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Rua!

Mesmo para os padrões de um governo canalha como o de Bolsonaro, não existiu nada mais velhaco, cafajeste, criminoso, abjeto, infame do que esse quarteto da Jovem Pan.

Não se pode chamá-los de qualquer palavra que signifique crime, especialmente durante a pandemia de covid que, a mando de Bolsonaro e por um bom cachê, foram, na mídia, os principais propagadores do coronavírus que matou quase 700 mil brasileiros.

Ou seja, qualquer palavra pode ser usada contra esse quarteto. Por isso, a palavra canalha para essa falange, é muito pouco, que usou e abusou do mau-caratismo e todo o seu significado para, de forma rastejante, defender a ferro e fogo todos os crimes praticados por Bolsonaro usando os argumentos mais cínicos.

Agora, foram mandados para o olho da rua em menos de 24 horas após derrota do deus supremo da Secom, que bancava a orquestra e definia o repertório que eles tocavam com gosto.

Cada um mais inescrupuloso que o outro. Hipócritas e sarcásticos, serão para o resto da vida desprezados pela sociedade, pelo jornalismo industrial ou independente e por quem guarda um mínimo de dignidade.

Isso significa não só a derrota de Bolsonaro, mas o fim do bolsonarismo.

 

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Brasil e o mundo respiram aliviados com a eleição de Lula presidente

O Brasil e o mundo inteiro respiramos aliviados com a eleição do Lula para a presidência do país.

Mais de 60 milhões de brasileiros e brasileiras, numa votação recorde, deram largada para o começo do fim do pesadelo fascista que atormenta o Brasil e assombra o mundo.

Lula derrotou a poderosíssima e criminosa máquina de guerra de Bolsonaro e cúpulas militares contra a democracia.

Lula era a última – porque a única – barreira democrática ao avanço fascista

. Com genialidade política e lucidez histórica, ele edificou uma potente aliança democrática para deter o avanço fascista.

Na “Arca de Noé” para salvar o Brasil só não embarcou a escória indigna e indecente que endossa a destruição e a barbárie bolsonarista.

Neste histórico 30 de outubro de 2022 não estava em jogo simplesmente a escolha do presidente do Brasil, mas a sobrevivência da democracia.

Escolhemos entre a vida ou a morte; entre a dignidade humana ou a barbárie; entre as luzes ou as trevas; entre a democracia ou o fascismo.

Não passarão!

Voltem ao esgoto podre de onde jamais deveriam ter saído!; voltem aos quartéis!; voltem à insignificância! – esta é a mensagem da maioria do povo brasileiro à extrema-direita que devastou o país e causou incomensuráveis dores, perdas e sofrimentos.

A vitória da democracia no contexto da guerra fascista do bolsonarismo significa um claro rechaço ao fascismo, ao militarismo, ao armamentismo, à violência, ao ódio, à barbárie.

Com a eleição do Lula, se inicia um complexo processo de restauração da democracia. Ao lado da urgente reconstrução democrática, é preciso também promover um pacto nacional de desfascitização do Brasil.

Este é um desafio extraordinário que ultrapassará o mandato de quatro anos do governo Lula.

Neste esforço, será preciso contar com o empenho prioritário e permanente de todos os segmentos civilizados da sociedade brasileira.

Este esforço para a desfastização do Brasil será recebido com entusiasmo pela comunidade internacional, que assiste em pânico a expansão da extrema-direita fascista em vários países.

O debilitamento do elo brasileiro da articulação fascista internacional é uma notícia ansiada pelo mundo inteiro.

Por isso o governo que se inicia em 1º de janeiro de 2023 se legitima para desenvolver uma diplomacia antifascista e uma convocatória mundial para o combate implacável a valores, idéias e programas que violam as conquistas do direito internacional acerca do fascismo e do nazismo.

Não passarão!

A eleição do Lula para a presidência do Brasil é um alívio para o mundo inteiro.

