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O que é o imposto global que Lula propôs na Europa para acabar com a pobreza mundial

Ex-presidente defende taxar transações financeiras internacionais para criar fundos de erradicação da miséria no planeta.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua palestra na SciencesPo, o Instituto de Estudos Políticos de Paris, uma das instituições mais respeitadas do mundo na área de ciência política e social, propôs a criação de um imposto global sobre transações financeiras internacionais para erradicar a pobreza no planeta.

O discurso feito na tarde de terça-feira (16) pelo ex-presidente – que foi recebido com festa na faculdade – foi além das reflexões sobre o Brasil. A fala de Lula foi centrada no que caracterizou como a necessidade de uma “nova governança global democrática”.

“Será que teremos de esperar a próxima crise para voltar a falar sobre a necessidade de uma governança global democrática? Até quando a ganância dos ricos, o isolacionismo dos governos e o individualismo vão prevalecer sobre os interesses do planeta e da humanidade?”, questionou o ex-presidente.

“Estamos falando da responsabilidade dos Estados nacionais e da recuperação do papel da Política, em seu mais elevado sentido, para enfrentarmos juntos e coordenadamente o desafio da desigualdade. O atraso, a pobreza e a fome não são mandamentos divinos. São o resultado do que fazemos ou deixamos de fazer neste mundo”, prosseguiu.

Para resolver o dilema, Lula propôs: “Não há justificativa para não termos taxado as transações financeiras globais, e criado fundos de desenvolvimento e combate à pobreza”.

A sugestão do petista é tema de debates diplomáticos há mais de dez anos. Em 2011, na cúpula do G20, a então presidente Dilma Rousseff (PT) liderava negociações para viabilização do imposto, que também era apoiado por países como França (à época, sob comando de Nicolas Sarkozy), Alemanha (chefiada por Angela Merkel) e Argentina (liderada por Cristina Kirchner).

Em contrapartida, Dilma exigia um consenso sobre a adoção do chamado “piso básico de proteção social”, projeto da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A sugestão de Lula é similar, contudo, aponta para a utilização do recurso em fundos de combate à miséria em países subdesenvolvidos.

Apesar do apoio que a proposta teve no G20, o texto não prosperou. Desde então, o debate volta à diplomacia de diferentes formas. Em junho, ministros da Fazenda que compõem o G7 aprovaram a criação de um imposto global de até 15% sobre o lucro de empresas multinacionais. Em outubro, os líderes do G20 ratificaram a medida, que passa a valer em 2023.

A iniciativa ganhou impulso com a chegada à Casa Branca de Joe Biden. Em sua conta oficial no Twitter, o presidente dos Estados Unidos disse que este pacto “é mais do que um simples acordo tributário”, pois é um exemplo de como “a diplomacia está remodelando a economia global e proporcionando benefícios à população”.

Um relatório divulgado pelo Observatório Fiscal da União Europeia estima que o potencial de receita de um imposto mínimo de 15% sobre os lucros das multinacionais de 35 países poderia gerar uma receita extra de € 120 bilhões (R$ 743 bilhões). Desse valor, 40% ficaria com países da União Europeia e 34% com os Estados Unidos. O Brasil teria € 942 milhões de arrecadação extra (quase R$ 6 bilhões).

A proposta de Lula na SciencesPo difere do proposto em 2011, com participação de Dilma, e do que foi aprovado no G20. O petista defende a taxação das transações financeiras internacionais, e não apenas do lucro das multinacionais. Na visão dele, a receita deveria ser revertida em estratégias globais para erradicação da probreza.

O economista argentino Julio Gambina escreveu sobre o tema recentemente, em artigo publicado no jornal Página12 e traduzido pelo Centro de Promoção de Agentes de Transformação (Cepat), do Instituto Humanitas Unisinos.

Segundo ele, o debate foi inaugurado na década de 1970 pelo economista norte-americano, James Tobin (1918-2002). Embora de formação conservadora, Tobin compreendia a necessidade de algum grau de regulação da desordem das transações internacionais. A proposta ficou conhecida como Taxa Tobin.

