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Boulos cresce com apoio de Lula e Nunes perde força com Bolsonaro e Tarcísio, aponta pesquisa

Pesquisa da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo também aponta força de Marta Suplicy e de Ricardo Mello como vices nas chapas.

Pesquisa realizada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) aponta que o apoio do presidente Lula (PT) ao deputado federal Guilherme Boulos (Psol) impulsiona suas intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo. Por outro lado, os apoios do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enfraquecem a posição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o levantamento aponta que no cenário de simulação para o segundo turno, Nunes lidera com 43% das intenções de voto, enquanto Boulos registra 36%. Entretanto, quando Boulos é associado a Lula, suas intenções de voto sobem para 46%. O apoio de Bolsonaro e Tarcísio, por sua vez, faz com que a popularidade de Nunes caia de 43% para 38% no segundo turno.

Além disso, a sondagem destaca a influência dos vices das chapas no segundo turno. Boulos, ao ser apresentado com Marta Suplicy (PT) como vice, vê suas intenções de voto aumentarem de 36% para 46%. Em contraste, a inclusão de Ricardo Mello Araújo (PL) como vice de Nunes reduz suas intenções de voto para 36%.

No primeiro turno, Boulos e Nunes estão tecnicamente empatados, com 26% e 22% das intenções de voto, respectivamente. José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB) seguem com 12% e 11%. Tabata Amaral (PSB), Kim Kataguiri (União Brasil) e Maria Helena (Novo) aparecem com 5%, 3% e 2%, respectivamente.

Na pesquisa espontânea, Boulos lidera com 18% das intenções de voto, seguido por Nunes com 15%, Marçal com 6%, e Datena e Tabata Amaral com 3%. Kim Kataguiri e Marina Helena têm 1% das intenções cada.

A pesquisa, que ouviu 1.500 eleitores entre 16 e 19 de julho, foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-04746/2024 e possui uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

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Mortes violentas caem 3,4% em 2023 e atingem menor número desde 2011, mostra Anuário da Segurança Pública

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, divulgados nesta quinta-feira (18), apontam para mais um ano de redução nas mortes violentas intencionais (MVI), com 3,4% menos homicídios em 2023 na comparação ao período anterior. Ainda assim, com 46.328 assassinatos, o Brasil mantém uma das mais altas taxas no mundo, com 22,8 casos por 100 mil habitantes – quase quatro vezes maior que o índice global de 5,8, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU).

É a primeira vez desde 2011 que o país registra menos de 47 mil homicídios em um ano, de acordo com a série histórica compilada pelos pesquisadores do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Mas os indicadores ainda estão longe dos padrões considerados adequados, como destaca o diretor-presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima. “No Brasil vivem aproximadamente 3% da população mundial, mas o país, sozinho, responde por cerca de 10% de todos os homicídios cometidos no planeta”, salienta.

O Brasil atingiu em 2017 o pico das mortes violentas intencionais – indicador que reúne os homicídios dolosos, os feminicídios, os latrocínios, as lesões corporais seguidas de mortes, as mortes de policiais e as mortes decorrentes de intervenção policial. Naquele ano, foram 64.079 casos registrados, ante 46.328 em 2023.

Como destacam Lima e a diretora-executiva do Fórum, Samira Bueno, de 2018 para cá a queda do número de assassinatos é de 27,7%, mais acentuado do que o observado na América Latina e Caribe (queda de 19,2% entre 2017 e 2022). Mas o Brasil segue com uma taxa de homicídios maior que a média da região: 22,8, ante 19,2 assassinatos por 100 mil habitantes.

Das 27 unidades da federação, apenas 6 registraram alta das MVIs – Amapá (39,8%), Mato Grosso (8,1%), Mato Grosso do Sul (6,2%), Pernambuco (6,2%), Minas Gerais (3,7%) e Alagoas (1,4) – e o Maranhão ficou estável. Todos os demais registraram queda, mas ainda há 18 estados com taxas acima da média nacional: todos os da região Norte e Nordeste, exceto Piauí, além de Espírito Santo e Rio de Janeiro, no Sudeste, e Mato Grosso, no Centro-Oeste.

Três em cada quatro assassinatos no Brasil são cometidos com arma de fogo. De acordo com o Anuário, pretos e pardos representam 78% de todos os registros de mortes violentas intencionais, mas essa proporção sobe para 82,7% quando se faz o recorte entre as vítimas de intervenções policiais – o risco relativo de um negro morrer em uma ação policial é 3,8 vezes maior que a de não negros.

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Boulos lidera em São Paulo com 35,7%, Nunes tem 23,4% e Marçal está em terceiro com 12,6%, segundo pesquisa Atlas/CNN

Coach está empatado tecnicamente com a deputada federal Tabata Amaral (PSB), que tem 10,7% das intenções de voto.

