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Vídeo: A escória que golpeou Dilma não quer o impeachment de Bolsonaro e o apoiará em 2022

A mesma escória que armou para golpear Dilma com judiciário, com tudo, arma agora para livrar Bolsonaro do impeachment e apoiá-lo em 2022.

A direita brasileira, que hoje forma a escória nacional, apostou tudo nos golpes contra Dilma e Lula, mas perdeu tudo.

Não tem quadros para enfrentar Lula em 2022.

O que ela tem é a xepa do bolsonarismo com a chamada terceira via e o próprio genocida.

O cálculo era transferir a rejeição a Bolsonaro em benefício de um pangaré qualquer da terceira via.

Dória era o nome favorito, mas de tão empacado, até o janota paulista já fala em pular fora do barco para construir uma candidatura em torno de Mandetta ou Moro.

Ou seja, zero chance de isso sair do desejo de bolsodória.

Mas ele já dá a pista ao dizer que não quer que Bolsonaro sofra impeachment.

Ele repete as palavras da banca dita de boca própria do banqueiro do Itaú, Alfredo Setúbal que disse que Bolsonaro é imprestável, produziu um genocídio, arrasou com a economia.

Assista:

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Sem licitação, VTCLog fechou contrato de R$ 330 milhões com Ministério da Saúde

Durante depoimento à CPI da Covid-19, um dos sócios da VTCLog, Raimundo Nonato Brasil confirmou que a transportadora fechou oito contratos com o Ministério da Saúde, entre 2016 e 2018, sem licitação. Durante o período, o ministro da Saúde era Ricardo Barros (PP/PR), líder do governo na Câmara dos Deputados.

O total dos contratos fechados sem licitação renderam R$ 330 milhões à empresa. Para o presidente da CPI, Omar Aziz, a situação é injustificável. “Contratar sem licitação neste momento de pandemia é até justificável. Não me recordo de a gente ter algum tipo de problema em 2017 e 2018 para que quase R$ 400 milhões fossem dispensados de licitação”, disse Aziz.

Após a informação, o senador encaminhou ao Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido de esclarecimentos sobre a dispensa do processo licitatório. O documento questiona também os argumentos usados pelo Ministério da Saúde para dispensar o processo licitatório na contratação da transportadora.

*Com informações do Correio Braziliense

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Câmara e Senado aprovam convocação de Guedes para explicar sua conta offshore

A medida foi aprovada nesta terça-ferra (5) pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (5) a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar suas movimentações financeiras no exterior através de offshore em paraíso fiscal.

O ministro da Economia abriu uma offshore, em 2014, nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, e, com a alta do dólar, valorizou o seu patrimônio em pelo menos R$ 14 milhões de 2019 em diante.

Depois da Câmara, agora é o Senado que aprova a convocação de Paulo Guedes.

O convite se estende ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A intenção é realizar a audiência no dia 19 de outubro.

A Comissão de Assuntos Econômicos da Casa aprovou nesta terça-feira (5) convite para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, preste informações sobre o escândalo da offshore que ele possui nas Ilhas Virgens Britânicas. O convite se estende ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que também possui uma offshore no arquipélago caribenho.

De acordo com os senadores e Jean Paul Prates (PT-RN) e Paulo Rocha (PT-PA), que apresentaram o requerimento, a ação de Guedes configura “um evidente conflito de interesses”. Os parlamentares haviam pedido a convocação de Guedes, mas, após acordo, decidiu-se por um convite.

*Com informações do 247

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CPI: Assista ao depoimento de Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog

A CPI da Covid ouve Raimundo Nonato Brasil, sócio da empresa de logística VTCLog, que presta serviços ao Ministério da Saúde e está envolta em suspeitas de irregularidades apuradas pelos senadores do colegiado.

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Comitê da ONU condena Bolsonaro por uso de criança fardada e sugere sanção

O Comitê da ONU (Organização das Nações Unidas) dos Direitos da Criança quer o fim imediato do uso de crianças vestidas como militares ou portando armas de eventos políticos realizados pelo presidente Jair Bolsonaro.

Numa declaração feita nesta terça-feira em Genebra em resposta a um questionamento enviado pela reportagem do UOL ainda na semana passada, o mecanismo especial da ONU condenou o comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e alertou que tal uso viola os compromissos internacionais assumidos pelo país e deve ser criminalizado.

