Categorias
Brasil Mundo

EUA cancelam vistos de integrantes do governo brasileiro ligados ao Mais Médicos

Marco Rubio, chefe da diplomacia dos EUA, citou suposto uso de organização Pan-Americana para driblar sanções a Cuba; Itamaraty ainda não se manifestou

O governo dos Estados Unidos anunciou, na noite desta quarta-feira (13), a revogação de vistos de funcionários do Ministério da Saúde do Brasil que atuaram durante a implementação do programa Mais Médicos, informa o Metrópoles. A medida foi divulgada pelo secretário de Estado Marco Rubio.

Foram atingidos pelas sanções Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, diretor da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para a COP 30, ex-Assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e ex-diretor de Relações Externas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A decisão impede que eles entrem em território norte-americano.

No Twitter, Rubio classificou o Mais Médicos como um “esquema diplomático inconcebível de missões médicas estrangeiras”, acusando o Brasil e a OPAS de atuarem como intermediários para viabilizar o envio de médicos cubanos ao país e driblar sanções impostas pelos EUA contra Havana.

“O Departamento de Estado está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”, escreveu o senador.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Mundo Política

O dia em que o JN lamentou por 20 reféns israelenses e ignorou o genocídio de milhares em Gaza

Pretensa regra de ouro da emissora foi quebrada em favor de um dos governos que promove uma das matanças mais cruéis que a humanidade já viu

É cada vez mais estarrecedor o nível de barbárie com que Israel executa o genocídio em Gaza há quase dois anos. Não só pelos números superlativos, que chegam a mais de 60 mil mortos (cerca de 40 mil mulheres e crianças) e 150 mil feridos, mas também pelo modus operandi.

Desde que os homens do Hamas invadiram território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 200 reféns, as tropas de Netanyahu receberam de seus comandantes carta branca para exterminar a população civil de Gaza. A justificativa de que terroristas se escondem entre a população comum tem servido de salvo conduto para a matança indiscriminada.

Naquele pedaço de terra, os militares de Israel destruíram casas, bombardearam campos de refugiados, explodiram escolas, mandarem pelos ares hospitais. As bombas e os tiros mataram professores, médicos, socorristas, funcionários da ONU e da Cruz Vermelha, jornalistas…

Na fase atual, a máquina da morte de Israel usa a fome para acabar com adultos e crianças que escaparam dos tiros e explosões. O governo Netanyahu impede a entrada de mantimentos no território palestino, o pouco alimento que chega não corresponde a 10% do necessário. São cada vez mais comuns as imagens de meninos e meninas esquálidos, com os ossos visíveis sob a pele. Morrer de fome virou destino comum.

A crueldade do massacre é tamanha que até mesmo países que por muito tempo fizeram vistas grossas ao genocídio passaram a reclamar da falta de humanidade do governo israelense. Alguns, como França, Alemanha, Austrália, Reino Unido e Canadá, anunciaram que vão reconhecer o Estado da Palestina em setembro. Até mesmo Donald Trump, o principal cúmplice de Netanyahu, reconheceu que as imagens de crianças famélicas são chocantes.

Com o tempo, a vergonha pelo extermínio causado em Gaza faz com que Israel perca aliados em várias partes do mundo.

Os lobistas israelenses sabem, no entanto, que no Brasil sempre terão um poderoso alto-falante para amenizar os seus malfeitos.

O principal telejornal da maior emissora de TV do país sempre faz o possível para minimizar o genocídio em Gaza.

São ilustrativas dessa parcialidade as justificativas que os apresentadores do Jornal Nacional têm divulgado logo após noticiarem os seguidos fuzilamentos de moradores de Gaza surpreendidos enquanto disputam um pouco de comida em meio à multidão. Esse tipo de tiro ao alvo macabro se repetiu dezenas de vezes. A repetição não deixa dúvida quanto à intenção assassina. Mas no telejornal da Globo as notícias sobre esses episódios sempre se encerram com a cínica versão israelense de que teria havido erro por parte dos soldados.

Todos sabem que no dia seguinte o “erro” se repetirá.

