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Esquerda se une para pedir fim da pauta da anistia no Congresso após denúncia da PGR

Quarta-feira foi marcada por disputas entre governistas e parlamentares da extrema direita e incluiu ‘guerra de cartazes’.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) incendiou ainda mais a tradicional disputa entre parlamentares da extrema direita e integrantes do campo progressista na Câmara dos Deputados. Ao longo de toda esta quarta-feira (19), os dois grupos se revezaram entre coletivas de imprensa e protestos dentro e fora do plenário da Casa, onde partidos alinhados à esquerda engrossaram o coro para que a proposta de anistia para os golpistas do 8 de janeiro seja deixada de lado.

O grupo entende que o comprometimento de Bolsonaro com a trama golpista – agora formalizado em documento judicial – enterra o projeto de lei (PL) 2858/2022, que prevê anistia a todos os que tenham se engajado em protestos entre o dia 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições daquele ano, e a data em que a proposta entrar em vigor, caso venha a ser aprovada.

“É a primeira vez no Brasil que golpistas serão punidos. Isso não é algo para a gente considerar secundário ou simples. As anistias anteriores, particularmente a da ditadura militar – que foi dada a presos políticos, mas também a torturadores –, deixou aí todos os filhotes desses torturadores, que tentaram dar um novo golpe. Então, pensar hoje em anistia é um contrassenso, porque se há algo a comemorar neste momento, é a possibilidade de o Brasil, através das suas instituições, pela primeira vez punir responsáveis por golpes. Esta será a primeira vez, se o julgamento de fato considerar todas as provas, colocar no banco dos réus e condenar essas pessoas e, particularmente, seu comandante, Jair Bolsonaro”, disse Jandira Feghali (PcdoB-RJ).

Integrante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que encerrou os trabalhos no final de 2023 pedindo o indiciamento de Bolsonaro, Jandira Feghali (PcdoB-RJ) destacou a relação entre as investigações do colegiado e o material apresentado pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“A CPMI apontou o comandante do golpe, a Polícia Federal confirmou [isso] e a PGR também. E não só do golpe, mas também do plano de assassinato de três lideranças do Brasil, incluindo o presidente da República. Portanto, a CPMI fez uma investigação séria, contundente, os ‘kids pretos’ estiveram frequentando o nosso discurso e a nossa denúncia durante toda a CPMI. E nós sabemos exatamente o que conseguimos apurar. Essa apuração, que foi entregue a todas as instituições, certamente contribuiu em nome do parlamento brasileiro para que essa investigação também fosse mais completa.”

Líder do PCdoB, Renildo Calheiros (PE) disse que “a curto e a médio prazo, a democracia brasileira irá depender muito da análise e do julgamento dos fatos que estão sendo apurados no atual momento”. “A sociedade brasileira precisa dar muita força ao STF para que ele faça um julgamento justo e enfrente as questões com as medidas e as punições ao alcance de cada crime, seja contra quem for. Essa é uma experiência que poderá, ao contrário do que eles pensam, fortalecer muito a democracia brasileira. E é um paradoxo: ao mesmo tempo em que a democracia corre um sério risco, [este] pode também se transformar em um momento de grande afirmação da democracia.”

Presidenta nacional do PSOL, Paula Coradi afirmou que a pauta da anistia deveria ser desconsiderada pelo parlamento. “O país não está interessado nisso, e sim em melhorar a vida do povo. Não há o que ser comemorado quando um ex-presidente da República é denunciado por tentar dar um golpe e assassinar o presidente, o vice-presidente e um ministro do TSE. A gente viu com profundo pesar um presidente que se elegeu dizendo que seria o ‘povo acima de tudo e Deus acima de todos’ terminar o seu mandato com poder acima de tudo e o ‘eu’ acima de todos. Quis rasgar a nossa Constituição, quis rasgar os votos de milhões de eleitores e anuiu um plano que visava inclusive assassinar o presidente da República eleito. Sempre que a instabilidade política, o golpismo vem para o Brasil, quem mais sofre é o povo que mais precisa, o povo trabalhador”, destacou o líder da bancada do PSB, Pedro Campos (PE).

Líder da bancada do PT, Lindbergh Farias (RJ) afirmou que a responsabilização judicial de Bolsonaro e dos seus 33 aliados também denunciados pela PGR seria uma medida democrática de resposta a todas as atitudes criminosas imputadas ao grupo. “Não estamos aqui numa questão de disputa política, vingança ao nosso opositor. O que houve é muito sério: tem a ver com democracia, com fortalecimento das nossas instituições. Nós vamos fazer justiça ao Rubens Paiva nesse julgamento do Supremo. Militares que tiveram envolvidos vão ser julgados e vão ser presos. Nós aqui só queremos uma coisa neste momento: justiça”.