O Comitê “condena com veemência o uso de crianças pelo presidente Bolsonaro, vestidas com trajes militares e com o que parece ser uma arma de fogo, para promover sua agenda política, mais recentemente em 30 de setembro de 2021”.

A reação do Comitê ocorreu depois que Bolsonaro, na semana passada, usou uma criança fardada com o uniforme da Polícia Militar em um evento público em Belo Horizonte. Uma arma de brinquedo também foi usada.

Essa, porém, não havia sido a primeira vez que o presidente recorreu a crianças para fazer ou ensinar gestos de armas. No final de semana, 80 entidades brasileiras indicaram que iriam levar o caso para as instâncias internacionais.

A declaração não implica a imposição de medidas contra o Brasil, algo que o Comitê e nem a ONU tem qualquer condição e nem mandato para aplicar. Mas amplia o constrangimento internacional do presidente, já com sua reputação amplamente corroída no cenário mundial.

“O Brasil é um Estado parte tanto da Convenção sobre o Direito das Crianças quanto de seu Protocolo Opcional sobre o envolvimento de crianças em conflitos armados, e tem a obrigação de garantir que as crianças não participem de hostilidades ou de qualquer atividade relacionada a conflitos”, disse.

“A circulação de imagens de tais crianças perpetua ainda mais os danos a elas causados e corre o risco de contribuir para a falsa percepção de que o uso de crianças em hostilidades é aceitável”, alertou.

No comunicado, o Comitê ainda sugere que tais práticas precisam ser processadas e sancionadas, sempre a partir das leis locais e do sistema judiciário nacional.
“A participação de crianças em hostilidades é explicitamente proibida pela Convenção sobre os Direitos da Criança (Artigo 38) e seu Protocolo Opcional sobre o envolvimento de crianças em conflitos armados (Artigos 1 e 4)”, explicou.
“Isso inclui o uso de crianças em quaisquer atividades relacionadas com conflitos e a produção e disseminação de imagens de crianças envolvidas em hostilidades reais ou simuladas”, disse.
“Tais práticas devem ser proibidas e criminalizadas e aquelas que envolvem crianças em hostilidades devem ser investigadas, processadas e sancionadas”, completou.
O Comitê, portanto, pede ao governo a “suspensão imediata e urgentemente o uso de crianças vestidas com trajes militares para qualquer finalidade, remover tais imagens de todos os meios de comunicação e impedir sua posterior distribuição”.
O Comitê ainda “solicita ao Brasil que se abstenha de cometer no futuro tais práticas que violam os direitos da criança e que divulgue amplamente informações sobre a Convenção e seus Protocolos Opcionais aos profissionais relevantes, bem como ao público em geral”.
*Jamil Chade/Uol

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A mesma mídia que elegeu Bolsonaro quer associá-lo a Lula

Como sempre, o alvo da mídia é Lula, mas a vítima é o povo.

Moro, o herói criado pela mídia, prendeu Lula sem qualquer prova de crime e, junto com a mídia, elegeu Bolsonaro e se tonou ministro, mas para ela Bolsonaro e Lula são iguais.

A manchete da Folha de hoje é cretina, não simplesmente com Lula, mas com 600 mil famílias que foram vítimas da política genocida de Bolsonaro e viram seus entes queridos morrerem em função desse crime.

Lula, quando presidente, vacinou 80 milhões de brasileiros em 100 dias, mas a mídia quer associar o genocida a um presidente que deu prioridade máxima para a vacinação contra a H1N1 salvando centenas de milhares de vidas.

Lula tirou 40 milhões da miséria, Bolsonaro já devolveu para a miséria mais de 20 milhões de brasileiros. Mas a mídia insiste em dizer que os dois são iguais.

O Brasil, com Lula, transformou-se na sexta maior potência do planeta. Com Bolsonaro, com mil dias de governo, já jogou o país na 14ª posição, ou seja, não está nem entre as 10 maiores economias do mundo.

A taxa de desemprego do governo Lula e a do governo Bolsonaro não tem graça comparar. O poder de compra do trabalhador, idem.

A mesa do brasileiro na época de Lula sustentava uma fartura inédita, enquanto esta mesma mesa, com Bolsonaro, ostenta uma escassez inédita.

