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Nota de Aras traz reação dos ministros do STF que temem agravamento da crise política com atraso na vacinação

Marco Aurélio diz ‘não ver com bons olhos’ o discurso do procurador-geral atribuindo julgamento de possíveis ilícitos cometidos por autoridades do Executivo na pandemia ao Legislativo. Argumento é que ao MP compete a fiscalização da lei.

Ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pelo blog nesta quarta-feira (20) reagiram com preocupação e espanto à nota do procurador-geral da República, Augusto Aras, em que ele afirma que eventuais atos ilícitos cometidos por autoridades da “cúpula dos poderes da República” durante a pandemia — e que gerem responsabilidade — devem ser julgados pelo Legislativo.

A PGR diz também que, por causa da pandemia, foi declarado o estado de calamidade pública e argumenta que essa situação é a “antessala do estado de defesa”. Previsto na Constituição, o estado de defesa pode ser decretado pelo presidente da República quando há necessidade de restabelecer a “ordem pública e a paz social” se estas são ameaçadas “por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza”.

O ministro Marco Aurélio Mello disse ao blog nesta quarta-feira “não ver com  bons olhos” o movimento de quem precisa ser visto como fiscal da lei, referindo-se ao Ministério Público. Em meio à crise de saúde, lembrou uma declaração que deu em 2017. Na ocasião, ele afirmou que, se o então deputado federal Jair Bolsonaro fosse eleito, “temia” pelo Brasil.

“Onde há fumaça há fogo. Crise de saúde, crise econômica, crise social e agora crise, aparentemente, política. Não vejo com bons olhos esse movimento de quem precisa ser visto como fiscal maior da lei. Receio pelo Estado de Direito. Volto à palestra que fiz no encerramento de Curso de Verão na Universidade de Coimbra, em julho de 2017. Disse que, ante a possível eleição, como Presidente da República, do então Deputado Federal Jair Bolsonaro, temia, esse foi o vocábulo, pelo Brasil. Premonição? Certamente não”.

Outro ministro ouvido pelo blog, reservadamente, afirma que se surpreendeu com a nota de Aras. Ele avalia que o PGR “respondeu a uma pergunta que não foi feita”, a respeito do estado de defesa e que, ao contrário do que diz, cabe sim ao PGR a responsabilidade de uma eventual investigação criminal, tanto do presidente da República como do ministro da Saúde.

Na avaliação desse magistrado, o STF sempre trabalhou para regular e evitar situações excepcionais durante a pandemia- como o estado de sítio ou de defesa. E afirma que, no começo de 2020, havia estudos entre militares para decretar o estado de sítio. Uma das hipóteses nos bastidores é a de que Aras teria sinalizado com anuência para uma eventual medida nesse sentido por parte do Executivo- o que é rechaçado pelo STF.

“Se você autoriza, como volta depois? É uma aventura tola se for ideia para sinalizar a Bolsonaro. O STF referendou medidas restritivas sem lançar mão do estado de sítio. Isso militarizaria toda a temática e o governo começaria a operar dentro de poderes excepcionais. O que temos é o presidente fazendo uma grande confusão com as medidas de combate à pandemia”, afirmou um ministro ao blog nesta quarta.

A nota da PGR não menciona diretamente a hipótese de impeachment, mas a Constituição estabelece que cabe ao Congresso julgar casos de crime de responsabilidade cometidos por autoridades.

Questionada pela TV Globo, a assessoria da PGR informou que o texto é uma resposta a cobranças por uma atuação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Esse movimento cresceu nos últimos dias nas redes sociais e em setores da oposição após o agravamento da crise da saúde pública no Amazonas, em decorrência da qual pacientes internados com Covid-19 morreram asfixiados devido à falta de oxigênio nos hospitais.

No STF, ministros não acreditam em clima para impeachment no Congresso, mas temem o crescimento da instabilidade política se a falta de coordenação na pandemia – como o atraso na vacinação – ocorrer. Um grupo na corte acredita, no entanto, que o ministro da Saúde pode ser responsabilizado em algum grau pela tragédia em Manaus, já que documentos oficias comprovam que a pasta sabia da falta de oxigênio desde o dia 8 de janeiro.

