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O antipetismo está em franca decadência.

Alguém precisa avisar para Augusto Nunes e Ciro Gomes que eles estão comprando uma marmota requentada.

Aqueles movimentos antipetistas que pipocaram depois da farsa do mensalão, tendo seu auge nas manifestações de junho de 2013, acabaram, aquilo não existe mais. Mesmo aquela caricatura de movimento, financiada por empresários que queriam derrubar Dilma, liderada pelo MBL e o Vem pra Rua, para manter uma chama antipetista à base de querosene, hoje vive às margens do debate político sem estrutura para ancorar os próprios assentos.

Se olhar a coisa de forma acurada, o PT é a única legenda hoje no Brasil capaz de somar forças com os partidos da esquerda e produzir uma engenhosa frente de reconstrução nacional.

Fotograficamente todos, digo, todos os que fizeram parte da malhação do PT, estão debaixo de malho, desde o STF, que colocou sobre si o primeiro tijolo do fascismo no país, com a farsa do mensalão, ao PSDB que, teoricamente, seria o grande oponente do PT.

Não há nada a esperar dessa frente política de direita que aí está. Não há plástica que possa remontar essa escola que deu origem ao que se chama de extrema direita no Brasil que, na verdade, não representa nenhuma força política, mas blocos marginais somados e, por vezes, concatenados a partir da milícia, de pastores vigaristas neopentecostais e, como a própria mídia denuncia, o tráfico, que hoje faz pregação religiosa em nome desse latifúndio religioso montado por Malafaia, Edir Macedo, Valdemiro Santiago e outros troços tóxicos que nem máscara segura.

Esse é o espelho de fato do bolsonarismo com a miçanga dos CDLs Brasil afora. Ou seja, não há guia, não há liderança, não há mais como engrossar o coro do antipetismo à moda antiga.

A própria Globo, que plantou o antipetismo dentro do judiciário e se orgulhou desse “marco”, já entendeu que isso deixou de ser o eldorado da direita.

O PT tem, acima de tudo, uma alma popular cristalizada na sua imagem, mas principalmente no governo Lula. E esse gosto popular, que figurou no país durante os dois governos de Lula e o primeiro de Dilma, tem uma casca bem mais grossa do que essa direita de gênero que tem que contar com a ignorância e a paspalhice insuperáveis da classe média brasileira, hoje, desprezada como alicerce de um projeto da direita.

Essa gente está afivelada, de forma espontânea, no pé da mesa de Bolsonaro, como quem vê seu pensamento se perder e se agarrar, a essa altura do campeonato, a um lixo que se confunde com a bandidagem que mete tanto medo nos “cidadãos de bem”.

Essa chocadeira artificial do antipetismo queimou e denuncia que não há mais caminho para essa linguagem, muito menos espaço na mídia para um outro estágio para uma espécie de paranoia antipetista. A própria militância do partido, que não perdeu a emoção em lutar para manter viva a chama de esperança no país despertada pelos governos do PT, deu conta de, numa guerrilha virtual ou no cotidiano, alinhavar uma luta incansável para derrubar essa mistificação a partir de escândalos forjados contra o PT.

O momento é outro e é preciso tratar dele como Lula está tratando, usando seu próprio algoz como trampolim para uma guinada ainda mais à esquerda que o PT poderá protagonizar.

Por isso, é importante entender o desenho dessa nova geografia política que se desenha no Brasil, porque vem aí o PT 2.0

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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URGENTE: Anonymous vaza dados de Michelle Bolsonaro, Mourão, Olavo de Carvalho e Paulo Guedes.

Fórum: O governador do RJ, Wilson Witzel, e o deputado Douglas Garcia, responsável pelo “dossiê” com dados de antifascistas, também foram expostos; vazamento inclui informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares.

Um grupo de hackers que se reivindica como uma célula do Anonymous no Brasil divulgou, neste sábado (1), um lote de vazamento com dados pessoais de bolsonaristas.

De acordo com o perfil @AnonNewBr no Twitter, obteve acesso aos servidores da Polícia Civil do Rio de Janeiro durante dois meses.

Os bolsonaristas que tiveram dados expostos são: a primeira-dama Michelle Bolsonaro; o vice-presidente Hamilton Mourão; o guru do governo, Olavo de Carvalho; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o assessor e “influenciador” bolsonarista, Leonardo Neto; Tercio Tomaz, assessor ligado ao “gabinete do ódio”; a deputada estadual do PSL, Alana Passos; o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), que produziu um dossiê para perseguir antifascistas.

Os dados foram vazados em uma plataforma chamada Doxbin, e incluem informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares.

