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Quaest: Maioria apoia prisão de Bolsonaro

Pesquisa quantificou as postagens nas redes sociais das 18h às 21h; 53% apoiam a prisão enquanto 47% são contra

Às 21h de segunda-feira (4), a Pesquisa Quaest realizou levantamento que registrou 1,2 milhão de menções a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro decretada pouco mais das 18h pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Cerca de 53% das menções são favoráveis a determinação e 47% são contrárias.

Veja como as pessoas reagiram à prisão de Bolsonaro nas redes sociais
Por volta das 18h10, a notícia da prisão domiciliar de Bolsonaro começou a se espalhar nos veículos jornalísticos e entre as pessoas. As opiniões igualmente se espalharam.

Segundo a Quaest, foram registradas, aproximadamente, 1,2 milhões de menções do assunto nas redes sociais. A média de publicações chegou a 51 mil por hora.

Para efeito comparativo, a operação da Polícia Federal (PF) teve mais menções por hora, cerca de 72 mil. Já aplicação da Lei Magnitsky em Alexandre de Moraes, chegou apenas a 31 mil menções por hora.

A Quaest aponta grande polarização, com o público dividido, apesar da maioria ser favorável a prisão domiciliar.

Os apoiadores do ex-presidente reagiram com forte indignação e acusam a Justiça de abuso de poder. Essa parcela corresponde há 47% do público.

Os demais brasileiros, petistas ou não, reagiram de forma positiva em relação a prisão do ex-presidente. Essa parcela corresponde a 53% das postagens. Veja no gráfico abaixo:


O grupo bolsonarista apresentou publicações coordenadas logo que o anúncio da prisão foi feita, alegando que Moraes agiu por vingança e com abuso de poder.

Vale ressaltar que juristas especialistas afirmam que se o judiciário brasileiro realmente cumprisse a lei, Bolsonaro estaria preso na cadeia há muito antes por tentativa de obstruir o julgamento. Veja análise do advogado Jorge Folena abaixo.

A Quaest destacou que as publicações de esquerda tiveram alto engajamento, mas não foram coordenadas, o que demonstra um movimento orgânico.

*TVTNews


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61% rejeitam votar em quem prometer anistia a Bolsonaro, diz Datafolha

Maioria dos eleitores é contra candidatos que defendem perdão a Bolsonaro e envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro

A maior parte dos eleitores brasileiros se opõe à ideia de votar em candidatos que prometam perdoar Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados envolvidos na tentativa de golpe de Estado. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada pelo g1 neste domingo (3), 61% dos entrevistados afirmaram que “não votariam de jeito nenhum” em um nome com esse compromisso.

O levantamento mostra ainda que apenas 19% votariam com certeza em um candidato disposto a livrar o ex-presidente e os condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro de qualquer pena ou punição. Outros 14% disseram que talvez votassem em alguém com esse posicionamento, enquanto 6% não souberam responder.

A pergunta feita aos entrevistados foi: “Você votaria em um candidato que prometesse livrar Bolsonaro e os condenados pelo 8/1?”. As respostas foram distribuídas da seguinte forma:

  • Votaria com certeza: 19%
  • Talvez votaria: 14%
  • Não votaria de jeito nenhum: 61%
  • Não sabe: 6%

A pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de julho com 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em 130 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Julgamento de Bolsonaro avança no STF

No momento em que Jair Bolsonaro enfrenta acusações graves no Supremo Tribunal Federal (STF), o debate sobre uma possível anistia aos envolvidos na tentativa de ruptura institucional ganha mais destaque. De acordo com Guilherme Levorato, 247, a quarta-feira (30), teve início o prazo para que as defesas de Bolsonaro e de outros seis réus apresentem suas alegações finais no inquérito que apura a trama golpista.

Essa fase marca os momentos finais da ação penal contra o que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, chamou de “núcleo crucial” do suposto plano para subverter a democracia. As defesas têm até meados de agosto para entregar suas manifestações. Entre os réus que também precisam se posicionar estão Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já se manifestou anteriormente, pedindo a condenação de todos os oito réus. Também entregou suas alegações finais a defesa de Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e colaborador do inquérito, cuja delação é considerada peça-chave nas investigações.

