realmente é obsoleta em muitos sentidos, foi construída, no pós-guerra, justamente para beneficiar os EUA e aliados.

Na conferência de Bretton Woods, que definiu as normas financeiras e comerciais internacionais, os Estados Unidos, que controlavam dois terços do ouro do mundo, insistiram que o sistema mundial se baseasse tanto no ouro quanto no dólar americano.

Entretanto, quando os EUA passaram a ter problemas inflacionários e a ter dificuldades para financiar seus gastos com a guerra do Vietnã, os bancos centrais europeus começaram a trocar suas reservas em dólar por ouro. Nixon, percebendo o perigo, simplesmente acabou, de forma unilateral, com o padrão ouro.

Assim os EUA sempre fizeram o que quiseram, com a “ordem mundial”. Sempre impuseram regras aos demais países, mas também sempre as quebraram, quando quiseram.

Em 1947, quando os EUA eram a única e inconteste grande potência capitalista, já que os países da Europa e o Japão estavam destruídos ou muito enfraquecidos, Washington impulsionou a assinatura do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio ou Acordo Geral sobre Aduanas e Comércio (em inglês, General Agreement on Tariffs and Trade, GATT). Tal acordo buscava a redução das tarifas de importação e o estabelecimento, em nível mundial, dos princípios do livre comércio.

Frise-se que, em período histórico anterior, os EUA tinham sido um país muito protecionista, resistindo as pressões britânicas pela abertura de sua economia e dos seus portos.

Alexander Hamilton, primeiro Secretário do Tesouro dos EUA, logo advogou pela proteção da indústria do seu país, afirmando que os argumentos de Adam Smith a favor do comércio livre “embora teoricamente verdadeiros (geometrically true)’, eram ‘falsos, na prática”.

As pressões dos EUA pelo “livre comércio”, entretanto, continuaram na segunda metade do século XX até chegarem ao seu auge no início da década de 1990, logo após a queda da União Soviética, quando foram concluídos, em dezembro de 1994, os Acordos da Rodada Uruguai, que transformaram o GATT na OMC.

Tais acordos, assinados primeiramente por 123 países, foram fortemente impulsionados pelos EUA, assim como o foram também o antigo Nafta e a fracassada proposta da Alca, que só não foi aprovada pela resistência do Brasil.

Porém, as mudanças geoeconômicas internacionais ocorridas principalmente a partir da segunda década deste século passaram a reverter a fé inquebrantável dos EUA nos benefícios do livre comércio, que antes tanto defendiam.

No que tange ao Nafta por exemplo, Trump impôs ao Canadá, e principalmente ao México, a renegociação ao acordo, criando o USCMA, mais favorável aos interesses dos EUA.

A história da OMC, no entanto, é mais interessante.

Em primeiro lugar, a OMC perdeu sua capacidade de negociar novos e amplos acordos. Só houve avanços pontuais dignos de nota nas conferências de Bali, em 2013 (Acordo de Facilitação de Comércio) e Nairóbi, em 2015 (proibição de subsídios à exportação de produtos agrícolas).

Porém, o mais negativo é que a OMC perdeu também a sua importante função de resolver contenciosos comerciais e manter as regras acordadas.

Com efeito, desde 2017 os EUA bloqueiam a seleção de membros do Órgão de Apelação (a segunda e definitiva instância recursal da OMC), que não pode mais receber casos, por não contar com o mínimo de três integrantes, o que paralisa a solução de contenciosos comerciais.

Desse modo, países demandados não podem recorrer de relatórios dos painéis (a primeira instância), como é de seu direito, o que, na prática, implica a suspensão indefinida do contencioso. É como se no Brasil todas as segundas e terceiras instâncias recursais ficassem subitamente paralisadas. Nenhuma questão jurídica se resolveria.

Pois bem, os EUA bloquearam o sistema de solução de controvérsias na OMC porque estavam perdendo muitas causas, inclusive ante o Brasil, como no caso do algodão. Já previam que não era mais conveniente seguir as regras que eles mesmos haviam criado.

Isso veio muito a calhar, agora, com os interesses do MAGA, porque tudo o que Trump está fazendo na área comercial, com seus tarifaços estúpidos e injustificados, segundo o Wall Street Journal, poderia ser facilmente questionado na OMC, caso seu sistema de solução de controvérsias estivesse funcionando normalmente.

