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A confissão definitiva dos procuradores que eles não tinham prova alguma contra Lula no caso do sítio

Baixaria, preconceito, ódio de classe e muito provincianismo dos jecas de Curitiba.

Esse foi o resultado da operação dos vigaristas da Lava Jato no sítio de Atibaia.

Nas mensagens, é nítido que os procuradores saíram com as mãos mais vazias do sítio do que entraram e explodiram em ódio por não conseguir nada que pudesse incriminar Lula.

Januário Paludo (o que recebia mensalão do doleiro Dario Messer) compartilhou com os colegas pilantras da Lava Jato de Curitiba as impressões do que encontrou em Atibaia. “O que mais tinha no sítio era boné do MST.” Que crime!

E o homem bancado pelo doleiro dos doleiros seguiu: “Eu pensei em botar um nos patinhos e sair pedalando…”, escreveu o corrupto, em tom de galhofa.

Detalhe: a grafia das mensagens foi mantida tal como se encontra nos autos do STF.

Já a procuradora Jerusa Viecili, sentindo que o pilantra não tinha conseguido nada contra Lula, reagiu ao pai Januário também em tom jocosamente provinciano: . “Kkkkkk Januario! Quero saber da adega!”, escreveu.

Então Januário Paludo escreveu: “Sem dúvida, o sítio é do Lula, porque a roupa de mulher era muito brega. Decoração horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa qualidade, mas mal conservados. Achei o sítio deprimente.”

Essa foi mais uma das avaliações “técnicas” dessa bandidada de Curitiba que recebe uma fortuna extraída do suor do povo para produzir isso.

Detalhe importante nessa mensagem de Januário Paludo: “A perícia constatou o uso de material do depósito dias. Fizeram um puta levantamento, inclusive planimétrico. Acho que pode ter coisa errada nas matrículas.”

Claro que não teve, ou Lula teria sido acusado por eles. Foi só mais um buraco n’água dos idiotas.

Aí vem a parte cômica de Roberson Pozzobon, um imbecil que elogia um idiota que nada conseguiu contra Lula como se fosse um grande feito, quando, na verdade, foi um gol contra, de placa! :

“Excelentes informações, Januário!! Nada disso teria ocorrido sem a sua direção, perseverança e criatividade. Então, que tal aproveitarmos esse momento de ótimas notícias, para combinarmos a ‘renovação do seu contrato na Lava Jato’ por mais dois ou três anos?! Hein?! Hein?! Hein?!”

Outros procuradores deram risada das “piadas” e também elogiaram a operação fracassada.

No dia seguinte à operação, os procuradores vigaristas voltaram a falar sobre o sítio de Atibaia, de maneira jocosa de quem não tinha nada nas mãos contra Lula. Januário Paludo escreveu: “Não me deixaram ficar na adega com medo que eu pegasse um chapéu do MST no patinho e saísse pedalando!!!”.

A procuradora Laura Tessler riu e acrescentou: “O sítio é mesmo do Lula: a 1ª foto mostra uma [pinga] 51!!! Essas fotos da adega deveriam ser divulgadas”.

No final da troca de mensagens, a prova de que eles não encontraram nada contra Lula: O procurador Orlando Martello Jr pediu calma para a euforia vazia dos colegas:

“Espera a juntada nos autos!! Rs”. E Paludo respondeu: “Ops! Kkk. Tô brincando. Não mandei nada. Fotografei todas as árvores frutíferas. Segundo a cultura popular, ninguém planta na terra dos outros. E tem um pomar gigante comprado pela Marisa.”

Seguindo o mesmo “rigor técnico” de Paludo, a conclusão é que, segundo cultura popular, a operação contra Lula foi um fracasso total escancarado pelas mensagens que os espertos trocaram. Os próprios, que tentaram criar uma versão de crime contra Lula, acabaram produzindo provas de crimes contra os próprios paus mandados de Moro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois de totalmente desmoralizada, Força-tarefa da Lava Jato chega ao fim e vai para o esgoto da história

Entre ratos e baratas, o Brasil assistiu ao mais despudorado esquema criminoso montado dentro do sistema de justiça.

