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Se o PT voltar ao poder, Bolsonaro vai deixar o Brasil

“Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar”, disse ele.

Jair Bolsonaro não esconde com aliados sua preocupação com as pesquisas eleitorais. Os relatórios mostram que Lula tem grandes chances de vencer no primeiro turno. O presidente da República tem feito de tudo para fazer sua popularidade crescer, mas não tem obtido sucesso.

Ele tem dito que sua maior esperança é o Auxílio Brasil. Na opinião dele, é uma oportunidade para aumentar seu desempenho entre o grupo mais pobre. Porém, a base radical do governo tem defendido que o governante use sempre o discurso ideológico.

Fato é que Bolsonaro não aceitará a vitória do PT. Isto não significa que ele dará ou tentará dar um golpe. O presidente avisou para amigos e familiares que, se perder a corrida eleitoral, deixará o Brasil em 2023. O chefe do executivo federal trabalha com a hipótese de morar nos Estados Unidos.

Colegas escutaram do governante que ele deixará o Brasil se o PT vencer. “O presidente falou: ‘Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar’. Para ele, é inadmissível perder o poder para o PT. Isso é muito claro para todo mundo”, relatou um deputado da base governista.

Pesquisa Quaest foi divulgada nesta quarta (12) e Lula aparece com 45% das intenções de votos. Bolsonaro atingiu 23%, enquanto Sergio Moro anotou 9%. Ciro Gomes registrou 5% e Doria alcançou 3%. Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente venceria no primeiro turno.

*Com informações do Pensar Piauí

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Vídeo: declaração cretina de Dória explica por que ele tem 2% de intenção de voto

Poucas vezes na história se viu um político com declarações tão cretinas em defesa dos ricos e no massacre aos pobres, sobretudo os aposentados que, segundo Dória, podem sim terem perdido com a reforma da Previdência, já a taxação de fortunas o bibelô da Faria Lima diz que, primeiro, os ricos ganharam dinheiro honestamente e, por isso, não merecem ser taxados, mas os aposentados pobres certamente para Dória são desonestos.

Mas não para por aí, ele acha absolutamente normal que os pobres percam direitos e renda, mas se fizer isso com os ricos, é autoritarismo.

Na verdade, nunca foi tão fácil ver como a plutocracia pensa e age nesse país pela voz de um de seus cachorrinhos.

Assista ao inacreditável vídeo desse cretino e entenda por que, com todo o apoio da mídia, ele não sai de 2% da intenção de voto nas pesquisas.

https://twitter.com/Claudia_Sarti13/status/1481674616754028547?s=20

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Luiz Gonzaga Belluzzo: O narcisismo do apocalipse

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados.

A avalanche de artigos dedicados ao filme Não Olhe ­para Cima, disponível na Netflix, nos ofereceu uma variedade de interpretações. Cá de minhas fragilidades cinematográficas entendo o trabalho de Adam McKay como a tentativa de desvelar as relações contraditórias entre a ética do conhecimento, digamos da ciência, e a sociedade capitalista de massa submetida aos poderes reais da grana inquieta, despojada de empatia em sua objetividade cruel.

Nas últimas cenas, McKay apresenta os ricaços se preparando para voar rumo a outro planeta, enquanto os demais habitantes ficam à mercê do cometa maluco. “Não olhe para cima” para não ser aprisionado pelos enganos da imprensa manipuladora, por opiniões de celebridades cretinas e por decisões de governos sem-vergonha. A ameaça do cometa sintetiza as desgraças das sociedades capitalistas contemporâneas.

Aqui vou retomar considerações já exaradas nas colunas de CartaCapital. Tal como o cometa ameaçador descoberto pelos dois astrônomos, a pandemia apenas exacerbou características das personalidades que habitam as carcaças negacionistas, contaminadas desde a tenra idade com o vírus do narcisismo ressentido. Esse vírus é mortal nos tempos das sociedades entregues à exaltação do sucesso e aos valores do individualismo competitivo.

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados. Esses cidadãos são produto de um processo de formação das personalidades que, em sua espiral de difusão, contamina camadas inteiras de indivíduos que vivem nas sociedades de massa competitivas.