Encerrado o prazo das defesas, o processo estará pronto para ser julgado pela Primeira Turma do STF, em data ainda a ser marcada. A decisão poderá selar a condenação ou absolvição de figuras centrais do bolsonarismo, inclusive de Jair Bolsonaro.


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Datafolha: Cresce a vantagem de Lula no 1º e 2º turnos sobre o bolsonarismo

Pesquisa mostra que Lula lidera de forma isolada todos os cenários em que disputa

A mais recente pesquisa do Datafolha mostra uma ligeira recuperação da posição do presidente Lula (PT) na disputa pela reeleição no ano que vem.

Ele lidera de forma isolada todos os cenários em que disputa no primeiro turno e, no segundo, descolou-se no limite da margem de erro do inelegível Jair Bolsonaro (PL) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

A mudança é discreta, mas ocorre ao mesmo tempo em transcorre o embate de Lula com Donald Trump, que não lhe auferiu melhoria na avaliação de governo, segundo o mesmo levantamento. Mas pode sugerir efeito do alinhamento do clã Bolsonaro e aliados ao americano, que elevou a 50% tarifas de importação ao Brasil.

Trump o fez alegando que Bolsonaro, que está sendo julgado acusado de tentar um golpe para ficar no Planalto após a derrota em 2022 para Lula, é um perseguido político. Isso fez a oposição pespegar no ex-presidente e entorno o rótulo de traidores da pátria, deixando governadores como Tarcísio em saia-justa.

O Datafolha testou sete cenários de primeiro turno. Bolsonaro ainda tem seu nome avaliado porque, mesmo inelegível, pode inscrever sua candidatura –assim como Lula fez quando estava preso em 2018, só para ser barrado mais perto do pleito.

Em todos, Lula tem vantagem sobre a oposição. Ampliou a vantagem sobre Bolsonaro em relação à pesquisa do mês passado em cinco pontos, batendo o rival por 39% a 33%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Para ficar na família, derrota ambos os filhos do ex-presidente por margem semelhante: o deputado Eduardo (PL-SP) por 39% a 20% e o senador Flávio (PL-RJ), por 40% a 18%. Já a mulher de Bolsonaro, Michelle (PL-DF), perde por 39% a 24%.

Nas hostes oposicionistas, o nome que melhor se sai além de Tarcísio é o do governador Ratinho Jr., do PSD do Paraná. Ele fica no terceiro lugar de forma consistente, oscilando da casa de 10% a 14% nos cenários hoje mais plausíveis.

Lula descolou dos adversários
O Datafolha dobrou os cenários de segundo turno. O empate técnico na simulação da pesquisa anterior de Lula contra Bolsonaro ou Tarcísio foi substituído agora por um descolamento do petista.

O ex-presidente tinha 45% ante 44% do petista, que agora lidera no limite máximo da margem, por 47% a 43%. Já o governador oscilou de 42% para 41%, enquanto Lula foi de 43% para 45%. A vantagem segue sobre Michelle (48% a 40%), Eduardo (49% a 37%) e Flávio (48% a 37%).

Nas novas simulações, quem se destaca é novamente Ratinho Jr., com desempenho semelhante ao do governador paulista, perdendo de 45% a 40% para Lula. O fator do nome pesa e pode influenciar o resultado, dada a popularidade do pai do paranaense, o apresentador de TV homônimo.

Seja como for, num cenário em que o campo da direita está aberto e Tarcísio é pressionado por alguns aliados a buscar a reeleição, é um dado a notar –e Ratinho Jr. é do PSD do mandachuva Gilberto Kassab, importante nome do governo paulista.

Sem o atual presidente, Tarcísio derrota Haddad por 43% a 37% no segundo turno e, em outro cenário, empata tecnicamente com Alckmin, mas tendo vantagem numérica (40% a 38%).

A pulverização do momento é aferida também quando se observa a tabela de nomes citados de forma espontânea pelos eleitores. Nela, está desenhado o imaginário da polarização: Lula tem 22%, Bolsonaro, 17%, e Tarcísio, 1%.

Os eventuais candidatos da oposição sem o sobrenome Bolsonaro se beneficiam pela pouca exposição fora de suas fronteiras estaduais: Tarcísio tem só 17% de rejeição, ante 21% de Ratinho Jr. e 22% de Zema.

No campo governista, Haddad, que perdeu a disputa nacional para Bolsonaro em 2018, tem 32%, enquanto Alckmin, com longa carreira em São Paulo e duas derrotas federais (2006 e 2018), registra 27%.

