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Mídia que premiou o STF contra o PT, agora o ataca

A grande mídia deveria estar escandalizada, colocando em garrafais a confissão vazada de Dallagnol que embolsaria milhões da Petrobras para a criação de uma suposta fundação privada.

Mas para a mídia, é como disse o inacreditável Josias de Souza, dando sua versão desnatada em que utilizou termos mimosos para classificar o feito de Dallagnol, extravagante, informalidade, para não dizer com todas as letras que se tratava de um dos maiores roubos da história do Brasil pelo califado de Curitiba.

Dobrando a fé em suas raízes seletivas, a mídia coloca o STF no centro das atenções, de maneira diametralmente oposta ao que se posicionava na época da farsa do mensalão e também da Lava Jato, quando o STF virou quase uma sucursal de Curitiba.

A falta de traquejo para criticar o judiciário é evidente, afinal, o judiciário no Brasil aprendeu de cara o ofício de ser o último guardião da oligarquia desde a época da escravidão. Isso sempre agradou os almofadinhas e as madames do jet set nativo.

Ou seja, o judiciário brasileiro sempre esteve na antessala dos ricos, dos luxuosos salões da casa grande.

E foi justamente inspirada nisso que a grande mídia resolveu botar o bloco na rua, com seu próprio estandarte para produzir duas farsas jurídico-midiáticas que se completaram enquanto embriagava parte da população com holofotes tanto nos ministros do STF, como, depois, nos medalhões da Lava Jato, sobretudo Moro e Dallagnol,

É claro que a Lava Jato é descendente do mensalão, tanto que Barbosão e Moro usaram ornamentos dourados, de forma grosseira, para dar farol à “teoria do domínio do fato” e “atos indeterminados”.

Por isso mesmo os dois foram as estrelas máximas na festa da coroação do prêmio Faz Diferença, certamente indicado pelo mesmo grupo Globo, através do seu Instituto Innovare.

Mas parece que, agora, para a mídia, o judiciário adoeceu e os conselheiros da mídia já não influenciam mais nas decisões da Suprema Corte que definia o destino do que eram presos e julgados pelas duas farsas jurídico-midiáticas.

Agora, os jornalões anunciam o delirante Moraes, acompanhado de seus pares, rumo ao que classificam como beira do autoritarismo.

O que parece é que a grande mídia quer puxar o coro bolsonarista que, antes sussurrava ao pé do ouvido da poderosa Faria Lima.

O mundo muda, mas a grande mídia brasileira continua a mesma de sempre, do lado da classe dominante desse país.

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Para que servem as Forças Armadas?

Luis Nassif*

Qual a função das Forças Armadas? Defesa nacional não é. Não há ameaça dos vizinhos, não há protagonismo algum nos embates geopolíticos.

Uma hora haverá a necessidade de se discutir: qual é, afinal, a função das Forças Armadas? Nos longínquos anos 70, a primeira Página Amarela que consegui emplacar na Veja foi com Fábio Konder Comparato. E ele situava nessa ausência de propósito claro a tendência dos militares de se imiscuírem em todos os poros da vida nacional – e estávamos em plena ditadura.

De lá para cá, nada aconteceu. Qual a função das Forças Armadas na atual quadra da história? Defesa nacional, é que não é. Não há ameaça dos vizinhos, não há protagonismo algum nos grandes embates geopolíticos globais. E se houvesse ameaça, não haveria Forças Armadas preparadas. Não há investimentos em inovação ou tecnologia, capazes de transbordar para o setor civil. E tanques e outros instrumentos de dissuasão são utilizados apenas contra brasileiros, como ficou claro na invasão do Morro do Alemão.

O Plano Nacional de Defesa, elaborado na gestão Nelson Jobim, mostrava a necessidade de uma força enxuta, tecnológica e com capacidade de mobilização. Para tal, houve investimentos vultuosos no submarino nuclear e nos caças Gripen.

Haveria dois objetivos potenciais para serem trabalhados. Um deles, as ameaças à Amazônia, especialmente com a invasão de traficantes. Mas já está comprovado a ineficácia do uso das FFAAs contra o crime organizado.

