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Com o fracasso da manobra de Fachin, segue o julgamento da suspeição de Moro. Assista

Começou às 14h10 desta terça-feira (9) a sessão da Segunda Turma do STF para votar suspeição de Sergio Moro no julgamento do “caso do tríplex” no qual condenou de maneira irregular o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Fracassou manobra do ministro Edson Fachin que tentou cancelar a sessão alegando que depois de sua decisão de anulação dos processos da Lava Jato de Curitiba, nesta segunda-feira, não haveria mais razão para julgar a suspeição de Moro.

Ele recorreu ao presidente do STF, Luiz Fux, para cancelar a sessão e enviar o caso ao plenário da Corte, mas a manobra fracassou.

Assim que foi instalada a sessão da turma, Fachin apresentou uma questão de ordem solicitando o cancelamento, mas foi derrotado por 4 votos a 1. Votaram a favor da continuidade da sessão Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Kassio Nunes. Apenas Fachin votou pelo cancelamento.

Lewandowski afirmou de maneira cortante que a decisão de Fachin quanto à anulação dos processo é “precária e efêmera”.

Acompanhe ao vivo a sessão:

*Com informações do 247

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Novo áudio-bomba confirma crime de traição nacional cometido por Deltan Dallagnol

No diálogo, o procurador de Curitiba fala sobre como negociou com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre a destinação de recursos da Petrobras.

Um novo áudio-bomba, entregue nesta terça-feira pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal, confirma o que muitos já sabiam. O procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa de Curitiba cometeu o crime de traição nacional e negociou com autoridades do Departamento de Justiça dos Unidos, o DoJ, a destinação de recursos da Petrobrás, que formariam um fundo que, no Brasil, beneficiaria integrantes da própria Lava Jato.

A cooperação informal com autoridades estadunidenses se deu à margem das leis brasileiras e confirma que Dallagnol usou seu poder de investigação para favorecer um outro país, no caso, os Estados Unidos. As mensagens obtidas por Walter Delgatti também deixam claro que Dallagnol zombou da quebra de empresas brasileiras. Estudos apontam que a Lava Jato destruiu 4,4 milhões de empregos no Brasil e derrubou o PIB nacional, mas Dallagnol negociou com os Estados Unidos como poderia receber recursos da Petrobras. Inscreva-se na TV 247 e confira o áudio:

*Com informações do 247

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Gilmar Mendes pauta para hoje o julgamento da suspeição de Moro

Condenação anulará provas dos processos e dificultará novas condenações de Lula.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes decidiu levar a ação de suspeição contra o ex-juiz Sergio Moro ao plenário da 2a Turma da corte. O caso deve ser julgado nesta terça (9).

A tendência é que Moro seja condenado.

Com isso, todas as provas colhidas nos processos contra Lula que tramitaram na 13a Vara Federal de Curitiba ficariam anuladas. E toda e qualquer investigação contra ele teria que recomeçar do zero.

As condenações contra o ex-presidente já tinham sido canceladas na segunda (8), por determinação do ministro Edson Fachin. Ele considerou que a 13a Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar o petista. Com isso, Lula retomou seus direitos políticos.

Fachin, no entanto, não anulou as eventuais provas coletadas contra o ex-presidente nos processos comandados por Moro.

O ministro determinou que as ações contra o petista fossem enviadas à Justiça Federal do Distrito Federal. E disse que o juiz que será sorteado para os novos julgamentos de Lula poderia decidir se usaria, ou não, as provas que já integram os processos.

Isso facilitaria uma nova condenação de Lula em curto espaço de tempo, já que não seria necessário ouvir de novo todas as testemunhas nem buscar novos documentos que corroborassem as acusações.

Ou seja, os processos já chegariam ao novo juiz prontos para novas sentenças. E novas condenações que, se confirmadas em segunda instância até 2022, voltariam a deixar Lula inelegível.

Por isso o julgamento de Moro nesta terça (9) é considerado crucial para Lula.