Com esta vitória superlativa, Lula consolida a liderança para reerguer o Brasil dos escombros, a começar pela urgente missão humanitária de retirar 33 milhões de brasileiros e brasileiras da fome e outras dezenas de milhões da pobreza e da miséria.

O Brasil volta a respirar e vê renascer a esperança no futuro e na vida. Para a imensa maioria de 215 milhões de brasileiras e brasileiros, é um privilégio e um conforto ético ser contemporâneo do Lula; é um privilégio pertencer ao mesmo tempo histórico dele e poder contar com a sua genialidade, generosidade e humanidade.

Lula é o grande artífice desta vitória histórica da democracia sobre o fascismo e da vida sobre a barbárie.

Lula – e somente o Lula –, seria capaz de evitar que o Brasil desabasse tragicamente nas profundezas do precipício fascista.

Não passarão!

Voltamos a respirar, finalmente. Lula merece toda a gratidão do mundo e de todo o mundo.

*Blog do Jefferson Miola

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Sai o grito entalado na garganta da maioria dos brasileiros: Lula, presidente do Brasil

Hoje é o dia de soltar o grito entalado na garganta há quatro anos. É dia de comemorar a esperança de um Brasil justo, alegre, saudável, com fartura na mesa.

É dia de comemorar a saída de 33 milhões brasileiros jogados na mais absoluta   miséria por um inclassificável que, através de golpes e fraudes, chegou à cadeira da presidência da República.

É dia de comemorar, tanto no Brasil quanto fora dele. Afinal, Bolsonaro foi, sem a menor sombra de dúvida, o pior presidente que o país teve, que conseguiu espalhar o ódio, a fome, a morte.

Os brasileiros conscientes, especialmente o povo nordestino, mulheres, negros e pobres que se uniram na busca pela unidade do povo, por um Brasil justo, pacífico.

A estes e a todos os que votaram na esperança, na democracia, o Brasil agradece por contribuir significativamente para mais essa importante a Luiz Inácio Lula da Silva, num momento de extrema importância.

Então, fica assim, aos 77 anos, Lula sagrou-se pela terceira vez vitorioso no segundo turno da eleição presidencial, desta vez liderando um amplo arco de alianças formado por 10 partidos políticos, por representantes da sociedade civil e do capital e até por ex-adversários políticos.

Esta concertação liderada por Lula assumiu como principais compromissos a defesa da democracia contra o autoritarismo, o combate à fome e a retomada do desenvolvimento com inclusão social da população.

Hoje é dia de festa, de alegria, de esperança para todos os setores da sociedade brasileira.

Viva a democracia!

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Uma escolha existencial: Brasil decide nas urnas o futuro da democracia

Atrás de Lula nas pesquisas, Bolsonaro chega ao dia da eleição com os nervos à flor da pele.

Jair Bolsonaro chega ao dia da eleição com os nervos à flor da pele. Até hoje, nenhum presidente brasileiro fracassou ao tentar o segundo mandato. Para quem diz não acreditar em pesquisas, ele parece atormentado com o risco de quebrar a escrita.

Na semana decisiva, a tensão presidencial só aumentou. Na quinta-feira, Bolsonaro se destemperou em comício na Zona Oeste do Rio. Aos gritos, chamou o prefeito Eduardo Paes, que apoia seu adversário, de “vagabundo” e “mal-agradecido”. “Encheu os cofres da prefeitura com dinheiro nosso”, vociferou.

Os insultos combinam desinformação, patrimonialismo e falta de autocrítica. O dinheiro da União não é do presidente. Pertence ao contribuinte, e deve ser repartido com estados e municípios por dever constitucional. Além disso, o capitão não é exatamente um aficionado por trabalho. Seu expediente dura em média quatro horas por dia, interrompidas por uma soneca no gabinete.