O preço dos combustíveis na era Lula, comparado ao que acontece hoje com Bolsonaro, é um abismo sem fim.

Mas a mesma mídia, que elegeu Bolsonaro e perseguiu Lula desde quando ainda era líder sindical, o associa a Bolsonaro.

Na verdade, o que se pode dizer sem medo de errar, é que a mídia que hoje é parte da oligarquia brasileira apostou tudo no golpe em Dilma, na prisão sem crime de Lula e no aniquilamento total do PT.

Deu-se o oposto, o partido está cada vez mais forte, Dilma cada vez mais altiva e Lula disparado nas pesquisas da própria mídia e com possibilidade de vencer a eleição de 2022 já no primeiro turno.

O que se pode afirmar é que a mídia apostou tudo contra o PT, Dilma e Lula e perdeu tudo. O que, agora, ela tenta fazer com a derrocada do governo que ela ajudou a eleger, é uma sopa com a xepa do bolsonarismo que ela classifica como terceira via para ver se mantém de pé o projeto neoliberal falido de Paulo Guedes, o ministro que é uma espécie de rei dos paraísos fiscais e que, junto com Bolsonaro, está dando em troca ao povo brasileiro osso, corrupção e genocídio.

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Os que defendem a tal 3ª via, passaram 13 anos de governos do PT, vomitando maldições contra Lula e Dilma

Essa história de terceira via é a mesma da tal frente ampla que acabou se transformando em frente fria.

O que está e sempre esteve em jogo é o rearranjo dos interesses da burguesia.

Os que defendem a tal terceira via, passaram os 13 anos de governos do PT, vomitando maldições contra Lula e Dilma. É a mesma escória que tramou o golpe parlamentar contra Dilma e, agora, está aí desesperada porque não vê a menor chance de alçar voo ao Planalto.

Tudo em nome de uma agenda neoliberal, a tal agenda que arrasa com o país desde que Temer assumiu e passou o bastão da marmota financeirista para Bolsonaro.

O pacote é somente um, o da destruição do patrimônio nacional e o fim dos direitos dos trabalhadores, incluindo o fim do SUS.

Ou seja, a tal terceira via não é contra-hegemônica. Ao contrário, sua intenção é dar continuidade a essa agenda criminosa de Guedes, mas sem Bolsonaro que já queimou todo o seu carvão político no planeta.

Os banqueiros, colunistas da mídia “isenta” e grandes empresários que lucram com essa agenda ideológica celestial, só falam em terceira via, mesmo que esta seja apenas uma vertigem.

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Dólar alto: Dessa fruta que Paulo Guedes gosta, eu como até o caroço

Provavelmente, a explicação para o dólar alto esteja nas empresas offshore em paraísos fiscais do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos.

“Dolarizaram a R$3,70 e agora está R$5,40. Se não investiram em nada, o que eu duvido, já ganharam 46% de lucro. Um investimento que nada oferece isso em tão pouco tempo. E sem riscos”. Os dois podem ter obtido vantagens em operações cambiais e terão de explicar se movimentaram as contas, disse o deputado Luis Miranda.

Guedes e Campos, já em seus cargos, mantiveram as offshores nas Ilhas Virgens Britânicas. Roberto Campos fechou em agosto de 2020 e Guedes mantém a sua aberta o que desrespeita normas do serviço público e da Lei de Conflito de Interesses.

Assim, sobrou para o povo brasileiro amargar o dólar alto, hiperinflação, principalmente dos alimentos e o preço absurdamente do combustível.

De acordo com a reportagem publicada na Revista Piauí, é “legítimo ter uma offshore no Brasil, desde que ela seja declarada à Receita Federal e ao Banco Central, e o dinheiro tenha origem lícita”. “Quem tem cargo público, no entanto, está sujeito a regras para impedir o autofavorecimento.”.

Segundo o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello, contas em paraísos fiscais não são compatíveis com o serviço público porque os paraísos fiscais oferecem um grau de sigilo muito mais elevado do que outros países. Na visão de Mello, isso seria “uma afronta ao cargo público, que exige publicidade”.

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Folha de São Paulo: racista, eu?

Se para ombudsman da Folha de São Paulo, José Henrique Mariante, racismo é sinônimo de pluralismo, imagina o que é para os donos do jornalão!