Uma eventual condenação por suspeição pode ter impacto também sobre todos os processos comandados pelo ex-juiz em Curitiba, levando a uma anulação em massa de processos da Lava Jato no Supremo.

Lula, 75, tinha sido condenado em duas ações penais, por corrupção e lavagem de dinheiro, nos casos do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP).
Por causa delas, ele estava enquadrado na Lei da Ficha Limpa e não poderia ser candidato.

A primeira condenação de Moro a Lula, no caso do tríplex, foi confirmada pelo TRF 4 (Tribunal Regional Federal da 4a Região) em janeiro de 2018.

O ex-juiz tinha determinado uma pena de 9 anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os desembargadores elevaram a pena para 12 anos e um mês de prisão.
O STF, pouco depois, votou um habeas corpus de Lula e afirmou que condenados em segunda instância poderiam ir para a prisão, permitindo que Lula fosse encarcerado.

O petista passou 580 dias na prisão. Em novembro de 2019, o STF mudou o entendimento e afirmou que ninguém pode ser preso antes de sentença transitada em julgado, ou seja, apreciada pelas cortes superiores até o último recurso. E Lula foi solto.

Ele passou então a aguardar em liberdade a finalização dos processos a que responde. E sua defesa insistiu no julgamento da suspeição de Moro.

Os advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins, que defendem Lula, apontam sete fatos que comprovariam a suspeição de Moro. Entre eles estão a condução coercitiva de Lula para depor, em 2016, e a divulgação de áudios interceptados ilegalmente, da então presidente Dilma Rousseff e dos próprios defensores.

As mensagens divulgadas no escândalo da Vaza Jato, de conversas que mostrariam a proximidade do ex-juiz com procuradores da força-tarefa de Curitiba, não foram incluídas na argumentação dos advogados, apesar de amplamente divulgadas na imprensa.

*Mônica Bergamo/Folha

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Vivaldo Barbosa: A vitória da política de Lula é irresistível – é o Mandela libertado

A força política da vitória judicial de Lula é algo avassalador. Lula agora está solto nas ruas, de posse de seus direitos, como qualquer cidadão, pode fazer política como gosta, continuará pregando e mobilizando o povo brasileiro como sempre o fez.

O significado de Lula ter seus direitos políticos de volta é o mesmo que teve Mandela após 27 anos preso: a nação reencontra seu líder. O povo sul africano relembra seu herói como advogado nos tribunais, o homem de luta que nunca se entregou, o Mandiba querido que amargou longa prisão, mas que nunca deixou de mobilizar sua gente, a sempre incentivar todos para a resistência.

Lula igualmente amargou 1 ano e 7 meses de prisão, quiseram humilhá-lo, encheram ele de processos, os meios de comunicação a metralhá-lo dia e noite, dia após dia. Mas o povo brasileiro permaneceu a seu lado, e não foi apenas os que estiveram na vigília junto à sua prisão. É o que explica essa pesquisa agora que o dá muito à frente de qualquer outro nome para a Presidência da República. Lula, retirado, em casa, após um ano de pandemia, sem rodar o país, continua na memória da nossa gente absolvido, ao contrário das sentenças de juízes, procuradores, desembargadores farsantes.

Muitos estão preocupados, especialmente os juristas, que poderá haver algo por trás da decisão do Fachin, algumas intenções ocultas ou algumas consequências malévolas. Pode ser, inclusive estar querendo salvar o Moro e os procuradores de Curitiba de serem julgados por parcialidade e responderem aos respectivos processos. É evidente que toda cautela é necessária, ainda atravessamos terreno pantanoso. Mas algumas questões podem ser consideradas.