Bolsonaro também exalou nervosismo no debate da TV Globo. Mais agressivo que o habitual, apelou a todos os itens da cartilha do antipetismo. Falou 16 vezes de Cuba. Citou o ex-ministro José Dirceu, o MST e até o esquecido José Rainha.

Num momento de deboche, Lula comentou que o rival parecia “descompensado” e ofereceu uma pausa para ele se acalmar. Depois se recusou a permanecer no centro do palco enquanto Bolsonaro falava. “Não quero ficar perto de você”, disse. A frase resume o que milhões de brasileiros pretendem dizer ao presidente neste domingo.

Nas considerações finais, o capitão deu sua maior derrapada: pediu votos para deputado, não para presidente. O ato falho revelou um político assustado com a perspectiva de voltar à planície, longe dos privilégios e da blindagem do cargo.

Já era madrugada de sábado quando Bolsonaro se apresentou para a entrevista pós-debate. Diante da imprensa nacional e estrangeira, ofereceu um espetáculo de má educação. Na partida, engrossou com um jornalista português que citou seu isolamento internacional. Depois ameaçou ir embora ao ser chamado de “candidato”.

Finalmente, perdeu a compostura quando o repórter Italo Nogueira questionou uma de suas fake news: a acusação de que Lula teria se reunido com chefes do tráfico em ato de campanha no Complexo do Alemão. Pego na mentira, o capitão se descontrolou e saiu sem responder.

A irritação dos últimos dias reforçou os sinais de que Bolsonaro não reagirá pacificamente em caso de derrota. Seria ingenuidade esperar que ele se comportasse como um político civilizado, telefonando para felicitar o vencedor. Aqui se trata de reconhecer o resultado e respeitar a vontade das urnas.

O capitão já investiu contra o voto eletrônico, atacou o TSE, estimulou o golpismo e a insubordinação militar. O alvo de sua cruzada não é Lula: é a democracia brasileira.

O autoritarismo da extrema direita transformou a eleição de hoje numa escolha existencial. Mais que o próximo presidente, o país decidirá o futuro da Constituição de 1988 e de tudo o que ela protege: a independência do Judiciário, o respeito às minorias, o direito de discordar do poder.

*Bernardo Mello Franco/o Globo

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Por que Bolsonaro falou sobre o Tribunal de Manaus para julgar e punir responsáveis pelas mortes na pandemia?

Por que Bolsonaro falou sobre o Tribunal de Manaus?

Por Lincoln Secco e Julian Rodrigues*

No último debate presidencial, nesta sexta-feira, 28 de outubro, na TV Globo, Bolsonaro citou o tribunal de Manaus. Sem dizer mais nada, deixou no ar uma suspeita. Por que aludir a um tema ainda desconhecido no debate eleitoral?

É preciso que a leitora e o leitor saibam que a proposta faz parte de um documento do Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT e nasceu de uma conversa entre Lincoln Secco e Julian Rodrigues.

Na América Latina a justiça de transição virou realidade. Militares (chefes das ditaduras, torturadores) foram julgados, condenados e presos. No Brasil, a lei de anistia garantiu a impunidade dos militares.

Nenhum governo pós-Constituição de 1988 enfrentou o problema do direito à memória, verdade e justiça. Diante da depressão econômica e da pandemia, Bolsonaro finalmente revelou sua face mais teratológica.

Como o nazismo, adotou em 2020 uma estratégia consciente de eliminação física de parte da população “desnecessária”, em primeiro lugar os idosos, negros e pobres, as maiores vítimas iniciais do Covid 19. O descontrole da epidemia fez com que toda a população se tornasse um alvo do bolsonarismo.

O Mapeamento das Normas Jurídicas de Resposta à Covid-19 feito pelo Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário da Faculdade de Saúde Pública da USP revelou a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus no Brasil (21/01/2021).

