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Centrão já discute possibilidade de Bolsonaro não disputar as eleições em 2022

Presidente, em troca, tentaria garantir apoio para se defender de processos na Justiça contra ele e os filhos.

A possibilidade de Jair Bolsonaro não disputar a sucessão de 2022 já começou a ser discutida entre os principais líderes do centrão. Por esse raciocínio, em vez de insistir em contestar as eleições em caso de dificuldade de vitória, o presidente escolheria outro candidato para apoiar, escapando de uma derrota fragorosa nas urnas.

Bolsonaro, em troca, tentaria garantir apoio para se defender de processos na Justiça contra ele e os filhos, considerados inevitáveis caso ele deixe o poder.

O próprio Bolsonaro já levantou a possibilidade de ser preso ao discursar no dia 7 de Setembro para apoiadores —dizendo que isso pode ser tentado, mas que nunca ocorrerá. “Eu nunca serei preso”, disse.

A preocupação em evitar o pior na Justiça seria central no raciocínio de Bolsonaro, consideram os líderes do centrão que convivem com o presidente e apoiam seu governo.

*Mônica Bergamo/Folha

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MP aponta que depoimentos de funcionários de Carlos Bolsonaro foram previamente combinados em gabinete

Ex-assessores disseram em depoimento que distribuíam informativos sobre o mandato, mas versão contradiz ofício enviado pelo gabinete do vereador ao MP.

Investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) aponta indícios de que declarações prestadas por quatro ex-funcionários do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), em apuração sobre a prática de “rachadinha” na Câmara Municipal do Rio, foram “previamente combinadas” no próprio gabinete na véspera dos depoimentos, no fim de 2019. Os promotores também detectaram contradições nas informações prestadas pelo militar reformado Edir Barbosa Góes, sua esposa e seus dois filhos quando foram chamados a explicar quais atividades desempenharam para o vereador por quase duas décadas.

Rafael Carvalho Góes, irmão de Rodrigo Góes e filho de Edir e de Neula Carvalho Góes, negava ter trabalhado para o gabinete de Carlos Bolsonaro, embora tenha constado como funcionário entre janeiro de 2001 e junho de 2008. Em depoimento ao MP, Rafael disse que cursava faculdade de Nutrição quando foi nomeado e que, embora não fosse ao gabinete, realizava “trabalho externo” na Zona Oeste do Rio. O ex-funcionário alegou que distribuía folhetos informativos contendo “todas as propostas legislativas do vereador e os serviços já prestados, além da história do próprio vereador”.

Porém, em ofício enviado ao MP-RJ, o gabinete de Carlos disse não produzir “informativos acerca das propostas e atividades do parlamentar”, fazendo apenas “distribuição para as equipes do material desenvolvido pelo então deputado federal Jair Bolsonaro”, seu pai. Procurada, a defesa de Carlos Bolsonaro disse que “o procedimento está sob sigilo decretado pelo Juízo” e, portanto, não iria “comentar ou passar qualquer informação”. A defesa informou ainda que apresentou requerimento em que “pede a investigação pelo vazamento de informações sigilosas, que ainda não foi analisado pelo Magistrado”.

O depoimento da família Góes, ainda de acordo com o MP, foi prestado no dia 5 de novembro de 2019, uma semana depois da data originalmente prevista, 31 de outubro. Isso porque no dia 30, véspera do depoimento, a defesa dos Góes solicitou adiamento da oitiva, alegando precisar de mais tempo para analisar os autos da investigação. No mesmo dia 30, Edir, Neula, Rodrigo e Rafael compareceram pela manhã ao gabinete de Carlos na Câmara Municipal — à época, apenas o militar reformado constava como assessor parlamentar —, onde permaneceram por cerca de três horas. Segundo Rafael, apenas o pai teria entrado no gabinete, para mostrar a notificação do MP. O chefe de gabinete de Carlos, Jorge Fernandes, teria orientado Edir e sua família a comparecer ao MP, o que não ocorreu na data prevista.

Para o MP, a narrativa “carece de verossimilhança, na medida em que não haveria necessidade de comparecimento pessoal de quatro integrantes da família Góes à Câmara Municipal, nem de sua permanência no local por mais de três horas, apenas para receber a orientação de comparecimento ao MPRJ”.