“Não é nova a ideia de um imposto global e vale o antecedente da Taxa Tobin, proposta em inícios dos anos 70 do século passado, que para ser concretizada requeria uma globalidade que era questionada pelo ideário em ascensão, que em pouco tempo se tornaria hegemônico: as propostas neoliberais”, escreveu.

A Taxa Tobin foi defendida, a nível mundial, pela Associação pela Tributação das Transações Financeiras para ajuda aos Cidadãos (ATTAC), organização internacional inserida nos movimentos anti-globalização.

“Os limites do presente tornam, agora, possível retomar a proposta de um imposto global às grandes corporações. James Tobin queria reparar o mecanismo da especulação financeira e suas ideias foram assumidas pelo movimento de ação global ATTAC, na virada do século, propondo arrecadar para atender as necessidades da pobreza”, refletiu Gambina.

Assista a íntegra do discurso de Lula na SciencesPo:

*Com informações do Brasil de Fato

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Moro diz que não interferiu na eleição de 2018. Moro é um modesto

O ex-juiz, considerado parcial, ou seja, corrupto pelo STF, não só interferiu na eleição de forma corrupta, prendendo Lula e recebendo como propina uma super pasta no ministério, como se uniu com gosto ao governo de um fascista que deu a maior honraria carioca a Adriano da Nóbrega, miliciano, dono do Escritório do Crime, e chamado de “patrãozão” em Rio das Pedras, onde Queiroz se manteve um bom tempo escondido sob a proteção dos comparsas.

Se a mídia ignora esse lado da biografia de Moro, isso não apaga seu real currículo. Não foi sem motivos que o deputado Glauber Braga o chamou, na cara dele, de capanga da milícia e Moro engoliu seco.

Ou seja, a dupla BolsoMoro foi sucesso de público e crítica.

O cândido Moro está bancando o pudico dizendo que não interferiu na eleição em favor da milícia em 2018, em troca de recompensa da forma mais bandalha possível, sobretudo para um juiz que se vendia como o cavaleiro da moral contra a praga da corrupção sistêmica.

Na verdade, se não fosse Bolsonaro tirar o braço direito de Moro, Maurício Valeixo, do comando da PF, ele, com certeza, estaria até hoje servindo ao governo fascista e genocida sem qualquer problema.

Moro tem um currículo perfeito para integrar qualquer governo fascista e corrupto de qualquer período da história da humanidade.

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Lula volta a abrir as janelas do Brasil para o mundo

Nesses tempos duros em que o Brasil se encontra mergulhado numa de suas piores crises por conta de um governo fascista, que jamais mostrou qualquer traço de empatia, que se abateu sobre o mundo com a pandemia do coronavírus, os resultados catastróficos no número de vítimas fatais no Brasil, não poderiam ser outros, senão o de ostentar a segunda posição em número de mortes.

E a coisa só não foi infinitamente pior, por conta do SUS que calou a boca de muitos que sonham em privatizar tudo nesse país, porque entendem o Brasil do lado de dentro de um balcão de negócios.

Não bastasse isso, o Brasil ostenta hoje uma das maiores crises econômicas de sua história. E se ainda está sobre as próprias pernas, o fato se dá simplesmente porque o país tem uma inédita reserva internacional de quase US$ 400 bilhões deixada por Lula e Dilma.

Não fosse isso, esse momento trágico teria sobre a nação um efeito devastador. E estamos falando de um país que simplesmente num período curtíssimo de tempo empurrou para a miséria absoluta mais de 30 milhões de brasileiros que não têm nada, estão jogados à sorte e a céu aberto.

Nunca na história desse país se viu um presidente tão malquisto do ponto de vista internacional. Bolsonaro hoje ostenta o título de chefe de Estado mais repudiado pelas populações e líderes mundo afora, justamente por assumir de forma integral o fascismo em estado puro como política de governo.

Está aí sua interferência direta nas instituições e, agora, até mesmo na prova do Enem, com o sonho de tornar os candidatos ao exame uma legião de Bolsonaros.

Do mesmo lado, ou seja, do lado fascista, estão os tais candidatos da terceira via que são o próprio plágio de Bolsonaro, tendo como destaque de uma fieira gigantesca dois ex-ministros, Moro e Mandetta e um ex-aliado na eleição de 2018, João Dória, ainda conhecido pela maioria da população como BolsoDória.