Neste momento de angústias e descalabros comportamentais de lideranças como Trump e Bolsonaro, é importante sublinhar que os dois desatinados, assim como a presidente americana encarnada no filme por Meryl Streep, foram escolhidos nas urnas por um tipo de indivíduo que sobrevive nas camadas sociais que perseguem o sucesso, mas só alcançam o fracasso.

A respeito dessa turma, Umberto Eco fez considerações que relacionavam os novos meios de comunicação, as redes sociais e o rebaixamento intelectual dos indivíduos massificados: “Deram voz aos idiotas de aldeia”. Foi duro, mas preciso. A relação entre os meios de comunicação e a sociedade de massa já foi examinada competentemente por muita gente boa, como Theodor Adorno e Marshall McLuhan.

O meio é a mensagem, ensinou McLuhan ao tratar da formação das consciências nas sociedades de massa em que a informação é comandada pelos meios de comunicação. A tradução foi ajustada para facilitar a compreensão. “A mídia nos afeta completamente. Afeta nossa estrutura conceitual nas dimensões pessoais, políticas, econômicas, estéticas, psicológicas, morais, éticas e sociais. Não deixa nenhuma parte intocada, inalterada. O meio é a mensagem. Qualquer compreen­são da mudança social e cultural é impossível sem um conhecimento da forma como a mídia funciona.”

A partir desse parágrafo, para evitar as armadilhas do narcisismo, vou socorrer minhas limitações com as sabedorias do livro de Debora Cook, A Indústria da Cultura Revisitada. Debora argumenta que Adorno, ao investigar as origens psicossociais do nazismo, concluiu que tanto o nazismo quanto a indústria cultural trabalham em um nível psicológico profundo, reforçando o narcisismo que ela alegou ser sintomático nos indivíduos­ que habitam os escaninhos do capitalismo avançado. Sem autonomia suficiente

do ego, os narcisistas são virtualmente indefesos contra as técnicas carregadas da libido da indústria cultural.

Como o historiador Alan Bullock observou em relação ao nazismo, demagogos como Hitler “visavam apelar não para o racional, mas para as faculdades emocionais, aqueles ‘interesses afetivos’, contra os quais (como Freud apontou) estudantes da natureza humana e filósofos há muito reconheceram que os argumentos lógicos eram impotentes”. Como esses demagogos, a indústria cultural também coloca em jogo não apenas emoções, mas instintos irracionais e, muitas vezes, autodestrutivos, minando o pensamento racional e o interesse racional.

Embora eles não sejam a causa direta do ego fraco dos narcisistas, o nazismo e as mercadorias culturais exploram essa fragilidade e frustram a capacidade de resistir à repressão, ao oferecer satisfações suficientes para aplacar os indivíduos fracos e ressentidos que habitam os desvãos do capitalismo de massa. Se a teoria dos impulsos de Freud forneceu a Adorno a base para sua teoria, as relações econômicas do capitalismo ofereceram a outra pilastra. A psique individual visada pela indústria cultural invariavelmente revela as cicatrizes infligidas pelas exigências e obrigações das sociedades capitalistas tardias.

No filme de Adam McKay, os jornalistas que entrevistam os dois astrônomos assumem os sestros e comportamentos estudados por Pierre Bourdieu. O pensador francês cuidou de analisar os arroubos moralistas de âncoras, comentaristas e outros bichos de menor porte: “Gide dizia que com bons sentimentos se faz má literatura. Mas com bons sentimentos se faz audiência. É preciso refletir sobre o moralismo das gentes midiáticas: frequentemente cínicos, eles propugnam por um conformismo moral absolutamente prodigioso. Os apresentadores de jornal televisivo, os animadores de debate, os comentaristas esportivos se transformaram em pequenos diretores de consciência, porta-vozes de uma moral tipicamente pequeno-burguesa. Dizem o que é preciso pensar sobre os problemas da sociedade”.

Além disso, Adorno argumentou que “não só o indivíduo, mas até mesmo a categoria da individualidade, é um produto da sociedade”. Uma construção social e histórica, essa categoria serve agora, muitas vezes, apenas para ressaltar a fraqueza do ser humano isolado em relação à sociedade. O conceito tornou-se cada vez mais vazio, um espaço-reservado quase vazio para uma força potencialmente resistiva. A psicologia individual tem sido afetada pelos desenvolvimentos dentro do capitalismo, incluindo o crescimento da indústria cultural, a tal ponto que o indivíduo regrediu “ao estado de um mero objeto social”.