Mas o fato é que o sistema internacional de comércio virou uma “terra de ninguém”, na qual a brutalidade e a ilegalidade protecionista de Trump valem. Na realidade, vale-tudo, desde que se tenha poder e força.

Todavia, Trump está indo além de quebrar ou manipular algumas regras. Trump quer acabar com as normas e regras internacionais. Esse é o ponto que o diferencia. Como disse Marco Rubio, Trump tem de criar um novo “mundo livre a partir do caos”. Refazer tudo.

Com Trump, os contratos sociais nacionais e intencionais estão sendo sistematicamente eliminados e a ordem mundial está se convertendo numa ordem hobbesiana, na qual a única regra é o homo homini lupus.

Tudo o que ele propõe viola regras do direito internacional público e muitas convenções, resoluções, tratados e acordos internacionais. Daí os EUA já terem abandonado o Conselho dos Direitos Humanos da ONU.

Sua recente e brilhante ideia de enxotar os palestinos de Gaza e ali construir uma “Riviera do Oriente Médio”, é uma bofetada em todas as resoluções da ONU sobre o tema-israelo-palestino, ademais de uma clara violação dos direitos humanos e do direito humanitário. É algo de uma crueldade e de um cinismo inacreditável.

E os voos com migrantes para Guantánamo já começaram.

O que virá depois? A toma do Canal do Panamá, ou o impedimento daquele país de receber investimentos chineses?

A posse da Groenlândia e das rotas do Ártico?

Nós, brasileiros, seremos obrigados a diminuir a densidade das nossas relações diplomáticas e comerciais com China e Rússia?

Seremos pressionados a desinvestir na integração regional soberana?

Com Trump, tudo pode acontecer. Ele introduziu, na ordem mundial “baseada em regras”, um elemento de forte imprevisibilidade e disrupção que assusta o mundo. Uma anomia que nos força a olhar para a barbárie como o novo normal.

Não há mais regras, apenas há um gigantesco e hidrófobo lobo.

*Marcelo Zero é sociólogo e especialista em Relações Internacionais.

*Viomundo

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EUA: Trump assina decreto para demissões em massa do governo

Meta de cortar gastos públicos coloca bilionário Elon Musk à frente da ordem executiva.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na terça-feira (11/02) uma ordem executiva determinando que as agências do país colaborem com Elon Musk e seu Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), para reduzir o número de funcionários.

A meta do governo norte-americano é cortar US$ 1 trilhão em gastos públicos, o que corresponde a 15% dos gastos federais totais.

A ordem presidencial dá um prazo de 30 dias para que os chefes das agências federais apresentem “planos para redução de pessoal em larga escala”. Eles também devem “determinar quais áreas da agência (ou as próprias agências) podem ser eliminadas ou fusionadas porque suas funções não são exigidas por lei.”

O documento estabelece ainda que as agências só poderão contratar, no máximo, um funcionário para cada quatro demitidos . Também “não devem preencher nenhuma vaga para nomeações de carreira” sem que o líder da equipe ou o chefe da agência autorizem.

As exceções são para a área militar e para agências que lidam com imigração, aplicação da lei e segurança pública.

O anúncio foi feito no fim da tarde de terça no Salão Oval da Casa Branca ao lado de Musk. Trump começou falando em acabar com a corrupção e logo passou a palavra ao bilionários para que ele explicasse a necessidade dos cortes.

Déficit impulsado por corte de impostos
“São medidas de sentido comum, não radicais nem draconianas”, disse o multibilionário que, dias antes, determinou o corte de mais de 95% dos funcionários Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

O jornal espanhol El País lembrou que o déficit público norte-americano foi em grande parte provocado pelos cortes de impostos promovidos por Trump em seu primeiro mandato. Agora, o republicano quer prolongar e ampliar esses cortes de impostos.

“É surpreendente que o que pagamos somente em juros da dívida nacional exceda o orçamento do Departamento de Defesa”, disse Musk. Agora, com o anúncio de novas tarifas de importação e cortes de impostos, criou-se uma expectativa de inflação que já elevou a taxa de juros, aumentando os custos do financiamento.

Musk e Trump disseram que esperam economizar US$ 1 trilhão eliminando fraudes e desperdícios. Quando os jornalistas pediram exemplos de corrupção, Musk fez acusações a funcionários públicos sem apresentar nenhuma evidência, como já ocorreu recentemente.