O segundo, seria a defesa da Amazônia Azul, da costa brasileira, das plataformas da Petrobras e, especialmente, das novas fronteiras de exploração mineral, no Elevado Rio Grande.

Mas a gloriosa Marinha dos Almirantes Álvaro Alberto e Othon Luiz transformou-se em uma força contaminada pela ultradireita mais indisciplinada – bastando conferir o comportamento abusivo do Alto Comando na transição para o governo Lula.

Coube a um Almirante ligado à energia nuclear, Bento Albuquerque, permitir o maior atentado à segurança nacional, o golpe da privatização da Eletrobras. Ao que tudo indica, seu objetivo é ajudar a desenvolver – e a participar – do mercado privado de pequenas centrais.

Mesmo com participação direta nas decisões de poder, os militares permitiram a venda da Embraer à Boeing, sabendo que a empresa era a única maneira do país absorver a tecnologia do Gripen. E tudo isso no governo militar de Jair Bolsonaro.

Dia desses, uma publicação chinesa taxou as FFAAs brasileiras como as piores do planeta. Foi um exagero retórico, mas que reflete a extraordinária perda de foco do orçamento de defesa, consumido quase que inteiramente com gastos com pessoal. E para quê?

O país tem carência de pessoal na saúde, nos órgãos ambientais, na Previdência Social. O máximo que o governo militar de Bolsonaro ousou foi alocar militares em alguns quadros, mas com superposição de vencimentos.

Nos anos 70, o governo militar de Médici e Geisel tiveram preocupação em criar instituições ligadas ao financiamento da inovação. Nos anos 2020, o governo militar de Bolsonaro permitiu o esvaziamento dos centros de pesquisa E seu único foco foi a criação de empregos para patentes inferiores e negócios para superiores.

Por falta total de objetivos, de projetos ou de conceitos, o que restou às Forças Armadas foi tentar empalmar o poder civil, sem nenhum projeto nacional consistente de desenvolvimento como álibi.

*GGN

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Chamando de aberração os juros do BC, mercado anuncia queda da taxa Selic na próxima reunião do Copom

Há uma nítida irritação do mercado com Campos Neto, que reclama de uma taxa de juros que, comparada à previsão de inflação em 2024, soma quase 10% de juros reais.

Diante de um frio realismo, os analistas chamam esse ganho, que esguicha do lombo dos brasileiros direto para os muitos ricos, rentistas e banqueiros, de juros obscenos.

Na verdade, a maior atenção da economia é para o próximo Copom. Ou seja, é o fim oficial de uma mentira sistemática com os quatro anos de Paulo Guedes e governo Bolsonaro.

Mais que isso, há uma mobilização natural da economia que, a partir do grau de confiança no governo Lula, os gráficos mostram o caminho idêntico que o Brasil tomou em 2003, também com Lula.

Diante de uma bagagem degradante que Lula pegou de FHC e, agora herdou de Bolsonaro, seu governo tem transformado continuamente, num processo de inversão, ou seja, de melhoria no ambiente econômico e, consequentemente, na vida dos brasileiros.

O fato que, em última análise, é que todo aquele processo ultradoloroso que os brasileiros viveram com Bolsonaro, que produziu milhões de miseráveis, a partir do posto Ipiranga, protagonizado pelo último remanescente dos Chicago Boys, o pinochetista Paulo Guedes, já é passado.

Essa é a razão do mercado olhar para a bolsa de forma tão otimista. O que já está sendo anunciado é a queda de juros que devora empresas e o orçamento doméstico dos brasileiros.

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Vídeo: Josias de Souza chama de extravagante, informalidade e abuso de poder crime confessado por Dallagnol

Diante de uma montanha incalculável de dinheiro da Petrobras que  Dallagnol confessa, no submundo da Lava Jato, que queria roubar, Josias de Souza deitou falação sobre o barbate que amarrava os maços de dólares.