Houve crimes contra a humanidade perpetrados deliberadamente por uma política de Estado. A superação do fascismo no Brasil não se dará apenas com uma vitória eleitoral. É preciso ter JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO, sim! O país deve investigar, responsabilizar e punir cada responsável pelo morticínio.

Com todo apoio dos setores democráticos do mundo inteiro. É preciso investigar os crimes bolsonaristas e ir além da Comissão Nacional da Verdade (2011-2014) e da CPI da pandemia.

Cabe criar um tribunal ad hoc para julgar e punir Bolsonaro, Mourão, Pazuello (um suposto especialista em logística), a cúpula do Exército brasileiro e todos os militares e civis no poder que concorreram para a tragédia humanitária a que assistimos.

A equipe militar e neoliberal do governo, por negligência, crença ideológica e incompetência, recusou investimentos na pesquisa, produção e mesmo contratos de importação futura de vacinas quando o país ainda tinha uma janela de oportunidade para evitar muitas mortes.

Esse tribunal poderia ser de natureza internacional como o de Nuremberg ou as cortes especiais do Timor Leste e de Ruanda.

De toda maneira, cabe ao próprio Estado brasileiro produzir algum tipo de justiça de transição que os nossos juristas, profissionais da saúde, historiadores, especialistas em direitos humanos e muitos outros certamente saberão detalhar e levar adiante. Seja isso feito em Manaus, o laboratório da estratégia genocida bolsonarista, ou em qualquer outro lugar.

Tudo deve ser passado a limpo.

Investigar, julgar e punir cada um dos responsáveis pelo genocídio. É o mínimo que a gente pode fazer para honrar a memória dos nossos pais, mães, tias, primos, amigos, colegas, companheiros e companheiras que morreram muito antes da hora.

Esse cheiro de morte que nos ronda e abate, a gente transmuta em justiça contra os fascistas. Bolsonaro citou o tribunal de Manaus por temer suas consequências. A História não nos perdoará se a democracia brasileira cometer o erro da impunidade duas vezes.

Lincoln Secco é professor de História Contemporânea na USP, membro do Gmarx e autor do livro
História do PT.

Julian Rodrigues, professor e jornalista, mestre em ciências humanas e sociais, é militante do movimento
de Direitos Humanos e LGBTI. Idealizador da Frente Parlamentar LGBT, foi coordenador LGBT do governo Haddad e criador do Transcidadania.

*Com Viomundo

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De “herói do combate à corrupção” fabricado pela mídia, Moro vira coach do clã mais corrupto da história

Numa só imagem pode-se contar a história do Brasil da última década.

Quem não sabe, consegue aprender rapidamente o que se passou nesse país para se transformar numa civilização da barbárie.

Exaltado como herói nacional pelos endinheirados que mais sonegam no Brasil, o príncipe regente da Lava Jato, Sergio Moro, como se sabia, era um herói datado, só que apodreceu antes mesmo da data de validade vencer, sobretudo com a leitura que os brasileiros fizeram de uma série de reportagens do Intercept, Vaza Jato, onde ficou claro que Moro nunca separou a condição de juiz da de promotor, procurador, polícia e chefe de departamento de marketing da Lava Jato.

Ou seja, o fardamento do indivíduo, apresentado nas festas de gala, era uma verdadeira árvore de natal cheia de penduricalhos.

Pois bem, este mesmo juiz, que teve a pachorra de, no dia da audiência com Lula, apresentar um documento apócrifo nascido nos próprios porões da Lava Jato, para tentar produzir alguma coisa que se parecesse com provas de crime de Lula, certamente tendo como autores Dallagnol e o próprio Moro, depois de se transformar na expressão nacional do mau-caratismo, por conta do seu banditismo judicial, agora forma um núcleo de apoio de Bolsonaro nos debates com Lula.

Essa imagem, por si só, mostra quem são os dois maiores corruptos da história desse país que, em conluio, difundiram a ideia de que Lula é corrupto.

