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Ao cobrar apuração de prefeitos e governadores, Bolsonaro tenta derrubar a CPI da Covid

Planalto avalia que ameaça a gestores locais pode reduzir apoio no Senado; governo tenta retirar assinaturas de requerimento.

Bolsonaro passou a defender abertamente a ampliação da CPI da Covid. Com a medida, a comissão no Senado poderia investigar também a ação de governadores e prefeitos na pandemia.

A estratégia, segundo senadores e auxiliares de Bolsonaro, é jogar mais pressão sobre congressistas para que eles retirem assinaturas do pedido de criação da comissão. Isso precisa ser feito nas próximas horas.

O Palácio do Planalto avalia que a perspectiva de uma CPI que, além do governo federal, mire prefeitos e governadores pode ser suficiente para reduzir os apoios à instalação da CPI no Senado, uma vez que senadores são ligados politicamente às administrações nos estados.

No sábado (10), Bolsonaro defendeu a extensão do escopo do colegiado.

“A CPI [é] para apurar omissões do presidente Jair Bolsonaro, isso que está na ementa. Toda CPI tem de ter um objeto definido. Não pode, por exemplo, por essa CPI que está lá, você investigar prefeitos e governadores, onde alguns desviaram recursos. Eu mandei recursos para lá, e eu sou responsável?”, disse.

“Conversei com alguns [senadores] e a ideia é investigar todo mundo, sem problema nenhum”, afirmou Bolsonaro que, na manhã do sábado, realizou um passeio de moto pela periferia de Brasília.​

Depois, em áudio divulgado pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) neste domingo (11), Bolsonaro voltou a apelar para a ampliação da CPI.

“Se não mudar, a CPI vai simplesmente ouvir o [ex-ministro da Saúde, Eduardo] Pazuello, ouvir gente nossa, para fazer um relatório sacana”, disse Bolsonaro, em gravação reproduzida nas redes sociais do senador.

O discurso foi endossado pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD), em uma sequência de mensagens publicadas no Twitter sábado (10) e domingo (11).

“Uma CPI exclusivamente para apurar o governo federal eu sou totalmente contra. Se tiver CPI, que se apure todos os entes da Federação, inclua estados e municípios e os impactos da liberação da eleição de 2020 para o surgimento da nova cepa (P.1)”, escreveu.

Um primeiro passo para a instalação da CPI para investigar as ações e omissões do governo federal no combate ao coronavírus deve ocorrer nesta terça-feira (13), com a leitura do requerimento da comissão pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Mesmo com as assinaturas necessárias, Pacheco vinha bloqueando a criação do colegiado. Segundo ele, o momento não é adequado para investigação parlamentar com potencial de trazer forte instabilidade na política nacional.

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), no entanto, determinou que a CPI fosse instalada. A decisão liminar (provisória) é de quinta-feira (8).

Inicialmente, a ordem do ministro seria analisada no plenário virtual da corte, no qual são depositados os votos, sem debates. No sábado, Luiz Fux, presidente do STF, após consulta aos ministros, antecipou o julgamento para esta quarta (14), que será no plenário físico da Corte.

Agora, a principal frente de ação do Palácio do Planalto é tentar conseguir que assinaturas sejam retiradas por senadores até esta terça-feira. Dos 81 senadores, 32 assinaram o pedido de CPI —são necessários 27.

A ameaça de uma CPI com potencial de criar problemas para governadores é considerado um argumento importante para o Planalto, que mira principalmente congressistas ligados a governos estaduais.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu que as apurações envolvam também os gestores locais.

“Dessa forma, não cabe, a nosso ver, instituir uma comissão parlamentar de inquérito para proceder à investigação da atuação dos órgãos estatais diante da pandemia do Covid-19 e limitar o seu escopo exclusivamente aos agentes públicos federais. Trata-se de um sistema nacional e assim deve ser avaliado”, escreveu Vieira.

O requerimento dele foi apresentado à Secretaria-Geral da Casa no sábado. Após a instalação da CPI, basta a maioria simples para a aprovação desse pedido de ampliação do escopo da comissão.

Essa possível ampliação do escopo da investigação interessa ao Planalto mesmo se a estratégia de tentar a retirada das assinaturas não surtir efeito.