Talíria Petrone (RJ), que está à frente da bancada do PSOL, entoou o mesmo raciocínio. “É fundamental que essas mais de 200 páginas da denúncia da PGR se transformem na responsabilização de Jair Bolsonaro, que ele sente no banco dos réus e que cada um que participou seja responsabilizado. Nós não esqueceremos [o que ele fez na] pandemia, a tentativa de golpe. Sem memória não se produz verdade e, sem verdade, não se produz justiça.”

Bolsonaristas querem anistia
Aliados de Bolsonaro se movimentaram na Câmara nesta quarta com cartazes em forma de protesto contra a denúncia da PGR, sob o argumento de que o documento seria carente de provas contra o ex-presidente. Após disputas acirradas de cartazes e discursos dentro e fora do plenário, as faíscas entre parlamentares de esquerda e bolsonaristas geraram um ambiente de desordem durante a sessão de votações desta quarta (19), a ponto de os trabalhos serem suspensos por alguns minutos para que os grupos se acalmassem. Na ocasião, as discussões estavam sob a presidência da deputada Delegada Katarina (PSD-SE), quando parlamentares da oposição tentaram impedir a fala de Lindbergh Farias, que discursava no púlpito, segundo o ICL.

A atitude da ala bolsonarista gerou um protesto de diversas deputadas, que pediram respeito durante os momentos em que as sessões são presididas por mulheres. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), chegou a proibir o uso de cartazes no plenário. Ele também afirmou que irá acionar o Conselho de Ética contra deputados que eventualmente agirem com desrespeito com os demais. “Quem estiver aqui preocupado em agredir colega para aparecer não terá desta nossa presidência complacência. Se não nos dermos o respeito, não será quem está fora desta Casa que nos dará.”

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Bolsonaro interrompe silêncio para nada dizer. Está morto

Bolsonaro assinou embaixo a denúncia feita pela PGR contra ele.

Não disse pio sobre a montanha de acusações que lhe pesam no lombo.

Ficou no cerca Lourenço, no ora veja, mas, como um cão magro, fugiu das acusações concretas.

O sujeito se reúne com seus mais íntimos rapapés do Congresso, com um bonde de advogados e, na hora do vamos ver, de rebater as denúncias da PGR, pediu para ir no banheiro e foi embora.

Convenhamos, qual bandido velhaco não faria o mesmo?

Balança a mão, sacode-se todo, mas foge do assunto como qualquer camundongo assustado.

Para Bolsonaro, a previsão do tempo é de dilúvio de granizo e calorão com bafo quente na nuca.

Tem saída não.

Quem disse foi o próprio com seu silencio obsequioso sobre as infinitas 272 páginas de denúncias de Paulo Gonet contra ele e seus 33 cangaceiros.

O sujeito não rebateu uma acusação sequer.

Ficou atordoado, berrando frases desconexas da Venezuela, Cuba e o raio que o parta!

Não tem saída, está morto!

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Bandido bom é bandido preso

A defesa de Bolsonaro é rigorosamente subjetiva, cheia de fitas e flores. Provas? Zero.

Não há como Bolsonaro fugir da realidade, muito menos da cadeia.

Mauro Cid deu a ficha completa do sacripanta. Tanto isso é verdade que Bolsonaro não quis papo com advogado hoje, buscou com seus aliados conselhos para uma saída política.

A ordem é produzir o que eles chamam de narrativa para confrontar as provas robustas que a PGR tem contra ele e seu bando de cangaceiros.

Mas as substâncias vitais para manter sua liberdade, não existem.

A pedranceira que foi derramada na sua cabeça é daquelas típicas de um terremoto pessoal, comum no mundo do crime dos psicopatas e golpistas.

Essa montanha de pedras soterrou qualquer tentativa de escorregar por uma bênção no Congresso contra sua inevitável prisão.

Consultou sua base hoje, mas saiu de mãos vazias. Isso seria fatal. Mais que golpe e roubos, Bolsonaro tramou assassinatos de Lula, Moraes e Alckmin.

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Denúncia contra Bolsonaro é destaque na imprensa internacional: ‘Nunca aceitou a derrota’

Maioria dos jornais estrangeiros classificaram Bolsonaro como um ‘ex-presidente da extrema direita’ que tentou um golpe de Estado.

The New York Times, dos Estados Unidos, classificou a denúncia como o “último capítulo” de uma saga que inclui Bolsonaro desacreditando o sistema de votação brasileiro, uma eleição “tensa” em que o ex-presidente “nunca aceitou completamente a derrota” e uma invasão aos prédios dos Três Poderes por seus apoiadores.