Essa jabuticaba é só nossa. Uma mistura de promiscuidade midiática com a justiceira, deu o caldo feito com as frutas mais podres da história da República.

Essa baba cremosa de ódio de classe com esperteza oportunista, custou a quebradeira da democracia e da economia brasileiras que explodiram no colo dos mais fracos.

Para esse bando de Curitiba o que precisava, foi feito, o que precisava, foi destruído e, sobretudo, quem seria sacrificado pela cabeça de Lula e a vitória de um genocida que, junto com seu clã, não para de matar brasileiros por Covid.

Hoje, a Lava Jato foi oficialmente encerrada. Mas seu legado de destruição do país ficará por muitos anos.

A Lava Jato “começou” com a fábula de uma investigação de esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o mesmo doleiro do escabroso caso do Banestado, comandado pelo mesmo Moro junto com os mesmos procuradores chave da Lava Jato, Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, hoje, deitando e rolando no mundo mágico da governança corporativa que leva o pomposo nome “compliance”.

Ou seja, o mesmo caminho da roça que Moro tomou via sociedade com empresa dos EUA de recuperação fiscal das empresas que a Lava Jato quebrou no chamado esquema da porta giratória.

Mas a Lava Jato, agora, está esmagada. As conversas vazadas, seja pelo Intercept, seja as liberadas pelo STF, só colocaram os pingos nos Is daquilo que milhões de brasileiros denunciavam: aquilo era um covil de ladrões que agiram como organização criminosa dentro do sistema de justiça.

Hoje, até os fanáticos alienados bolsonaristas sabem que Moro, Dallagnol e cia, criaram uma ilusão insana.

A força-tarefa da Lava Jato no Paraná anunciou nesta quarta-feira que, oficialmente, deixou de existir.

Na verdade, não existia mais. A própria fez um trabalho sujo, mal feito, que deixou rombos e portas abertas para todos os lados, com impressões digitais borrando cada centímetro dos lugares por onde passaram cometendo seus crimes contra o país.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ricardo Barros, Líder do governo Bolsonaro, disse o óbvio que todos sabem, prisão em 2ª instância só foi feita para tirar Lula da eleição

É preciso entender certas coisas e ligar um fio ao outro. O Brasil tem hoje 40 milhões de pessoas na miséria, e o próprio Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, disse que não terá recursos para um novo Auxílio Emergencial, porque a banca assim exige.

Dito isso, Jorge Lemann, o bilionário brasileiro disse, em encontro com banqueiros, que “a miséria é uma grande oportunidade que o ser humano tem para ficar milionário”, foi o grande patrocinador das manifestações tocadas pelo Vem pra Rua e MBL para golpear Dilma. Detalhe, manifestações convocadas e transmitidas ao vivo pela Globo.

Já Dilma, depois de 12 anos de governo do PT, oito anos de Lula e 4 anos dela, foi justamente quem apresentou o melhor resultado da redução da miséria da história do país.

Junte isso ao fato da Lava Jato que fez campanha a partir de 2014 para o STF atropelar a constituição e passar a prender os acusados após condenação em segunda instância num projeto que já tinha em mente não só a derrubada de Dilma, que os documentos liberados por Lewandowski mostraram que a Lava Jato mantinha relações escusas com o Departamento de Justiça Americano, sem o conhecimento do Ministério da Justiça de Dilma, o que é ilegal, para colher na frente o próprio golpe na presidenta e a prisão política de Lula, fazendo Bolsonaro presidente e Moro o ministro da Justiça e Segurança Pública.

Não é preciso fazer muito exercício para bater tudo isso no liquidificador e resultar num caldo podre de um chorume da escória que produz, mais que isso, que patrocina a miséria nesse país.

No caso de Lemann, usando seu poderio econômico, no caso de Moro, usando as instituições do próprio Estado. Fim.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Com Lira encrencado com a justiça, STF vê risco de impasse sobre situação de Lira em linha sucessória da Presidência

Além de cupincha do genocida, Arthur Lira está encrencado com a justiça.

