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PF investiga relato de Cid de que Braga Netto atuou como elo entre Bolsonaro e acampamento golpista

Ex-ministro da Defesa não se manifestou; antes, afirmou que suas idas ao Palácio da Alvorada após derrota no segundo turno se deram devido à infecção na perna do ex-presidente.

A Polícia Federal investiga se o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro no ano passado, atuou como elo entre o ex-presidente e integrantes dos acampamentos montados em frente aos quartéis do Exército que pediam intervenção militar após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A apuração tem como base o depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que fechou um acordo de delação premiada com a PF homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo O Globo.

Procurado, Braga Netto afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que desconhece o teor da delação e não pode se manifestar sobre processo sigiloso.

De acordo com o relato de Cid à PF, Braga Netto costumava atualizar Bolsonaro sobre o andamento das manifestações golpistas e fazia um elo entre o ex-presidente e integrantes dos acampamentos antidemocráticos.

Reportagem do site Metrópoles, publicada em novembro do ano passado, exibiu fotos de pessoas que estavam acampadas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, frequentando a casa onde funcionou o comitê de campanha da chapa Bolsonaro-Braga Netto. Na ocasião, o ex-ministro da Defesa dava expediente no local.

 

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Mira da CPI do Golpe recai sobre aliada de Michelle Bolsonaro no PL Mulher do Pará

Eliziane Gama, relatora da CPI Mista do Golpe, apresentou há pouco mais de duas semanas um requerimento para quebrar os sigilos fiscais e bancários de Geny Silva Gomes em meio às investigações sobre os possíveis financiadores de atos golpistas pelo país.

A senadora justificou o pedido afirmando que Geny, de acordo com dados levantados pelo colegiado, teria relações com George Washington de Oliveira, condenado pela tentativa de atentado contra o Aeroporto de Brasília, um plano frustrado na véspera de Natal de 2022, diz Lauro Jardim, O Globo.

E quem é Geny? Sob a alcunha de Genny do Agro nas urnas, a pecuarista é natural de Goiás, mas, hoje, vive no Pará. Por lá, tentou se lançar no ano passado como candidata à segunda suplente de uma cadeira no Senado, cujo titular era Mario Couto (também do PL). Renunciou, no entanto, antes da eleição. A principal atividade de Geny hoje é comandar a divisão paranese do PL Mulher, chefiado nacionalmente por Michelle Bolsonaro. Juntas, elas posam como aliadas nas redes sociais.

Ao ensaiar a campanha ao Congresso, um ano atrás, Geny informou à Justiça Eleitoral que tinha R$ 2,3 milhões em bens — a maior parcela, de R$ 1,5 milhão, referente a uma fazenda.

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Vídeo: quando a verdade vem da GloboNews

Há que se reconhecer que o que disse jornalista Octávio Guedes é a mais pura verdade.

Confira

https://twitter.com/lazarorosa25/status/1710368949949350006

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Caixa prevê catástrofe habitacional com voto de Barroso sobre FGTS

Estudo da Caixa mostra que 48% das famílias de baixa renda não conseguirão tomar financiamento com entendimento de Barroso sobre o FGTS.

Um estudo feito pela Caixa Econômica Federal, a pedido do governo Lula, mostra que o voto do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, sobre a correção de rendimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) provocará uma catástrofe habitacional no país, segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

Barroso marcou o julgamento para o dia 18 deste mês. Relator do caso, o ministro votou, em abril, para a correção do FGTS ser, no mínimo, igual ao índice da poupança. André Mendonça votou conforme o entendimento de Barroso, e Nunes Marques suspendeu o julgamento, ao pedir vista.

A Advocacia-Geral da União (AGU) defende a improcedência da ação, ajuizada pelo partido Solidariedade em 2014. Subsidiado com dados da Caixa, o governo diz que a taxa média de juros do financiamento habitacional, hoje em 5,25% ao ano, saltaria para 7,60% ao ano. O aumento, ainda segundo a Caixa, impediria aproximadamente 48% das famílias de baixa renda de tomarem um financiamento.

A última projeção do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional aponta que, se o voto de Barroso prevalecer entre a maioria do STF, o governo precisará de mais R$ 20 bilhões anuais para manter a estimativa atual do Minha Casa, Minha Vida.