Funcionários públicos protestam
Os cortes de pessoal devem começar nos escritórios que desempenham funções não expressamente exigidas por lei. São elas “todas as iniciativas dirigidas à diversidade, equidade e inclusão social; quaisquer iniciativas, componentes ou agências que o executivo suspenda ou feche; e todos os elementos e funcionários que desempenham funções não exigidas por estatuto ou leis”.

Centenas de pessoas se manifestaram do lado de fora do Capitólio nesta terça-feira em apoio aos funcionários federais e protestos semelhantes vem acontecendo em todo o país quase diariamente desde que Trump assumiu.

Há cerca de 2,3 milhões de funcionários civis nos EUA, excluindo o Serviço Postal. Agências relacionadas à segurança respondem pela maior parte da força de trabalho federal.

*Opera Mundi

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New York Times em alerta máximo: E se Trump simplesmente ignorar os tribunais?

Engana-se quem pensa que Trump está respeitando o próprio país enquanto ameaça um número cada vez maior de “aliados” e “inimigos” pelo mundo.

Para o New York Times, a luz amarela rumo à vermelha já está acesa pelas asneiras que Trump está produzindo internamente, mas sobretudo a cavação de um sistema de governo neofascista e, logicamente antidemocrático.

Vira e mexe, Trump mostra as unhas para as próprias instituições norte-americanas. Muitas vezes, em parceria de Musk, afronta principalmente o poder judiciário.

A sua última é de aliviar para quem suborna, corrompe, rouba o próprio Estado.

Na economia, a coisa parece bem complicada, porque a inflação, não da sinal de arrefecimento. O que tira de Trump os rompantes de fodão que ele vendeu na campanha, além de operar em outras áreas do governo.

O fato é que uma volumosa lista de ações de Trump, mostra que ele, se não pretende de fato mergulhar o país no obscurantismo concreto, usará isso como ameaça interna.

Ou seja, seu talento pra produzir tragédias inteiras, tem potencial para implodir o império, com casca e tudo.

Esse é o alerta que está em caixa alta de cada manchete de capa do NYT.

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Plano de Trump para Gaza desvia atenção sobre roubo de US$ 524 bi de gás e petróleo dos palestinos

Israel está fazendo igual ou até pior que Hitler. Está roubando tudo, sobretudo o direito daquele povo a existir.

Em Auschwitz, Treblinka e em outros campos de concentração, os nazistas não descartavam nenhum objeto com valor monetário pertencente aos judeus.

Eles roubavam até o ouro dos dentes arrancados da boca de judeus assassinados nas câmaras de gás.

Antes disso, os algozes nazistas já haviam roubado e saqueado todos os bens, pertences e propriedades das vítimas.

Depois de despojados desses últimos itens de valor que ainda portavam nos seus corpos, os cadáveres seguiam para incineração nos fornos ou enterro em valas coletivas, como lixo.

Aquela realidade tétrica dos anos 1930/1940 do século passado guarda, lamentavelmente, uma tétrica similitude com o que acontece com o povo palestino hoje, confinado no campo de concentração de Gaza.

Ali, naquele inferno nazi-sionista, e amontoados como entulho, os palestinos aguardam seu extermínio enquanto são observados por um mundo passivo, impotente e, por isso, cúmplice com o Holocausto palestino.

Israel está fazendo igual ou até pior que Hitler. Está roubando tudo, sobretudo o direito daquele povo a existir. Israel está levando a pleno êxito o propósito de extermínio total, da “solução final”.

Em artigo no Al Jazeera em março de 2024 o professor Sultão Barakat, das Universidades Hamad Bin Khalifa e York, denunciou “tropas israelenses saqueando as propriedades de palestinos que fugiram de sua agressão brutal. Soldados podem ser vistos sorrindo para a câmera e exibindo relógios, joias, dinheiro e até mesmo tapetes e camisas esportivas que eles roubaram de casas palestinas. Artefatos históricos roubados de Gaza foram até mesmo colocados em exposição no Knesset [parlamento israelense]”.

“Como o historiador israelense Adam Raz descreve em seu livro Saque de propriedade árabe na Guerra da Independência [2020], combatentes e civis judeus saquearam tudo, desde joias, livros e vestidos bordados até alimentos e gado, móveis, utensílios de cozinha e até ladrilhos” das casas de palestinos, assinala Barakat.

Com o Estado de Israel estabelecido, o roubo de palestinos ganhou “maior escala”. Além das terras e propriedades, “os recursos naturais palestinos, particularmente a água, também foram saqueados. Hoje, a guerra em Gaza está servindo como uma cobertura conveniente para outro roubo em grande escala; desta vez, Israel está buscando saquear as reservas marítimas de gás offshore que são propriedade do estado da Palestina”.