Decisão do Supremo de 2016 diz que réus em ações penais não podem assumir Planalto nas ausências de presidente e vice.

Recursos apresentados contra o resultado de dois julgamentos do STF (Supremo Tribunal Federal) reforçam na corte um impasse sobre a condição do deputado Arthur Lira (PP-AL) como substituto eventual do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Lira foi eleito presidente da Câmara para o biênio 2021/2022 nesta segunda-feira (1º). O ocupante do cargo é o segundo na linha sucessória presidencial —o primeiro é o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB).

Uma decisão do STF de 2016 diz que réus em ações penais não podem substituir o presidente e o vice caso os dois se ausentem do país, ainda que estejam liberados para comandar as duas casas legislativas federais.

O novo presidente da Câmara é alvo de duas denúncias por crimes de corrupção passiva e organização criminosa, resultantes de investigações da Operação Lava Jato. As duas acusações foram julgadas e aceitas pelo Supremo.

No andamento processual, após a denúncia ser aceita, a fase seguinte é a abertura da ação penal. Nela, os acusados passam a ser réus. Mas cabem recursos.

E foi justamente o que ocorreu nos dois casos que envolvem Lira. Foram apresentados recursos contra as decisões dos ministros de aceitar as denúncias, adiando a abertura das ações penais.

A Folha apurou que há no Supremo uma divisão sobre o momento em que o denunciado passa a receber o tratamento de réu —se a partir do recebimento da denúncia ou se a partir da formalização da ação penal.

Para parte dos ministros, uma vez acatada a acusação apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), o investigado torna-se automaticamente réu.

Outra ala do tribunal, todavia, entende que Lira poderia assumir o Executivo porque seria necessário esgotar os recursos e formalizar a abertura da ação para que ele ficasse impedido.

Isso, porém, ainda deve ser discutido pelo STF. A aposta é que partidos de oposição devem acionar o Supremo para que a corte defina se o aliado de Bolsonaro e líder do centrão pode ou não substituí-lo na Presidência da República.

A avaliação interna na corte é que, além da discussão jurídica, o resultado do julgamento dependerá do comportamento que o deputado terá em relação ao Supremo.

A maioria dos ministros simpatizava com a atuação de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que, enquanto presidente da Câmara, ajudava o STF para impor limites às ofensivas de Bolsonaro contra os demais poderes.

Maia, por exemplo, deu respaldo ao inquérito das fake news em curso no Supremo com a CPMI do Congresso que também investigava a atuação da militância bolsonarista nas redes sociais para descredibilizar as instituições.

Caso Lira reforce o alinhamento com o chefe do Executivo a ponto de respaldar os ataques ao Supremo, a corte não deve enfrentar o julgamento sobre sua situação jurídica com bom humor.

Em uma das denúncias aceitas pelo STF, Lira foi acusado de receber R$ 106 mil em propina do então presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Colombo, em troca de apoio para mantê-lo no cargo.

Em sessão no final de novembro, a Primeira Turma do STF formou maioria para negar recurso do parlamentar de Alagoas. O julgamento foi suspenso após pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Ao lado de colegas do PP, o deputado também responde ao inquérito chamado “quadrilhão do PP”, por suposta participação em esquema de desvios da Petrobras.

De acordo com a acusação, integrantes da cúpula do partido integrariam uma organização criminosa, com ascendência sobre a diretoria da Petrobras, e que desviava verbas em contratos da estatal.

A denúncia foi aceita pela 2ª Turma do Supremo, em junho de 2019, mas a ação penal ainda não começou a tramitar em razão de recursos apresentados pelas defesas dos réus.

O criminalista Pierpaolo Bottini, advogado do presidente da Câmara, disse que não há no Supremo uma decisão definitiva sobre o tema. Para ele, a condição de réu não constitui fator impeditivo.

“Afastar o parlamentar réu da linha sucessória, por acusação de crime sem relação com o exercício da presidência da república, é impor medida não prevista em lei”, afirmou.

“Se um réu em ação penal tem condições de disputar o cargo de presidente da república pela eleição direta, não há impeditivo para uma pessoa na mesma situação ocupar o posto em linha sucessória.”