O Império não está tão estruturado para fazer o que bem entender em outros países, como sempre o fez, especialmente depois das trapalhadas de Trump, quando deu a mão a gente desqualificada mundo afora, como Bolsonaro. O governo Bolsonaro é um desastre completo, na falta de combate à covid, na economia, na irresponsabilidade, no despreparo e em todos os aspectos da vida do povo brasileiro. As Forças Armadas não estão com sua condição tradicional devido a esses generais incompetentes que cercam o governo, em especial este general que comanda a saúde, desastre completo. Os meios de comunicação não se impõem com a mesma força dos últimos, por tantas inverdades e distorções reveladas.

A questão que temos diante de nós, hoje, é, acima de tudo, política. Pois foi exatamente política o que fez Moro, os procuradores, os desembargadores, os Ministros. A Republica de Curitiba se esgotou com a eleição de Bolsonaro, esse desastre a que todos assistimos, o mundo hoje já preocupado. Assim como o tiro no peito de Getúlio dissolveu politicamente os efeitos da República do Galeão (a Aeronáutica havia igualmente assumido processo de apuração da morte do Major na rua Toneleros, um crime de rua, sem ter competência jurídica), as ilegalidades, arrogância, prepotência dos procuradores, de Moro, dos desembargadores revelados nas gravações conhecidas dissolveram a armação jurídica montada.

O povo respondeu ao suicídio de Getúlio indo para as ruas, quebrou O Globo e outros jornais e rádios país afora e elegeu Juscelino e Jango no ano seguinte. Lula na ruas, hoje, livre, livre, é quem o povo irá segurar nos braços no ano que vem.

A força política do que vivemos hoje vem da necessidade da nação ter um líder que a conduza em meio aos tormentos. É força irresistível.

*Vivaldo Barbosa – Ex-deputado federal constituinte

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Sobre a volta de Lula, Saul Leblon vai ao ponto: “Só faltava um candidato, agora tem”

O governo Bolsonaro acabou; a pandemia expôs de maneira apavorante sua aberrante desqualificação p/ liderar a sociedade e o seu desenvolvimento pelas encruzilhadas do séc. XXI. Com o agravamento da 2ª onda e a rebelião dos governadores, só faltava um candidato. Agora tem. (Saul Leblon – Carta Maior)

A tempestade de mortes da pandemia não prejudicou a Bolsa; o recorde de 13,5 milhões de miseráveis e sobra de 50 milhões sem trabalho não abalou a religião dos 100 mil pontos. A restituição dos direitos políticos de Lula, sim.
Eles querem um capataz no poder, nunca um estadista. (Saul Leblon)

Um país não é um álbum de figurinhas razão pela qual personagens adestrados na frivolidade dos programas de auditório derretem ao contato c/ a história real. No mais, cabe lembrar q Roosevelt foi presidente dos EUA por 4 mandatos seguidos; foi a época de ouro da nação americana. (Saul Leblon)

*Da redação

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Ciro quer provar para os bolsonaristas que é mais imbecil que Bolsonaro

O fracasso subiu de vez à cabeça de Ciro depois da última pesquisa em que o mostra numa situação de rapa de tacho, enquanto Lula brilha como nunca. Mas como Ciro nunca quis galgar degraus, mas demovê-los da disputa para que vença a eleição na base do WO, ele ronca grosso com quem, para ele, é inalcançável. Pior, acaba que numa entrevista como a com Kennedy Alencar, em pleno dia internacional da mulher, dizendo que Dilma é um aborto, fazendo um autorretrato quando fala de Bolsonaro.

E sapeca sua frase: “temos que nos preparar para o pior, o bolsonarismo revitalizado”.

Na verdade, é assim que Ciro se apresentou em seus ataques baixos ao que ele chama de lulopetismo, tentando provar para os bolsonaristas com sua cólera dos desesperados que pode ser mais imbecil do que Bolsonaro

Ridículo, Ciro foi engolido pelo personagem que criou.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ele quer matar você

The Guardian e Whasington Post alertam o mundo: Bolsonaro é uma ameaça planetária.

O pacto dos governadores para salvar a população brasileira propõe a imediata compra de vacinas, tirando das mãos de Bolsonaro o poder de decisão sobre os pescoços dos brasileiros que estão na guilhotina.