No ano passado, O GLOBO revelou que, além da família Góes, outros dois ex-funcionários investigados pelo suposto esquema de “rachadinha”, Guilherme dos Santos Hudson e Guilherme de Siqueira Hudson, foram ao gabinete de Carlos na mesma data, no período da tarde. O movimento ocorreu dias antes de ambos prestarem seus depoimentos ao MP. Os investigadores afirmam que a situação “sugere que o teor de seu depoimento tenha sido coordenado no gabinete” de Carlos.

Além das contradições nos depoimentos, chamou atenção dos promotores o fato de que Rodrigo de Carvalho Góes chegou a trabalhar simultaneamente em duas farmácias, uma delas em Itaguaí, na Baixada Fluminense, enquanto constava como funcionário de Carlos Bolsonaro. O MP avaliou, ao pedir a quebra de sigilo dos ex-funcionários, que não haveria “disponibilidade de horário” para Rodrigo desempenhar todas as funções, mais um indício de que poderia ser funcionário fantasma na Câmara Municipal.

*Com informações de O Globo

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Vídeo: Bolsonaro, na ONU, fez seu discurso de despedida da presidência da República

Bolsonaro jogou a toalha.

Sua ida à ONU foi uma espécie de despedida de solteiro.

Suas atitudes de afrontar a ONU e toda a comunidade internacional com lorotas e despudores, revelam isso.

Comparecer na Conferência sendo o único chefe de Estado não vacinado, foi uma forma de tripudiar em cima de um organismo internacional para abandonar o poder “por cima”.

Fez um discurso para o seu gado mais fiel, mas de despedida, de quem sabe que o fracasso do dia 7 de setembro foi a reprodução antecipada do seu fracasso nas eleições de 2022.

Assista:

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Depois de mentir na ONU, Bolsonaro, em cima da hora, desmarca entrevista e vai embora

Bolsonaro desmarcou em cima da hora uma entrevista que daria à ONU News, site de notícias da entidade, após seu pronunciamento na Assembleia-Geral, nesta terça-feira (21), em Nova York.

Pela manhã, o brasileiro foi o responsável pelo discurso de abertura do evento, em que fez um relato distorcido da situação do país, cheio de acenos à sua base radical, ignorando apelos por moderação feitos pela ala pragmática do governo.

Depois de falar no plenário, ele não compareceu à entrevista marcada com a equipe do site das Nações Unidas. Bolsonaro preferiu deixar o prédio da sede da ONU pouco após o pronunciamento.

Desde domingo (19), quando chegou aos EUA, o presidente tem evitado a imprensa. Até a manhã desta terça, não havia parado em nenhum momento de seus deslocamentos por Nova York para responder a questões dos jornalistas que acompanham a viagem.

O presidente, por outro lado, fez um vídeo, publicado em sua conta no Facebook, criticando um pequeno protesto contra ele em frente à residência da missão brasileira junto à ONU, no Upper East Side, na noite de segunda. Na gravação, ele diz que há mais repórteres do que manifestantes, a quem chamou de acéfalos.

Na tarde desta segunda, Bolsonaro não tem eventos oficiais em Nova York, de acordo com sua agenda. Especula-se, porém, que ele possa fazer uma visita ao One World Trade Center, para depositar flores no memorial de 11 de Setembro. Há, ainda, a expectativa de que antecipe a volta ao Brasil, marcada inicialmente para as 21h (22h pelo horário de Brasília).

*Com informações da Folha

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Jair Renan será denunciado por ameaças contra a CPI da Covid

Em sessão, senadores pedem o encaminhamento das ameaças publicadas em suas redes sociais direcionadas à comissão para a polícia. Ele responderá por tentativa de impedimento dos trabalhos da CPI.

A Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 quer denunciar Jair Renan, o filho 04 de Jair Bolsonaro, por vídeo feito em suas redes sociais, no qual envia um recado ameaçador ao senadores. Em uma foto, Renan mostrou uma arma e ao lado escreveu “Alô, CPI”. Rogério Carvalho (PT-SE) destacou que o comportamento do filho do presidente é crime prescrito no regulamento interno do Senado Federal. Segundo ele, pode ser caracterizado como tentativa de obstrução dos trabalhos realizados e livre exercício dos seus membros.