Para tentar limpar a barra dos lavajatistas criminosos de Curitiba, Josias faz a língua capotar umas 10 vezes se contorcendo em retóricas contra Lula fazendo ouvidos de moleque para o que Fabiola pediu pra ele comentar sobre as confissões de crime de Dallagnol.

Josias nos fez parecer um pião bêbado dentro da raia para não dobrar as pernas diante daquilo que ele sempre reverenciou de forma totalmente acritica por ter como principal vítima de Moro e cia, o presidente Lula.

A Lava Jato, comandada por Dallagnol, tentou afanar bilhões de dólares da Petrobras com a justificativa de criar uma fundação privada contra a corrupção em que eles próprios usariam essa soma monumental em combate a corrupção. Josias de Souza o paladino do combate aos mal feitos na mídia classificou esse mega roubo de abuso de poder. Ou seja, meteu um algodão gigante entre os cristais lavajatistas.

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Por culpa de Campos Neto, pedidos de recuperação judicial é o maior em três anos

Segundo o Globo, as dívidas das empresas passam de R$ 100 bilhõoes. Grupos como, Americanas, Oi e Grupo Petrópolis, pediram proteção contra credores no 1º semestre.

Detalhe, por conta dos juros pornográficos que Campos Neto mantém no Banco Central, as falências aumentaram 33%. Esta é a opinião de especialistas ouvidos pelo Globo.

Quanto à pesquisa feita pelo Serasa, Experian, os pedidos de falência saltaram de 593 ente janeiro e junho, mostrando uma alta de 52% em relação aos 390 requerimentos registrados no mesmo período de 2022.

Ou seja, inspirado em Bolsonaro e Paulo Guedes, Campos Neto, com a parcimônia do Senado, está conseguindo destruir parte da economia brasileira com a agiotagem do Banco Central e, junto, a total falta de preocupação com os brasileiros, produzindo uma massa de desempregados.

O fato é que essa política, que tem suas raízes no bolsonarismo, reflete-se num cenário de guerra em que os abutres da Febraban ganham, os rentistas idem, a sociedade paga e as empresas quebram com o aumento de inadimplência que amargam.

O que deixa evidente é que o impacto dos juros, segundo especialistas, a partir da taxa básica da economia, a Selic, que atualmente cobra 13,75% ao ano, faz com que os brasileiros paguem os juros mais altos do planeta, afetando o custo do crédito. O resultado é essa trágica massa de empresas de toda sorte quebrando no Brasil.

A verdade é que os juros altos criaram crise no varejo desde que o Banco Central se tornou independente.

Agentes do próprio mercado afirmam que a quantidade pedidos de recuperação já era esperada. Ou seja, uma tragédia anunciada que Campos Neto, por pura política ideológica bolsonarista, dobra a aposta para tirar o couro do governo Lula.

As empresas que resistem a esse açoite do Banco Central não sabem quanto tempo resistirão fora dessa explosão de pedidos de recuperação fiscal.

Por isso não há nonsense que justifique o grande poder de Campos Neto tem de implodir a economia do país com essa política bélica do Banco Central.

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Ele quer a recessão

Campos Neto, o Apolo do BC, vai destinar quase 7% do PIB, uns R$ 700 bilhões para os bolsos dos rentistas.

Campos Neto, todos saqbem, foi o cavalo de troia deixado por Bolsonaro no Banco Central.

Sua linha de raciocínio é a mesma de Paulo Guedes, que fez uma gestão confessadamente contra os pobres e a favor dos ricos. A justificativa do Chicago boy dos ricos e bad boy dos pobres, é que, quem manda no país são os ricos, para ele, os pobres não mandam nada.

Campos Neto é da mesma cepa de Guedes, que enxerga o mundo a partir do seu mundo, já que nasceram me berço de ouro, sem qualquer compromisso com o país.

Ele tenta levar o Brasil a uma recessão para prejudicar politicamente o governo Lula. Ou seja, juntou a fome com a vontade de comer.

E se o objetivo dele é estagnar o país para criar um mata-burro financeiro tentando fazer com que os resultados positivos, como a queda da inflação, prevista pelo mercado, assim como o crescimento do PIB, de 1,9% para 2,5% fiquem invisíveis diante de fatores negativos que os juros pornográficos do DC produzem.