A Caixa afirma que, com a elevação da taxa de juros e sem novos aportes do governo, as contratações de unidades habitacionais cairão pela metade. A redução, baseada nos números deste ano, seria de 480 mil para 254 mil.

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Ex-diretora do Ministério da Justiça cita “pressão” de Torres para vincular PT a facções criminosas no 2º turno em 2022

Uma anotação encontrada no celular da delegada da Polícia Federal Marília Ferreira, que trabalhou em estreita colaboração com o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres, sugere que após o primeiro turno das eleições, houve uma pressão para que ela indicasse uma suposta relação entre o PT e facções criminosas, relata a Folha de S. Paulo.

O texto, redigido em primeira pessoa, detalha a mobilização do Ministério da Justiça em resposta à “preocupação” manifestada por Torres em relação ao Nordeste, em particular à Bahia, estado onde o presidente Lula (PT) obteve mais de 72% dos votos válidos, o segundo maior percentual do país.

Essa nota estava armazenada no aplicativo de bloco de notas do celular de Marília, e foi entregue pela Apple à CPMI do 8 de janeiro. Não é possível determinar a data exata em que o texto foi escrito, mas o relatório da Apple indica que as cinco notas do celular estão datadas entre 31 de dezembro de 2021 e 18 de agosto deste ano.

“Havia uma preocupação do ministro com o Nordeste e ele falava muito na Bahia, pois havia visto no mapa com o planejamento do primeiro turno que havia muito pouca distribuição de equipes no interior da Bahia. Desde antes do primeiro turno a DINT [Diretoria de Inteligência] recebia dezenas de vídeos e postagens de pessoas, a maioria delas fake news, sobre compra de votos e ligação do PT com facções criminosas. Toda notícia ou informe que chegava, tentávamos fazer a confirmação, pedindo o BO [boletim de ocorrência] ou consultando o centro de inteligência respectivo. Então, algo que estava arraigado ali na SEOPI [Secretaria de Operações Integradas do ministério] era essa relação do PT com compra de votos, e sempre comentávamos sobre isso”, diz o texto, que na sequência revela: “havia uma certa pressão para que eu fizesse um relatório que indicasse a relação do PT com facções criminosas, pois havia alguns indicativos disso, mas não fizemos porque não havia comprovação”.

Marília e Torres estão no centro das investigações que visam esclarecer se a Polícia Rodoviária Federal (PRF) organizou numerosas blitze durante o segundo turno das eleições com o intuito de prejudicar eleitores do PT e favorecer Jair Bolsonaro (PL). A Polícia Federal (PF) suspeita que a operação tenha sido concebida a partir de um levantamento realizado por Marília, identificando os locais onde Lula obteve mais de 75% dos votos no primeiro turno. Desde agosto, Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, encontra-se detido preventivamente.

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Reparação histórica: Governo publica sentença que culpa Estado por torturar e assassinar o jornalista Vladimir Herzog durante ditadura

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)publicou a íntegra da sentença condenatória de março de 2018, da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que responsabilizou o Estado brasileiro pela detenção arbitrária, a tortura e o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, em outubro de 1975, em uma cela do Departamento de Operações de Informação — Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), subordinado ao Exército Brasileiro.

O DOI-CODI, ativo no período da ditadura militar no país (1964-1985), é considerado um dos principais centros de torturas e assassinatos de pessoas consideradas opositoras ao regime ou investigadas pelos militares.

A corte internacional condenou o Brasil a uma série de medidas. Em nota, o Ministério respondeu à reportagem da Agência Brasil que entre as medidas determinadas pela CIDH está a publicação da decisão internacional no Diário Oficial da União. A portaria foi publicada dia 29 de setembro, um mês antes de a morte do jornalista conhecido como Vlado completar 48 anos.

A nota à imprensa esclarece que o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, determinou a retomada dos casos de condenações internacionais, o que vem sendo feito desde o início do ano para cumprir as sentenças pendentes.

“O Estado brasileiro seguirá realizando esforços para avançar na implementação de cada caso e considera o cumprimento deste ponto da sentença uma manifestação importante sobre o compromisso com a democracia, o estado de direito, a proteção de jornalistas e a liberdade de expressão.”, esclarece a nota do MDHC.