Com informações do Blog da Andreia Sadi/IG

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Lewandowski dá 72h para que Anvisa informe sobre uso emergencial da vacina Sputnik

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou hoje que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dê informações sobre a análise do pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V contra a covid-19 em até 72h.

A vacina foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Gamaleya, de Moscou, e comercializada pelo Fundo Russo de Investimento Direto.

No último sábado (16), a Anvisa rejeitou o pedido para uso de uso emergencial de 10 milhões de doses da vacina porque os documentos não apresentavam “requisitos mínimos para submissão e análise”. Faltam estudos clínicos sobre a fase três da vacina, que não realizou testes no Brasil —este é um dos critérios da Anvisa para aprovação do uso emergencial.

A determinação de Lewandowski é parte de uma ação ajuizada pelo governo da Bahia, que quer comprar diretamente a vacina Sputnik, sem a intermediação do governo federal. Com as informações repassadas pela Anvisa, o ministro do STF deve tomar uma decisão sobre o caso.

Segundo o governador da Bahia, Rui Costa (PT), o estado já tem um acordo de cooperação para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina. Ele ainda defende a importação de vacinas aprovadas “por pelo menos uma das autoridades sanitárias estrangeiras e liberadas para distribuição comercial nos países”, como consta no pedido.

Em sua decisão, Lewandowski escreveu que “considerada a afirmação do autor [governo da Bahia] de que já foi requerida a autorização temporária para uso emergencial da vacina Sputnik V, informe, preliminarmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no prazo de até 72h, se confirma tal afirmação e, em caso positivo, esclareça qual o estágio em que se encontra a aprovação do referido imunizante, bem assim eventuais pendências a serem cumpridas pelo interessado”.

*Com informações do Uol

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Trump deixa a Casa Branca entregando o diploma de trouxa a Bolsonaro

O Secretário de Estado de Trump, Mike Pompeo, em nome de Trump, agradeceu com um diploma de trouxa a Bolsonaro por ter afastado o Brasil dos BRICS e, consequentemente das vacinas para os brasileiros. Por outro lado, Trump sai da Casa Branca sem que Bolsonaro tenha conseguido uma poeirinha de benefício para o Brasil, dando um nó na língua dos bolsonaristas mais falastrões.

Trump enfiou Bolsonaro numa falsa polarização ideológica entre democratas e republicanos e, este, em nome do consumo eleitoral e, de forma deslumbrada,  aceitou o total abandono a qualquer benefício que o Brasil pudesse ter no conjunto das negociações com os EUA na era Trump. Daí essa diplomação de um trouxa de estimação que Pompeo entregou a Bolsonaro, logicamente em nome de Trump, na sua despedida da Casa Branca.

A ideia magnífica de Bolsonaro aceitar ser um mero burro de carga de Trump para que os dois animais pudessem cheirar igual, nunca deu qualquer resultado positivo ao Brasil.

Na verdade, Bolsonaro vê o desenho de um tsunami ganhar cores contra seu governo justamente por uma política sem qualquer moralidade interna para atender aos interesses de Trump.

Agora, até aqueles discursos ornamentados de capim gordura, no seu curralzinho pelas manhãs, perderam completamente o sentido. Toda aquela gesticulação ritual vazia, os festejos combinados de “seguidores” que o consagraram, foram para o espaço.

Sem vacina e Plano Nacional de Imunização, sem projeto de país, diante de um debate nacional que o acusa não só de negacionismo, como de traidor da pátria por ter agido contra o país na OMS sobre a liberação das patentes para que países como o Brasil pudessem produzir suas próprias vacinas e insumos, como foi proposto pela Índia, Bolsonaro vê crescer um muro que o separa tanto da Índia quanto da China.