O The Washington Post, também estadunidense, destacou que “o procurador-geral da República, Paulo Gonet, acusou formalmente nesta terça-feira o ex-presidente Jair Bolsonaro de tentar dar um golpe para permanecer no cargo após sua derrota nas eleições de 2022, em uma conspiração que também incluía um plano para envenenar seu sucessor e atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

O britânico The Guardian publicou que “Jair Bolsonaro é acusado de suposto plano de golpe de extrema direita para tomar o poder no Brasil”. O jornal do Reino Unido destacou no segundo parágrafo que a “conspiração” bolsonarista “incluía um plano para envenenar Luiz Inácio Lula da Silva e matar a tiro o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, um inimigo do antigo presidente”.

Na França, o jornal Le Monde noticiou no título que Bolsonaro, “antigo presidente de extrema direita do Brasil”, foi acusado de planejar um golpe contra Lula. “O antigo presidente de extrema direita (2019-2022) e 33 outros suspeitos são acusados de incitar e praticar atos contrários aos três poderes e ao Estado de direito democrático”, escreveu o veículo.

O espanhol El País também identificou Bolsonaro como um “ex-presidente de extrema direita” acusado por tentar “reverter a sua derrota eleitoral”. “Em novembro passado, a polícia pediu a acusação do antigo presidente de extrema direita. O Procurador-Geral da República afirma agora que Bolsonaro liderou ‘uma organização criminosa baseada num projeto autoritário de poder’.”

Na Argentina, a denúncia também foi destaque no jornal La Nación. “Promotores brasileiros acusaram nesta terça-feira o ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas de uma tentativa de golpe em 2022 para impedir que seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, assumisse o cargo”, afirmou o veículo argentino.

Na mesma linha, o Clarín, também na Argentina, destacou que “Jair Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe em 2022”. O jornal ainda noticiou que ele também é acusado de “tentar abolir violentamente o estado democrático de direito” e de “organização criminosa armada”, e que “outras 33 pessoas também foram acusadas pelos tribunais locais”.

O venezuelano Telesur afirmou que a denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, alega “a responsabilidade de Bolsonaro como líder da estratégia do golpe, que terminou com os seus apoiantes a invadirem os edifícios dos três poderes em Brasília em 8 de janeiro de 2023”.

Denúncia no Supremo
No Supremo, caso haja rejeição da denúncia, o inquérito é arquivado. Se os ministros aceitarem, porém, Bolsonaro se torna réu e o processo penal tem início. Essa decisão pode ser tomada pelo plenário do STF, com os 11 ministros, ou pela Primeira Turma da Corte, presidida por Alexandre de Moraes, que também é relator do caso. Além de Moraes, compõem o colegiado Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Com o aceite da denúncia, os ministros ouvem a acusação e a defesa do ex-presidente. Depois, na etapa da instrução penal, são ouvidas as testemunhas, os peritos e os réus. Por último, as partes de defesa e acusação voltam para fazer as alegações finais. Somente após esta etapa é que os ministros decidem pela condenação ou absolvição Com ICL.

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Memórias de um pilantra idiota e fracassado

Bolsonaro é apenas um canalha com um talento impressionante para derrotas acachapantes.

Tudo desse sujeito deu errado.

A começar pelos filhos que não deram em nada.

Vivem às custas do Estado na maior vagabundagem política desse país, como punguistas gritando por Estado mínimo.

Expulso do Exercito, deputado aspirante do baixo claro durante décadas, foi tão nulo quanto presidente impostor.

Religioso de araque, moralista imoral, ladrão vagabundo de joias e bijuterias, além de propineiro de vacinas e livros didáticos.

O único sujeito que ocupou a cadeira da Presidência da República que não se reelegeu, deputado com zero projetos e, como soldado, um recruta zero, zero à esquerda.

Terminará preso e esquecido pelo seu gado de debiloides velhos e rejeitados, catando milho numa máquina de escrever enferrujada para produzir um livro inútil de memórias que ninguém se interessará em ler.

Vai ser insignificante assim lá na casa do ca…!

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Cid: Bolsonaro resolveu desviar joias para pagar indenização a Maria do Rosário

Ex-presidente reclamou de despesas com indenização à petista e com multas durante motociatas.

Em um dos depoimentos de sua colaboração premiada, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que Jair Bolsonaro decidiu desviar e vender as joias recebidas como presentes pela Presidência da República para pagar uma indenização à deputada petista Maria do Rosário, em 2022.