Em oportunidades anteriores, a coluna usou um parâmetro que não tem nada de subjetivo para comprovar a parcialidade da Globo a favor de Israel: a minutagem. A contagem de tempo das matérias mostra sempre que para a emissora o drama dos reféns israelenses sequestrados pelo Hamas é muito mais importante que as dezenas de milhares de palestinos assassinados a mando de Netanyahu.

Na edição de terça-feira (12), porém, essa tomada de posição ficou ainda mais clara.

Em reportagem que duraria 2 minutos e 40 segundos, William Bonner anunciou: “O governo israelense divulgou um relatório que detalha o sofrimento dos reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas”. A seguir, a repórter Bianca Rothier, de Genebra, abordou o documento apresentado à ONU, mostrando o impacto físico e mental nas vítimas, com base em relatos e condições de 12 sobreviventes libertados no fim ano.

Violações do Direito Internacional Humanitário, abuso, tortura e negligência médica foram constatados. O vídeo cedido pelo governo de Israel realmente mostrava um refém em condição lastimável, uma afronta à dignidade humana. Mães de jovens em cativeiro (um deles soldado) e o embaixador de Israel na ONU foram entrevistados.

A estimativa é de que haja 20 reféns ainda nas mãos do Hamas, e nada mais justo que o jornalismo apresente esse drama ao público.

Ao fim do relato, no entanto, frustrou-se quem esperava que a Globo fosse mostrar o cotidiano trágico dos moradores de Gaza, mesmo que com tempo menor, como é seu costume.

Nem isso. O telejornal não dedicou aos palestinos um segundo sequer.

A edição de quarta-feira (12) do JN entrou para a história da infâmia do jornalismo brasileiro como aquela em que a Globo ignorou as centenas de vítimas que foram mortas e feridas em Gaza naquele dia (juntando-se aos 60 mil mortos e 150 mil feridos já contabilizados) e lamentou exclusivamente pelos 20 reféns israelenses.

A pretensa regra de ouro da emissora, de “ouvir os dois lados”, foi quebrada justamente em favor de um dos governos que promove uma das matanças mais cruéis que a humanidade já viu.

Pareceu até que um tênue sinal de constrangimento marcou as expressões dos apresentadores do telejornal no começo e no fim da reportagem.

Mas talvez tenha sido apenas impressão deste colunista, diz Chico Alves no ICL.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Mundo

Exército de Israel aprova plano para ocupar Gaza e mata centenas de palestinos

Projeto de Netanyahu avança em meio a ataques generalizados na Cidade de Gaza; ao menos 123 morreram nesta quarta-feira

O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), Eyal Zamir, aprovou nesta quarta-feira (13/08) as linhas gerais do plano operacional para ampliar a ocupação na Faixa de Gaza, começando pela Cidade de Gaza, principal centro urbano do enclave. O projeto israelense foi anunciado na semana passada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, após passar pela aprovação do gabinete de segurança, e foi rechaçado pela comunidade internacional.

De acordo com um comunicado, o órgão militar sionista “aprovou a principal estrutura do plano operacional do Exército na Faixa de Gaza”, apesar da resistência de alguns funcionários internos ao projeto de ocupação. Inclusive, o próprio tenente-general Zamir se dizia contrário ao plano devido ao risco dos prisioneiros remanescentes em Gaza, mas afirmou que seguirá as ordens do governo.

As ações das IDF já foram iniciadas na terça-feira (12/08) na área de Zeitoun, um dos principais bairros da Cidade de Gaza, provocando muitas mortes. O Exército destacou que o conceito principal do plano para as próximas fases da operação foi aprovado em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo gabinete de Netanyahu.

Zamir ressaltou “a importância de aumentar a prontidão das tropas para o recrutamento de reservistas, garantindo, ao mesmo tempo, o período necessário para a reorganização e recuperação para as próximas missões”.

A aprovação do plano foi divulgada horas depois que o Hamas anunciou o envio de uma delegação ao Cairo, no Egito, para “conversações preliminares” com as autoridades mediadoras sobre uma possível trégua. Segundo a TV Al-Qahera News, o grupo palestino expressou seu desejo de um “rápido retorno às negociações de cessar-fogo” em Gaza.