A verdade é que, se não existe qualquer prova ou até algo improvisado por Moro que servisse de prova contra Lula, por outro lado, a própria conduta corrupta do juiz e o que se já levantou, com fartura de provas da corrupção do clã Bolsonaro, pode-se dizer, sem medo de errar, que essa dupla que aparece junto para tentar criar um colorido na opaca Lava Jato diante dos olhos dos telespectadores para requentar a solada operação, não faz outra coisa senão uma correção na história, mostrando quem de fato foram os bandidos que participaram do conluio que golpeou Dilma, condenou e prendeu Lula sem provas, elegeu Bolsonaro e, agora, quer levar o genocida a um segundo mandato.

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Acuado, esta noite Bolsonaro irá para o tudo ou nada contra Lula

Pedido de recontagem de votos será feito em caso de derrota.

Lula não precisa vencer o último debate do segundo turno com Bolsonaro a ser travado logo mais à noite na Rede Globo de Televisão. Se empatar, sairá no lucro. Se perder de pouco, também.

Salvo um desastre de grandes proporções que cometa algum deles, um debate a 48 horas das eleições não costuma impactar no resultado final. Para o eleitor, seu candidato sempre vence.

Tanto mais no caso de uma eleição com o país rachado ao meio, onde 92% dos eleitores dizem que já sabem em quem votar e que não mudam. Os indecisos são poucos, como os nulos e em branco.

Dê-se como provável que os que responderam que votarão em branco ou que irão anular o voto confirmem seu desejo nas urnas. Seria razoável, afinal eles rejeitam os dois candidatos.

Restarão os indecisos, que ora se inclinam para um lado, ora para o outro. Esses, costumam na hora última hora se dividir entre os dois candidatos mais ou menos proporcionalmente.

A vantagem de Lula é continuar à frente nas pesquisas de intenção de voto, por uma diferença de cinco a seis pontos, em média. A mais recente lhe trouxe boas notícias.

O Datafolha mostrou que Lula ampliou sua vantagem sobre o Bolsonaro entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos. Era de 20 pontos na semana passada, passou para 28.

Entre os eleitores evangélicos, a dianteira de Bolsonaro sobre Lula caiu. Era de 38%, agora é de 30%. O caso Roberto Jefferson, que recebeu à bala agentes federais, não prejudicou Bolsonaro.

É sensato supor que um pontinho que ele perdeu no Datafolha e nas pesquisas Quaest e Poder Data tenha se devido à revelação de que, se reeleito, fará um duro ajuste na economia.

Está no plano do ministro Paulo Guedes, da Economia, desindexar o salário mínimo, permitindo assim reajustes abaixo da inflação. Os aposentados pagarão também parte da conta.

Bolsonaro sempre disse que Guedes entende de economia, mas de política não, é ele que entende. E Bolsonaro tem razão, como se tem visto ultimamente desde que Guedes voltou a falar demais.

“Eu, se fosse o Bolsonaro, diria ‘tudo que o Lula fizer, eu faço mais, porque nós roubamos menos”, disse Guedes ontem, e ao perceber o ato falho, logo corrigiu-se: “Nós não roubamos”. Era tarde.

Lula tentará fazer do debate uma discussão sobre a economia; Bolsonaro, tentará deixar de lado a economia e enveredar pelo caminho da corrupção. Sergio Moro estará com ele.

Moro não tem graça. Haveria mais graça se comparecesse como assessor de Bolsonaro o padre de festa junina de nome Kelmon, ex-candidato pelo PTB de Jefferson a presidente da República.

Na campanha de Lula, o ambiente é de trabalho e de otimismo. Na de Bolsonaro, de pessimismo e desavença. Os radicais que cercam Bolsonaro, e ele mesmo, já trabalham com o Plano B.

Em caso de derrota, baterão às portas da justiça com um pedido de recontagem de votos como fez Aécio Neves (PSDB)em 2014, depois de derrotado por Dilma Rousseff que se reelegeu.