Com uma ilustração inacreditavelmente cretina, a Folha de São Paulo usa o pior dos cinismos para defender o artigo de seu racista de estimação. Ainda sublinha sua defesa ao racista-bolsonarista, Leandro Narloch, com uma ilustração de uma “Liteira” em que escravos transportavam os escravocratas. Na ilustração da Liteira tem uma logomarca da Folha desenhada, “F”, como faziam os escravocratas personalizando-as com seus nomes escritos em bronze.

O que a Folha defende são todos os elementos característicos da semente do bolsonarismo, sobretudo, neste caso, aonde o racista em questão não vê qualquer fronteira para exercer seu crime. Sim, porque racismo é crime e não liberdade de expressão ou pluralismo, como quer justificar com discursos imbecis o ombudsman da Folha.

O que ele escreveu chama-se racismo, preconceito, discriminação contra milhões de brasileiros negros e, por isso mesmo, deveria pagar por seu crime recorrente, porque não é a primeira e nem será a última matéria racista aos moldes da ku klux klan que, respaldado por uma ideia de liberalismo enviesado, o cretino diz que está em busca de organizar o país.

Lógico que, como os negros do país estão na base da produção, o vigarista usa seu discurso racista em nome do mercado para atingir também a classe trabalhadora. E esse tem sido, ao longo de anos, o discurso oficial da própria Folha, o que privilegia uma parcela da sociedade que não por acaso é branca, desconsiderando uma massa da população, sobretudo de negros.

Ou seja, o que se busca nesse artigo cretino que o ombudsman defende, faz parte do processo político que o país vive com o bolsonarismo, porque, para ele, a luta do movimento negro por direitos significa também a luta dos negros pelos direitos dos trabalhadores, como muito bem dizia o geógrafo Milton Santos.

Por isso a Folha mandou seu ombudsman avisar que aquele cretino chamado Leandro Narloch é racista sim, assim como Bolsonaro que o tem como ídolo, mas está do lado dos donos da Folha de São Paulo.

Para a Folha, a liteira é apenas o Uber do período da escravidão.

Nenhuma descrição disponível.

José Henrique Mariante, da Folha, ainda tem a pachorra de fazer uma comparação que não tem nem classificação, defendendo sua atitude de, durante a pandemia, não dar espaço a negacionistas, mas a médicos e cientistas, querendo dizer que, neste caso, não há problema em manter um racista como colunista porque, afinal, ninguém é de ferro.

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Guedes tem offshore milionária em paraíso fiscal

Documentos exclusivos comprovam o investimento, mas o ministro não é um caso único no governo: o presidente do Banco Central fez o mesmo.

Agência Pública – Esta reportagem faz parte do Pandora Papers, projeto do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) que reúne mais de 600 repórteres de 151 veículos em 117 países e territórios. O Pandora Papers investigou milhões de documentos de paraísos fiscais em todo o mundo. No Brasil, participaram da apuração Agência Pública, revista piauí, Poder360 e Metrópoles. Esta reportagem foi produzida por Allan de Abreu e Ana Clara Costa (reportagem), Armando Antenore e Fernanda da Escóssia (edição), Plinio Lopes (checagem), Ana Martini (revisão), José Roberto de Toledo (coordenação do projeto) e André Petry (direção de redação).

No dia 24 de setembro de 2014, com o mercado financeiro cada vez mais agitado diante da iminência da reeleição de Dilma Rousseff (PT), o Banco Central interveio para conter a alta do dólar. No dia seguinte, o economista Paulo Guedes, então sócio da gestora de recursos Bozano Investimentos, tomou uma providência para manter parte da sua fortuna longe das turbulências da economia brasileira: fundou a Dreadnoughts International, uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe. Nos meses seguintes, Guedes aportou na conta da offshore, aberta numa agência do banco Crédit Suisse, em Nova York, a quantia de 9,55 milhões de dólares, o equivalente a 23 milhões de reais na época (no câmbio atual, o valor hoje corresponde a 50 milhões de reais).