Estudo da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento/UNCTAD realizado em 2019 concluiu que “territórios palestinos têm gás e petróleo que podem gerar centenas de bilhões de dólares”. Reservatórios com quantidades significativas de gás e petróleo estão localizados no território ocupado da Cisjordânia, e também na costa mediterrânea da Palestina, na Faixa de Gaza.

A UNCTAD calcula que as reservas de petróleo representam 1,7 bilhão de barris [ou US$ 71 bilhões] e 122 trilhões de pés cúbicos de gás natural [ou US$ 453 bilhões], significando uma riqueza total de 524 bilhões de dólares, a valores de 2019, data do estudo.

Esta cifra extraordinária, que permitiria à Palestina se afirmar como um Estado soberano, rico e sustentável, constituído por uma população diminuta, equivale ao PIB de Israel, de 528 bilhões de dólares [FMI/2024], e é superior ao PIB de mais de 170 países do mundo.

No artigo do professor Barakat citado acima, o autor denunciou que no final de outubro de 2023 o Ministério de Energia e Infraestrutura de Israel concedeu a empresas israelenses e estrangeiras o direito de exploração de gás natural de propriedade palestina, localizado dentro das fronteiras marítimas da Palestina. Um ato escancarado de roubo, pilhagem e pirataria.

Barakat entende que “é preciso se perguntar por que empresas estrangeiras, incluindo a italiana Eni, a britânica British Petroleum e a Dana Petroleum, uma subsidiária da Korea National Oil Corporation, decidiram continuar sua participação neste acordo, principalmente em meio à contínua campanha israelense do que a Corte Internacional de Justiça identificou como um caso plausível de genocídio”.

A resposta pode ser porque o Holocausto palestino, além de atender ao plano nazi-sionista de limpeza étnica, é enormemente benéfico aos negócios daqueles conglomerados econômicos transnacionais, e por isso representa uma poderosa moeda de troca do sionismo a favor do seu projeto genocida.

Quando o assunto é o povo palestino, os interesses econômicos ficam acima de princípios básicos de humanidade.

Barakat lembra que além da ilegalidade da concessão israelense das riquezas palestinas, a participação da italiana Eni nesse negócio ilegal viola normas da União Europeia, que determinam que “todos os acordos entre o Estado de Israel e a União Europeia devem indicar inequivocamente e explicitamente sua inaplicabilidade aos territórios ocupados por Israel em 1967”.

O povo palestino está no centro do jogo macabro de Israel, dos Estados Unidos e seus países vassalos.

A Riviera de Gaza-Auschwitz, projeto de Donald Trump, demanda a limpeza étnica total, com o extermínio de todo e qualquer vestígio humano e material do povo palestino ou, então, a diáspora radical.

Tragicamente, é preciso reconhecer que se Trump decidir avançar na concretização dessa idéia infame, ele não será detido.

A construção de um resort no Mediterrâneo para o gozo da elite mundial aparenta ser parte de um plano maior que o negócio turístico-imobiliário do conglomerado Trump em associação com capitais estadunidenses e europeus, porque pode estar encobrindo o roubo, também, de mais de meio trilhão de dólares de gás e petróleo dos palestinos.

Os negócios de Trump e dos grandes capitais abastecem o motor da máquina nazi-sionista-assassina de Netanyahu.

*Do Blog de Jeferson Miola

*Ilustração: Aroeira

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Palestinos do Hamas peitam Trump “ameaças não têm valor”

O bravateiro que não resolve nem a falta de ovo nos EUA, tomando uma volta da gripe aviária, acha mesmo que vai intimidar quem dá a vida por uma causa justa contra os demônios sionistas?

Isso só aumenta a podridão da imagem de Israel-EUA

Hamas diz que está adiando a próxima libertação de reféns, alegando violações da trégua israelense

Sobre isso o caça-ovo nada fala.

Não pode sequer dizer que Trump está caçando pelo em cabeça de ovo, porque nem ovo os EUA têm.

Netanyahu que está tão proximo da cadeia quanto Bolsonaro, acha que Trump é gênio.