Dará em nada. É só para tumultuar, servir de desculpa para o fracasso e manter unida a tropa de olho nas eleições de 2026.

*Noblat/Metrópoles

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Bolsonaro não tem mais como esconder que, se vencesse a eleição, aniquilaria o salário dos trabalhadores, aposentados e pensionistas

Ora, foi o próprio Guedes que se irritou profundamente com o que ele classificou como sabotagem de dentro do governo, com revelação para a mídia que, numa eventual vitória de Bolsonaro, ele sequestraria o direito dos trabalhadores, aposentados e pensionistas de terem seus vencimentos reajustados de acordo com a inflação.

A piada de Guedes justificando que o objetivo era produzir aumento de salário, é absolutamente ridículo, sobretudo porque ele traria mais insegurança ao sistema financeiro e, de lambuja, usaria como arma eleitoral a favor de Bolsonaro, tal afirmação e não esconderia a sete chaves mais esse sequestro do salário dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Bolsonaro pode se debater, revirar-se do avesso que não estagnará o estrago que esse vazamento, diga-se de passagem, confirmado por Guedes, produziu.

O fato é que bateu um barata voa na campanha de Bolsonaro depois que esse vazamento ganhou performance de escândalo nacional, porque é um escândalo.

Colocar o povo para pagar o rombo que o Centrão e o decreto eleitoreiro de Bolsonaro produziram com o orçamento secreto e o Auxílio Brasil, é de uma sordidez absolutamente covarde, com um componente venenoso que contém dentro do seu bojo o que existe de mais perverso contra os trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Se Guedes e Bolsonaro não conseguem explicar o inexplicável para tirar essa pauta do centro do debate eleitoral, por outro lado, a especialidade do PT, na sua longa luta, tendo Lula na liderança, foi, antes de ser governo, ter uma pauta prioritária que ganhou tônus quando se tornou realidade nos governos Lula e Dilma, chegando a ter um aumento real do salário de 75%, o que mudou concretamente a paridade social desse país.

O desespero de Bolsonaro e Guedes é grande, porque a campanha de Lula será bem didática para avisar aos trabalhados, aposentados e pensionistas que o que espera por eles, se Bolsonaro obtiver vitória, será terra arrasada na vida de toda essa gente.

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Depois da eleição, bolsonaristas decretarão sigilo de cem anos em seus votos

Não há ingênuo na parada. Quem vota em Bolsonaro, sabe a bisca que o sujeito é. Não existe mini Bolsonaro, na verdade, não existe um mínimo de caráter em Bolsonaro, e ele mostrou isso em quatro anos de mandato.

O duro é quando a gente olha o mapa da pesquisa e vê uma unidade que representa uma fração enorme da classe média escolarizada, que frequenta livrarias, teatros e outras funcionalidades do nosso conceito civilizatório, parece querer tonificar a segregação no país, aumentar a força de uma corrente fascista, votando em Bolsonaro.

Não são exatamente aquilo que se denomina bolsonarista, são pessoas que se dizem pragmáticas e pela reabilitação da ética na política, o que é uma gigantesca piada. Não simplesmente porque esse governo é o mais corrupto da história, mas porque ele sabe disso. Ele usa o mesmo discurso de Bolsonaro para votar em alguém que gravita no mesmo padrão vibratório.

É aí que se encontra a resiliência a um cara que fala “pintou um clima” com crianças de 14 anos, que inunda as redes com seus ataques monstruosos a crianças venezuelanas, chamando-as de prostitutas, como quem quer justificar o seu assédio, como bem escreveu hoje Xuxa na Folha de São Paulo.