*Com informações da Folha

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Política

Padre Julio Lancellotti quebra com marreta as pedras que Bruno Covas mandou colocar sob viaduto

Imagem postada nas redes sociais já acumula mais de 56 mil curtidas.

O padre Julio Lancellotti esteve na manhã desta terça (2) em viaduto na zona leste de São Paulo para derrubar pedras que foram colocadas pela prefeitura como medida para evitar moradores de rua.

“Derrubando as pedras embaixo do viaduto a marretadas”, escreveu o padre em publicação no Twitter. O post já tem mais de 56,4 mil curtidas e 10,4 mil compartilhamentos.

“Eu peguei uma marreta lá do próprio pessoal que está tirando as pedras. Eram duas marretas, sendo que uma está quebrada. É duro, eu sou velho. Mas eu acho que consegui tirar umas quatro”, afirma à coluna.

A Prefeitura de São Paulo informou na tarde de segunda (1º) que exonerou o servidor responsável pela ação, sem indicar qual o cargo e o departamento que ele ocupava.

 

 

Na manhã de sábado (31), a administração municipal afirmou desconhecer a obra e que uma sindicância havia sido aberta para apurar o ocorrido. A prefeitura ainda iniciou a retirada das pedras do viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida.

“O que causa muito impacto é a forma como está aquilo. Parece a entrada de um campo de concentração nazista”, continua Lancellotti.

“É higienismo puro”, segue. Ele afirma que essa ação da prefeitura é uma “prova cabal” de improbidade administrativa. “Fazer um buraco e aí depois tapar o que fez. Qual foi o custo para mobilizar essas pedras, esse concreto? E agora todo o custo que está sendo para mobilizar pessoas e recursos para desfazer isso?”, diz.

Pequenos paralelepípedos foram instalados sob o viaduto Antônio de Paiva Monteiro, também no Tatuapé (zona leste de SP), no fim de 2020.

*Monica Bergamo/Folha

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Por decisão política de Bolsonaro, a fome e a miséria vão disparar no Brasil

Um dia depois de Bolsonaro ter gasto R$ 3,5 bilhões na compra de deputados para votarem em Arthur Lira, com desemprego atingindo 15% e sem vacinas para o combate à Covid, Esse é o recado do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, para o país. Ele foi taxativo: não terá a volta do Auxílio Emergencial.

No Brasil, 40 milhões de pessoas que vivem hoje na miséria serão rigorosamente desprezados pelo governo Bolsonaro. Nada ou nenhuma pressão pela continuidade do Auxílio Emergencial será atendido para estancar essa calamidade pública, afinal, esse era o objetivo de Bolsonaro, devolver à miséria mais de 40 milhões de brasileiros que Lula e Dilma tiraram.

São famílias inteiras que, praticamente, não têm renda alguma, serão ignoradas e jogadas à própria sorte para atender aos interesses do mercado financeiro. E ontem, com a eleição de Lira, os ratos mostraram que são os garantes do governo genocida do governo Bolsonaro.

Como dizem os bolsonaristas, foi para isso mesmo que elegeram Bolsonaro. Afinal, como disse um dos patrocinadores do golpe, Jorge Lemann, o maior milionário brasileiro, a extrema pobreza e a fome são janelas de oportunidades para que os miseráveis se tornem milionários.

E é de uma cabeça doentia como essa que se sustenta a fome no Brasil, aonde uma uma enorme parcela da população brasileira vive uma situação de total descaso humano e pouco importa que afirmemos que esse comportamento é um psicopata.

Declarações como essa feita em encontro com banqueiros já nem provocam polêmicas, tal o cinismo secular da elite brasileira.

A ordem oficial hoje dada por Bolsonaro é ignorar a realidade da fome e da miséria em que vivem 40 milhões no Brasil.

*Da redação

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Merval Pereira, o Constantino cansado da GloboNews, não suporta a viuvez da Lava Jato

Não foi uma noite tranquila de sono para a própria voz oficial dos intermúndios da redação da Globo.