Nova pesquisa da Atlas/CNN divulgada nesta quarta-feira, 19, mostra que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lidera a corrida pela Prefeitura de São Paulo com 35,7% das intenções de voto. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB) está em segundo lugar com 23,4%. Em terceiro, aparece o coach Pablo Marçal (PRTB) com 12,6%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o que com que Marçal esteja tecnicamente empatado com a deputada Tabata Amaral (PSB), que tem 10,7% das intenções de voto. O deputado Kim Kataguiri (União) tem 6,9% e o apresentador de televisão José Luiz Datena (PSDB) aparece com 5,8%. A economista Marina Helena (Novo) é a preferida de 2% dos eleitores e Altino Prazeres (PSTU) não pontuou.

A Atlas/CNN ouviu 2.220 eleitores paulistanos entre os dias 10 e 11 de junho. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95% e ele está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-00609/2024.

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Boulos arranca na frente na corrida para prefeitura de São Paulo

Boulos tem 37,2%; Nunes, 20,5%; Marçal, 10,4%; e Tabata, 9,9%, diz Atlas/CNN para Prefeitura de SP.

Levantamento ouviu 1.670 moradores da capital paulista entre 22 e 27 de maio; margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos

O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, tem 37,2% das intenções de voto ante 20,5% do atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), segundo levantamento do instituto AtlasIntel, divulgado nesta terça-feira (28) e produzido em parceria com a CNN.

Na sequência, aparece o empresário Pablo Marçal (PRTB), com 10,4%. O PRTB anunciou no último sábado (25) a pré-candidatura de Marçal.

A deputada federal Tabata Amaral, pré-candidata pelo PSB, aparece com 9,9%. O jornalista José Luiz Datena, que migrou do PSB para o PSDB em abril, tem 7,9%, mesmo número que o deputado federal Kim Kataguiri, pré-candidato pelo União Brasil.

A economista Marina Helena, pré-candidata pelo Novo, fica com 3,5%. O metroviário Altino Prazeres Jr., pré-candidato do PSTU, aparece com 0,5%.

Os eleitores que disseram não saber em quem votar somaram 0,9% e os que declararam que iriam votar em branco ou nulo ficaram em 1,4%.

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Consumo de carne aumenta no Brasil sob o governo Lula, indica pesquisa

Em 2023, 56% dos entrevistados afirmaram ter consumido carne bovina duas ou mais vezes por semana,

Uma pesquisa realizada pelo The Good Food Institute (GFI) Brasil revelou que o consumo de carne bovina aumentou entre os brasileiros, tornando-se o principal alimento presente nos pratos do país.

Em 2023, no primeiro ano do governo Lula, 56% dos entrevistados afirmaram ter consumido carne bovina duas ou mais vezes por semana, em comparação com os 47% registrados em 2022.

Além da carne, as proteínas vegetais também ganharam destaque nas refeições dos brasileiros. Cerca de 39% dos entrevistados relataram ter consumido opções como hambúrgueres, nuggets e linguiças à base de plantas em 2023, mesmo que de forma esporádica.

O setor de carne processada no Brasil registrou um aumento significativo, com um salto de 13,2% em 2023, totalizando R$ 11,44 bilhões. Globalmente, o setor teve um crescimento de 6,5%, atingindo US$ 201,22 bilhões, segundo dados da Euromonitor International.

Por outro lado, o mercado de alternativas vegetais no Brasil experimentou um crescimento ainda mais expressivo, alcançando um aumento de 38,1% e totalizando R$ 1,13 bilhão durante o mesmo período. Esses dados foram corroborados por um estudo que entrevistou mais de 2 mil brasileiros das classes A, B e C.

O The Good Food Institute é uma organização sem fins lucrativos dedicada ao ramo da alimentação saudável. Em diversos países, incluindo Estados Unidos, Brasil, Israel, Índia, Europa e Ásia-Pacífico, a organização impulsiona o desenvolvimento de alternativas promissoras à produção tradicional de alimentos e fomenta o setor de proteínas alternativas, com foco principal em carnes, ovos e laticínios.

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Datafolha: 58% dos brasileiros são contra o fim da reeleição

Medida em discussão no Senado acaba com a possibilidade para presidente, governador e prefeito.

A maioria dos brasileiros é contra o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos. Segundo o Datafolha, 58% do eleitorado quer a manutenção da possibilidade de recondução ao cargo, ante 41% que preferem vê-la proibida. O restante não soube responder.

A discussão sobre o fim da medida aprovada pela PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 16, em 1997, é quase tão longa quanto a sua implementação. Agora, o Senado debate maneiras de encaminhar o assunto.