*Publicado na Carta Capital

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Relatório da Human Rights Watch alerta, Bolsonaro é uma ameaça para a democracia brasileira

Organização de direitos humanos lançou relatório global em que aponta também problemas no Brasil, como a tentativa de Bolsonaro de desacreditar o sistema eleitoral, além de ameaças à liberdade de expressão e à independência do sistema judiciário, informa o G1.

A Human Rights Watch (HRW), organização de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York, lançou nesta quinta-feira (13) o seu relatório mundial de 2022. No documento, a entidade reitera a importância da manutenção da democracia pelo mundo e a ameaça representada pelas autocracias (forma de governo em que o poder fica concentrado em apenas uma pessoa).

Logo no início do levantamento, o diretor da HRW, Kenneth Roth, contraria a visão comum de que a autocracia está em ascensão e a democracia em declínio.

“De Cuba a Hong Kong, as pessoas saíram às ruas exigindo democracia quando governantes autoritários, como de costume, priorizam seus próprios interesses em detrimento dos de seus cidadãos”, diz Roth.

“Muitos autocratas afirmam servir melhor ao seu povo do que os líderes eleitos democraticamente, mas geralmente atuam, principalmente, por seus próprios interesses e passam a manipular os sistemas eleitorais para que os cidadãos não possam expurgá-los pelo voto. Ademais os autocratas normalmente tentam desviar a atenção com apelos racistas, sexistas, xenófobos ou homofóbicos”, diz a HRW.

Há, entretanto, um movimento importante e crescente que deve preocupar os autocratas, na visão da HRW. Uma ampla gama de partidos políticos de oposição começou a passar por cima de suas diferenças políticas para construir alianças que priorizam o interesse comum em conseguir que políticos corruptos ou líderes repressivos sejam retirados do poder.

Brasil

A organização publicou um capítulo exclusivamente dedicado à situação brasileira. Segundo indicado pela HRW, o presidente Jair Bolsonaro “ameaçou os pilares da democracia brasileira diversas vezes no ano de 2021”. A ONG Internacional destacou atitudes como a tentativa de descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro , a ameaça à liberdade de expressão e à independência do sistema judiciário.

O documento também chama atenção para outros fatores. Um assunto amplamente apresentado foi a letalidade policial que alcançou números recordes nos últimos anos, em especial contra pessoas afrodescendentes (cerca de 80% dos casos).

O material traz o discurso de Michelle Bachelet, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, como um registro importante desses números. Em junho de 2021, ela discursou sobre o aumento da violência policial no Brasil e pediu para que os países tomassem medidas concretas para erradicar o racismo sistêmico contra afrodescendentes e que se responsabilizassem por políticas contra abusos.

Ainda sobre o Brasil o levantamento da Human Rights Watch apontou para as ameaças e ataques aos povos indígenas, além de ressaltar o desmatamento, que continuou a avançar na Amazônia.

“Desde que assumiu o cargo em janeiro de 2019, o governo Bolsonaro enfraqueceu a fiscalização ambiental, encorajando, na prática, as redes criminosas que impulsionam o desmatamento e que têm usado ameaças e violência contra os defensores da floresta. A média do número de multas pagas por desmatamento na Amazônia em 2019 e 2020 foi 93 por cento menor do que a média nos cinco anos anteriores, mostrou um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais”, diz o documento.

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Bolsonaro tira autonomia de Guedes e dá mais poder à Casa Civil na execução do Orçamento

Pasta comandada por Ciro Nogueira terá que dar aval a ações de abertura ou remanejamento de despesas.

O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto que dá mais poder à Casa Civil na execução do Orçamento, diminuindo a autonomia do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, informa O Globo.

O texto determina que a Casa Civil terá que dar aval para algumas ações de abertura ou remanejamento de despesas. O decreto foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

No início de todo ano, o governo federal publica um decreto delegando ao Ministério da Economia competência para ações como abertura de créditos suplementares ou transferência de dotações orçamentárias.