A grosso modo, o que se pode afirmar é Trump sai da Casa Branca com Bolsonaro debaixo do braço para ser jogado na primeira lixeira que encontrar.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sem insumos, por culpa exclusiva de Bolsonaro, Fiocruz adia para março a entrega de vacinas da Oxford

Mais um gol de placa de Bolsonaro contra o povo brasileiro.

Sem insumos, Fiocruz adia de fevereiro para março a entrega de vacinas da Oxford.

Mas a tragédia não para aí. Butantã também periga não receber os insumos da China pelos insultos de Bolsonaro e seus filhos ao maior parceiro comercial do país, que é também o fornecedor dos insumos que o Butantan tanto precisa para vacinar e salvar milhões de brasileiros.

‘Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos’ (Dimas Covas, diretor do Butantan)

Como se vê na capa desse artigo, o que Dimas Covas exige de Bolsonaro está longe de se tornar realidade. O impasse para essa situação só piora porque o clã dobra a aposta e estica a corda contra a China o que resultará e mais mortes de brasileiros vítimas de uma família de milicianos que tem na morte dos outros uma parceira amiga, o que mostra que hoje, o único remédio para salvar o povo brasileiro do matadouro é o impeachment de Bolsonaro.

O Presidente, o filho e o chanceler são obstáculos à vacinação do povo brasileiro; sucessivas ofensas à China, fonte do imunizante que pode reverter a pandemia aqui, colocam uma escolha à nação: endossar os aloprados e render-se ao vírus; ou repudiar os coveiros da nação e sobreviver? (Saul Leblon – Carta Maior)

Abaixo, o que disse Eduardo Bolsonaro e a resposta da Embaixada da China a ele:

Nenhuma descrição disponível.

*Da redação

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Impeachment de Bolsonaro: Oposição e movimentos populares se mobilizam com carreatas pelo Brasil

Representes dos partidos, com participação da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), das Frentes Popular e Brasil sem Medo e entidades sindicais e do movimento social definiram três linha principais de atuação e mobilização: vacinação para todas e todos, luta pelo auxílio emergencial e campanha pelo impeachment de Bolsonaro. No sábado, já tem carreata marcada para todo o país.

Em reunião nesta manhã, 19, partidos de Oposição, as frentes Popular e Brasil Sem Medo, entidades sindicais e do movimento social decidiram mobilizar a sociedade em conjunto, de forma unificada para proteger a saúde e a vida do povo brasileiro e derrotar a política criminosa de Bolsonaro.

Os representes dos partidos, com participação da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), das frentes e entidades definiram três linha principais de atuação e mobilização.

A primeira, em defesa da saúde, defendendo a vacinação de todos e todas, além de promover uma campanha popular de esclarecimento sobre a segurança da vacina e a importância da imunização.

A segunda frente, no terreno da economia, para assegurar a continuidade do auxílio emergencial, por meio de ação popular e parlamentar no retorno das atividades do Congresso Nacional.

A terceira frente de luta é ampliar a campanha pelo “Fora, Bolsonaro” e pelo “ Impeachment” para dar condições do país enfrentar à crise sanitária e econômica e retomar o desenvolvimento.

No final de semana, sábado, 23, os organizadores da reunião já definiram a realização de uma grande carreata em todo país, assim como a criação de painéis pelo impeachment para pressionar o Parlamento.

*Do PT

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Urgente! Desmentindo Bolsonaro, Índia confirma que não fornecerá vacinas para o Brasil tão cedo

A índia acaba de soltar uma nota sobre os países que receberão, a partir de amanhã, a sua vacina e outros que receberão em uma segunda leva.

O Brasil não está em nenhuma delas, sequer foi citado, escancarando a mentira de Bolsonaro que reafirmou na semana passada, em rede nacional, e por duas vezes prometendo que a quantidade de 2 milhões de doses chegaria ao Brasil.

No entanto, a Índia acaba de confirmar que não fornecerá vacinas para o Brasil neste momento e que não tem qualquer data prevista para a entrega.