Neste ano, o ministro Silvio Almeida já realizou audiência com representantes de organizações em defesa dos direitos humanos e parentes dos perseguidos políticos pelo Estado brasileiro, com o objetivo de retomar as ações de reparação da memória e justiça social às vítimas.

Condenação do Brasil
Além de reconhecer a responsabilidade do Estado brasileiro pela detenção arbitrária, tortura e assassinato de Vladimir Herzog e pela dor de seus familiares, a CIDH considerou que o país é responsável pela falta de investigação, de julgamento e de punição dos responsáveis pela tortura e pelo assassinato do jornalista, bem como pela aplicação da Lei de Anistia ( 6.683/1979) no caso. O Tribunal também responsabilizou o Brasil pela violação dos direitos a conhecer a verdade e a integridade pessoal dos familiares de Vladimir Herzog. As vítimas são a esposa, Clarice Herzog; a mãe, Zora Herzog; e os filhos Ivo Herzog e André Herzog.

Na sentença, a Corte Interamericana de Direitos Humanos também recomendou ao Estado brasileiro realizar uma investigação judicial completa e imparcial dos fatos, a fim de identificar e punir penalmente os responsáveis por essas violações, e publicar os resultados dessa investigação.

O Estado deverá considerar que os crimes de lesa-humanidade são imprescritíveis e não podem ser anistiados. E mais, a chamada Lei de Anistia e outras disposições do direito penal brasileiro não podem continuar representando um obstáculo para a ação penal contra graves violações de direitos humanos.

Ainda deve ser oferecida a reparação aos familiares de Vladimir Herzog, com os devidos tratamento físico e psicológico e a realização de atos de importância simbólica, com o objetivo de evitar a repetição de casos como o de Vlado.

O processo foi iniciado na corte internacional em julho de 2009, após o caso ser apresentado pelo Grupo Tortura Nunca Mais, de São Paulo; pelo Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL); pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FidDH); e pelo Centro Santos Dias, da Arquidiocese de São Paulo.

Vladimir Herzog
Vlado Herzog nasceu em 1937, em Osijek, antiga Iugoslávia, atual Croácia. Ele se naturalizou brasileiro e iniciou a carreira de jornalista em 1959. Em 1975, Vladimir Herzog dirigia o jornalismo da TV Cultura, depois de ter passado pelas redações do jornal O Estado de S. Paulo, da revista Visão; e da BBC, em Londres (UK). Herzog ainda foi professor de telejornalismo na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e na Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP).

De acordo com Instituto Vladimir Herzog (IVH), organização da sociedade civil criada em 2009 para celebrar o legado de Herzog, agentes do Exército convocaram Vlado, em 24 de outubro de 1975, para prestar depoimento sobre supostas ligações dele com o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

No dia seguinte, Vlado compareceu espontaneamente ao prédio do DOI-CODI, no bairro do Paraíso, em São Paulo. No local, foi preso com mais dois jornalistas: George Duque Estrada e Rodolfo Konder.

Em depoimento, Vlado teria negado qualquer relação com o PCB. Os outros dois jornalistas, que estavam no mesmo prédio do Exército, testemunham que ao serem levados para um corredor, escutaram a ordem para que trouxessem a máquina de choques elétricos.

Vladimir Herzog nunca mais foi visto com vida. A versão oficial do Estado brasileiro à época, apresentada pelos militares, foi a de que o preso teria se enforcado com um cinto, nas grades de uma das celas do DOI-CODI.

Uma foto do jornalista morto na cela, de autoria do fotógrafo Silvaldo Leung Vieira, foi divulgada e a veracidade da imagem foi questionada pela sociedade, desde então. Em depoimento à Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 2013, o fotógrafo disse aos vereadores que era estudante de um curso de fotografia da Polícia Civil e não se sentiu cúmplice da mentira contada pelos militares. Ele também disse ter percebido a farsa, no cenário que teria sido montado para o registro fotográfico. A família de Herzog discordou da versão de não cumplicidade apresentada por Silvaldo.