Os casos de contaminação por covid já são 30% mais altos do que o pico de 2020.

Mas não para aí. A tragédia sanitária vai se agravar até a semana santa. Mas isso não é tudo, pesquisadores alertam que, sem isolamento, o país pode ser varrido um tsunami de infecções e mortes ainda este ano. Serão consequências inimagináveis.

A taxa de ocupação de UTIs na cidade do Rio de Janeiro já chegou a 96%. Oito municípios do interior do estado não têm mais vaga. Enquanto isso, Pazuello só pensa em uma coisa, sua promoção no exército, possivelmente, por acreditar que, servindo de lacaio de Bolsonaro, merece receber cinco estrelas.

O Rio de Janeiro, neste momento, ganha dimensão nacional porque se iguala ao curso devastador que a pandemia tomou em todo o país. Sem falar de vários outros estados que estão com a saúde colapsada. Enquanto isso, Bolsonaro não só segue banalizando a pandemia, como tenta impedir que governadores assumam as ações de compra das vacinas e da própria vacinação. Menos ainda quer ouvir falar em isolamento e uso de máscaras, que fará lockdown. Ou seja, Bolsonaro quer nos matar.

Bolsonaro sempre se divertiu com a morte alheia. Na verdade, sempre foi esse o seu principal traço de psicopatia que, agora, hipocritamente, “assusta” a mídia que o apoiou em 2018.

Todos os brasileiros, de alguma forma, estão pagando pelo processo golpista permanente iniciado na farsa do mensalão que resultou na monstruosidade em que vive hoje o Brasil, conduzida  pelo escolhido dos donos do dinheiro grosso, da mídia e da escória política brasileira.

O fato é que Bolsonaro sabe que o vírus não escolhe suas vítimas, então, quando o verme se associa à covid, como ele fez desde o primeiro dia de pandemia no Brasil, ele toma como prática atirar a esmo, acerte em quem acertar, mate quem matar, de 1 a 100 anos, em qualquer lugar, de qualquer partido, religião, ideologia, raça e gênero, não importa, o que ele quer, é matar.

Todos sabiam disso e, por isso, a maioria dos brasileiros não votou nele, mas uma parcela significativa votou porque se sentiu atraída por seu instinto assassino, incessante e insaciável. E se ele não for imediatamente arrancado à força da cadeira da presidência, ninguém é capaz de imaginar o tamanho da tragédia que o Brasil viverá em menos de 30 dias.

O Brasil precisa de três coisas urgentes, lockdown nacional, vacinas e vacinação em massa e, principalmente a interdição imediata de Bolsonaro para o bem do Brasil, para o bem do planeta, como alertam os grandes jornais internacionais.

Não há tempo para mais nada.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Brasil não adere a ato de 60 democracias na ONU pela defesa das mulheres

O governo de Jair Bolsonaro não aderiu a uma declaração feita nesta segunda-feira, no Conselho de Direitos Humanos, por mais de 60 países para marcar o dia internacional das mulheres e assumir compromissos no que se refere à saúde feminina.

O ato foi organizado por praticamente todas as principais democracias do mundo, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Israel ou Japão, além dos países escandinavos.

Na América Latina, aderiram à declaração conjunta os governos da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Peru, Panamá e Uruguai. Ficaram de fora governos liderados por líderes ultraconservadores, como Polônia e Hungria, além de países com um histórico de denúncias de violações de direitos humanos, como Arábia Saudita, Egito, Rússia ou China.

Procurado pela coluna, o Itamaraty indicou que está preparando uma resposta diante de sua ausência na declaração conjunta.

Falando em nome do grupo de democracias, o governo do México afirmou que “um dos maiores desafios em matéria de direitos humanos é alcançar a igualdade substantiva de gênero”. “Mulheres e meninas frequentemente enfrentam múltiplas e intersetoriais formas de discriminação e têm sido desproporcionalmente afetadas pela pandemia”, alertou o grupo.