Ciro Gomes, que assumiu a condição de candidato à presidência como profissão de fé, está em um não lugar vagando no vazio sem conseguir elaborar um discurso que agrade progressistas ou fascistas. Ciro vive de um ronco muxoxo de conteúdo que talvez agrade a sua chamada turma boa, cada vez menor e menos entusiasmada com ele.

Sob esse mar de iniquidade está Lula, o único por sinal, que tem proposta, mais que isso, tem credibilidade nacional e internacional para tal empreitada, porque simplesmente tem um histórico invejável como governante com uma aprovação recorde de 87% de avaliação de ótimo e bom e apenas 3% de ruim e péssimo.

Mas Lula, longe de se acomodar, fez o correto, ainda como candidato, como um estadista, abre as janelas do Brasil para o mundo, com leveza, poesia e arte, como deve ser a política feita com P maiúsculo diante das nações do mundo civilizado.

E é assim que está sendo saudado pelas maiores autoridades da Europa por onde passa, mostrando que o Brasil vive hoje, em termos de comando, os reflexos de um processo de manipulação jurídica e parlamentar que ocorreu num passado recente para colocar o país nesse estado de coisas em nome dos interesses de uma oligarquia selvagem, colonial e escravocrata.

 

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22ª vitória de Lula: Inquérito contra filhos é encerrado por falta de provas

Nesta quinta (18), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve mais uma vitória na Justiça, a vigésima segunda. Desta vez, a 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo encerrou inquérito contra três filhos de Lula por falta de provas, acolhendo solicitação do Ministério Público Federal. O inquérito contra Fabio Luis, Marcos Cláudio e Sandro Luis Lula da Silva baseava-se em supostos indícios forjados no âmbito da operação Lava Jato e, portanto, considerados nulos pelo Supremo Tribunal Federal, dada a suspeição do ex-juiz (ex-ministro da Justiça e futuro candidato à presidência) Sérgio Moro.

As sucessivas vitórias judiciais de Lula e de sua família não apenas comprovam sua inocência, mas atestam a intensa perseguição jurídica e midiática de que o ex-presidente foi vítima. O MPF acolheu argumento da defesa que apontava que o inquérito, que investigava os filhos de Lula por suposta sonegação de impostos relacionados a pagamentos realizados entre suas empresas, foi instaurado a partir de material da Lava Jato.

Confira a íntegra da nota da defesa de Lula e seus filhos

Justiça arquiva investigação contra filhos de Lula

A juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª. Vara Federal Criminal de São Paulo, determinou o arquivamento de outro inquérito policial instaurado contra os filhos do ex-presidente Lula (Autos nº 5003017-83.2021.4.03.6181). A decisão acolheu pedido do Ministério Público Federal que, por seu turno, concordou com a defesa apresentada pelo TZM Advogados em favor de Sandro Luis e Marcos Cláudio: “Com razão a defesa. Uma vez reconhecida a ilicitude dos elementos de convicção amealhados nas ações penais originárias que evidenciaram a o recebimento de rendimentos tributáveis, resta prejudicada a caracterização do delito de sonegação”, concluiu a procuradora da República Rhayssa Castro Sanches Rodrigues.

Os advogados mostraram que o material utilizado para abrir a investigação contra os filhos de Lula têm origem na “operação lava jato de Curitiba”, que foi declarado nulo pelo Supremo Tribunal Federal após o reconhecimento da incompetência da 13ª. Vara Federal de Curitiba e, também, da suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

É a 22ª. vitória de Lula e de seus filhos na Justiça.

*Do site lula.com.br

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Observatório da Pandemia discute com jurista pedido de impeachment de Bolsonaro

Mais um pedido de impeachment pra Arthur Lira sentar em cima.

A Frente Parlamentar do Observatório da Pandemia se reuniu nesta quinta-feira (18) com o jurista Miguel Reale Junior para discutir o formato final de um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O pedido será entregue no dia 8 de dezembro e terá como base o relatório final aprovado pela CPI da Covid.