O Datafolha foi às ruas nos dias 29 e 30 de julho, tendo entrevistado 2.004 eleitores em 130 municípios.

*ICL


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AtlasIntel: Aprovação de Lula supera a desaprovação pela primeira vez em 2025

De acordo com a pesquisa, Lula voltou a liderar todos os cenários de primeiro e segundo turno para 2026

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou a desaprovação pela primeira vez neste ano de 2025. É o que aponta a pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira (31). O levantamento mostra que 50,2% dos brasileiros aprovavam Lula no final de julho, ante 49,7% de duas semanas antes. A desaprovação caiu de 50,3% para 49,7% no mesmo período.

Segundo a Atlas, a última vez que o presidente registrou um saldo positivo de aprovação foi em outubro de 2024. A AtlasIntel entrevistou 7.334 pessoas de 25 a 28 de julho, com margem de erro de mais ou menos 1 ponto percentual.

O aumento na popularidade do presidente Lula acontece após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo os números da pesquisa, o discurso de defesa da soberania nacional tem encontrado eco com a população, principalmente nas redes sociais. As avaliações negativas do governo Lula seguem em queda desde maio, enquanto as avaliações positivas seguem em tendência de melhora desde março.

Nesta pesquisa da Atlas, o governo Lula foi avaliado como ótimo/bom por 46,6%, com um aumento de 3,2% em relação à última pesquisa. 48,2% avaliaram como ruim/péssimo, representando uma queda de 1,2%. Para 5,1%, o governo é regular.

A pesquisa Atlas mostra que a aprovação de Lula melhorou no Sudeste, região governada em sua maioria por governadores de oposição. Os dados mostram que 50,9% avaliam de forma positiva Lula e 48,9% desaprovam.

No Nordeste, a aprovação chega a 66,1%, mais de 16 pontos percentuais que a média nacional. O Norte é a região com maior reprovação, 70,3%, seguida pelo Centro-Oeste e o Sul.

Lula volta a liderar todos os cenários de segundo turno para 2026
A pesquisa da Atlas/Bloomberg também mediu cenários para as eleições presidenciais de 2026. O presidente Lula aparece liderando todos os cenários de primeiro turno e, neste levantamento, também os de segundo turno.

No primeiro turno, em um cenário com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula lidera com 48,5% das intenções de voto, com 15,5 pontos percentuais de vantagem. Neste cenário eleitoral, nenhum dos demais candidatos supera 5% das intenções de voto, e 2,8% dos brasileiros estão indecisos ou votariam branco/nulo.

No cenário eleitoral onde Michele Bolsonaro fosse candidata, Lula tem 48,5% e Michele 29,7% das intenções de voto. Entre junho e julho, a vantagem de Lula sobre Michele aumentou 4,2 pontos percentuais.

Em um cenário onde Fernando Haddad é o candidato do PT, o ministro da Fazenda aparece logo à frente de Tarcísio, com apenas 0,4 pontos percentuais de vantagem.

No segundo turno, Lula voltou a liderar em todos os cenários hipotéticos. O presidente possui uma vantagem de 3,8 pontos percentuais sobre Jair Bolsonaro. Entre junho e julho, a intenção de voto em Lula cresceu 2,3 pontos percentuais.

Em relação a Tarcísio e Michele, Lula possui vantagem de 3,8 pontos percentuais e 4,7 pontos, respectivamente. Entre junho e julho, a vantagem de Lula sobre os dois cresceu 3,1 e 4,2 pontos, respectivamente. Contra outros potenciais candidatos da direita, Lula lidera com folga a sobre Romeu Zema, Ronaldo Caiado, Ratinho Jr. e Eduardo Leite.

*ICL


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Avança o líder: Lula vence de todos no 2º turno, diz Quaest

Bolsonaro e Tarcísio perdem intenções de voto e Centrão não apresenta grandes índices

Lula se consolida à frente de 8 candidatos de direita ou centro-direita
A Quaest pergunto para mais de 2 mil pessoas suas intenções de voto em diferentes cenários e a pesquisa apresenta 2 pontos percentuais de margem de erro.

A instituição levantou oito nomes de candidatos da direita ou centro-direita, sendo eles: Jair Bolsonaro (inelegível), Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro, Ratinho Júnior, Eduardo Leite, Eduardo Bolsonaro, Romeu Zema e Ronaldo Caiado.