Não se sabe o que o macabro assassino de crianças e mulheres, Netanyahu, está maquinando para tentar fugir da ratoeira da justiça de Israel,

O fato é que Trump não intimida Palestino nenhum que, bravamente, luta por sua sobrevivência, por sua nação, sua cultura e seus valores, infinitamente mais nobres que as bestas do apocalipse sionista

O bravateiro que não resolve nem a falta de ovo nos EUA, tomando uma volta da gripe aviária, acha mesmo que vai intimidar quem dá a vida por uma causa justa contra os demónios sionistas?

Isso só aumenta podridão da imagem de Israel-EUA

Hamas diz que está adiando a próxima libertação de reféns, alegando violações do cessar-fogo israelense

Sobre isso, o caça-ovo nada fala.

Netanyahu, que está tão próximo da cadeia quanto Bolsonaro, acha que Trump é gênio.

Quanto ao cabelo de Trump na foto em destaque, faltou cola.

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Trump promete ‘comprar Gaza’ e dividir controle com outros países

Presidente dos EUA disse estar ‘comprometido’ em construir a ‘Riviera do Oriente Médio’ no enclave palestino e que poderia convidar outras nações para participar do projeto.

Em coletiva realizada dentro do avião presidencial Air Force One, transmitida neste domingo (09/02), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou a ideia de que seu país pretende assumir o controle da Faixa de Gaza, e explicou que irá fazê-lo a partir da compra do território palestino. Na resposta, ele não explicou a quem faria o pagamento dessa suposta transação.

Durante a entrevista, o mandatário estadunidense disse estar ‘comprometido em comprar e possuir a Faixa de Gaza’, mas admitiu que pode entregar partes do território palestino a outros estados, para ajudar no esforço de reconstrução.

“Posso dar partes (do território da Faixa de Gaza) a outros países no Oriente Médio, que queiram ajudar no projeto de transformá-la em um lugar privilegiado para o desenvolvimento futuro”, disse o líder de extrema direita.

O magnata voltou a defender, na coletiva, seu plano de construir um balneário de luxo na região, projeto que ele vem chamando de “Riviera do Oriente Médio”. O projeto foi repudiado por diversos líderes mundiais, como o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Trump anunciou que, dentro das próximas semanas, terá reuniões com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, para apresentar seu projeto de reconstrução de Gaza e a possibilidade de que seus países façam parte dele.

De acordo com o Opera Mundi, a troca de uma parte dos lucros no projeto de luxo em Gaza, os governos teriam que aceitar os cerca de 2,5 milhões de palestinos que os Estados Unidos pretendem expulsar do território – Trump fez uma ressalva, dizendo que nem todos os residentes de Gaza seriam expulsos, que seria preciso analisar caso a caso, mas não explicou como essa seleção seria colocada em prática.

Ademais, o presidente dos Estados Unidos retificou um trecho da declaração feita durante a coletiva conjunta com o premiê israelense Benjamin Netanyahu, na última terça-feira (04/02). Na ocasião, ele disse que os Estados Unidos assumiriam o controle de Gaza sem precisar deslocar tropas para a região. Desta vez, admitiu que poderia enviar soldados para viabilizar a tarefa de controlar a zona.

Até o momento, o projeto de Trump tem sido fortemente criticado pelos países árabes, pelos membros da União Europeia, por Rússia e China, e por movimentos ligados à causa palestina, como o Hamas. Este último divulgou um comunicado na última quarta-feira (05/02), no qual qualificou a proposta como “uma receita para alimentar o caos e a tensão na região”.

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Deixe o inferno explodir, diz Trump a Israel sobre Gaza

“Se todos os reféns não forem devolvidos até sábado, às 12 horas, eu diria cancele [o cessar-fogo] e deixe o inferno explodir”, declarou Trump.

O inferno, no caso, é, sobretudo para crianças e bebes, assim como mulheres, idosos e doentes.

O mundo está assistindo à barbárie medieval em estado puro dos sócios do genocídio na Palestina, onde pela primeira vez na história da humanidade, as crianças são os principais alvos e consequentemente as maiores vítimas.

Nem o Nazismo de Hitler chegou a tanto.

O Sionismo é diabólico, assim como o Nazismo.

Os dois são movidos a ódio psicopata pelo Sionismo com atitude mais perversa e covarde contra crianças.

Que Israel vai sobrar disso diante dos olhos de cada cidadão do mundo?

Não importa onde esteja, no mundo inteiro ele está sendo testemunha ocular dessa história macabra de Israel e EUA contra civis palestinos que serão expulsos de suas terras à bala e bombas debaixo das barbas de toda a população mundial.