Se a CPI sair do papel, o Planalto considera que pode equilibrar o desgaste da investigação contra os atos de Bolsonaro com o discurso adotado há meses pelo presidente: o de que estados e municípios receberam vultuosos recursos da União para combater o vírus, mas não só falharam em conter a doença como muitos teriam praticado desvios e ilícitos.

Congressistas que apoiam a CPI, no entanto, dizem que as declarações de Bolsonaro não devem ser suficientes para reverter assinaturas e que o presidente está, novamente, tentando mobilizar sua base.

De acordo com eles, o pedido original da CPI já era amplo o bastante para apurar o uso de dinheiro federal no combate à pandemia, o que obviamente abarcaria administrações locais que tivessem usado esses recursos.

Mesmo com a formalização da CPI, senadores estão céticos quanto à possibilidade de a comissão efetivamente funcionar. Congressistas dizem que o colegiado não tem condições de trabalhar sem as mínimas garantias sanitárias, uma vez que as reuniões de CPI ocorrem em salas fechadas e com reduzida circulação de ar.

De acordo com senadores, é inviável colher depoimentos de forma remota. Mesmo se houver sessões presenciais, eles afirmam que qualquer testemunha poderia alegar motivos médicos para não comparecer. Além do mais, parlamentares dizem que uma CPI que funcione remotamente impossibilita a análise de documentos sigilosos.

A percepção de que a CPI não tem no momento condições de funcionar é partilhada tanto por apoiadores de Bolsonaro quanto por alguns parlamentares da oposição. Três senadores morreram de Covid: Arolde de Oliveira (PSD-RJ), José Maranhão (MDB-PB) e Major Olímpio (PSL-SP).

Senadores que assinaram pedido de criação da CPI da Covid

  1. Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
  2. Jean Paul Prates (PT-RN)
  3. Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
  4. Jorge Kajuru (Cidadania-GO)
  5. Fabiano Contarato (Rede-ES)
  6. Alvaro Dias (PODE-PR)
  7. Mara Gabrilli (PSDB-SP)
  8. Plínio Valério (PSDB-AM)
  9. Reguffe (PODE-DF)
  10. Leila Barros (PSB-DF)
  11. Humberto Costa (PT-PE)
  12. Cid Gomes (PDT-CE)
  13. Eliziane Gama (Cidadania-MA)
  14. Omar Aziz (PSD-AM)
  15. Paulo Paim (PT-RS)
  16. Rose de Freitas (MDB-RS)
  17. José Serra (PSDB-SP)
  18. Weverton (PDT-MA)
  19. Simone Tebet (MDB-MS)
  20. Tasso Jereissati (PSDB-CE)
  21. Oriovisto Guimarães (PODE-PR)
  22. Jarbas Vasconcelos (MDB-PE)
  23. Rogério Carvalho (PT-SE)
  24. Otto Alencar (PSD-BA)
  25. Renan Calheiros (MDB-AL)
  26. Eduardo Braga (MDB-AM)
  27. Rodrigo Cunha (PSDB-AL)
  28. Lasier Martins (PODE-RS)
  29. Zenaide Maia (PROS-RN)
  30. Paulo Rocha (PT-PA)
  31. Styvenson Valentim (PODE-RN)
  32. Acir Gurgacz (PDT-RO)

*Com informações da Folha

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Senador Kajuru grava conversa com Bolsonaro que revela que ele quer derrubar ministro do STF

“A gente tem que fazer do limão uma limonada”, disse Bolsonaro. “Por enquanto é o limão que está aí. Tem que tensionar o Supremo para botar em pauta o impeachment dos ministros”

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) gravou uma conversa bombástica que teve na noite de ontem com Jair Bolsonaro. Nela, Bolsonaro fala em fazer do limão da CPI uma limonada, pautando o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. “Senador Kajuru, que assinou pedido ao STF pela instalação da CPI da Covid, gravou sua conversa com Jair Bolsonaro. O presidente diz: ‘Você tem que mudar o objetivo da CPI, tem que ser ampla. Aí você faz um excelente trabalho pelo Brasil'”, postou a jornalista Malu Gaspar, em seu twitter. Ela postou ainda um resumo da conversa.