“Ele tem 19 anos. Um garoto de 18 anos, se cometer um crime, irá responder por isso. O fato de ele ter 19 anos já o habilita, ele tem todas as faculdades e responsabilidades criminais. Na condição de filho de presidente, ele deve servir de exemplo para todos que cometem atos de intimidação das instituições democráticas. Me parece que esse é um traço familiar agredir a democracia”, disse o parlamentar.

Além disso, Rogério Carvalho pontuou sobre outras ameaças que a comissão vem sofrendo por parte de seguidores do chefe do Executivo, que “incitam a população a assassinar todos os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Partido dos Trabalhadores (PT)”.

O senador pediu o encaminhamento do pedido à presidência do Senado e à Procuradoria-Geral da República (PGR), mas foi lembrado por Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de que não é necessário acionar a PGR, pois Jair Renan não tem foro privilegiado e pode ser denunciado em uma delegacia comum.

Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, afirmou que o presidente do Senado já foi acionado sobre o assunto. Segundo ele, Rodrigo Pacheco (DEM-RO) se mostrou “solidário à CPI, aos membros que sofreram a ameaça, e confirmou que irá tomar as providencias cabíveis”.

Ainda, em sua declaração, considerou a atitude de Jair Renan “molecagem” e comparou o vocabulário do filho 04 do presidente com o de “marginais”. “Quem tem o linguajar de chamar arma de brinquedo é marginal”, opinou sobre um trecho em que Jair Renan se refere às armas exibidas.

*Com informações do Correio Braziliense

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Lula: Bolsonaro na ONU envergonha os 213 milhões de brasileiros que ele deveria representar

Em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia, na manhã desta terça-feira (21), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que a gestão de Jair Bolsonaro é uma vergonha para o país e que isso ficou ainda mais evidente na viagem oficial para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas esta semana, em Nova York (EUA).

Lula afirmou que Bolsonaro age como se representasse apenas a si mesmo e a sua família, desprezando o papel de um presidente da República. “Ele não está lá representando a família Bolsonaro. Ele está lá representando 213 milhões de brasileiros”, criticou Lula, comentando os episódios registrados na viagem oficial a Nova York esta semana.

Por ter se negado a tomar a vacina contra a covid-19, contrariando as recomendações científicas, Bolsonaro está proibido de frequentar lugares fechados durante sua estadia na cidade norte-americana. “Aquilo que ele acha que é um orgulho pra ele, é uma vergonha para o Brasil”, resumiu o ex-presidente, dizendo que a foto de Bolsonaro comendo pizza em uma calçada foi para agradar “os milicianos que o apoiam”.

Durante a entrevista, o ex-presidente ressaltou que Bolsonaro tem, repetidamente, optado pela mentira e a ignorância, o que contribui para o retrocesso econômico e social e afeta diretamente a imagem do Brasil no exterior. “Eu tenho uma causa e essa causa é recuperar o Brasil para os brasileiros. Estou convencido de que dá pra fazer as pessoas voltarem a ter orgulho de viver nesse país”, afirmou Lula.

Lula ressaltou que há uma crise de confiança que faz com que o Brasil esteja paralisado. “O país está sem governo. Tem um presidente que acorda para pensar nas mentiras vai contar para iludir o povo. Tem um ministro da Economia que não pensa no desenvolvimento do país”, disse o ex-presidente à rádio mineira.“Ninguém confia em ninguém.”

Analisando o cenário do país, Lula apontou os retrocessos e o abandono das pessoas, que estão sofrendo com desemprego em alta e a volta da fome, com milhões sem conseguir fazer mais do que uma refeição por dia. “A pergunta que eu faço é que país é esse? Um país de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, que tem uma reserva florestal extraordinária, que tem 12% da água doce do mundo, que tem muita riqueza mineral, um país que talvez tenha mais terras agricultáveis no mundo, não tem sentido”. “A única explicação é que o país não tem governo e não estratégia para o desenvolvimento do Brasil.”

*Com informações do 247

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PF faz operação contra fraudes na compra de medicamentos de alto custo e apura relação com 14 mortes

Investigação mira aquisição de medicamentos durante gestão de Ricardo Barros (PP-PR) na Saúde que teria beneficiado a empresa Global, alvo da CPI da Covid.