A abertura de uma offshore ou de contas no exterior não é ilegal, desde que o saldo mantido lá fora seja declarado à Receita Federal e ao Banco Central. Mas, no caso de servidores públicos, a situação é diferente. O artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, instituído em 2000, proíbe funcionários do alto escalão de manter aplicações financeiras, no Brasil ou no exterior, passíveis de ser afetadas por políticas governamentais. A proibição não se refere a toda e qualquer política oficial, mas apenas àquelas sobre as quais “a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função”. Em janeiro de 2019, cinco anos depois de abrir a offshore e depositar 9,55 milhões de dólares, Guedes virou o principal fiador do governo Bolsonaro e assumiu o cargo de ministro da Economia, sob cuja responsabilidade está um enorme leque de decisões capazes de afetar seus próprios investimentos no exterior.

As penas para quem infringe o artigo 5º variam de uma simples advertência à recomendação de demissão. O ministro disse à Piauí que, assim que assumiu o ministério em janeiro de 2019, ele informou à Comissão de Ética Pública, encarregada de julgar possíveis infrações ao código, sobre seus investimentos externos. A Comissão de Ética, no entanto, só julgou o caso em julho passado. Não viu nenhuma irregularidade e decidiu arquivar o caso. A Piauí pediu ao órgão a justificativa da decisão, mas recebeu como resposta que as informações contidas nos julgamentos são sigilosas “em face dos dados sensíveis que delas constam – inclusive fiscais e bancários”.

Desde o início da gestão Bolsonaro, a Comissão de Ética de Pública tem sido criticada por ser leniente com comportamentos antiéticos por parte da cúpula do governo. Em maio de 2020, o conselheiro Erick Vidigal pediu demissão e divulgou uma carta com fortes críticas ao órgão. “Eu não entrei na Comissão de Ética para bater palma para governantes indecentes ou para perseguir desafetos do governo”, escreveu. Em 2019, último ano em que a comissão divulgou dados, apenas um servidor fora punido – com pena de advertência –, contra seis no ano anterior e 17 em 2017. “A comissão só trabalha de verdade na análise das quarentenas e em alguns casos de conflito de interesses. Quanto aos desvios éticos, adoram colocar panos quentes, especialmente quando se trata de ministros de Estado”, critica um ex-membro do órgão, que não quis se identificar para não se indispor com os atuais conselheiros.

A proposta de reforma tributária apresentada pelo governo ao Congresso Nacional é um exemplo de conflito de interesses. Por sugestão da Receita Federal, o projeto original da reforma previa a taxação de ganhos de capital no exterior, incluindo investimentos em paraísos fiscais – situação que, sabe-se agora, atingia o ministro Guedes. A ideia, no entanto, acabou derrubada com a anuência do Ministério da Economia. Outro item da reforma, negociado e aprovado pela equipe econômica, reduz drasticamente a taxação sobre a repatriação de recursos. Hoje, a taxa não é um consenso, e sempre rende discussões judiciais, mas varia de 15% a 27,5%, a depender do volume de recursos. Pela proposta do governo, a alíquota, se aprovada, cairá para 6%.

Curiosamente, a tributação sobre ganhos de capital no exterior – incluindo os paraísos fiscais – é uma medida defendida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o chamado “clube dos ricos” ao qual o governo brasileiro tem se empenhado em aderir. O próprio Guedes faz lobby para que o Brasil seja aceito no clube. Os países membros da OCDE não são obrigados a adotar a taxação, mas a organização a recomenda desde 2014, como uma forma de coibir a evasão de divisas e, também, de reduzir a desigualdade social: se a parcela mais rica da população consegue driblar os impostos, quem não tem acesso às mesmas ferramentas acaba pagando mais taxas, o que causa a erosão da base tributária. O Brasil, no entanto, resiste em implementar a cobrança – como se viu, mais uma vez, na proposta de reforma tributária de agora.

É possível que Guedes estivesse envolvido nas negociações da reforma tributária com as melhores das intenções. Se tivesse se afastado da administração de seus recursos, não haveria qualquer sombra em torno de sua integridade. É para evitar esse tipo de suspeita que o Código de Conduta foi elaborado. Mas, como Guedes preferiu outro caminho, a notícia da existência de sua offshore acaba deixando no ar a dúvida se, no cumprimento de suas tarefas como ministro, ele está colocando seus interesses pessoais à frente dos interesses do país.