De acordo com Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro, no início de 2022 o ex-presidente “estava reclamando” dos pagamentos que tinha que fazer no processo movido por Maria do Rosário. Ele também se queixava das despesas que vinha tendo com multas de trânsito por andar sem capacete durante motociatas e das despesas com o transporte do seu acervo.

“Diante disso, o ex-presidente solicitou ao COLABORADOR quais presentes de alto valor que havia recebido em função do cargo”, diz trecho do depoimento de Cid.

Cid conta que solicitou ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica a lista dos presentes e constatou que o mais fácil de ser vendido seria um relógio Rolex de ouro branco presenteado pela Arábia Saudita em 2019, segundo Igor Mello, ICL.

O delator conta então que Bolsonaro determinou que ele levantasse o valor obtido com uma venda e, posteriormente, autorizou Cid a vender o relógio.

Mauro Cid fez a venda durante uma visita oficial de Bolsonaro aos Estados Unidos. Ele conta que se separou da comitiva presidencial em Orlando e viajou até a Pensilvânia para vender o relógio em uma loja especializada com a qual já tinha feito contato por email e telefone.

Bolsonaro denunciado por golpe
Cid e Bolsonaro foram denunciados nesta terça-feira (18) pela PGR (Procuradoria Geral da República) por envolvimento na organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado para impedir a posse de Lula, após a derrota na eleição de 2022.

Os dois foram listados no chamado núcleo crucial do golpe, ao lado de figuras como os ex-ministros Augusto Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto, este último vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

Ao todo, a PGR denunciou 34 pessoas por participação nos crimes contra o Estado Democrático de Direito. A PGR listou diversos atos criminosos da organização, como a difusão da narrativa falsa contra as urnas eletrônicas, a tentativa de cooptação das Forças Armadas para perpetrar o golpe e os planos de monitoramento e assassinato de autoridades, entre elas o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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De forma instantânea, a PGR transformou Bolsonaro num esqueleto político

Está morto!

Bolsonaro pode saracotear para lá e para cá, não adianta, já está com o beiço grudado no anzol para virar peixe frito e ser devorado pelas próprias piranhas que o cercam.

Essa criatura das trevas terá como resultado de suas ações criminosas a própria treva pessoal.

Na verdade, seu fim se deu já na derrota para Lula em 2022.
De lá, até os dias atuais, o tempo fechou e a paisagem que Bolsonaro tem contemplado, é de umbral.

Transformou-se num ovoide!

Não sai mais sequer uma gota desse deserto que ele amarga.

Fechou a birosca no vermelho e verá tudo ser penhorado pela justiça.

Isso ocorre com qualquer pilantra autêntico.

Grosso modo, em menos de 24 horas, Bolsonaro virou um esqueleto político que não dá mais caldo para nada.

Seus parcos aliados o verão pelas costas, num ambiente cada vez mais árido e estéril.

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Alexandre de Moraes derruba o sigilo da delação premiada de Mauro Cid após denúncia da PGR

Ministro do STF ainda determinou que todos os denunciados pela PGR no inquérito do golpe se manifestem em até 15 dias.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou nesta quarta-feira (19) o sigilo da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, informa a GloboNews.

O magistrado ainda notificou todos os denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito do golpe, Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas, para que se manifestem em até 15 dias. Segundo o ministro, todos os denunciados foram notificados com “a cópia da denúncia, a íntegra da colaboração premiada e da presente decisão para que ofereçam as respectivas respostas em 15 dias”.

A denúncia e os próximos passos – A denúncia da PGR inclui acusações contra Bolsonaro e outros 33 aliados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada. Além disso, são imputados crimes de dano qualificado à União e deterioração de patrimônio tombado. Com 247.

  • A denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes;
  • Os advogados dos denunciados têm até 15 dias para apresentar defesa prévia;
  • Caso haja contestações, a PGR tem cinco dias para responder;
  • O relator do caso avalia as alegações e decide se a denúncia será submetida à Primeira Turma do STF;
  • Se a denúncia for aceita, os acusados se tornam réus, iniciando-se a fase de coleta de provas e depoimentos.
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Um assassino frio e calculista

Foi essa constatação da PGR sobre o discípulo confesso do sanguinário Brilhante Ustra.

No dia em que Bolsonaro votou pela cassação da presidenta Dilma Rousseff, o mesmo usou os holofotes que rodaram o mundo para exaltar um dos mais frios e perversos facínoras da história.

Muito mais que isso.

Com sua mente doentia típica de um clássico psicopata, o neofascista exaltou Ustra por ter torturado inúmeras vezes Dilma Roussef, uma menina ainda naquele período das trevas no Brasil.