Em entrevista ao canal de televisão israelense i24News, Netanyahu reiterou que os palestinos deveriam sair do território, ao alegar que “eles não estão sendo expulsos” pois “terão permissão para sair”.

O plano anunciado pelo premiê na semana passada prevê inicialmente a ocupação da Cidade de Gaza, principal centro urbano do enclave, onde o Exército israelense declarou ter evitado entrar desde a intensificação do genocídio, em 7 de outubro de 2023, embora o município tenha sido intensamente bombardeado. A invasão deve provocar a evacuação de um milhão de pessoas.

Ataques à Cidade de Gaza
A recente incursão israelense sobre a Cidade de Gaza já provocou ao menos 123 mortes nas últimas 24 horas desta quarta-feira, segundo o Ministério da Saúde palestino. Os ataques começaram antes mesmo da formalização do plano operacional por parte do Exército de Israel.

À agência de notícias Reuters, moradores relataram que aviões e tanques israelenses bombardearam áreas orientais da Cidade de Gaza, destruindo residências. De acordo com o hospital Al-Ahli, pelo menos 12 pessoas foram mortas em apenas uma ofensiva aérea a uma casa em Zeitoun

Os relatos também incluem ataques terrestres a moradias na região leste de Khan Younis, no sul de Gaza. Apenas no centro, fontes médicas afirmaram à emissora catari Al Jazeera que militares israelenses também mataram 12 palestinos que buscavam ajuda humanitária, em meio à fome generalizada. No enclave todo, nesta quarta-feira, 26 requerentes de ajuda foram assassinados.

Em relação às mortes por desnutrição aguda, o Ministério da Saúde local informou que nas últimas 24 horas houve mais oito fatalidades, incluindo três crianças. O diretor de hospitais gerais de Gaza, Mohammed Zaqout, relatou nesta quarta-feira que, até o momento, pelo menos 235 pessoas já morreram de fome, sendo 106 crianças entre as vítimas fatais.

*Opera Mundi


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Brasil Mundo

OTÁRIO: Tarcísio bajula Trump e Trump acusa Tarcísio de execuções policiais

Depois de posar para fotos usando o boné com o slogan “Make America Great Again” e bajular Donald Trump. Tarcísio de Freitas viu seu nome aparecer de forma nada lisonjeira em um documento oficial do próprio presidente norte-americano

Depois de posar para fotos usando o boné com o slogan “Make America Great Again” e bajular Donald Trump — repetindo o gesto de outro governador brasileiro, Ibaneis Rocha —, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), viu seu nome aparecer de forma nada lisonjeira em um documento oficial do próprio presidente norte-americano. Poucos dias após as demonstrações públicas de simpatia, Donald Trump divulgou o relatório anual de direitos humanos dos Estados Unidos, no qual condena com veemência a violência policial em São Paulo, sob a gestão de Tarcísio.

O documento “2024 Country Reports on Human Rights Practices: Brazil” dedica um capítulo inteiro a “Execuções Extrajudiciais”, apontando relatos de homicídios arbitrários atribuídos à Polícia Militar paulista e de outros estados. Segundo o relatório, parte desses casos está ligada às operações Escudo e Verão, realizadas na Baixada Santista entre julho de 2023 e abril de 2024, após a morte de policiais militares.

De acordo com a Pensar Piauí, o texto afirma que essas ações resultaram em mortes atribuídas a policiais, inclusive de suspeitos que teriam se rendido, e também menciona operações contra organizações criminosas transnacionais no estado.

Além das críticas a São Paulo, o documento cita o ministro Alexandre de Moraes, do STF, no contexto de alegações de censura, e relata casos em outros estados. No Rio de Janeiro, destaca avanços na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, com a prisão dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e a condenação dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Em Roraima, aponta a demissão e prisão de mais de 100 policiais militares acusados de integrar milícias e grupos de extermínio, atuando em segurança armada para garimpeiros ilegais e cometendo roubos.