O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), está entre os que consideram a reeleição o mal na raiz dos problemas da política brasileira atual. Nesta visão, os governantes já começam seus mandatos de olho na extensão dele, diz a Folha.

Outros, como o presidente Lula (PT), se dizem contrários à mudança —não menos porque se ela for aprovada para valer a partir do próximo pleito, ele não poderá buscar um quarto mandato à frente do Planalto.

Com efeito, uma das maiores disparidades numa ademais bastante homogênea dispersão da opinião sobre a reeleição é registrada entre aqueles que se dizem muito ou um pouco petistas: 67% deles são a favor de que o direito siga como está.

Bolsonaristas, por sua vez, ficam perto da média com a margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou menos: 54% são a favor da reeleição.

Jovens de 16 a 24 anos são os mais entusiasmados no apoio, com 71%, enquanto na via contrária 47% dos mais velhos defendem o fim da possibilidade. São defensores da reeleição os menos instruídos (61%) e os mais ricos (62%). Não há discrepâncias regionais relevantes na avaliação.

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Aprovação de Haddad pelo mercado sobre 7 pontos e chega a 50%, aponta pesquisa Quaest

Expectativa de piora recuou de 55% para 32%.

A avaliação positiva do mercado financeiro sobre o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cresceu para 50% em março, uma alta de 7 pontos percentuais em comparação a novembro do ano passado, de acordo com pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20).

A avaliação negativa da atuação do ministro caiu para 12%, ante 24% no levantamento anterior. Já os que consideram o trabalho regular, somam 38% — alta de 5 pontos em relação à última pesquisa divulgada.

Essa simpatia do mercado com Fernando Haddad também se reflete nas expectativas sobre a economia. Apesar da maioria (71%) avaliar que a política econômica está no rumo errado, a expectativa de piora na economia nos próximos 12 meses recuou de 55% em novembro para 32%. Para 47%, a situação permanecerá como está, diz a CNN.

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), 32% dos entrevistados esperam que em 2024 o resultado fique acima do índice projetado pela pesquisa Focus, do Banco Central, de 1,78%. Apenas 10% apostam em um PIB menor. Já 58% acreditam que a expansão da economia ficará no patamar estimado.

O cenário de inflação também tem viés positivo: 46% esperam redução ante 2023, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou com alta de 4,62%, enquanto 36% apontam para estabilidade, e 19% para um número maior.

Para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros, 73% dos entrevistados esperam mais dois cortes na Selic em 0,50 ponto percentual (p.p). O colegiado divulga hoje os próximos passos dos juros. A próxima reunião será em maio.

O levantamento ainda mostrou bastante indecisão dos analistas na taxa terminal dos juros ao fim deste ano. Do total, 22% apontam em 9,5%, enquanto 21% afirmam que a Selic ficará em 9,25%. Já previsões de 9% e 9,75% ou mais foram apontadas por 20%, respectivamente.

Na média, os entrevistados projetam juros de 9,26% até o final do ano.

Perguntados sobre quem preferiam como sucessor de Roberto Campos Neto, presidente do BC, a maioria citou os atuais diretores Paulo Picchetti (26%), seguido de Gabriel Galípolo (21%).

Esse cenário pode ser afetado pelo que o mercado considera o maior risco do governo Lula: o intervencionismo na economia, apontado por 50% dos entrevistados. Em segundo lugar, vem o estouro da meta fiscal (23%) e a perda de popularidade do presidente (19%).

A avaliação pode ser explicada pela opinião sobre fatos recentes envolvendo a Petrobras e a Vale. Para 97% dos entrevistados, a decisão da estatal de não pagar dividendos extraordinários aos investidores foi uma decisão errada, e 85% veem reflexos negativos na bolsa de valores.

Mas o mercado espera que a decisão seja revertida: 52% acreditam que a distribuição dos dividendos da estatal será feita ainda este ano, contra 29% que esperam a transformação desses recursos em investimentos.

No lado da Vale, 89% avaliam que uma possível interferência do governo na escolha do futuro CEO poderia afetar os investimentos estrangeiros no Brasil.

Outros 57% disseram que as declarações de Lula sobre as duas empresas os fizeram mudar sua carteira de investimentos.

Essa é a sexta edição da pesquisa quantitativa intitulada “O que pensa o mercado financeiro”, da Genial/Quaest.

Ao todo, foram realizadas 101 entrevistas com fundos de investimento com sede no Rio de Janeiro e em São Paulo, entre os dias 14 e 19 de março. As entrevistas foram feitas online, através da aplicação de questionários estruturados.

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Datafolha: Lula é o cabo eleitoral mais influente na corrida para a Prefeitura de São Paulo

24% dos entrevistados afirmaram que votariam com certeza no candidato apoiado pelo presidente, enquanto 31% talvez votassem nesse candidato.