“Obrigado a Polícia Cívil do Rio de Janeiro pelo banco de dados ~~DEPUTADO DANIEL LUCIO E DOUGLAS GARCIA – VAZADO!”, ironizou o perfil @RUNSEC1, responsável pela divulgação.

https://twitter.com/RUNSEC1/status/1289652186431930368?s=19

 

https://twitter.com/RUNSEC1/status/1289652393236262919?s=19

 

https://twitter.com/RUNSEC1/status/1289652502204305408?s=19

 

https://twitter.com/RUNSEC1/status/1289652675580051456?s=19

 

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Aras afirma ter provas de crimes cometidos pela Lava Jato.

“Não me dirigi em um evento acadêmico de forma se não pautado em fatos e provas. Fatos e provas que se encontram sob investigação da Corregedoria-Geral do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público. Caberá a eles apurar a verdade, a extensão, a profundidade e os autores, e os coautores, e os partícipes, de tudo que declarei. Porque me acostumei a falar com provas, e tenho provas, e essas provas já estão depositadas perante os órgãos competentes”, disse Aras.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin reforça a fala de Aras e denuncia os procuradores da Lava Jato que, segundo ele, estariam plantando fake news contra o Procurador Geral da República por ser crítico à operação.

“O Procurador Geral da República  disse hoje que ele e seus familiares estão sendo atacados por notícias falsas plantadas por alguns colegas do MPF. Dá para imaginar o que fizeram com aqueles que defendiam o Estado de Direito durante o momento de ‘excepcionalidade’”, afirma Cristiano Zanin.

Zanin, especialista em low fare, já havia declarado em vídeo que o objetivo de Moro e da Lava Jato era de aniquilar a imagem de Lula. Agora, parece que isso tudo está ruindo de dentro para fora e essa implosão tem produzido uma reação dos procuradores da Lava Jato que imita o modus operandi do gabinete do ódio de Bolsonaro.

Nada a estranhar, senão um elemento de guerra que Moro conhece muito bem, já que fez parte do governo e do conjunto da obra que arquitetava uma variada forma de ataques a inimigos.

Neste caso, não há máscara a perder, até porque não há nada de sutil nessa forma de ação, ela apenas se confunde com o Palácio do Planalto que criou um tribunal supremo que berrava pelas redes sociais mentiras para formar consensos entre os bolsonaristas a partir de histórias criadas pela ação divina dos vigaristas comandados por Allan dos Santos, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

O fundamental de toda essa questão é que Aras forneceu provas contra Moro e a Lava Jato ao CNMP. Isso foge de um julgamento simples simulado pelos olhos e nariz de quem fareja erros no adversário. Aras tem contra Moro, Dallagnol e demais procuradores, o que eles nunca tiveram contra lula, provas, elemento determinante para uma condenação.

As milícias de Curitiba, tão perigosas quanto as de Brasília, não encontram antídoto do próprio veneno que, agora, são obrigadas a engolir e partem para os ataques virtuais na base da fake news, revelando o desespero e, consequentemente, culpa no cartório.

Agora, que se sabe que há provas concretas contra a Lava Jato, sobretudo, as que Aras afirma que bisbilhotaram a vida de mais de 38 mil pessoas, informações guardadas em caixas de segredos, tudo parece caminhar para um desfecho em que ficará provado que a Lava Jato é uma organização criminosa, porque a acusação, agora, vem munida de provas.

 

*Da redação

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Facebook recua e atende mandado do STF, bloqueando bolsonaristas no mundo todo.

Após a declaração de que não iria cumprir a determinação que bloqueava as contas de Luciano Hang, Roberto Jefferson, Allan Santos, Sara Winter e outros, no âmbito internacional, o Facebook decidiu recuar, já que a determinação de multa diária à rede social foi a saída encontrada polo relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.

Diante a arrogância da maior rede social do planeta, Moraes determinou a responsabilização criminal de funcionário no Brasil, para que fossem removidas as contas. A rede social se manifestou, então:

Devido à ameaça de responsabilização criminal de um funcionário do Facebook Brasil, não tivemos alternativa a não ser cumprir com a ordem de bloqueio global das contas enquanto recorremos ao STF”, disse o Facebook em comunicado.

O não cumprimento da determinação, em ato arrogante do Facebook, quando afirmou não ser jurisdição da justiça brasileira, as contas de brasileiros abertas no Brasil, em nome de outros países, o ministro Alexandre de Moraes intimou o presidente do Facebook Brasil a cumprir imediatamente a ordem, sob pena de pagamento de multa de R$ 1,92 milhão, por não cumprimento da primeira ordem.

A legislação brasileira não responsabiliza plataformas conectadas, caso do Facebook, pelo conteúdo publicado por terceiros. Mas prevê punições caso elas descumpram decisões judiciais. É isso o que prevê o artigo 19 do Marco Civil da Internet (MCI), encarado como a “Constituição da Internet do Brasil”.

Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de Internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.”.