Em resposta às críticas, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que todas as mortes ocorridas nas operações Escudo e Verão foram investigadas pelo Deic de Santos, com acompanhamento da Corregedoria da PM, do Ministério Público e do Judiciário. Disse ainda que os policiais foram absolvidos e que as apurações incluíram análise de câmeras corporais e compartilhamento de provas com órgãos de controle.

O governo paulista ressaltou que as ações na Baixada resultaram na prisão de 388 foragidos, captura de cerca de 600 suspeitos, apreensão de 119 armas de fogo — incluindo fuzis de uso restrito — e na retirada de aproximadamente uma tonelada de drogas. Até o momento, a gestão de Tarcísio não comentou o fato de ter sido criticada justamente por quem, dias antes, recebeu seu gesto público de admiração.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Mundo

Vídeo: Maduro escracha Trump agravando a situação entre países

O presidente da Venezuela reagiu após o governo dos EUA oferecer US$ 50 milhões por informações que levem à sua prisão

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu com fúria ao tomar conhecimento do fato de que o governo dos EUA, sob o comando de Donald Trump, está oferecendo US$ 50 milhões por informações que possam levá-lo à prisão.

Durante transmissão na TV estatal venezuelana VTV, Maduro alertou os Estados Unidos para que deixem a Venezuela em paz e afirmou que, caso contrário, a resposta “pode ser o início do fim do império americano”.

Maduro prosseguiu em seu alerta aos EUA: “Eu digo aos imperialistas, e digo ao meu povo: não ousem. Deixem quieto quem está quieto.”


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Brasil Mundo

Brasil e China decidem aprofundar cooperação em petróleo, satélites, economia digital e saúde

Em ligação de cerca de uma hora, líderes dos dois países também trataram da paz entre Rússia e Ucrânia e da participação chinesa na COP 30

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na madrugada desta terça-feira (12), que conversou por telefone, na noite de segunda-feira (11), com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, sobre temas estratégicos da relação bilateral e questões da conjuntura internacional. As informações foram divulgadas pelo próprio presidente em suas redes sociais e confirmadas em nota oficial do Palácio do Planalto.

Segundo Lula, a ligação, que durou cerca de uma hora, foi marcada por uma troca de visões sobre a guerra na Ucrânia e o papel das potências emergentes na construção da paz. “Trocamos impressões sobre a atual conjuntura internacional e os recentes esforços pela paz entre Rússia e Ucrânia. Concordamos sobre o papel do G20 e do BRICS na defesa do multilateralismo”, afirmou o presidente.

Compromisso com o clima e a COP 30
Lula destacou que a pauta ambiental também esteve no centro da conversa. “Reiterei a importância que a China terá para o sucesso da COP 30 e no combate à mudança do clima”, disse. Segundo ele, Xi Jinping sinalizou forte engajamento: “O presidente Xi indicou que a China estará representada em Belém por delegação de alto nível e que vai trabalhar com o Brasil para o êxito da conferência”.

O encontro climático de 2025, que será sediado na capital paraense, é visto pelo governo brasileiro como uma oportunidade estratégica para fortalecer compromissos ambientais e impulsionar investimentos em tecnologias limpas, segundo o 247

Expansão da parceria estratégica
A relação econômica e tecnológica entre Brasil e China foi outro ponto central da ligação. “Saudamos os avanços já alcançados no âmbito das sinergias entre os programas nacionais de desenvolvimento dos dois países”, relatou Lula. “Nos comprometemos a ampliar o escopo da cooperação para setores como saúde, petróleo e gás, economia digital e satélites”, completou.

Além disso, o presidente sublinhou a importância de ampliar os fluxos de comércio e investimento. “Destacamos nossa disposição em continuar identificando novas oportunidades de negócios entre as duas economias”, afirmou.

Contexto geopolítico e integração econômica
A aproximação entre Brasília e Pequim se dá em um momento em que o cenário global exige maior articulação entre países em desenvolvimento. Ao fortalecer a parceria em áreas como energia, tecnologia e meio ambiente, Brasil e China ampliam sua influência no sistema internacional e reforçam a agenda de cooperação Sul-Sul.