É difícil prever até quando o Senado assistirá a esse estupro da agiotagem nativa, que derrubou Dilma para sequestrar o Banco Central, pois, ao que tudo indica, mesmo com as críticas de agentes do mercado, Campos Neto não cederá a sua política negacionista copiando o próprio patrão.

O que ele quer não tem nada a ver com questão inflacionária, mas com a estagnação do país, a manutenção da taxa de desemprego e tudo o que isso traz de ruim a reboque.

Campos Neto é suficientemente arrogante como qualquer playboy, que cai de paraquedas na presidência do Banco Central por ser neto de quem é. Portanto, fará tudo o que puder para fortalecer as pernas bambas do fascismo bolsonarista do qual ele é parte. Ele é suficientemente canalha para isso.

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Depois do “fora, Bolsonaro”, chegou a vez do “fora, Augusto Aras”

Três vezes governador de Pernambuco, Miguel Arraes, um dos ícones da esquerda entre os anos 60 e 80 do século passado, ensinava: “A gente só se elege com o voto dos outros”. Não disse, mas pensava: “A gente só governa com o voto dos outros”.

Por outros, no seu caso, queria dizer eleitores de direita que por qualquer razão votavam nele. A principal razão era a aliança que Arraes sempre fez com partidos e líderes da direita. Entre uma baforada e outra no seu inseparável charuto, justificava:

“Uma vez eleito, quem manda no governo sou eu”.

Mandava, fazia concessões para governar, refazia alianças, e as rompia, quando necessário. É da vida. É da arte de governar. Traía e era traído. Nunca teve, porém, a frieza de Agamenon Magalhães, que governou Pernambuco no início dos anos 50.

Uma vez, Agamenon fez um acordo com Cid Sampaio, líder da oposição ao seu governo, para eleger a direção da Assembleia Legislativa do Estado. Mas, em cima da hora, passou a perna em Cid e elegeu quem bem quis. Cid procurou-o indignado.

Agamenon sequer o recebeu no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, onde morava e despachava. A um dos seus assessores que perguntou, aflito, “O que digo a doutor Cid?”, Agamenon respondeu sem alterar a voz:

“Diga que o traí”.

*Blog do Noblat

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É a velha história, ou o Brasil acaba com os cupins ou os cupins acabam com o Brasil

Campos Neto, com sua sabotagem no Banco Central, quer parar o país e o governo Lula.

Se existe alguma questão técnica para Campos Neto manter os juros mais altos do planeta, essa técnica não é econômica, mas de sabotagem.

Vamos falar em bom português: Não é delírio, o bolsonarista Campos Neto opera para prejudicar, frustrar, atrapalhar, boicotar, danificar o país e destruir Lula.

Comemoração descarada: A desaceleração da economia foi brindada por Campos Neto. Não existe argumento técnico para um troço desses.

Sejamos realistas e objetivos, Campos Neto é um personagem real e estratégico do bolsonarismo. Hoje opera no BC para pisar em Lula de olho nas eleições municipais de 2024.

Sem método: Sim, Campos Neto está sendo guiado por estrategistas de Bolsonaro para guiar a economia para o abismo e der sobrevida ao bolsonarismo em 2024 nas eleições para prefeitos e vereadores fascistas.

Pedra cantada: A sinopse do enredo de Campos Neto é clara. Quer reembalar o finado bolsonarismo, com uma sabotagem contra o Brasil para atingir Lula politicamente.

É preciso deixar claro que: Campos Neto é descendente direto do bolsonarismo palaciano. E, via BC, opera nas entranhas da economia para quebrar o país. Ele age como um imperador financeiro que joga estrategicamente o país numa encruzilhada e junto o governo Lula.

A fantasia de liberdade econômica de Campos Neto, defende a estagnação do país em nome dos barões do dinheiro grosso que se alimentam das vísceras da população.