Pela primeira vez, no entanto, foi acrescentando um trecho determinando que a prática desses atos “está condicionada à manifestação prévia favorável do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República”.

No momento, a Casa Civil é comandada por Ciro Nogueira licenciado (PP-PI).

Atualmente, a Junta de Execução Orçamentária — composta pela Casa Civil e pela Economia — define os limites globais de empenho e movimentação, além de remanejamentos. A execução disso, no entanto, era feita apenas por portarias do Ministério da Economia.

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MoroDória: Pesquisa Quaest confirma, 3ª via foi um delírio cômico da mídia

Moro, que de herói nacional, transformou-se na grávida de Taubaté, foi a última tentativa da mídia de emplacar alguém que pudesse vencer Bolsonaro no primeiro turno e disputar com Lula e ganhar o segundo turno.

Moro está tão queimado que sua fantasiosa plataforma de “combate à corrupção” hoje se transformou num verdadeiro bumerangue.

Então, como ele não tem condição de falar mais nada, segue falando de corrupção, mas de forma muxoxa, falando para dentro e de canto de boca. Pra piorar, Moro mostrou-se mais covarde que Bolsonaro para enfrentar um debate fugindo de Ciro mais do que o diabo foge da cruz. O implacável juiz é um cagão e sabe muito bem de suas limitações.

Um sujeito que disse, no programa do Bial, que gostava de ler biografias, mas quando perguntado qual a última que ele leu, respondeu que não se lembrava, como enfrentaria Lula em um debate.

Moro se decompõe como papel de seda na água, nem marqueteiros querem saber dele.

Quanto a Dória, não tem graça comentar. Se ele e Moro, juntos, prometiam enfrentar Lula com todo o aparato da mídia, somam 11% nas pesquisas, sendo que 9% são de Moro e 2% de Dória, não há como não gargalhar de um dos maiores fracassados da história da República, justamente porque representa um escapulário da Faria Lima que passou a vida inteira chaleirando os endinheirados paulistas, dando festas em sua residência, fazendo disso profissão, cruzando interesses e se autointitulando gestor.

Dória nada mais foi do que uma imitação em miniatura do medíocre Roberto Justus num desses programas tão medíocres quanto os dois.

Ou seja, a soma de Dória com Moro, deu menos, tão menos que os dois juntos têm quatro vezes menos intenção de voto que Lula, principal alvo desses dois engodos. Pior, os dois levaram a mídia brasileira ao ridículo e foi muito pior que com Collor, o caçador de marajás inventado pela mídia que ao menos venceu a eleição para, depois se revelar um gigantesco fiasco, o que lhe custou a cabeça em dois anos de governo.

Na primeira pesquisa de 2022, a mídia já tomou um choque de realidade ao ver que seus candidatos estão entre os três mais rejeitados pelo eleitorado, num patamar proibitivo para  qualquer candidato a qualquer coisa. Isso merece nota, um recado da sociedade de que o mundo que sempre deu voltas, com a internet, dá cambalhotas.

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Bolsonaro disse que a ômicron é bem-vinda e OMS retruca

Afirmação da organização vem logo após Bolsonaro minimizar a variante do coronavírus.

O diretor-executivo do programa de emergências em saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan, afirmou nesta quarta (12) que “este não é o momento de declarar que esse vírus é bem-vindo, nenhum vírus que mata pessoas é bem-vindo”, informa a Folha.

A fala de Ryan vem logo após um jornalista ter lido, na entrevista coletiva da OMS desta quarta (12), a declaração do presidente Bolsonaro que minimizou a nova cepa.

“Dizem até que seria um vírus vacinal. Deveriam até… Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias —e não vinculadas a farmacêuticas —dizem que a ômicron é bem-vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia”, afirmou o mandatário.

Na mesma coletiva de imprensa, Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, reiterou que “embora a ômicron cause doenças menos graves que a delta, ela continua sendo um vírus perigoso, principalmente para aqueles que não são vacinados”.

Caracterizada pela alta capacidade de transmissão, a ômicron já é a cepa predominante em alguns países, como os Estados Unidos e Reino Unido. No Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na terça-feira (11) que “ela [ômicron] já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo o aumento de casos”.