“Se não mudar, a CPI vai simplesmente ouvir o Pazuello, vai ouvir gente nossa, para fazer um relatório sacana”, disse ainda Bolsonaro. Kajuru responde: “Não, aí não, isso aí eu não faço nunca não, presidente, pela minha mãe”.

O presidente insiste: “A gente tem que fazer do limão uma limonada … Por enquanto é o limão que está aí. Tem que tensionar o Supremo para botar em pauta o impeachment dos ministros.”

Kajuru se justifica: “E o que eu fiz? O senhor não viu o que eu fiz não?” Ele explica que pediu o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, e apela a Bolsonaro: “Mas eu só queria que o senhor desse crédito a mim nesse ponto”. Kajuru também revelou o diálogo em seu canal no Youtube.

Confira:

*Com informações do 247

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Vídeo: Globo e Merval, as últimas carpideiras da Lava Jato

O inconformismo da Globo e Merval com o fim da Lava Jato é maior que o de Moro. Por isso, Merval, enciumado com o grupo Prerrogativas, formado por juristas, não consegue disfarçar que, primeiro, os Marinho querem sublinhar lealdade a uma farsa que o planeta inteiro já desancou e, segundo, os blogs independentes que vêm debatendo com ministros do STF, ganham espaço considerável no debate nacional, reduzindo o monopólio da grande mídia.

Assista:

*Da redação

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A cômica lambança do bolsonarista Cajuru no seu pedido da CPI da covid contra Bolsonaro

Quem conhece o senador Cajuru sabe da sua defesa rastejante de Bolsonaro, tanto que foi tratado a pão de ló no programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, comandado pelo sabujo dos sabujos de aluguel de Bolsonaro, Augusto Nunes.

Lá no programa, Cajuru, como é costume do fanfarrão, deitou falação, dizendo que estava pleiteando o impeachment de Alexandre de Moraes. Ou seja, uma hora e meia jogando conversa fora, estimulado pelos lacaios bem remunerados do bolsonarismo de frete.

De repente, surge a notícia da instalação da CPI da covid-19, determinada pelo ministro Luis Roberto Barroso do STF. A pedido de quem? Dele mesmo, Jorge Cajuru (Cidadania), junto com o senador do mesmo partido, Alessandro Vieira. Os dois senadores entraram no STF com um mandado de segurança apelando para o chamado direito da minoria que avalia que a minoria do Congresso pode requerer CPI, lógico, desde que um terço das assinaturas de uma das casas atenda aos requisitos de fato pré-determinados, prazo e custo previstos.

Como a proposta da CPI da covid, elaborada pelo senador Randolfe Rodrigues alcançou 32 assinaturas, ou seja, mais do que as 27 necessárias para a sua instalação, Cajuru correu e pediu a Barroso, que concordou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é obrigado a instalar a CPI.

Na verdade, o bolsonarista Cajuru, que era amado e festejado pelos mais ardorosos bolsonaristas do gado de raiz, agora está sendo defenestrado por eles pelo tamanho da lambança que provocou contra seu ídolo, Bolsonaro e que, certamente, lhe custará o impeachment.

Todos os palavrões e adjetivos relacionados a mau-caratismo estão sendo usados no twitter contra o senador Cajuru com aquela força de ódio que só os bolsonaristas têm para desopilar o fígado do gado.

Para tornar essa lambança histórica, protagonizada por Cajuru, ainda mais cômica por mera burrice do senador contra seu ídolo máximo, o gênio diz que, agora, que fez a jogada de mestre, obrigará o Senado a aceitar o pedido de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Foi essa a razão que levou o gênio bolsonarista a pedir para que Barroso forçasse Pacheco a abrir a CPI para apurar os crimes protagonizados pelo governo federal diante da pandemia.

Uma coisa é certa, Cajuru está morto politicamente. E, mesmo publicando um áudio de uma conversa dele com Bolsonaro prometendo ao genocida o que não tem como cumprir, que é enfiar no rolo de Bolsonaro prefeitos e governadores, mostrando um ato de submissão pipoqueiro do idiota, a nação bolsonarista não para de xingar o gênio.