Com a China já consolidada como principal parceiro comercial do Brasil, a ênfase em novos setores estratégicos na agenda bilateral amplia as possibilidades de crescimento e inovação. O diálogo entre Lula e Xi Jinping reforça a visão de que o multilateralismo e a integração econômica são caminhos essenciais para enfrentar crises globais e promover o desenvolvimento sustentável.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Mundo

Israel mata jornalistas Anas al-Sharif e Mohammed Qreiqeh da Al Jazeera

Três operadores de câmera da emissora catari também morreram no ataque contra tenda de imprensa em Gaza; entidades denunciam ‘assassinato deliberado’

Os jornalistas Anas al-Sharif e Mohammed Qreiqeh e os operadores de câmera Ibrahim Al Thaher, Mohamed Nofal e Moamen Aliwa, todos da agência catari Al Jazeera, foram assassinados neste domingo (10/08) pelas forças israelenses em um ataque contra a tenda destinada à imprensa, instalada em frente ao hospital al-Shifa, na Cidade de Gaza.

Homenagens estão sendo prestadas pelos palestinos na Cidade de Gaza em um cortejo fúnebre. Diariamente, eles traziam ao mundo as informações e imagens do genocídio perpetrado por Israel e as vozes da população palestina sob o cerco. A ação matou outras duas pessoas e deixou vários feridos, destruindo a estrutura que abrigava os jornalistas em um dos poucos pontos considerados minimamente seguros para a cobertura do conflito.

A Al Jazeera condenou as mortes e classificou o ataque como “uma tentativa desesperada de silenciar vozes em antecipação à ocupação de Gaza”, descrevendo al-Sharif como “um dos jornalistas mais corajosos do território”. A agência catari responsabiliza “as forças de ocupação israelenses e o governo por deliberadamente alvejar e assassinar seus jornalistas. Isso segue repetidos incitamentos e apelos de várias autoridades e porta-vozes israelenses para atingir o destemido jornalista Anas Al Sharif e seus colegas”.

“Enquanto a mídia internacional foi impedida de entrar, os jornalistas da Al Jazeera permaneceram dentro da Gaza sitiada, experimentando a fome e o sofrimento que documentaram através de suas lentes (…) Por meio de uma cobertura ao vivo contínua e corajosa, eles entregaram relatos de testemunhas oculares dos horrores desencadeados ao longo de 22 meses de bombardeios e destruição implacáveis”, destaca o texto.

A agência pede à comunidade internacional e a todas as organizações relevantes “que tomem medidas decisivas para deter esse genocídio em curso e acabar com o ataque deliberado a jornalistas”. E enfatiza que a impunidade encoraja as ações de Israel e a opressão “contra as testemunhas da verdade”.

Ataque deliberado
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, pediu ao mundo que responsabilize Israel após o assassinato de cinco funcionários da Al Jazeera. “Um distintivo de imprensa não é um escudo contra criminosos de guerra genocidas que temem que o mundo testemunhe suas atrocidades”, afirmou ao acusar Israel de assassinar os jornalistas “a sangue frio”.

“Uma forte condenação é o mínimo para qualquer ser humano decente, mas o mundo deve agir imediatamente para impedir esse genocídio angustiante e responsabilizar os criminosos”, acrescentou.

Organizações de direitos humanos e o próprio alto-comissariado da ONU condenaram os ataques, destacando que o repórter foi alvo por suas reportagens de linha de frente. Já a missão palestina na ONU afirmou que Israel “assassinou deliberadamente” os jornalistas, destacando que Al-Sharif e Qreiqeh estavam entre os “últimos jornalistas remanescentes” em Gaza e “expuseram e documentaram sistemática e obedientemente o genocídio e a fome de Israel.