Segundo dados do boletim epidemiológico da OMS divulgado nesta terça (11), houve o aumento de 55% de diagnósticos de Covid-19 em todo o mundo entre 3 e 9 de janeiro ao comparar com a semana anterior.

A situação emergencial é ainda mais crítica quando se observa a baixa equidade vacinal entre os países, ponto sempre criticado pelo diretor da OMS. Segundo ele, em entrevista coletiva na quinta passada (6), na taxa atual de vacinação, “109 países não atingirão a meta de vacinar toda a população até o início de julho de 2022”, o que dificulta o fim da pandemia.

Adhanom também reiterou que o fato de ser mais transmissível já torna a ômicron um motivo de preocupação. “Mais transmissão significa mais hospitalizações, mais mortes, mais pessoas afastadas do trabalho, incluindo professores e profissionais de saúde, e mais risco de surgir outra variante que é ainda mais transmissível e mais mortal que a ômicron.”

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Mendonça determina que Bolsonaro e Congresso prestem informações sobre fundo eleitoral

Ministro é o relator de uma ação do partido Novo que contesta a medida. Mendonça mandou ainda que PGR e AGU se manifestem em três dias.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o presidente Jair Bolsonaro, a Câmara e o Senado apresentem informações, em cinco dias, sobre a aprovação do valor de R$ 5,7 bilhões para o fundo que vai financiar as eleições neste ano, informa o G1.

O ministro é o relator de uma ação do partido Novo que contesta a medida, prevista um trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Na mesma decisão, Mendonça também estabeleceu que a Procuradoria-Geral da República e a Advocacia-Geral da União devem se manifestar sobre o caso em três dias.

“Em homenagem à segurança jurídica a ser necessariamente promovida pela jurisdição constitucional, assim como diante da relevância do acesso aos recursos do FEFC no âmbito da decisão pela migração partidária e da igualdade de chances no pleito eleitoral, demonstra-se recomendável que esta Corte aprecie de maneira colegiada o pleito cautelar aqui apresentado antes dos marcos temporais supracitados”, disse o ministro.

“De todo modo, ulteriormente, na esteira de sua remansosa jurisprudência, sendo a compreensão da maioria dos membros do Tribunal, demonstra-se viável a conversão deste juízo perfunctório em decisão definitiva de mérito”, completou.

Ação

Na ação, o Novo defende que seja mantido o valor inicial de R$2,1 bilhões. O partido alega que a verba precisa ser definida pelo Executivo.

A sigla também argumenta que a proposta de cálculo dos valores do Fundão, criada a partir de uma emenda apresentada durante a tramitação da LDO na Câmara, não apresenta fonte de recursos para custear a despesa bilionária prevista, o que é inconstitucional. O partido diz ainda que há uma “intenção pessoalista dos parlamentares” de aumentar o valor do fundo eleitoral.

“Não foi por proposta do Poder Executivo, que é privativa por força constitucional, a nova fórmula de cálculo para o aumento discricionário do Fundo Eleitoral ocorrido quando da aprovação do Projeto da LDO 2022 pelo Congresso Nacional, o que faz com que exista um vício de constitucionalidade formal insuperável que macula o aumento pretendido e escancara a intenção pessoalista dos parlamentares em simplesmente aumentar os recursos disponíveis para as suas campanhas eleitorais às custas do erário”, afirma o partido.

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A paciência de aliados com Bolsonaro diminui na medida em que aumenta a sua rejeição na sociedade

Bolsonaro está perdendo de 7 a 1 pra ele próprio. Ou seja, numa competição de natação ou atletismo, se correr sozinho, ficará em segundo lugar. Só que seu principal oponente tem mais que o dobro de intenção de votos, segundo pesquisas. Lula tem todas as chances de vencer no primeiro turno porque está muito à frente de todos os candidatos juntos, além de ter a menor rejeição entre os cinco melhores colocados.

Já Bolsonaro, é o mais rejeitado, seguido por Moro, que é praticamente um borralho do próprio Bolsonaro.