Um dos pontos principais se referia ao papel das mulheres durante a crise sanitária global. “As mulheres desempenham um papel fundamental na resposta à pandemia, fornecendo cuidados médicos essenciais e outros serviços, e mantendo as comunidades em movimento enquanto os bloqueios são aplicados”, disseram.

“As mulheres representam 70% da força de trabalho do setor social e de saúde em todo o mundo. Embora elas tenham recebido principalmente reconhecimento simbólico, este reconhecimento também deve se refletir na redução da diferença salarial entre os sexos”, defendem.

“Temos que garantir que os encargos adicionais que as mulheres e meninas carregam durante esta pandemia não resultem em maior exposição à violência e discriminação na vida pública e privada, e no aumento desproporcional dos cuidados não remunerados e da escolaridade domiciliar”, apelaram os governos.

Saúde reprodutiva e defesa de movimento feminista

Um dos pontos mais delicados da declaração, porém, se referia ao acesso das mulheres a determinados direitos questionados por Damares Alves, a ministra da Família, Mulheres e Direitos Humanos.

“As mulheres e meninas têm enfrentado um retrocesso nos direitos humanos em geral e na saúde sexual e reprodutiva e direitos em particular”, apontou a declaração conjunta dos governos.” Em meio à crise, os serviços de saúde sexual e reprodutiva continuam sendo essenciais e devem fazer parte dos planos nacionais que lidam com a pandemia”, disseram.

Outro aspecto levantado pelo grupo foi o papel de “movimentos e organizações feministas” e sua luta para “permaneceram ativos e vocais, online e offline, desmantelando sistemas patriarcais e suas manifestações, tais como a violência e a discriminação baseada no gênero”.

“Hoje saudamos e respeitamos todos os corajosos movimentos feministas, organizações e defensoras dos direitos humanos feministas em todo o mundo. Nós o vemos e estamos ao seu lado”, conclamaram os governos.

Denúncias contra o Brasil

O grupo de democracias também usou a tribuna da ONU para defender que “a participação e liderança significativa das mulheres e meninas na resposta à pandemia”. “Esta crise é uma oportunidade para abordar as desigualdades históricas e estruturais e as deficiências que continuam a reter as mulheres e meninas, e para reimaginar e transformar as sociedades”, completaram os governos.

“O Conselho de Direitos Humanos deve ser um espaço onde todas as vozes feministas possam mobilizar ação e vontade política para alcançar a igualdade de gênero irreversível”, defenderam.

Momentos depois, na mesma reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a tribuna foi ocupada por representantes da sociedade civil que denunciaram a situação das mulheres no Brasil.
Uma denúncia foi apresentada sobre a “violência sistemática contra mulheres que defendem direitos humanos, em especial as que ocupam cargos eletivos”. A iniciativa foi conduzida pelas entidades Terra de Direitos, Instituto Marielle Franco, Justiça Global e Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos.
Por meio de vídeo, a defensora de direitos humanos e vereadora de Joinville (SC), Ana Lúcia Martins (PT), sublinhou as tentativas de silenciamento e desestímulo ao exercício de cargos públicos por mulheres defensoras de direitos humanos.
“O racismo e o machismo alimentam uma rotina diária de violência de vários tipos que enfrentamos antes, durante e depois das eleições. Quanto mais avançamos na conquista de espaços de defesa de direitos, a violência aumenta e se torna cada vez mais grave”, afirmou Ana Lúcia.
Logo após ser eleita na última votação, Ana Lúcia – a primeira mulher negra eleita para o cargo – recebeu ameaças de caráter racista e contra a sua vida. Em uma das mensagens, uma pessoa afirmou: “Agora só falta a gente matar ela e entrar o suplente que é branco (sic)”.
*Jamil Chade/Uol

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Governadores se unem no controle da pandemia e podem decretar lockdown nacional

Wellington Dias diz que 22 governadores, de esquerda, de direita e de centro concordam com pacto nacional de medidas restritivas para conter a Covid-19.