Resumindo: A Índia não poderá enviar dois milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca que seriam importadas para o Brasil como Bolsonaro anunciou.

Segundo autoridades de Bangladesh, em comunicado, o primeiro lote a ser exportado pela Índia, um dos maiores produtores de insumos médicos do mundo, deverá ter o Butão como destino. Outros dois milhões doses da vacina serão enviados para Bangladesh na quinta-feira. “Bangladesh receberá 2 milhões de doses da vacina contra Covid-19 Oxford-AstraZeneca da Índia como uma doação em 21 de janeiro”.

*Da redação

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Numa atitude criminosa de Bolsonaro, EBC censurou vacinação em SP nas redes sociais

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) determinou que a Agência Brasil ignorasse em suas redes sociais a vacinação em São Paulo, a primeira do país, iniciada neste domingo e conduzida por João Doria, rival de Jair Bolsonaro.

Quem acessa as redes sociais da agência de notícias da estatal pode pensar que nenhum brasileiro foi imunizado em São Paulo no domingo — foram 112 — ou segunda-feira.

Tampouco verá qualquer menção à enfermeira Mônica Calazans, mulher negra que foi a primeira pessoa a receber a Coronavac, e cuja imagem rodou o país.

Vídeo: EBC censurou imagem de Marielle em programa da TV Brasil

Se no fim de novembro a ordem para que as redes da agência censurassem a morte de Beto Freitas no Carrefour foi dada por escrito, desta vez a estratégia da EBC foi restringir ao máximo a permissão de funcionários para publicar nas redes oficiais.

Neste mês, editores de Redes perderam o acesso para publicação.

As senhas foram modificadas.

O poder de divulgar — e, como neste caso, vetar — todos os posts ficou concentrado apenas no coordenador de cada turno, devidamente afinado com o comando da estatal.

*Guilherme Amado/Época

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Globo fabrica uma falsa dicotomia entre Dória e Bolsonaro, dois picaretas neoliberais

Um não vale nada, o outro, nada vale. Não foi sem motivo que os dois se aliaram em 2018 para formar a chapa BolsoDória no maior colégio eleitoral do país que resultou na vitória dos dois.

O que a Globo pretende é concentrar e monopolizar o debate entre as duas faces da mesma moeda, pois os dois são absolutamente neoliberais e, portanto, sendo Bolsonaro reeleito ou Dória eleito, a política de arrocho com os trabalhadores e segregação dos pobres e negros, assim como a violência policial que a Globo tanto estimula, estarão garantidos.

Bolsonaro, o tempo todo, teve atitude criminosa durante a pandemia. Dória e  seu pau mandado, Bruno Covas, não tiveram comportamento diferente ou São Paulo não seria uma das cidades no mundo que mais tiveram casos de contágios e mortes por covid, pelo mesmo motivo que fez Bolsonaro ser considerado um genocida.

Da maneira como a Globo coloca, parece que Dória não teve uma atitude criminosa junto com Bruno Covas, que esconderam, de maneira fraudulenta, a grave crise sanitária que São Paulo já vivia no período eleitoral, afirmando que tanto a cidade quanto o estado estavam com a covid estabilizada para, menos de 12 horas depois do pleito, correrem na mesma Globo para dizer, com a maior cara de pau, que São Paulo estava entrando em estado de alerta, tomando medidas restritivas e Dória sendo pego em viagem para Miami, escancarando a fraude montada não só pelos dois, mas pela própria Globo que, por sua vez, fez-se de morta, mesmo sabendo que os casos de contágio e mortes haviam explodido em São Paulo.

Se Dória fosse referência de alguma coisa, São Paulo não estaria com as UTIs lotadas em quase todos os hospitais públicos e privados e o pilantra não posaria para foto oficial da vacina quando ele é um dos principais culpados pela tragédia sanitária em São Paulo, assim como Bolsonaro é culpado pelo Brasil.