Foi apresentado para os entrevistados um cenário de segundo turno em que os candidatos citados disputariam a presidência com Lula.

Na cena da Quaest, Lula se consolida à frente de todos os outros candidatos, com pelo menos 41% e chegando a 43% das intenções de voto.

Os candidatos que mais se aproximam de Lula são Bolsonaro e Tarcísio, ambos com 37%. Antes, Lula empataria com Bolsonaro, mas o petista cresceu e Bolsonaro caiu 4%.

Leia também: Maioria dos brasileiros quer a prisão de Bolsonaro
Tarcísio também caiu. Antes ele apresentava 40% da intenção de voto, contra 41% de Lula. Agora o cenário é de apenas 37% para o atual governador de São Paulo e os mesmos 41% para Lula.

A pesquisa aconteceu entre os dias 10 e 14 de julho, na sequência do anúncio das tarifas de 50% pelo governo Trump, que são uma tentativa de salvar a pele de Bolsonaro da prisão por tentativa de golpe de Estado.

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Primeiro turno de 2026
A Quaest realizou quatro cenários de primeiro turno, em que considera apenas um candidato para representar o bolsonarismo (Jair, Michelle, Tarcísio e Eduardo).

Lula fica novamente à frente de todos os candidatos, oscilando de 30% a 32%. O que mais se aproxima é Jair Bolsonaro com 26% da intenção de votos.

O cenário 2 é o que Lula apresenta o menor índice com 30% dos votos em uma disputa com Michelle, que aparece com 19%. Os candidatos de “terceira via” crescem, mas não o suficiente para se classificar para um segundo turno ou apresentar problemas para Lula.

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*TVTNews


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Após tarifaço de Trump, aprovação de Lula tem maior crescimento dos últimos 12 meses, segundo Quaest

72% acreditam que Trump está ‘errado ao impor taxas por acreditar que há uma perseguição a Bolsonaro’

Uma nova pesquisa Genial/Quaest apontou um crescimento de 3 pontos percentuais na aprovação do governo Lula pelos brasileiros. O levantamento, realizado entre os dias 10 e 14 de julho e divulgado nesta quarta-feira (16), demonstrou a aprovação direta da população às respostas do presidente diante das tarifas anunciadas em 9 de julho por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, aos produtos brasileiros.

A pesquisa também indica a queda da desaprovação. Enquanto 43% dos entrevistados aprovam o governo atual, 53% desaprovam. No último levantamento, de maio deste ano, a aprovação era de 40% e a desaprovação de 57%. A última vez que o governo apresentou um salto de aprovação ocorreu entre maio e julho de 2024, há um ano, quando havia crescido 4 pontos percentuais.

Além da avaliação sobre o governo, os entrevistados responderam diretamente sobre as ações dos EUA. 72% acreditam que Trump está “errado ao impor taxas por acreditar que há uma perseguição a Bolsonaro no Brasil”; 63% veem como incorreta a afirmação de que a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é “injusta”; e 79% afirmam que as altas tarifas vão prejudicar a vida dos brasileiros.

Além disso, 44% responderam que “Lula e o PT” estão fazendo o que é mais certo nesse embate. 29% afirmaram que o posicionamento correto seria o de Bolsonaro e seus aliados, enquanto 15% responderam “nenhum dos dois”.

Perfil dos entrevistados
A mudança foi puxada, especialmente, pelo eleitorado feminino. Neste grupo, a desaprovação passou de 54% para 49%, enquanto a aprovação subiu de 42% para 46%. Entre os homens, a aprovação permaneceu estável, em 39%, enquanto a desaprovação caiu um ponto, passando de 59% para 58%.

Também foi perceptível a melhora na avaliação do governo para os eleitores com mais escolaridade. Enquanto os entrevistados com ensino superior completo demonstraram um salto de 12% na aprovação entre maio e julho deste ano, passando de 33% para 45%, e diminuição de 64% para 53% na desaprovação, o grupo com ensino médio completo diminuiu a aprovação de 37% para 35%.

Entre as pessoas com escolaridade até o ensino fundamental, a aprovação segue maior do que a desaprovação desde o início do governo, se aproximando de um empate técnico em maio deste ano. Na pesquisa atual, porém, a vantagem voltou a aumentar, com 51% de aprovação e 42% de desaprovação.