Esse produto político, que causou essa doença coletiva, chamado bolsonarismo, tem por trás uma parcela nada leve da sociedade que, clamando ética, combate à violência, é extremamente antiética, para dizer o mínimo, e extremamente violenta e, por isso, aplaude e vota num sujeito que promoveu o maior tráfico legal de armas de que se tem notícia, dando à população, mas sobretudo aos bandidos um poder de fogo que passa e muito da quantidade de armas sobre o poder das forças de segurança no Brasil.

E é nessa dimensão catastrófica que a balela argumentativa do bolsonarista cai por terra, pior, a pesquisa mostra que 76% da população formada por pobres, pretos, mulheres, são contra essa epidemia de armamento no Brasil. No entanto, uma verdadeira nação de sujeitos considerados brancos, de classe média, sendo a maioria com formação superior, forma um contingente de aproximadamente 40 milhões que aprovam esse espalhamento generalizado de armas no país.

Isso é louco, contraditório, não se encontra qualquer explicação clássica para tal vilania social, mas ela é real, faz parte da sociedade e escancara que tipo de civilização, herdada da escravidão, temos no Brasil.

Pior, depois da eleição, os cínicos e hipócritas que votam em Bolsonaro, vão lacrar com esparadrapo e impor cem anos de sigilo sobre seus votos.

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A granada explodiu no colo de Bolsonaro, e revelou erros do Exército, polícia, ministro da Justiça e aliados

O Exército teria que ter revogado a CAC de Jefferson e a Polícia tomado as armas dele, para começo de conversa.

Miriam Leitão – Exército tem a obrigação, segundo suas próprias normas, que ter cancelado as licenças de “Colecionador, Atirador, e Caçador”, de Roberto Jefferson. E não fez isso. Recebi a cópia das normas internas do Exército que diz em, seus artigos 26 e 23, que quem responde a inquérito policial ou processo criminal tem o registro do CAC cassado. E as normas se baseiam em decreto de 2019, do próprio governo Bolsonaro. Portanto, o Exército descumpriu suas próprias normas.

Esse caso revela muitos erros do governo Bolsonaro, mas principalmente é um exemplo claro do que é um CAC: uma pessoa que tem arsenal em casa e que não hesita em atirar contra a própria Polícia Federal no cumprimento de uma ordem judicial. Portanto é uma milícia. Roberto Jefferson jogou granadas. Ele tinha treze armas, fuzil com mira a laser, como admitiu na conversa com o negociador que foi prendê-lo, e granadas.

Vamos parar de fingir no Brasil que quem se arma a esse ponto é um colecionador, ou um desportista de tiro, ou um caçador num país que proíbe a caça. Eles se transformaram numa milícia de Bolsonaro.

Outro erro foi de todas as autoridades envolvidas na prisão e na execução da pena de prisão domiciliar. A comentarista Andreia Sadi perguntou ontem ao ministro Anderson Torres quem permitiu que ele tivesse esse arsenal em casa. Ele não soube dizer.

O presidente da República começou com uma nota suave, em que criticou também inquérito. E mandou para o local o ministro Anderson Torres. Não há qualquer motivo para mandar o ministro da Justiça para um caso como esse. Depois gravou o vídeo em que diz: “como determinei ao ministro Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso”. Errou de novo. Quem manda prender é a Justiça, não o presidente. Só quando viu que tinha dado tudo errado é que Bolsonaro chamou seu aliado de “bandido”

O ex-juiz Sergio Moro na sua primeira nota disse que aquela reação de Roberto Jefferson era de um “sem noção”. Sem noção? Moro foi juiz, expediu ordem de prisão para muita gente, inclusive o próprio Lula, ele acha apenas “sem noção” receber a policia a tiros no cumprimento de ordem judiciária. Ele já foi chefe da Polícia Federal. Depois, claro, Moro corrigiu a declaração.

Manifestantes bolsonaristas atacaram jornalistas da Globo e o cinegrafista está internado. Esse caso foi uma radiografia perfeita de como o bolsonarismo é perigoso. E está contaminando tudo.

*O Globo

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