Em 2016, na representação feita à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), os familiares do jornalista assassinado apontaram a violação de direitos, em razão da falsa versão de suicídio e da ocultação de informação sobre este caso.

Em março de 2013, em uma audiência da Comissão Nacional da Verdade, em São Paulo, a família de Vladimir Herzog recebeu, uma segunda certidão de óbito do jornalista. No novo documento, passou a constar como causa da morte de Herzog “lesões e maus tratos”, o que substituiu, formalmente, a versão de “asfixia mecânica”, divulgada pela ditadura militar à época.

*Com informações da Agência Brasil.

 

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A atuação de Moro nas propostas do Senado que atingem o poder do STF

Sergio Moro será um dos senadores que apoiarão o avanço da proposta que visa estabelecer um mantato fixo para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-juiz da Lava-Jato disse à coluna que é a favor da mudança para os magistrados que ingressarem no Supremo.

— Sou a favor de mandatos para novos ministros. Não é retaliação, é uma questão que vem sendo debatida há muito tempo. As cortes constitucionais de muitos países, inclusive europeus, têm essa formatação — disse o senador.

Moro afirmou também que, quando o texto for submetido ao plenário do Senado, votará a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas e pedidos de vista em tribunais superiores.

— Não votei, pois estou em missão fora do país, mas votarei favoravelmente no plenário. (A proposta) só reforça a colegialidade, o que é defendido pelos próprios ministros do STF — disse Moro à coluna. O senador está nos Estados Unidos.

Na quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, em apenas 42 segundos, o texto que proíbe a decisão monocrática de ministros para conceder liminar em casos que envolvam o presidente da República e os presidentes das Casas Legislativas, diz Bela Megale, O Globo.

Como informou a coluna, lideranças do Senado, inclusive alinhadas ao governo Lula, classificam as iniciativas do Congresso para limitar os poderes do STF como um “caminho sem volta”.

Nesta quinta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou ver maioria na Casa favorável à proposta de mandato fixo e à PEC sobre decisões monocráticas.

Moro e o STF

Ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava-Jato, Sergio Moro é desafeto declarado entre alguns ministros do Supremo, como o decano Gilmar Mendes.

No mês passado, uma decisão do ministro Dias Toffoli também determinou a investigação de Moro e de ex-membros da força-tarefa de Curitiba por atuações na Lava-Jato. Outra ação que foca o senador no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

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Vídeo: Moro entrega a rapadura, ‘se cometi crime, já prescreveu’

Depois de levar uma chinelada de Daniela Lima, na GloboNews, Moro facilitou o trabalho da jornalista dizendo que, se tivesse cometido aqueles crimes, que Daniela provou que ele cometeu, eles já estariam prescritos.

O cavalo de pau que Moro deu na prosa com Daniela Lima, saiu no susto, mas foi uma inequívoca confissão de que sim, estava textualmente provado e que o imprudente achou que, trazendo respostas ensaboados, como um velho malandro agulha, conseguiria inspirar respeito, seja lá de quem.

O fato é que Sergio Moro se encrenca mais a cada dia que passa quando tenta suprimir provas de seus crimes, achando que, torcer o nariz para o que está para lá de provado, resolve alguma coisa em seu benefício.

A verdade é que Daniela Lima fez picadinho de Moro e acabou forçando, ainda que de boca torta, a confessar seu crime.

https://twitter.com/vozesspaces/status/1709955492292772239

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Vídeo: Sâmia denunciou recentemente ameaças de morte contra ela e sua família

Após Samia Bomfim perder seu irmão, Diego Bomfim, vítima de uma execução, internautas resgatam uma reportagem da CNN Brasil, de agosto de 2022, mostrando que a deputada registrou um boletim de ocorrência em que relatava ameaças contra ela, o marido e o filho. Os textos continham ofensas pessoais, ameaças de morte e insinuações nazistas.

Sâmia é casada com o deputado federal Glauber Braga, que possui uma forte atuação em áreas conflagradas do Rio. Além de Diego, o atentado em um quiosque da Barra da Tijuca deixou outros outros dois médicos mortos e um terceiro gravemente ferido. Eles estavam no local participando de um congresso.

https://twitter.com/i/status/1709923296244904165