Funcionários do Ministério da Saúde na gestão de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, são alvos de busca e apreensão da Polícia Federal nesta terça (21) em uma investigação sobre fraudes na aquisição de medicamentos de alto custo.

Segundo a PF, as possíveis fraudes durante o período teriam a intenção de beneficiar a Global, sócia da Precisa Medicamentos, que está na mira da CPI da Covid por irregularidades na compra da vacina Covaxin.

De acordo com a polícia, os problemas nas compras dos medicamentos causaram desabastecimento por vários meses e podem ter resultado na morte de 14 pacientes.

Entre os alvos estão Davidson Tolentino e Tiago Queiroz, que atuavam na diretoria de Logística do ministério por indicação de Barros.

As compras que estão na mira da PF foram efetuadas entre 2016 e 2018, quando Barros era ministro da Saúde, e teriam causado um prejuízo de cerca de R$ 20 mihões pela falta de entrega dos medicamentos adquiridos.

São investigadas as compras pela diretoria de Logística em Saúde da pasta dos medicamentos Aldurazyme, Fabrazyme, Myozyme, Elaprase e Soliris/Eculizumabe.

Ao todo, a PF cumpre 15 mandados de busca e apreensão em cidades de Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e no Distrito Federal.

A investigação apura os crimes de fraude à licitação, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção ativa.

*Com informações do Painel/Folha

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Bolsonaro vai usar a tribuna da ONU para discursar para o seu gado

Como já dissemos aqui, Bolsonaro que nunca teve qualquer preocupação em governar o país, também não se preocupa nem um pouco com a imagem do Brasil lá fora.

Bolsonaro acorda e dorme trabalhando apenas e tão somente em benefício do seu clã, seja para ampliar os ganhos, comprar mansões e fazer  do governo balcão de negócios, como se vê no ministério da Saúde com a compra de vacinas, não importando se isso prejudicará a população.

Como disse Olavo de Carvalho, malandramente, o gado não tem que apoiar ações do governo, até porque não tem nenhuma, tem que apoiar Bolsonaro, santificá-lo e ser fiel a ele em qualquer circunstância. Isso nada tem a ver com sua total inépcia no governo que levou o Brasil a viver uma crise trágica na economia, na saúde e, consequentemente, social.

Bolsonaro só pensa em se reeleger para ganhar tempo e usar seu poder para manipular as instituições e blindar os criminosos da família, mais nada além dos próprios crimes que enriquecem o clã na cara dos brasileiros.

Por isso ele não faz a menor cerimônia em ser cínico ao dizer que o governo não rouba e nem deixa roubar. Ele sabe que, quanto mais sujo ele for, mais o seu gado vai lhe venerar.

Bolsonaro ganha muitos pontos com seu eleitorado quando mostra que está sendo desonesto. É disso que o gado gosta.

Todas as mentiras contadas por Bolsonaro são perfeitamente aceitáveis pelo gado não porque ele convence, mas porque sabe que ele mente, que ele não tem o menor escrúpulo, e é exatamente isso que encanta o gado verde e amarelo, com a justificativa também mentirosa de combate ao comunismo.

Na verdade, é só uma questão de luta de classe, porque o gado tem certeza de que Bolsonaro odeia pobres, pretos, mulheres, gays, índios e, quanto mais jogar sujo contra esses grupos sociais, mais ponto ele ganha com o gado.

Então, quando Bolsonaro subir hoje na tribuna da ONU e contar suas mentiras, parte do gado, que ficou chateada com ele no episódio do arrego para Alexandre de Moraes, deve recobrar seus instintos animais e voltar a apoiá-lo cegamente.

O que os que o apoiam querem é isso mesmo, que Bolsonaro destrua a imagem do Brasil, que toque fogo na Amazônia, que espalhe ainda mais mortes por covid, que desapareça com os índios, que mate negros, que aumente a miséria e a fome e, principalmente que mate crianças por desnutrição.

Bolsonaro se esforça muito para cumprir essa agenda de horrores. E hoje, quando mentir descaradamente, arrancará gargalhadas do gado ao ver seu mito ser o que sempre foi.