Burramente, Bolsonaro ainda faz propaganda das grandes obras de Lula dizendo que são dele, o que, além de ser extremamente contraproducente, porque o país inteiro sabe que são de Lula, ele ainda acaba utilizando a máquina do Estado como propaganda do principal oponente. Mas como inteligência nunca foi o forte de Bolsonaro e sua assessoria é absolutamente subserviente às suas vaidades, ninguém tem coragem de dizer a ele sobre a notável lambança que produz com esse tipo de prática.

Em compensação, Bolsonaro vai sentindo que aquela muralha que o protegia, agora, está toda esburacada e vazando água pelo ladrão.

Uma nova fotografia cada vez mais atrofiada de sua base vai sendo revelada, assim foi a sua crise com Barra Torres, como está sendo agora com os militares que ele colocou como imagem primeira do seu governo, mas com quase 70% de rejeição nas pesquisas, cada vez menos militares querem sair na foto oficial ao lado de um queima-filme como Bolsonaro.

Sabemos como funciona isso. Depois que se dá a dispersão por desapontamento com quem comanda a tropa, a angústia e a melancolia tomam conta do ambiente servindo de alerta para os outros aliados que ainda se mantêm a reboque da canoa furada. Isso é tradicional no Brasil, possivelmente em qualquer país.

Ninguém quer associar a sua imagem a fracassados. O exemplo típico disso é a crise entre Bolsonaro e o presidente da Anvisa, Barra Torres, que azedou ainda mais a já azeda relação com os militares.

Com o centrão não é diferente, ainda mais agora que a inflação, juros, preços altos de combustíveis e alimentos já estão num tipo de aceleração irreversível em que uma coisa alimenta a outra e se forma uma bola de neve que vai atropelando a base de Bolsonaro, porque lá aonde o Brasil de fato reside, que é na massa do povo, seu governo já acabou há muito tempo.

O que se lê nas pesquisas já estava escrito e anunciado pelas famílias brasileiras que viram o desemprego aumentar, o alimento faltar e ou escassear, a pandemia, que por negacionismo de Bolsonaro, levar embora mais de 620 mil pessoas.

Se a imagem do Brasil é de terra arrasada, a de Bolsonaro, diante de sua própria base, não é diferente.

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Se Moro pode ser candidato a presidente e Bolsonaro à reeleição, por que Queiroz não pode ser candidato?

Queiroz é hoje o grande nome da direita. O que o golpe não fez com essa gente. Não tenho dúvidas que ele terá mais votos que Aécio.

Confirmada a informação de Bernardo Mello Franco, de O Globo, de que Fabrício Queiroz, principal marca do governo Bolsonaro, deve se lançar como candidato a deputado federal. Segundo o jornalista, “Fabrício Queiroz está de volta. Depois de curtir a virada de ano, o ex-PM ressurgiu com planos ambiciosos. Quer trocar a sombra da família Bolsonaro pelo sonho do gabinete próprio.”

Por ora, esse é o combustível possível que a direita arrumou para 2022, um nome limpo, um exemplo de “cidadão do bem” para a nossa classe média patriótica.

Se Moro pode ser candidato a presidente e Bolsonaro à reeleição, por que Queiroz não pode ser candidato?

Segundo Mello Franco, o homem da rachadinha é pré-candidato a deputado. No domingo, ele deu o pontapé inicial da campanha. Divulgou um vídeo para ostentar intimidade com a família presidencial.

O filmete empilha clichês da iconografia bolsonarista. Queiroz visita um estande de tiro, veste roupa camuflada e empunha um fuzil. A militância verde-amarela marca presença com camisetas da seleção e bandeirinhas de plástico.

O sonho de Queiroz não parece impossível. A temporada na cadeia transformou o ex-PM numa figura popular entre os bolsonaristas. No último 7 de Setembro, ele foi paparicado e posou para selfies em Copacabana. Três meses depois, desfilou com deputados do PSL num ato político em Niterói.

O amigo do presidente tem chances de se eleger, mas pode virar uma companhia tóxica. Fora da bolha bolsonarista, ele só é conhecido pelo título de operador da rachadinha.

Sua candidatura deve reavivar o escândalo que levou o Ministério Público a denunciar o Zero Um por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Além de ressuscitar questões que o clã gostaria de esquecer, como os depósitos de R$ 89 mil na conta da primeira-dama.

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