Se Cajuru patentear essa lambança, vai dar para sobreviver com direitos autorais de várias peças cômicas que serão montadas e apresentadas em teatros Brasil afora, tal o sucesso que essa jogada de mestre produzirá de gargalhadas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A mídia insiste em sustentar uma farsa para se blindar da acusação de ser parte da tragédia

Todos os caminhos da tragédia brasileira que chega rapidamente a 400 mil mortos por covid, levam à mídia. Sem a campanha que durou mais de uma década de ataques baixos carregados de ódio contra os governos petistas de Lula e Dilma, jamais o genocida chegaria ao poder, jamais a economia chegaria a esse estado de putrefação e jamais centenas de milhares de familiares de vítimas da covid estariam chorando nesse momento.

A mídia, nessa divisão de culpas, parece mesmo não querer assumir a sua parte. A falência do próprio projeto político neoliberal que precisou lançar mão de um golpe e, depois, de um genocídio para permanecer no poder, faz a mídia ainda mais agressiva na defesa de sua honra para não assumir a sua participação decisiva nesse estado de coisas.

Assim, ela insiste num caminho que já sabe ser totalmente desmascarado porque, de forma tola, acredita que isso pode produzir uma cortina de fumaça sobre a responsabilidade que o jornalismo de banco tem em toda essa tragédia.

O fato é que a matéria da Folha tentando criar uma falsa simetria entre o governo Dilma e o governo Bolsonaro no que diz respeito à questão fiscal, mereceu uma resposta objetiva e dura de Dilma cortando as asas da Folha e recobrando a memória de que o que está aí hoje vigendo é fruto da campanha difamatória da qual a Folha, junto com o restante da grande mídia, fez parte, o mesmo pode-se dizer de Merval que, na verdade, é o pensamento em voz alta dos Marinho, tentando tirar a Lava Jato da bacia das Almas para sustentar uma narrativa contra o PT protagonizado, sobretudo pelo império da Globo, mas que hoje não tem coragem de debater os pontos da fraude jurídica da qual a emissora foi parte fundamental.

Não é possível que a imprensa mundial com os maiores jornais do mundo digam uma coisa sobre a Lava Jato e a mídia brasileira siga dizendo o oposto, porque aí já não se trata mais de uma guerra política com consequências danosas apenas para a direita, que hoje se encontra em frangalhos, mas para a própria sobrevivência empresarial dos grandes veículos de comunicação no Brasil que, por sua vez, de forma acelerada, perdem espaço para as mídias sociais.

Na verdade, o que a chamada grande mídia brasileira precisa é de uma reformulação geral, começando pela demissão dessas figuras toscas pra lá de comprometidas com o grande capital e colocar sangue novo para tentar uma sobrevida aos negócios que estão cada dia menos rentáveis, mais pelo conteúdo que produz do que pela quebra de paradigma que a internet impôs à comunicação no mundo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Revoltado com ministro, Paulo Guedes diz a Bolsonaro que o barco pode afundar

Paulo Guedes está irritado com o orçamento aprovado pelo Congresso.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, levou ao presidente Jair Bolsonaro sua irritação com o Centrão e com o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, por conta do Orçamento de 2021. A interlocutores, Guedes chegou a cogitar abandonar o posto por conta da polêmica.

“É f…, presidente. Esse Marinho continua querendo afundar o barco. Arco de Noé é f… Tem sempre um pica-pau a bordo querendo ferrar o negócio todo”, disse Guedes ao presidente, segundo informações do colunista Robson Bonin, da Veja.

Guedes acredita que Marinho se reuniu com o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), para furar o teto de gastos. O ministro classifica o texto aprovado no Congresso como “inexequível” e “fictício”.

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, na sexta-feira (9), Bittar criticou a postura de Guedes. “Meu apoio ao governo é pela agenda, e principalmente pela agenda que o Paulo Guedes representa. E por isso acho que ele não podia ter feito o que ele fez. Mas tudo bem”, disse.

*Com informações da Forum

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O que todos querem saber é se a CPI desembocará na destituição de Bolsonaro

Não causou qualquer surpresa Moro escrever um artigo numa revista de quinta categoria dizendo apoiar uma possível candidatura de Danilo Gentili.