Segundo Valdo Cruz, do G1, o relatório atribui a Bolsonaro nove crimes durante a pandemia, entre os quais: crimes de responsabilidade; epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; e incitação ao crime.

Assim que for finalizado, o pedido de impeachment será protocolado na Câmara dos Deputados. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente do Observatório da Pandemia, este é um dos passos finais de encaminhamentos decididos pela comissão.

Inicialmente, a CPI da Covid também tinha planejado entregar o relatório final ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mas a agenda foi desmarcada depois que ele fez críticas ao documento final da comissão.

Na avaliação de senadores, Lira já sinalizou que a intenção é manter na gaveta o pedido de impeachment baseado no relatório final da CPI.

Mesmo assim, o Observatório da Pandemia avalia que os senadores não podem se omitir, por isso vão apresentar o pedido de impeachment. O poder de decisão sobre o assunto é de Arthur Lira, que já mantém nas gavetas mais de 130 pedidos.

Além disso, o Observatório da Pandemia apresentou dois pedidos de convocação do procurador-geral da República, Augusto Aras, nas comissões de Direitos Humanos e de Fiscalização e Controle.

A estratégia é aprovar esses pedidos caso Aras decida não abrir um inquérito na PGR sobre Bolsonaro.

A cúpula do Observatório da Pandemia fixou um prazo de 30 dias, até 27 de novembro, para que Augusto Aras tome uma decisão.

O procurador-geral já abriu uma investigação preliminar, mas ainda não decidiu se pedirá a abertura de um inquérito.

Veja a lista de juristas que devem assinar o pedido:

  • Miguel Reale Júnior;
  • Sylvia Steiner;
  • Helena Lobo da Costa;
  • Alexandre Wunderlich;
  • José Rogério Cruz e Tucci;
  • Floriano de Azevedo Marques;
  • Miguel Jorge;
  • Aloyso Lacerda Medeiros;
  • Clito Fornaciari Júnior;
  • Alberto Silva Franco;
  • Belisário dos Santos Júnior;
  • Antônio Funari;
  • Walter Maierovich;
  • Salo de Carvalho;
  • Davi Tangerino.

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Moro e o terraplanismo 2.0

Uma coisa eu já entendi, pelo menos no Brasil o terraplanismo é um estado de espírito, de porco, é claro. É um vácuo mental produzido pela indigência intelectual.

Todos sabem que Moro fez não só flexões labiais e, digamos, gargantais, para fazer aquele discurso cheio de virilidades afirmativas. Não, ele não disse pra que serve o discurso, além de se apresentar como um terraplanista 2.0 e ter ninguém menos do que Affonso Celso Pastore como conselheiro de economia.

Pastore é uma espécie de Olavo de Carvalho gorducho. Amante da ditadura como um velho babão com a mesma patente de um charlatão americanófilo.

Isso, de cara, encantou os terraplanistas 2.0, os moristas que ficaram órfãos do mito já no berçário.

Morismo é isso, uma catação de lixo dos pedaços que sobraram do bolsonarismo. É uma variação sobre o mesmo tema, não diz nada, não responde nada porque não entende de nada.

A Bial, a única coisa que Moro disse que sabe é que Celso Pastore é o seu luzeiro para questões macroeconômicas, seja lá o que isso for.

Independente de ser o mesmo personagem que negociou a cabeça de Lula com Bolsonaro em troca de um ministério e também por isso foi considerado um não juiz pelo STF, pra dizer o mínimo, Moro foi temperado pelo seu marqueteiro para minimizar a sua fragilidade intelectual que tem os dois neurônios em pleno viço do tamanho dos de Bolsonaro.

Por ora, ele ainda não apareceu rezando ou sendo batizado no rio Jordão, mas não demora.

O justiceiro popular que produziu uma colcha de delitos, hoje não tem título de doutor nem em botequim.