A coisa é tão séria que até os tucanos estão constrangidos em comemorar a suposta vitória política de Dória com o episódio da vacinação, porque sabem que não há qualquer diferença no comportamento criminoso dele e de Bolsonaro.

A Globo é que está tentando fazer de um vilão, herói para seguir com o projeto neoliberal e censurar a esquerda no debate sobre a vacina, pois tanto Bolsonaro quanto Dória são responsáveis por esse estado catastrófico em que o Brasil se encontra, porque, certamente, se a esquerda tivesse espaço na mídia, ela denunciaria.

Na narrativa da Globo, não há o outro lado da história, porque a esquerda está proibida de falar na emissora, para ela há somente um lado, o que interessa a ela, o lado da ideologia neoliberal representada tanto por Bolsonaro quanto por Dória.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Pequisa XP/Ipespe: Despenca a aprovação de Bolsonaro

Não poderíamos esperar outro resultado, a aprovação a Jair Bolsonaro está despencando, segundo aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira. E o quadro tende a piorar com o fim do auxílio emergencial e sua sabotagem à vacina.

Os brasileiros estão perdendo de vez a paciência com Jair Bolsonaro, que nesta segunda-feira lamentou o fato de os brasileiros estarem começando a ser vacinados. Segundo a pesquisa XP/Ipespe, sua avaliação de ruim e péssimo subiu de 35% para 40%. Em paralelo, o índice de bom e ótimo caiu de 38% para 32%. O quadro tende a piorar com o fim do auxílio emergencial e suas declarações estúpidas sobre saúde pública.

A pesquisa foi antecipada pela jornalista Mônica Bergamo. Confira:

*Com informações do 247

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Vídeo: O inferno do cachorro louco ainda nem começou, terá início na quarta-feira com a saída de Trump

Se a vacinação, logo após a aprovação das vacinas pela Anvisa, fez Bolsonaro desaparecer da mídia, e burramente, aparecer hoje, repetindo o slogan do próprio governador de São Paulo, de que a vacina não é de Dória, mas do Brasil, Bolsonaro não só dá mais um tiro de canhão no pé, como também teve que engolir a seco o que cansou de martelar, que a vacina chinesa era do Dória e não tinha comprovação científica e que, portanto, ele não deixaria o povo brasileiro servir de cobaia.

Tudo isso veio ao chão em poucas horas na tarde deste domingo, e Bolsonaro ficou falando sozinho.

Para piorar, vendo o general Pazuello, que se vendeu como craque da logística, fracassar no comando da pasta da Saúde, principalmente no Plano Nacional de Imunização, arrastou com o seu fracasso a imagem das Forças Armadas. Agora, a cúpula militar quer que ele peça as contas imediatamente do governo Bolsonaro, já que é um militar da ativa e não há como não associar sua incompetência à incompetência dos militares.

Mas Bolsonaro, tentando afagar ou queimar de vez os militares, fez uma ameaça declarada de que eles, incluindo-se na condição de militar, é que vão resolver se o Brasil terá ditadura ou democracia, pior, chama os militares de ditadores quando diz que só há ditadura, como tivemos aqui no Brasil durante 21 anos, se os militares quiserem.

Dizem por aí que fontes do Palácio do Planalto afirmam que não há quem consiga dar um nó na boca de Bolsonaro para cessar de falar tanta besteira. O cachorro louco, segundo eles, é um idiota indomável e fala o que vem à cabeça, e como sua cabeça só tem titica, o que ele põe para fora não poderia ser outra coisa.

Mas tudo isso, podem acreditar, está longe de ser o inferno do cachorro louco. O que espera Bolsonaro depois da saída de Trump e da entrada de Biden na próxima quarta-feira, é algo muito pior, até porque acaba de vez a mistificação de que seu governo era parceiro primeiro dos EUA. Coisa que nunca foi, mas que Bolsonaro vendia aos tolos, prontos para comprar qualquer bobagem que o mito diz.

Agora, Bolsonaro fica completamente isolado no mundo. É sobre isso que falamos no vídeo abaixo.

Assista:

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