Merval, certamente, acordou de um pesadelo de quem dormiu abraçado com um monstro de mil cabeças depois de bancar o terraplanista tardio, revelando pouco apreço pela criatividade em sua narrativa antiglobalista no tribunal da terceira turma da GloboNews.

O homem, ontem, já mostrava sinais de que estava totalmente abobalhado, com uma confissão nada oculta de que tudo o que ele previu, deu errado.

Com inumeráveis patacoadas de quem teve um dia daqueles, tentou criar o conto do Petê, num plágio burlesco do próprio Constantino, replicando fantasias carregadas de miçangas zombando da cara de quem ainda tinha saco para ver o lambe-botas dos Marinho tentar criar uma alma nova para o suposto centro-direita depois do passeio que essa suposta parcela da direita levou tanto de Lewandowski, que detonou a Lava Jato, quanto de Lira que deu sobrevida meia bomba a Bolsonaro.

Merval parecia carregar no bucho uma daquelas lombrigas do tamanho de uma sucuri, tal o tom grave do seu romance antropológico na tentativa de enfiar o PT na derrota da direita.

Enfim, Merval, ontem, era a própria tumba em apoteose reproduzindo, via sobrenatural, as almas penadas em que se transformaram Dória, Huck e Moro, que foram parar no fundo do poço político aonde não penetra uma facho de luz.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Toda a direita saiu derrotada ontem

A cara fúnebre de alguns comentaristas da GloboNews, sobretudo Merval Pereira, já mostrava que o sucesso que imaginava os articulistas do tal centro-direita, foi demolido, arruinado, anulado. Sofreram um revés que não deixou, principalmente Merval, esconder seu desgosto, tal a perturbação de suas palavras.

Lembrando que hoje esse tal centro-direita vinha tentando construir nomes como Dória, Moro, Huck, ou seja, foi um verdadeiro strike de Bolsonaro com a vitória de Lira.

Mas, ao contrário do que quis vender o Palácio do Planalto, a vitória de Lira de fato representou um insucesso, diria mais, um desastre para Bolsonaro.

Na verdade, toda a direita sofreu uma acachapante derrota para os mercenários do Centrão que praticam o fisiologismo de time de fazenda “bola pro mato que o jogo é de campeonato”.

O Centrão, em hipótese nenhuma, colocará azeitona na empada de Bolsonaro, ao contrário, vai querer vender a sua empada cada vez mais cara, porque Bolsonaro se mostrou absolutamente rendido, murcho politicamente para tocar o governo sem seguir as ordens do Centrão.

Para piorar, quem foi fazer o papel de se posicionar de joelhos no milho, com o pescoço debaixo do facão, foi o general Ramos jogando a imagem das Forças Armadas, já completamente esfarrapada com o desastre do governo militar de Bolsonaro, somado à hecatombe chamada general Pazuello, desintegrou-se de vez na eleição da Câmara.

Se alguém acha que Bolsonaro, para compensar seus absurdos e ter a festinha dos terraplanistas com suas pautas contra o meio ambiente e os direitos humanos, não deve ter prestado atenção no recado que STF, via Fux, deu diretamente a Bolsonaro de que ele não vai encontrar moleza no Supremo no que se refere a essas duas pautas, porque enfrentará duas comissões pesadas que terão afinidade direta com a própria pauta de Biden.

Para entender melhor o tamanho da tragédia do que ocorreu ontem com a direita, é preciso avaliar a desmoralização total da imagem da Lava Jato com as novas revelações do hacker, liberadas por Lewandowski, mas principalmente a guerra ao vivo que se travou hoje entre Constantino e Dória, um que não vale nada e, o outro que não vale o um.

Nessa discussão patética entre Dória e Constantino, dá para se ter uma ideia da síntese da tragédia que foi para o campo da direita o dia de ontem.

Com a vitória de Lira não se pode dizer que Bolsonaro não governa mais, até porque nunca governou, o que se pode afirmar com a mão na consciência e sem medo de errar, é que Bolsonaro já não apita mais nada. Ele entrará em campo com a camisa 11 e ficará lá na ponta direita, quase fora do gramado, compondo o time por ser o dono do jogo de camisas, mas não receberá uma bola e correrá pra lá e pra cá na mesma reta, sem efetivamente participar do jogo.