Aquele contrarregra de Bolsonaro que, como ministro, operou no governo como babá dos filhos do miliciano, não consegue encontrar uma palavra mínima que seja na língua portuguesa que lhe dê característica própria como candidato à presidência da República. No máximo, ele tenta se vender como um novo naco do bolsonarismo, uma nova salvação, um terraplanismo em dose dupla para aqueles que ergueram tapete para Bolsonaro e que aguardavam o milagre de ver um idiota completo com 28 anos de inutilidade absoluta na Câmara dos Deputados, transformar-se num chefe de Estado.

Moro, no programa do Bial, só conformou que pretende ser um Bolsonaro mais ajeitadinho, um doutor que diz ser fã de biografias, mas não lembra de nenhuma que tenha lido.

De resto, o que se viu foi um miserável gandula de Bolsonaro repetindo em dose dupla as patacoadas de seu ex-amo, mesmo adornadas pelos não recitativos poemas funestos de Bial.

O pobre moço não tem cacoete que disfarce sua trágica limitação mental. Moro está acorrentado à imagem falida de um juiz que fazia e acontecia e que levava escondido no bolso um dos maiores pilantras da história da República, formado na escola da picaretagem curitibana que tem outros exemplares como Dallagnol, Carlos Fernando e cia.

Moro só conseguiu mostrar que é um plágio de Bolsonaro, uma espécie de expressão curralina pra burro nenhum botar defeito.

Mas é isso, somente isso que os salões franceses da nossa republiqueta paratatá conseguiu para substituir Bolsonaro que é um clássico da estupidez humana. Com uma grande diferença, com os olhos nostálgicos na maçaroca de frases do Batman.

Moro não consegue plagiar nem a si mesmo. Ou seja, é um péssimo intérprete do seu próprio personagem.

A terceira via segue nula esperando a vinda da segunda via da terceira via.

Falando concretamente, a viagem de Lula à Europa não só azedou a viagem de Bolsonaro para os países árabes, ela atropelou todos os preparativos feitos para o lançamento do candidato Moro.

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Bolsonaro irritado com a comparação feita pela Globo News de sua viagem com a de Lula

A Globo News, que esteve muda até esta quarta-feira e, depois de sofrer um turbilhão de críticas, por ignorar por completo o sucesso da viagem de Lula por países da Europa, decidiu, enfim, ir a fundo na comparação da viagem do ex-presidente com a de Bolsonaro e escancarando a realidade dos fatos. Destaca-se os comentários surpreendentes de Eliane Cantanhêde. Isso deixou Bolsonaro profundamente irritado.

“Bolsonaro é fiasco internacional; Lula é sucesso”, dizia a legenda na tela da emissora, em referência a uma fala da comentarista Eliane Cantanhêde durante a edição do programa “Em Pauta” desta quarta-feira. Pouco antes, a legenda era: “Lula é recebido por Macron com protocolos de chefe de Estado”.

Bolsonaro ironizou nesta quinta-feira (18) no Qatar as comparações que foram feitas entre seu giro pelo Oriente Médio e a recepção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Europa.

“Eu vi na Globo News: ‘Bolsonaro decepciona, Lula é um sucesso’. Ah, pelo amor de Deus”, declarou, antes de embarcar de volta ao Brasil.

O presidente brasileiro encerrou uma viagem de seis dias por três países. Além do Qatar, esteve também nos Emirados Árabes Unidos e no Bahrein. Ele se encontrou com autoridades locais e empresários, além de ter visitado eventos como uma feira do setor aéreo e a Expo 2020, em Dubai.

Simultaneamente, Lula, provável adversário do presidente na eleição do ano que vem, teve vasta agenda na Europa, onde visitou o Parlamento Europeu e foi recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente da França, Emmanuel Macron.

A coincidência levantou comparações entre as duas viagens e observações de que, enquanto o petista visitava líderes democraticamente eleitos, Bolsonaro encontrava ditadores do golfo Pérsico.

Na véspera, antes de visitar o estádio que sediará a final da Copa do Mundo do ano que vem, no Qatar, Bolsonaro já havia alfinetado o périplo do petista. “O Lula tem que andar pelo Brasil”, disse o presidente.

Bolsonaro afirmou que sua viagem pelo Oriente Médio foi altamente positiva. “Excelente viagem. Conversas excepcionais”, declarou, sem entrar em muitos detalhes a respeito do que foi tratado com os líderes árabes. “O que é reservado é reservado”, disse.