No recorte por religião, o grupo católico apresentou uma inversão recente: enquanto na última pesquisa a aprovação (45%) era menor do que o grupo que desaprova (53%), desta vez, a aprovação chegou a 51% e a desaprovação caiu para 45%. Entre os evangélicos, a desaprovação cresceu, passando de 66% para 69%. A aprovação, que era de 30%, foi para 28%.

*BdF


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Mais de 60% dos brasileiros acreditam que Lula representa o Brasil no exterior melhor que Bolsonaro

Pesquisa feita pelos institutos AtlasIntel e Bloomberg registrou 49,7% de aprovação ao presidente brasileiro.

Um levantamento realizado pelos institutos AtlasIntel e Bloomberg divulgado nesta terça-feira (15) aponta um crescimento na aprovação do governo Lula após o anúncio de Donald Trump de novas tarifas impostas aos produtos brasileiros exportados aos EUA. Segundo o levantamento, que registrou 49,7% de aprovação presidencial, 61,1% acreditam que Lula representa o Brasil no exterior melhor do que seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). Em novembro de 2023, o índice era de 51% e vem crescendo desde então.

A pesquisa também perguntou aos entrevistados como avaliam a resposta do governo brasileiro às tarifas. Para 44,8%, a reação foi adequada; 27,5% a consideram “agressiva”, enquanto 25,2% avaliam que a postura do governo foi “fraca”. O presidente assinou nesta segunda-feira (14) o decreto que regulamenta a chamada Lei da Reciprocidade, que permitirá ao país adotar medidas em resposta à tarifa. O decreto também cria um comitê formado por representantes do governo e por empresários para discutir a sobretaxa imposta por Trump. De maneira geral, a política externa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovada por 60,2% enquanto 38,9% desaprovam.

Sobre as próprias tarifas, 62,2% as consideram “injustificadas”, enquanto 36,8% veem alguma justificativa possível. A maior parte dos entrevistados (40,9%) acredita que as ações de Trump foram uma “retaliação contra a participação do Brasil nos Brics“, e 36,9% atribuem à “atuação da família Bolsonaro junto a Donald Trump”. Já 16,8% aceitam a justificativa apresentada pelo estadunidense e afirmam que as tarifas são uma “retaliação contra decisões do STF sobre redes sociais americanas”. Apenas 3,5% acham que as medidas foram motivadas por um “desejo genuíno de tornar o comércio com o Brasil mais favorável aos EUA”.

Quando questionados se as justificativas de Trump para as tarifas podem ser consideradas “uma ameaça à soberania brasileira”, o resultado se aproxima de um empate técnico: 50,3% acreditam que sim, enquanto 47,8% discordam.

Os entrevistados avaliaram também a proximidade do governo com outros países. 39% acreditam que o Brasil está tão próximo quanto deveria dos EUA, enquanto 48% gostariam de mais proximidade e 13% consideram o país norte-americano “mais próximo do que deveria”. Quanto à China, 51% aprovam o grau de proximidade, 34% acham “mais próximo do que deveria” e 16% acreditam que os países poderiam ser ainda mais próximos. A Argentina aparece como país com maior índice da resposta “menos próximo do que deveria”, demonstrando o desejo de 54% dos entrevistados.

A pesquisa questionou 2.841 pessoas entre os dias 11 e 13 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

*BdF


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Quaest: Lula segue forte no jogo rumo à reeleição

A Quaest publicou hoje mais dados da pesquisa que realizou nos últimos dias, com oito cenários eleitorais para 2026.

Lula empata ou vence em todos.

Creio que isso seja um sinal importante de que o presidente, até pelo fato de estar no poder e ter controle da “máquina”, se mantenha como favorito para as eleições de 2026.

Se consideramos também que os indicadores econômicos permanecem sólidos, com previsão de crescimento do PIB para este ano e o próximo, desemprego em queda, contas públicas em ordem e inflação sob controle, tudo indica que o presidente deve iniciar sua campanha pela reeleição em situação bastante competitiva.

A pesquisa apurou o voto espontâneo, no qual o entrevistado precisa apontar seu candidato em 2026 sem que lhe seja apresentado previamente nenhum nome. O resultado é um pouco bizarro, com Lula e Bolsonaro pontuando apenas 11% e 9% respectivamente, o que sinaliza uma atmosfera de baixíssima temperatura política no país.