Isso, por ora, porque o Centrão avançara muito mais e sugará a última gota de sangue que sobrar do genocida. A conferir.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Arthur Lira, que juntou Bolsonaro, Aécio, Cunha, ACM Neto e o Centrão, vence com 302 votos

Com o derrame de dinheiro que deixa no chinelo qualquer gasto superfaturado do Palácio do Planalto em supermercado, a república do leite condensado emplacou Arthur Lira na presidência da Câmara, com 302 votos contra 145 de Baleia Rossi.

Mas está longe de ser só esse o mais puro e desavergonhado fisiologismo que imperou na votação.

Com uma escumalha formada por, além de Bolsonaro, Aécio Neves, Eduardo Cunha, ACM Neto e os tubarões do Centrão, foi proclamado o vale tudo que abalou Brasília.

Tudo isso se deu para Bolsonaro executar seu programa de massacre das instituições e promulgar a inocência do clã a partir do próprio genocida.

Na verdade, essa gente toda operou como simples escriturários da milícia numa autarquia do crime de latitude e longitude nunca vistas na história da picaretagem política.

Bolsonaro entupiu a Câmara de ratos fazendo com que qualquer um que chegasse perto do Congresso, tivesse que tapar o nariz.

Na realidade, foi a reedição do escândalo daquela votação que golpeou uma mulher honrada como Dilma para colocar Temer, um dos maiores ratos da história política.

Hoje foi pior, porque todos sabiam que estariam ali votando para salvar da cadeia o maior genocida da história do Brasil e seus filhos tão delinquentes quanto ele, num desprezo absoluto pelas mais de 225 mil vítimas fatais da Covid que Bolsonaro produziu até aqui e também o desprezo total com o sofrimento das famílias que perderam seus entes queridos pela política assassina e negacionista de quem vai controlar as duas casas do Congresso.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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TRF, Moro, Lava Jato e Globo tinham sonho de ver Lula preso para um “orgasmo múltiplo, para ter tesão”, disse procuradora

A procuradora provavelmente comentava o discurso que o ex-presidente Lula fazia em São Bernardo que tinha este contexto.

“TRF, Moro, Lava Jato e Globo tem (sic) um sonho: Que Lula não seja candidato em 2018. Não querem Lula de volta porque pobre não pode ter direito. (…) e o outro sonho de consumo deles é ter uma fotografia dele preso para um orgasmo múltiplo, para ter tesão”, escreveu a procuradora da República Lívia Tinoco no dia da prisão de Lula em chat mantido com procuradores da “Lava Jato” e da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), apreendido na “Operação Spoofing”. A procuradora provavelmente comentava o discurso que o ex-presidente Lula fazia em São Bernardo que tinha este contexto.

No chat em que escreveu isso, Livia Tinoco interagia entre outros procuradores com o então presidente da associação, José Robalinho, que na conversa disse:

“Já preparei nota defendendo a Lava Jato (Deltan e Cia).” E ainda acrescentou em relação ao avião escolhido para levar o ex-presidente da República de São Bernardo para Curitiba:

“Estão dizendo que o avião eh igual ao do Teori….Mas para mim parece mais velho…kkk”. Ao que um procurador de nome Wellington responde sarcasticamente: “Uma pesquisa rápida no Google mostra que o do TZ (Teori Zavascki) era um Hawker Beechcraft King Air C 90″.

Essa mensagem consta de ofício da defesa de Lula ao ministro Ricardo Lewandowski. E tem por objetivo demonstrar que há interesse público nas conversas entre os procuradores e que por isso não se deve guardar sigilo sobre as mesmas. Os advogados de Lula afirmam no documento que essa troca de mensagem comprova o que “há tempos vem sendo denunciado pela Defesa, os diálogos desnudam um sórdido uso estratégico do Direito para fins ilegítimos (lawfare), além de um claro desprezo pela própria integridade física do reclamante, no caso, o ex-presidente Lula.”

*Com informações da Forum

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