Nova pesquisa do Datafolha sobre a corrida eleitoral para a prefeitura de São Paulo revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um cabo eleitoral mais influente do que o ex-presidente Jair Bolsonaro na capital do estado.

Segundo o estudo, 24% dos entrevistados afirmaram que votariam com certeza no candidato apoiado pelo petista, enquanto 31% talvez votassem nesse candidato.

Por outro lado, o apoio de Bolsonaro levaria 17% dos entrevistados a votarem com certeza no candidato indicado por ele, com 19% respondendo que talvez votassem.

O levantamento também mostra que 63% dos eleitores da capital não votariam de jeito nenhum no candidato indicado por Bolsonaro, enquanto 42% rejeitariam o candidato apoiado por Lula.

A pesquisa indica ainda que Guilherme Boulos (Psol) e Ricardo Nunes (MDB) estão tecnicamente empatados na liderança, com 30% e 29% das intenções de voto, respectivamente. Tabata Amaral (PSB) aparece com 8%, seguida por Marina Helena (Novo) com 7%, Kim Kataguiri (União Brasil) com 4% e Altino (PSTU) com 2%. A parcela de eleitores que pretendem votar em branco ou nulo é de 14%, e 6% não souberam responder. A margem de erro da pesquisa é de três pontos para mais ou para menos, diz a Folha.

Além disso, o Datafolha avaliou o potencial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do vice-presidente e ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).

Tarcísio afasta 44% dos eleitores paulistanos, mas poderia influenciar 35% dos votos e ser decisivo para 17%. Já o apoio de Alckmin afasta o mesmo percentual de eleitores, com 39% talvez votando no candidato avalizado por ele e apenas 14% seguindo com certeza essa escolha.

Alckmin estará ao lado da deputada federal Tabata Amaral, que registrou 8% de intenção de voto na pesquisa. O levantamento foi realizado nos dias 7 e 8 deste mês, entrevistando cerca de mil pessoas com 16 anos ou mais.

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Datafolha mostra disputa acirrada em São Paulo, com Boulos e Nunes em empate técnico na disputa pela prefeitura

Os números revelam 14% de votos em branco ou nulo, enquanto 6% dos entrevistados ainda não decidiram em quem votar.

Em meio à polarização nacional que se estende ao cenário municipal, Boulos atinge 30%, enquanto Nunes alcança 29%, isolando-se do segundo pelotão de pré-candidatos. Boulos conta com o apoio do presidente Lula (PT), enquanto Nunes recebe o respaldo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a Folha.

Tabata Amaral (PSB) registra 8%, seguida por Marina Helena (Novo) com 7%, Kim Kataguiri (União Brasil) com 4%, e Altino (PSTU) com 2%.

Os números revelam 14% de votos em branco ou nulo, enquanto 6% dos entrevistados ainda não decidiram em quem votar. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

Considerando a possibilidade de a União Brasil não lançar Kim, mantendo-se o apoio de Milton Leite a Nunes, o empate persiste, mas com o emedebista numericamente à frente, registrando 30% contra 29% de Boulos. Tabata aparece com 9%, Marina Helena com 7%, e Altino com 1%. Brancos e nulos somam 16%, e 7% dos entrevistados ainda não têm uma escolha definida.

Em uma hipótese em que Tabata não seja candidata, e Lula trabalhe para unificar as siglas de centro-esquerda em torno de Boulos, a pesquisa indica que ambos os rivais permanecem à frente, ambos com 33%. Marina Helena registra 8%, Altino marca 2%, 17% declaram voto branco ou nulo, e 7% não decidiram.

A pesquisa, realizada nos dias 7 e 8 de março, ouviu 1.090 eleitores e está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024. O primeiro turno da eleição está marcado para 6 de outubro, com a campanha oficial começando em agosto.

 

 

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Maioria esmagadora dos eleitores de São Paulo aprova o governo Lula, aponta pesquisa

O governo do presidente Lula tem a aprovação de uma maioria esmagadora dos eleitores da cidade de São Paulo, de acordo com a nova pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta terça-feira (20) pela CartaCapital.

A aprovação de Lula chega a 66,5%, com cerca de 38,1% dos eleitores da maior metrópole do país considerando a gestão “ótima” ou “boa”. Lula tem ainda 28,4% de avaliações regulares. Outros 32,2% avaliaram como “péssima” ou “ruim”. Outros 1,3% não souberam responder.

O levantamento contou com 1.502 entrevistas pessoais com moradores da cidade de São Paulo entre os dias 14 e 19 de fevereiro de 2024. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais nos cenários gerais e o nível de confiança é de 95%.