O episódio do ministro Queiroga, em Nova York, fazendo gesto obsceno é também parte desse teatro, pois pretende se candidatar ao Senado em 2022 e quer contar com o voto do gado, daí o gesto obsceno que parece ser surtido o efeito desejado.

Tudo isso que vemos parece um inferno ou um hospício? Sim, não há nenhuma dúvida de que é assim que Bolsonaro quer reconstruir seu eleitorado e manter pelo menos os 30% que lhe garantiriam a ida para o segundo turno numa disputa com Lula.

É nas mãos desse troço, com a blindagem de Arthur Lira, que cobra caro o apoio, que estão os rumos do país.

Para se ter uma ideia desse tipo de estratégia, Dória está usando ataques pesados a Lula e ao PT para atrair bolsonaristas, acreditando que pode tirar eleitores de Bolsonaro, por menos crível que isso pareça, Dória já começou a utilizar esse expediente que, na verdade, é o mesmo de Ciro para atrair o gado.

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Renan Bolsonaro pode ser convocado pela CPI por ameaçar senadores com vídeo mostrando armas

“Para que ele possa dar pessoalmente um alô”, disse Alessandro Vieira ao apresentar requerimento de convocação do filho do presidente.

Senadores da CPI do Genocídio reagiram rápido ao vídeo com tom ameaçador divulgado pelo filho caçula de Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro.

Em postagem feita no Instagram nesta segunda-feira (20), Jair Renan mostra uma caixa repleta de armas, em uma loja, e escreve: “Aloo CPI”.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), titular da comissão, então, apresentou requerimento para que Jair Renan seja convocado a prestar depoimento sobre a o vídeo de ameaça e também sobre suas relações com o lobista Marconny Albernaz Faria, investigado por supostamente atuar em nome da Precisa Medicamentos, empresa acusada de cometer ilegalidades no contrato que tentou importar doses da vacina indiana Covaxin para o Ministério da Saúde.

“Apresentei requerimento para convocar o senhor Jair Renan, para que ele possa dar pessoalmente um alô para a CPI e preste esclarecimentos sobre seus vínculos com o lobista Marconny Faria e supostas ameaças a parlamentares. A lei vale para todos”, disse Alessandro Vieira ao apresentar o pedido de convocação.

https://twitter.com/SenadorRogerio/status/1440017344189902849?s=20

*Com informações da Forum

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Três em cada quatro brasileiros acham que Bolsonaro é culpado pela disparada dos preços

Não é sem motivos que a bolsa caiu 2,33% atingindo o menor patamar do ano.

A declaração feita hoje pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, dizendo que os juros terão aumento em função da projeção de alta na inflação, derrubou imediatamente a bolsa e fez disparar o dólar, o que atingirá em cheio a população brasileira.

Enquanto isso, o pária Bolsonaro come pizza no meio da rua depois de ser proibido de entrar pela porta da frente do hotel onde ele e a comitiva de puxa-sacos estão hospedados, comitiva que chegou com um contaminado pela covid e que já teve contato com 30 pessoas e, logicamente, foi obrigado a se isolar no hotel.

Soma-se a esse vexame o fato do prefeito de Nova York ter esculhambado com Bolsonaro por não ir vacinado à ONU.

Tudo isso reforça no mesmo balaio jogado pela população brasileira que Bolsonaro é o grande coordenador da tragédia nacional, principalmente da disparada do preço.

Segundo o Datafolha, para três em cada quatro brasileiros, o governo Bolsonaro tem responsabilidade pela alta da inflação nos últimos meses e para 71% também é ao menos parcialmente responsável pelo aumento do desemprego no país.

Já é sabido pelos brasileiros que o tal orçamento secreto é destinado por Bolsonaro para fazer politicagem, como é o caso de uma obra vizinha do terreno do ministro Rogério Marinho onde pretende fazer um condomínio privado.

Por isso, 75% dos brasileiros acham que os preços atingiram tal ciclo de alta pelo conjunto da obra, que é a soma do desastre econômico de Guedes com o desastre político e sanitário promovido por Bolsonaro. Ou seja, para três entre quatro brasileiros esse governo não presta e tem tudo para levar o Brasil a um caminho trágico.

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