Difícil saber quem se beneficia com essa baixa temperatura, mas suponho que não deve ser ruim para o governo. Quando a temperatura política se eleva fora do período eleitoral, isso costuma significar crise política e insatisfação popular. Se tão pouca gente sabe em quem votar em 2026 (ou, o que me parece mais lógico, finge não saber, ou prefere não responder), é porque as coisas estão calmas.

O primeiro cenário para eventual segundo turno em 2026 traz o presidente Lula matematicamente empatado com Bolsonaro, com 41% para ambos, o que reflete a mesma divisão do país que vimos em 2022.


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O cenário 2, que prevê uma disputa entre Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Lula, no segundo turno, também traz igualmente um empate: 41% x 40%.

A pesquisa deixa claro ainda que a preferência do eleitorado bolsonarista, no caso de Jair não conseguir reverter a decisão que lhe cassou os direitos políticos, é por Michelle: 44% responderam que a preferem, contra apenas 17% para Tarcísio e 10% para Eduardo Bolsonaro.

Entre o eleitorado de direita (mas não identificado como bolsonarista), o maior grupo (32%) é formado pelos que defendem a candidatura de Tarcísio de Freitas.

Conclusão

Apesar da divisão das opiniões, a pesquisa Quaest reflete uma atmosfera de estabilidade política e normalidade democrática, o que não é ruim para quem está no poder.

O presidente Lula mantém suas chances para 2026, e a oposição já encontrou nomes fortes para substituir Jair Bolsonaro.

O avanço das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, deve criar uma série de dificuldades para a oposição ao longo dos próximos meses. Em parte, a emoção gerada pelo processo nem é de todo ruim para os aliados de Bolsonaro, pelo engajamento que produz. Para uma oposição sem projeto nacional, o vitimismo pode ser uma oportunidade para construir uma campanha baseada exclusivamente nisso. Mas no geral será ruim para a direita, ainda mais agora que seu ídolo internacional, o presidente americano Donald Trump, está cada vez mais enfiando os pés pelas mãos com seu caos tarifário.

*O Cafezinho

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Datafolha: Taxação dos super-ricos proposta por Lula e Haddad tem apoio de 76%

Pesquisa mostra que maioria da população aprova imposto mínimo para rendas acima de R$ 50 mil mensais, mas Congresso ainda é visto como obstáculo.

A proposta do governo Lula, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para instituir um imposto de renda mínimo sobre os super-ricos conta com o apoio de 76% da população brasileira. O dado foi revelado em pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta quarta-feira (9) e mostra ampla aprovação popular à medida que pretende aumentar a justiça fiscal no país. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo.

A iniciativa propõe que pessoas com ganhos mensais superiores a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil anuais — passem a pagar um imposto mínimo, com alíquota progressiva que chega a 10% para quem recebe mais de R$ 1,2 milhão por ano. Atualmente, muitos desses rendimentos, principalmente os oriundos de lucros e dividendos, são isentos de tributação, o que permite que uma parcela da população com altíssimos ganhos pague proporcionalmente menos impostos do que trabalhadores com carteira assinada.

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Apesar do apoio majoritário, a pesquisa aponta uma percepção de ceticismo quanto à tramitação da medida no Congresso: 49% dos entrevistados acreditam que os parlamentares não aprovarão o projeto, enquanto 47% acham que a proposta será aprovada.

Outro ponto do mesmo pacote legislativo — a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, a partir de 2026 — também é bem recebido pela população: 70% aprovam a ideia. No entanto, apenas 50% acreditam que o Congresso dará sinal verde à mudança.

Segundo o Datafolha, 64% dos entrevistados disseram conhecer o conteúdo da proposta que visa aumentar o número de isentos e tributar as rendas mais altas — número que sobe em relação aos 53% registrados em dezembro de 2024. Entre esses, 29% afirmam estar bem informados, 28% se dizem mais ou menos informados e 6% admitem estar mal informados. Outros 36% não conhecem o tema.

O apoio à taxação dos mais ricos é menor entre empresários (54%) e estudantes (69%), mas sobe para 80% entre pessoas com mais de 45 anos. A rejeição à proposta é maior entre aqueles que avaliam negativamente o governo Lula: 32% dos críticos da administração são contrários ao imposto mínimo, contra apenas 10% entre os que consideram a gestão ótima ou boa.