Horas antes de as forças israelenses matarem a tripulação da Al Jazeera na Cidade de Gaza, o enviado da Palestina à ONU, Riyad Mansour, falou no Conselho de Segurança, pedindo que levasse jornalistas a Gaza para ver o que está acontecendo lá. “Por que vocês, o Conselho de Segurança, não levam consigo 100 jornalistas de seus países e de outros países para verificar exatamente o que está acontecendo em Gaza?”, afirmou.

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) disse estar “consternado” com as mortes e acusou Israel de adotar um “padrão de rotular jornalistas como militantes sem apresentar evidências credíveis”, o que levanta “sérias dúvidas sobre sua intenção e respeito pela liberdade de imprensa”. O jornalista al-Sharif havia declarado à entidade, no mês passado, que vivia com “a sensação de que poderia ser bombardeado e martirizado a qualquer momento”.

“O padrão de Israel de rotular jornalistas como militantes sem fornecer evidências confiáveis levanta sérias questões sobre sua intenção e respeito pela liberdade de imprensa”, disse a diretora regional do CPJ, Sara Qudah. “Os jornalistas são civis e nunca devem ser alvos. Os responsáveis por esses assassinatos devem ser responsabilizados”, acrescentou.

Violação ao direito internacional
O diretor da Fundação para a Liberdade de Imprensa, Seth Stern, destacou que “todos os que ficaram irritados com as recentes imagens horríveis de fome e sofrimento em Gaza precisam reconhecer que não veriam essas imagens e não saberiam sobre as atrocidades que seus governos financiam, sem que os jornalistas arriscassem suas vidas”.

“É exatamente por isso que Israel os está alvejando e matando, violando o direito internacional. Agora, talvez mais do que em qualquer outro momento desde o início da matança, o mundo entende como o trabalho desses jornalistas é vital”, afirmou.

O Sindicato dos Jornalistas Palestinos denunciou o ataque como um “crime de sangue” e um ato de assassinato deliberado.

Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou veementemente o assassinato de al-Sharif: “o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve realizar uma reunião de emergência com base na Resolução 2222 de 2015 sobre a proteção de jornalistas em conflitos armados”, disse o grupo.

O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) afirmou que “a campanha contínua de Israel de assassinatos seletivos de jornalistas palestinos é um crime de guerra, puro e simples”.

“O assassinato desses jornalistas da Al Jazeera não é um acidente ou dano colateral – é parte de uma política consistente e documentada de silenciar as vozes da mídia e esconder a verdade do genocídio que está sendo realizado por Israel em Gaza”, afirma o diretor executivo nacional da entidade Nihad Awad.

Ken Roth, ex-diretor executivo da Human Rights Watch, também reiterou que “este não é um assassinato acidental. Este não é um jornalista que por acaso foi pego no bombardeio doutrinado de Israel contra civis palestinos em geral. Este foi um assassinato seletivo”.

*Opera Mndi


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Mundo

Plano de Israel é mais um passo para eliminar população palestina da Faixa de Gaza

Decisão de tomar a Cidade de Gaza foi criticada por países como Reino Unido, Alemanha e Arábia Saudita

Israel anunciou na sexta-feira que planeja tomar a Cidade de Gaza – no que seria uma escalada o genocídio palestinos que já dura 22 meses. Analistas ouvidos pelo Brasil de Fato concordam que a medida é mais uma etapa rumo à eliminação da população do enclave.

“Este plano é mais um passo para ‘limpar’ a área de palestinos e, talvez até construir novos assentamentos em Gaza, que foram desmontados em 2005. Inclusive já tem pessoas mobilizadas dentro de Israel para fazer isso”, disse à reportagem o doutor em relações internacionais e pesquisador da questão palestina Arturo Hartmann .

Atualmente, militares israelenses controlam 88% da Faixa de Gaza. A ofensiva militar aprovada almeja dominar esse último bolsão controlado pelo Hamas – que já disse que irá resistir. Há temor dentro de Israel de que o aumento dos combates no norte de Gaza coloque em risco a vida dos cerca de 20 prisioneiros israelenses que seguem em poder do grupo.