Muita gente levou isso na brincadeira, mas não é, porque dentro dessa mesma ideia de votar numa figura como essa, Moro se disse fã assíduo do programa Manhattan Connection. Ou seja, por osmose, uma coisa puxa a outra.

Por isso, todos, Moro, Gentili e o Manhattan Connection apoiaram a candidatura de Bolsonaro. No caso de Moro, sua atitude foi escandalosa, tanto que mereceu do Supremo a classificação de juiz parcial no julgamento de Lula pelo simples fato de prendê-lo, sendo o primeiro colocado nas pesquisas para dar a vitória a Bolsonaro e ter a recompensa que teve.

Ao falar do bolsonarismo, ele tem que estar num contexto amplo, todos os atores envolvidos, direta ou indiretamente, produziram essa catarse chamada Bolsonaro.

Não importa se inúmeras pessoas que o apoiaram, agora, fazem oposição a ele. Isso não lhes tira a pecha de bolsonaristas que, de forma interessada ou leviana, por mera ignorância ou preconceito com o PT, apoiaram num momento determinante uma candidatura bolsonarista no contexto amplo da palavra.

Não só os setores de esquerda, mas quem de alguma forma hoje faz oposição a Bolsonaro, o interesse real na CPI vem de uma pergunta que ganha cada vez mais força tsunâmica no Brasil, sobretudo depois da decisão de Barroso obedecendo ao chamado da minoria do Senado, obrigar o presidente da casa de instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a covid.

Todos sabem, até porque Bolsonaro nunca fez questão de esconder, ao contrário, propagou o máximo que pôde seus conceitos criminosos para combater quem combate a pandemia e, assim, produzindo assim um número sem fim de provas de seus crimes, que seriam crimes para um cidadão comum, mas que ganham dimensão infinitamente maior por essa prática vir do presidente da República que, em tese, deveria ser, pelo cargo que ocupa e a responsabilidade que deve ter de proteger a população.

E se Bolsonaro fez o oposto disso, como um ativista da morte ou do vírus, todos perguntam sobre as consequências dessa CPI, mas já sabendo qual é a resposta. Sim, essa CPI aberta promoverá a queda de Bolsonaro, não tem como ele escapar disso.

Sabendo disso, talvez alertado pelos seus generais de sempre, Bolsonaro resolveu dar um faniquito contra Barroso ao mesmo tempo em que correu como um tolo para, em menos de 24 horas da decisão do STF, fazer o que deveria ter feito há um ano. Na verdade, opôs-se em mais de um ano dessa tragédia sanitária que já provocou a morte de 350 mil brasileiros e o sofrimento de milhares de famílias e amigos das vítimas.

A pergunta que todos fazem é meramente protocolar, porque sabem que a abertura da CPI da covid é a caminhada objetiva e direta para o cadafalso que espera Bolsonaro.

Com um detalhe, será o impeachment mais comemorado em toda a história da humanidade, em todo o planeta pela imensa maioria dos chefes de Estados, dos grandes organismos internacionais e pela grande imprensa mundial.

A pergunta sobre a possibilidade da CPI destituir Bolsonaro já vem com a resposta pronta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ao defender medidas de prevenção somente agora, Bolsonaro assume que cometeu crime

Depois de 1 ano e 350 mil brasileiros mortos pela covid das quais 300 mil poderiam ser evitadas se Bolsonaro não estimulasse a circulação e o contágio do vírus, é assinar sentença de culta, porque mostra que somente depois que se sentiu ameaçado de sofrer uma cassação, justamente por negligência no combate à covid é que Bolsonaro resolveu autorizar uma campanha pelo distanciamento social, não aglomeração, uso de máscara e a higiene das mãos.

Bolsonaro não está atrasado por fazer isso somente um ano depois do início da pandemia que resultou em 350 mil vidas perdidas, o que ele faz é assumir que tinha sim um projeto genocida para, possivelmente, produzir a tal imunidade de rebanho, como acusaram cientistas da USP.