É urgente e imperativo entender: Se nada for feito pra tirar Campos Neto do BC, o país ficará refém de um sabotador sem qualquer escrúpulo.

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A escória golpista entra em pânico

O que as investigações revelam é aquilo que todos já sabiam. Nesse catálogo de golpistas e outras tentativas, não tem estrofes cantadas, mas sim rítmicas que vão muito além dos refrões característicos da literatura histórica dos conspiradores.

A prosa, como se pode notar em seu exemplar, é muito maior e saudada pelo que existe de pior nas Forças Armadas e no empresariado brasileiros.

O emprego da violência na escala, como foi feito no dia 8 de janeiro, foi construído por muitas mãos e entoado por muitas bocas.

E se, a princípio, isso exigia uma delicada operação para desvendar o novelo, a partir do fio da meada, para se chegar ao ambiente concreto que precedeu o dia 8, os vazamentos feitos pelo telefone de Mauro Cid são de um complô muito maior, com um coral muito mais afinado do que se previa.

Lógico que as pressões para aliviar Mauro Cid da encrenca em que se enfiou, vêm dos próprios criminosos que, junto com ele, formularam a invasão dos Três Poderes.

Isso não foi somente adivinhar que havia muito mais gente e em vários graus de envolvimento na tentativa de golpe.

Na verdade, essas revelações só acrescentam como o agrupado sistema vinha nessa toada há muito tempo.

O fato é que essa escória, da qual ainda não se tem o número total de parcitipantes, está enfiada numa encrenca aguda e não tem como sair disso que não seja com um carimbo de criminoso na testa.

Ou seja, o tempo escureceu para essa choldra bolsonarista.

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Opinião Preconceito e racismo

Aliados tentam se descolar e ensaiam disputa por espólio de Bolsonaro

De olho em 2026, Tarcísio e Zema se distanciam após fracasso de intentona fascista.

Jair Bolsonaro não está morto, mas suas ações despencaram no mercado futuro. O capitão saiu das urnas com 58 milhões de votos e uma tropa reforçada no Congresso. Três meses depois, amarga um cerco judicial e começa a ser abandonado por aliados.

O Supremo incluiu o ex-presidente no inquérito que investiga os ataques golpistas do 8 de Janeiro. Em outra frente, o TSE acrescentou novas provas aos processos a que ele responde por crimes eleitorais.

Com o fracasso da intentona fascista, Bolsonaro pode ser preso e ficar inelegível — não necessariamente nesta ordem. Isso precipitou a disputa por seu possível espólio em 2026.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deu os primeiros passos para se descolar do padrinho. No dia seguinte ao quebra-quebra, foi ao Planalto e trocou amabilidades com Lula. Dois dias depois, posou sorridente ao lado do petista.

O mineiro Romeu Zema divulgou nota contra os “inaceitáveis atos de vandalismo”. “No final, quem pagará seremos todos nós”, acrescentou.

O ex-vice-presidente Hamilton Mourão começou a se reposicionar antes mesmo do quebra-quebra. No último dia de mandato, aproveitou a viagem de Bolsonaro para atacá-lo em cadeia nacional de rádio e TV.

Tarcísio, Zema e Mourão se elegeram com o voto bolsonarista, mas nenhum deles derramará uma lágrima se o capitão for impedido de concorrer em 2026.

O desafio da trinca é se desvincular do ex-presidente sem perder a conexão com seu eleitorado. A derrocada dos ex-bolsonaristas João Doria e Wilson Witzel já mostrou que essa tarefa não é para amadores.

Nos últimos dias, os três presidenciáveis fizeram malabarismo para provar às suas bases que não viraram comunistas. Mourão esbravejou com o Supremo e criticou a “detenção indiscriminada” de extremistas. Zema foi mais ousado: sugeriu que Lula teria feito “vista grossa” para os criminosos que tentaram derrubá-lo.

Tarcísio não embarcou no besteirol, mas também deu uma piscadela para a extrema direita. Depois de acomodar um cunhado de Bolsonaro, deu emprego público a um coronel denunciado nos processos do massacre do Carandiru.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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