Hartmann lembra que Israel deseja desde o início do genocídio levar adiante a ocupação total de Gaza. “Na primeira semana, em outubro de 2023, vazou um plano da inteligência israelense no qual uma das possibilidades políticas para Gaza era o controle e a ocupação militar israelense e a instalação de um governo que não fosse ligado às forças políticas do Palestina”, diz ele.

Nesta semana o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel não pretende governar a Faixa de Gaza, apenas ter controle militar. A administração da terra palestina ficaria a cargo de uma força estrangeira de ocupação comandada por países árabes aliados de Israel. Mas Hartmann duvida que a ideia saia do papel.

“Acredito que nenhum país árabe vai embarcar nessa, inclusive por pressão popular dentro desses países. A Arábia Saudita já declarou hoje que é contra esse plano do Netanyahu, e alguma força palestina vai ter que surgir para se acoplar ao poder israelense, que tope colaborar com seu governo. Esse é um cenário mais difícil de Israel encontrar.”

Mais devastação
De acordo com o plano aprovado pelo gabinete de segurança de Israel, o Exército israelense “prepara-se para tomar o controle da Cidade de Gaza”, a maior concentração urbana do território, ao mesmo tempo em que distribui ajuda humanitária à população civil fora das zonas de combate. O plano foi duramente criticado em todo o mundo.

A Alemanha reagiu anunciando a suspensão das exportações de armas para Israel no uso em Gaza, e a Arábia Saudita criticou o plano israelense. Turquia, Austrália e Espanha condenaram a decisão de Israel, o Reino Unido qualificou como “erro”, a China declarou estar “muito preocupada” e a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu a Israel para “reconsiderar” seu plano.

A nova fase do genocídio deve causar o deslocamento de um milhão de pessoas que ainda vivem na Cidade de Gaza. O analista da BBC Paul Adams disse que o destino da maior cidade do enclave pode em breve ecoar o de Rafah. Em maio de 2024, Israel isolou a cidade ao sul e ordenou que sua população civil – cerca de um milhão de pessoas – se retirasse. A maioria fugiu para o noroeste, para a área costeira conhecida como al-Mawasi.

O então presidente dos EUA, Joe Biden, disse que uma invasão a Rafah representaria um “limite” para seu governo, mas com a população civil praticamente extinta, o exército israelense levou adiante a destruição de Rafah, argumentando que a presença de combatentes do Hamas tornava necessária a limpeza da cidade.

“Um ano depois, a cidade antes movimentada mal existe. A menos que haja um avanço diplomático antes do início de outubro, o que resta da Cidade de Gaza pode seguir o mesmo caminho”, diz Adams.

À Al Jazeera, o professor de segurança internacional no King’s College London Rob Geist Pinfold afirmou que não há “nenhuma lógica militar” no plano israelense de tomar a Cidade de Gaza.

“Os militares israelenses são totalmente contra esse plano. Eles dizem que seus soldados estão cansados, não têm os recursos disponíveis e que isso colocará em risco os reféns e prisioneiros que o Hamas mantém. Este é um plano puramente político com lógica política. É usar os militares para fins políticos”, disse ele.

Tornar Gaza inabitável para forçar a saída da população palestina “é o plano a longo prazo de Netanyahu”, segundo o analista.

A jornalista palestino-brasileira, mestra e doutoranda em Estudos Árabes pela Universidade de São Paulo (USP), Soraya Misleh disse que Israel “busca a solução final na contínua nakba (tragédia em árabe) que já dura mais de 77 anos, que exige limpeza étnica e genocídio, como o estamos assistindo há quase dois anos.

Ela ressalta que o plano conta com cumplicidade internacional, principalmente o apoio de do presidente estadunidense Donald Trump e que espera que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas com Tel Aviv.

“Há 40 anos, o então presidente José Sarney, que não era de esquerda, impôs sanções ao apartheid sul-africano. É hora de o presidente Lula fazer o mesmo em relação ao apartheid israelense. Israel está dando mais uma motivação para que se tome essa decisão”, diz ela, lembrando que manifestações ocorrem em várias capitais brasileiras neste sábado (9) marcando a data e exigindo ações do governo brasileiro.