Sem ação do governo federal e com o caos sanitário instalado no Brasil, governadores de diferentes partidos não veem outra saída que não a de isolar Bolsonaro e tomar frente no combate à pandemia.

O governador do Piauí, Wellington Dias, representante do Fórum Nacional dos Governadores, informou neste domingo que os chefes dos executivos estaduais articulam um pacto nacional para implantar medidas restritivas até o dia 14 de março. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus, que já matou mais de 260 mil pessoas no país. Segundo Dias, 22 governadores estão de acordo.

De acordo com a assessoria de imprensa do governador do Piauí, a proposta foi feita por ele e, até o momento, apenas cinco estados não manifestaram uma posição favorável ao pacto: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima. Mas, também de acordo com a assessoria, a consulta aos governadores continua em andamento.

O avanço da Covid-19, com números elevados de novos casos e mortes, levou muitos estados e municípios a adotarem medidas restritivas, como fechamento de atividades não essenciais e toque de recolher. Mas o presidente Jair Bolsonaro é crítico de ações como essas e, por isso, o governo federal não vem fazendo um trabalho de coordenação nacional no sentido de restringir a circulação de pessoas ou de impedir algumas atividades econômicas consideradas não essenciais.

Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) está ajudando na consulta para que possam fechar uma proposta. De acordo com ele, a previsão é que ela fique pronta segunda-feira.

*Com informações de O Globo

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A mídia tem que parar de dar palco a Bolsonaro e deixar claro que não há governo no Brasil

Para entender a bíblia de Steve Bannon que Bolsonaro carrega debaixo do braço:

“Deve-se dar declarações diárias, polêmicas, mesmo que absurdas e contraditórias, c/o único objetivo de disputar espaço no noticiário. Assim sobra menos espaço na imprensa p/críticas ao personagem e/ou governo. Quanto mais absurda a declaração, melhor”

É preciso deixar claro que não se pode dar voz a um louco que, nessa atual conjuntura, não tem a menor ideia de como governar o país. Se a mídia está disponível para Bolsonaro, todas as principais plataformas de factoides viram manifestos a favor dele.

A mídia precisa parar de divulgação a produção de fumaça de Bolsonaro, principalmente diante de um gravíssimo quadro de descontrole da pandemia em que o Brasil se encontra.

Hoje, a presidência da República é absolutamente disfuncional, como foi durante toda a pandemia, mas também o é na economia, no meio ambiente e no restante de todas as pastas do governo.

O que ainda pode nos salvar é uma articulação paralela de comando do país de prefeitos e governadores isolando Bolsonaro de qualquer aparição na mídia para conter a pandemia, porque Bolsonaro, quanto mais cadáver tiver, mais mal-estar causará, fazendo com que as pessoas não fiquem de frente para a realidade, que é ter uma presidência da República anulada por um genocida, um incapaz.

Essa ruptura entre mídia e Bolsonaro é pra ontem para que a incompetência do seu governo não se transforme em capital político, pior, numa potencial desobediência civil como tem pregado Augusto Nunes e os asseclas que o cercam a mando do patrão Bolsonaro.

Esse modelo que Bolsonaro veste para tentar anular a imagem de inépcia total de seu governo tem método, e ele não faz a menor distinção entre o discurso de sobrevivência dos brasileiros de sua própria sobrevivência política.

O que precisa ficar claro é que Bolsonaro é uma fraude capaz de tudo e, por isso, o seu governo se transformou numa ameaça planetária, como avisou o Whasington Post, que disse claramente que a pandemia no Brasil não tem controle porque o país não tem governo.

Em outras palavras, não há variante mais letal no Brasil do que a do verme que ocupa o Palácio do Planalto. A escalada do contágio só vai aumentar se a mídia continuar dando palanque para o genocida.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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