Já a isenção para quem ganha até R$ 5 mil tem maior aceitação entre os mais velhos (75% entre pessoas com 60 anos ou mais) e entre quem tem ensino superior (84%). Também há mais apoio entre empresários (80%) e funcionários públicos (81%), enquanto os assalariados sem registro demonstram menor entusiasmo (56%).

A proposta de isenção foi anunciada pelo ministro Fernando Haddad em rede nacional no fim de novembro de 2024, como parte de um pacote de contenção de despesas. O texto foi enviado ao Congresso em março de 2025, e seu relator, o deputado Arthur Lira (PP-AL), estuda alternativas como a proposta aprovada na Câmara em 2021, que previa taxação de lucros e dividendos e redução do imposto sobre pessoas jurídicas (IRPJ).

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 1º e 3 de abril, com 3.054 pessoas com mais de 16 anos, em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Datafolha revela crescimento de cinco pontos na aprovação Lula

Presidente interrompe ciclo de queda, avança na classe média e entre os mais escolarizados, e mantém força no Nordeste.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinais de recuperação em sua popularidade após meses de desgaste. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada pela Folha de S.Paulo, a aprovação de seu governo cresceu cinco pontos percentuais, passando de 24% em fevereiro para 29% em abril. O resultado marca uma reversão na tendência de queda e demonstra que as recentes ações do governo, especialmente no campo da comunicação e da publicidade, começam a surtir efeito.

Entre os avanços mais significativos estão os verificados na classe média e entre os brasileiros com maior escolaridade. Na faixa dos que possuem ensino superior, a aprovação saltou de 18% para 31%. Já entre os que recebem entre 2 e 5 salários mínimos, a avaliação positiva subiu de 17% para 26%. O mesmo padrão de crescimento se repete nas faixas de renda mais alta: entre os que ganham de 5 a 10 salários, e também entre os que recebem mais de 10 salários mínimos, a taxa de aprovação passou de 18% para 31%.

No Nordeste, tradicional bastião de apoio ao presidente, a aprovação voltou a crescer e atingiu 38%, após uma queda registrada entre dezembro e fevereiro. No Sudeste, o avanço também foi expressivo: de 20% para 25%. Entre as mulheres, que haviam demonstrado forte queda de apoio no início do ano, o índice de ótimo ou bom subiu de 24% para 30%.

O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 3 de abril, com 3.054 entrevistados em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A recuperação da imagem do presidente ocorre após uma série de ajustes estratégicos, como a nomeação do marqueteiro Sidônio Palmeira para a chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Na última quinta-feira (3), o governo promoveu o evento “Brasil Dando a Volta por Cima”, com balanços positivos das ações do Executivo —marcando uma nova fase de atuação mais assertiva na disputa pela narrativa pública.

Embora a reprovação ainda seja numericamente maior (38%), caiu em relação ao pico de 41% registrado em fevereiro. A avaliação regular se manteve estável em 32%. Já a expectativa sobre o futuro do governo mostra um país dividido: 35% acreditam que Lula fará um governo ótimo ou bom, o mesmo percentual dos que esperam um desempenho ruim ou péssimo. Outros 28% projetam uma gestão regular.

A comparação com outros momentos históricos também coloca os números atuais em perspectiva. No auge da crise do mensalão, em 2005, Lula registrava índices semelhantes de aprovação (28%). Já em maio de 2021, no terceiro ano do governo Jair Bolsonaro, apenas 24% avaliavam sua gestão como ótima ou boa, enquanto 45% a consideravam ruim ou péssima.

Outro dado relevante é o da percepção sobre a vida pessoal da população: embora 29% afirmem que sua situação piorou desde a posse de Lula, 28% dizem que melhorou —oscilação dentro da margem de erro, mas que mostra uma tendência de equilíbrio. Já os que sentem que nada mudou caíram de 51% para 42%, sinalizando uma percepção de transformação, ainda que incipiente.

Com uma campanha publicitária em preparação e contratos que podem movimentar até R$ 3,5 bilhões em comunicação institucional, o governo Lula aposta na retomada do protagonismo político e da conexão com a população. A recuperação parcial registrada pela pesquisa Datafolha aponta que a virada pode estar em curso.