Neste sábado também o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) fará reunião de urgência para abordar o plano de Israel de tomar o controle da Cidade de Gaza.

*BdF


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Brasil Mundo

Putin liga para Lula em conversa de 40 minutos; o que os presidentes falaram

‘Tarifaço’ dos EUA foi um dos assuntos; Presidentes buscam fortalecer relações comerciais

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste sábado (9) a fim de falar das negociações com os Estados Unidos sobre eventual acordo de paz com a Ucrânia. “O presidente Lula enfatizou que o Brasil sempre apoiou o diálogo e a busca de uma solução pacífica e reafirmou que o seu governo está à disposição para contribuir com o que for necessário, inclusive no âmbito do Grupo de Amigos da Paz, lançado por iniciativa de Brasil e China”, disse o Palácio do Planalto em nota.

Putin irá se reunir pessoalmente com o presidente Donald Trump na próxima sexta-feira (15/8). O encontro será realizado no Alasca, nos Estados Unidos, e tratará da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já se alastra há três anos. O governo dos EUA tem aumentado a pressão sobre o Kremlin para assinar um cessar-fogo permanente, com medidas de asfixia econômica.

Trump passou a mirar parceiros comerciais da Rússia. Na última semana, o presidente norte-americano anunciou tarifas adicionais às importações da Índia que chegam aos EUA. O motivo é a compra de petróleo russo por parte do país asiático. O encontro entre Trump e Putin no Alasca, estado norte-americano localizado no extremo norte do continente e a 88 quilômetros da Rússia, foi criticado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que não irá participar das tratativas.

“O presidente Trump anunciou os preparativos para seu encontro com Putin no Alasca. Muito longe desta guerra, que assola nossa terra, contra nosso povo, e que, de qualquer forma, não pode terminar sem nós, sem a Ucrânia”, escreveu em publicação no X. Na ligação, que durou cerca de 4o minutos, Lula e Putin também falaram sobre o “cenário político e econômico” e a relação comercial entre ambos os países dentro do Brics, bloco que é alvo de incômodo de Trump.

Putin teria parabenizado Lula pela cúpula de líderes realizada no Rio de Janeiro, no início de julho, da qual o presidente russo não participou. Dias depois do encontro de líderes, Donald Trump anunciou tarifas de 50% para produtos brasileiros, que se concretizou na última quarta-feira (6).

As discussões pelo fortalecimento do uso de moedas locais, alternativas ao dólar, foram criticadas por interlocutores da diplomacia norte-americana e impulsionaram as novas tarifas contra o Brasil. Dentre as medidas de contenção, o Palácio do Planalto tem reforçado a busca por novos mercados para os produtos que não escaparam do tarifaço de Trump, que, apesar de desidratado, ainda mira produtos-chaves, como o café e a carne bovina.

*aRede


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg

Categorias
Mundo Política

The Economist: ‘Mais late do que morde’: Trump mira o Brasil, mas efeito de tarifas é limitado

A revista The Economist publicou em 8 de agosto de 2025 que as tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, iniciadas em 6 de agosto, são mais uma ameaça política do que um golpe econômico significativo.

A medida é vista como retaliação pela situação jurídica de Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe.

Apesar do tom agressivo, cerca de 700 produtos, como aviões, petróleo, celulose e suco de laranja, foram isentos, enquanto setores como café, carne e frutas seguem taxados.

O impacto econômico deve ser moderado, já que apenas 13% das exportações brasileiras dependem dos EUA, contra 25% há duas décadas, enquanto a China absorve 28%.

Lula reagiu com firmeza, afirmando que o Brasil não será “tutelado”, mas optou pela diplomacia, garantindo isenções via pressão de empresas.

A revista alerta que consultar o BRICS para retaliar, como Lula sugeriu, pode escalar o conflito comercial, já que Trump vê o bloco como “antiamericano” e ameaçou tarifas adicionais.


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EDwMnaR2cC27mPiXJEH24i?mode=ac_t

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1

Siga-nos no Instagram https://www.instagram.com/blogantropofagista?igsh=YzljYTk1ODg3Zg