De acordo com o presidente, a imagem internacional do Brasil é muito boa, e o país vem tendo protagonismo crescente no palco global.

*Com informações da Folha

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Bolsonaro e Guedes tiveram encontro com dono de offshore revelada no Pandora

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes se encontraram com uma pessoa citada no Pandora Papers durante o périplo pelo Oriente Médio: o emir de Dubai, o sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

Ele foi apontado como o dono de três offshores na investigação internacional, da qual o Metrópoles faz parte. Paulo Guedes também está no banco de dados do Pandora Papers, como o proprietário de uma companhia nas Ilhas Virgens Britânicas.

A reunião ocorreu no sábado (13/11) em Dubai durante a Expo Dubai 2020, uma feira internacional que tem a participação de 192 países.

O Pandora Papers, mais ampla colaboração jornalística da história, investigou o maior vazamento de dados envolvendo offshores da história. O Pandora Papers foi coordenado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês).

Os documentos do projeto mostram que Al Maktoum possui três offshores: Tandem Investco Limited e Tandem DirectorCo Limited, nas Ilhas Virgens Britânicas, e Allied International Investments Limited, nas Bahamas. Todas foram criadas em 2008.

Já Guedes é dono da Dreadnoughts International Group, que possuía US$ 9,5 milhões quando foi criada, em 2014. A revelação da existência da offshore fez com que Guedes fosse convocado pela Câmara dos Deputados para explicar a situação, o que o ministro vem se movimentando para escapar.

A audiência deveria ter acontecido na semana passada, mas ela foi cancelada e ainda não há nova data para a sua realização.

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Em Paris, Lula recebe o Prêmio Coragem Política e o dedica ao povo brasileiro oprimido e injustiçado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira (18), em Paris, o prêmio “Coragem Política” conferido pela Recebendo o prêmio Coragem Política, da revista Politique Internationale.

Lula agradeceu a premiação pelas redes sociais. “Mais do que um reconhecimento pessoal, essa é uma homenagem a coragem do povo brasileiro, que ao longo séculos enfrentou com grande determinação a opressão e as injustiças”, disse o ex-presidente.

Mais cedo, Lula foi recebido pelo presidente da França, Emmanuel Macron. O encontro, no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, durou 1h15min. Lula e o presidente francês conversaram sobre as relações internacionais da França com o Brasil e a América Latina. Dialogaram sobre a crise mundial e as transições globais para enfrentar os desafios da preservação ambiental, geração de empregos, redução das desigualdades e proteção ambiental.

A questão do financiamento da chamada transição ecológica dos países em desenvolvimento é uma preocupação mútua. Macron expressou um reconhecimento da importância do Brasil no mundo e desejo de relações mais fortes entre o o país e a França.

*Com informações do 247

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The Economist: Lula vencerá a eleição em 2022

Lula tem bem mais chance de vencer as eleições de 2022 do que Bolsonaro, segundo uma previsão publicada pela revista inglesa “The Economist”. Teria 68% de chance, enquanto Bolsonaro apenas 20%. Ciro Gomes e João Doria míseros 1%, enquanto um outro resultado 10%, revela Lauro Jardim em O Globo.

As previsões respondem à pergunta “Quem vai ganhar as eleições presidenciais de 2022 no Brasil?”, parte de uma série de eventos chaves do ano que vem escolhidos pela revista para serem respondidos pela Good Judgment, uma empresa de previsão de tendências.

Entre as outras perguntas feitas pela “The Economist” estão: “Quando o número de doses da vacina contra Covid administradas em todo o mundo vai ultrapassar 12 bilhões?”; “O candidato de qual partido vai vencer as eleições presidenciais na França?”; e “Qual será o resultado das eleições nos EUA em 2022?”.

A matéria diz que “jornalistas e comentaristas têm palpites sobre o futuro e usam uma mistura de experiência e intuição para fazer previsões gerais”, mas que a Good Judgment tem na equipe pessoas “excepcionalmente habilidosas em atribuir probabilidades realistas a resultados possíveis”.

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Arlinda Celeste Alves da Silveira
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