Esse paquiderme ainda posa de inocente numa nota que ofende o povo brasileiro.

Lógico que, desbaratando essa facção criminosa que tomou o Estado de assalto com a maior fraude eleitoral da história em 2018, muitos outros crimes serão revelados.

28 anos de prisão para esse delinquente é pouco, mas já é o começo de um caminho rumo ao inferno de onde ele jamais deveria ter saído.

Não tenho a menor dúvida, por exemplo, de que, com sua prisão, ficará patente que vizinho de Ronnie Lessa mandou o criminoso assassinar covardemente Marielle.

A denúncia formal da PGR, é só o começo da ruina total desse criminoso. A ver.

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Como líder da trama golpista, Bolsonaro pode pegar 43 anos de prisão

Agora, caberá ao STF decidir o futuro de Bolsonaro e dos demais denunciados.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou nesta terça-feira (18) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado. A denúncia, baseada nas investigações da Polícia Federal (PF), foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que Bolsonaro não apenas tinha conhecimento da conspiração, mas atuou diretamente como seu líder. A informação foi detalhada pelo jornalista Fausto Macedo, do jornal Estado de S. Paulo.

Segundo Gonet, a organização criminosa liderada pelo ex-presidente possuía um “projeto autoritário de poder” com forte influência de setores militares. Entre os denunciados, 23 são militares, incluindo o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

Se condenado pelos crimes listados na denúncia, Bolsonaro pode enfrentar mais de 43 anos de prisão. A defesa do ex-presidente, no entanto, rebateu as acusações e alegou que não há provas que o conectem diretamente ao plano. “Nenhum elemento que conectasse minimamente o presidente à narrativa construída na denúncia foi encontrado”, afirmaram seus advogados em nota.

Os crimes atribuídos a Bolsonaro e aliados
A denúncia detalha os crimes que teriam sido cometidos na tentativa de subverter a ordem democrática. São eles:

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito – pena de 4 a 8 anos de prisão;
  • Golpe de Estado – pena de 4 a 12 anos de prisão;
  • Organização criminosa armada – pena de 3 a 8 anos, podendo chegar a 17 anos com agravantes;
  • Dano qualificado contra patrimônio da União e ameaça grave – pena de 6 meses a 3 anos;
  • Deterioração de patrimônio tombado – pena de 1 a 3 anos.

A denúncia de 272 páginas foi encaminhada à Primeira Turma do STF, que decidirá se há elementos suficientes para a abertura de uma ação penal. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes.

A reunião com a cúpula militar e o ‘ato de insurreição’
Um dos principais elementos citados na denúncia é a reunião realizada em 14 de dezembro de 2022, entre Bolsonaro, os comandantes das Forças Armadas e o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Segundo a Polícia Federal, esse encontro teria sido uma ação preparatória para a tentativa de golpe, frustrada pela falta de adesão da cúpula do Exército.

“O Presidente da República, que é a autoridade suprema das Forças Armadas, reuniu a cúpula dessas Forças para expor um planejamento minuciosamente concebido para romper com a ordem constitucional. Tem-se um ato de insurreição em curso, apenas ainda não consumado em toda a sua potencialidade danosa”, descreve Gonet na peça enviada ao STF.

Plano de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes
Outro ponto grave da denúncia diz respeito à suposta anuência de Bolsonaro ao chamado “Plano Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes. De acordo com Gonet, o ex-presidente “tinha conhecimento e concordou com o plano”.

Lista completa dos denunciados
Além de Bolsonaro, foram denunciados:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros
  • Alexandre Ramagem
  • Almir Garnier Santos
  • Anderson Torres
  • Angelo Martins DenicoliAugusto Heleno
  • Bernardo Romão Correa Netto
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
  • Cleverson Ney Magalhães
  • Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
  • Fabrício Moreira de Bastos
  • Fernando de Sousa Oliveira
  • Filipe Garcia Martins
  • Giancarlo Gomes Rodrigues
  • Guilherme Marques de Almeida
  • Hélio Ferreira Lima
  • Marcelo Bormevet
  • Márcio Nunes de Rezende Júnior
  • Marcelo Costa Câmara
  • Mario Fernandes
  • Marília Ferreira de Alencar
  • Mauro Cid
  • Nilton Diniz Rodrigues
  • Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
  • Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
  • Rafael Martins de Oliveira
  • Reginaldo de Oliveira Abreu
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo
  • Ronald Ferreira de Araujo Júnior
  • Silvinei Vasques
  • Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros
  • Walter Souza Braga Netto
  • Wladimir Matos Soares