Examinando-se a montanha de documentos, descobre-se que o ministro Guedes está na companhia de ministros da Economia de outros três países: Gana, Cazaquistão e Paquistão. Eles também comandam as políticas econômicas de seus países, ao mesmo tempo em que mantêm recursos em paraísos fiscais, protegidos das intempéries econômicas internas. Em países desenvolvidos, uma notícia desse quilate costuma ter efeito explosivo. Em 2016, o escândalo dos Panama Papers, que revelou dados financeiros de milhares de offshores, pulverizou a carreira política do então primeiro-ministro David Cameron, do Reino Unido, ao revelar que ele era acionista de uma offshore criada por seu pai no Panamá. Cameron declarara o negócio à Receita inglesa, como manda a lei, mas a opinião pública não o perdoou pelo fato de manter dinheiro no exterior a salvo dos tributos cobrados dos demais cidadãos britânicos.

Até 28 de setembro de 2021 a Dreadnoughts International continuava ativa, com o ministro Guedes na condição de controlador. As informações constam de documentos sigilosos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), organização que reúne mais de seiscentos profissionais e veículos de imprensa no mundo, entre eles a Piauí. O conjunto dos documentos, batizado de Pandora Papers, reúne 11,9 milhões de papéis obtidos pelo consórcio junto a catorze escritórios especializados na abertura de offshores em diversos paraísos fiscais, mas o grosso das informações vem das Ilhas Virgens Britânicas. Entre os documentos estão certificados de acionistas em nome dos beneficiários, justificativas para a abertura das empresas, comprovantes de aportes de recursos e e-mails dos funcionários das empresas que se encarregaram da criação das offshores.

Quando abriu a Dreadnoughts Internacional – cujo nome se traduz por “Encouraçado Internacional” –, Guedes tinha como sócia apenas sua filha, a empresária Paula Drumond Guedes, atualmente com 39 anos. Ao criarem a companhia no paraíso fiscal caribenho, pai e filha subscreveram nela 50 mil ações de 160 dólares cada, o que totalizava 8 milhões de dólares, depositados no Crédit Suisse em Nova York. “Subscrever”, no jargão financeiro, equivale a transferir dinheiro. “É como injetar recursos no capital social de uma empresa no Brasil”, compara Edison Fernandes, advogado tributarista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Offshores são abertas em paraísos fiscais por assessorias especializadas. No caso de Guedes, a assessoria responsável é a Trident Trust, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas. As informações ali depositadas são ultraconfidenciais. Um documento da Dreadnoughts International informa que o registro da empresa “deve ser privado e não deve ser disponibilizado a qualquer pessoa que não seja o registrador […], a menos que a empresa decida de outra forma por meio de uma resolução devidamente aprovada pelos diretores”.

Em maio de 2015, Maria Cristina Bolívar Drumond Guedes, mulher de Guedes, também ingressou na offshore como acionista e diretora. Naquele mês, ela encaminhou a uma funcionária do Crédit Suisse em Nova York os documentos necessários para a sua entrada na companhia. “Olá, Angela”, escreveu Maria Cristina. “Segue cópia do passaporte e o comprovante de residência (conta telefone). Beijos.” Angela, por sua vez, remeteu os documentos para os escritórios da Trident Trust em Atlanta, nos Estados Unidos, e nas Ilhas Virgens Britânicas, que passaram a cuidar da burocracia envolvendo a nova acionista.

Ao longo de 2015, a família Guedes subscreveu mais 9.687 ações na offshore, que somaram 1,55 milhão de dólares e se juntaram aos 8 milhões aportados anteriormente. Desde então, conforme os documentos obtidos pelo ICIJ, não houve novo aporte nem retirada de capital na empresa.

O ministro Paulo Guedes não é o único integrante da equipe econômica nos Pandora Papers. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também consta nos documentos como dono da Cor Assets S.A., uma offshore no Panamá, outro paraíso fiscal, situado na América Central. Campos Neto criou sua offshore em 2004, com um capital de 1,09 milhão de dólares – 3,3 milhões de reais à época, que, se fossem repatriados hoje, equivaleriam a 5,8 milhões de reais – e continuava como controlador quando assumiu o posto no governo em fevereiro de 2019. À diferença de Guedes, ele fechou sua offshore em outubro do ano passado. Ainda assim, durante os 21 meses em que presidiu o BC na condição de dono da Cor Assets, Campos Neto poderia ser enquadrado no artigo 5º do Código de Conduta.

*Allan de Abreu, Ana Clara Costa, revista Piauí

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