O que não deixava de ser evidente porque, inúmeras vezes foi citada por ele a tal imunidade como solução para o fim da pandemia no Brasil. Ou seja, com isso, ele prova que houve dolo e intenção de atrapalhar as medidas de contenção da pandemia, apostando no quanto pior, melhor.

O que, na verdade, ele fez foi estimular o surgimento de novas variantes que se mostram mais contagiosas, velozes e mortíferas.

Não é preciso dizer que Bolsonaro está se borrando de medo do resultado da CPI da covid prestes a ser aberta, porque qualquer resultado que não seja o seu impeachment, diante de sua descarada política de extermínio, com uma incontável quantidade de provas já existentes, fora outras tantas que aparecerão trazidas por quem não quer pagar o pato por obedecer às suas ordens, como é o caso de Pazuello, o que é evidente.

sabendo da gravidade dessa CPI, o covarde tem uma atitude ainda mais vigarista que acaba mandando o seu governo, a toque de caixa, fazer propaganda de prevenção contra a covid, o que só confirma os crimes que esse genocida comete contra os brasileiros, o que certamente lhe renderá, além da perda do mandato, uma provável prisão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Aliados de Bolsonaro querem atrasar instalação de CPI da Covid até decisão do plenário do Supremo

Senadores de partidos aliados a Jair Bolsonaro articulam para atrasar a instalação da CPI da Covid. A ideia é adiar as indicações dos membros do colegiado, postergando o início das investigações.

Com isso, partidos da base dariam tempo para que o Palácio do Planalto tente convencer a maioria dos ministros do Supremo a não impor a abertura da CPI, cujo objetivo será apurar as ações do governo no enfrentamento do coronavírus.

“Eu, como líder do bloco Vanguarda [DEM,PL e PSC], vou defender que as indicações sejam feitas só depois da decisão do plenário. A instalação da CPI não pode ser na próxima semana se o plenário do Supremo ainda não se manifestou”, disse o senador Wellington Fagundes (PL-MT).

Outros partidos alinhados a Bolsonaro se declararam a favor da estratégia. Eles querem evitar o que dizem ser uma politização da CPI, que tem o poder de desgastar a imagem do governo.

A expectativa é que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), faça a leitura do requerimento de abertura da CPI na terça-feira (13), como informou a Folha.

O ato mostrará que a Casa está cumprindo a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que mandou na quinta-feira (8) Pacheco instalar a comissão de inquérito.

Barroso submeteu sua decisão para a análise da corte. O caso será julgado na próxima sessão virtual do Supremo, que começa em 16 de abril e vai até o dia 26 do mesmo mês. Nesse período, os magistrados deverão incluir seus votos no sistema.

Se a articulação de governistas funcionar, a CPI da Covid não deve ser efetivamente criada antes do julgamento do caso pelo plenário do STF. Governistas usariam brechas no regimento interno para postergar a CPI.

Após ler o requerimento, os líderes são comunicados para a indicação de integrantes. A comissão é composta por 11 titulares e 7 suplentes. As normas não estabelecem prazo-limite para que blocos e partidos indiquem representantes.

A quantidade de membros é definida de acordo com o tamanho dos blocos partidários —e não dos partidos isoladamente. A comissão é oficialmente instalada quando tiver a maioria absoluta dos membros titulares —6 membros. Sem prazo para as nomeações, as siglas podem usar essa lacuna e protelar a instalação.

Para destravar a investigação, partidos de oposição a Bolsonaro podem recorrer ao STF. Isso já foi adotado, por exemplo, em 2005, durante a CPI dos Bingos, quando partidos evitavam fazer as indicações.

Não é a primeira vez que o STF determina a instalação de CPIs a pedido da oposição. Em 2005, o Supremo mandou instaurar a dos Bingos, em 2007, a do Apagão Aéreo, e, em 2014, a da Petrobras.

Ao menos dois ministros do STF discordaram da decisão de Barroso.

Primeiramente, por ter sido monocrática —a expectativa era de que o magistrado levasse o caso direto ao plenário. Segundo, por avaliarem que o momento não é o ideal para abrir CPI e provocar conflitos entre Poderes.

Apesar da resistência, há jurisprudência pacificada no Supremo para decisões como a de Barroso.

Em outra frente, o Palácio do Planalto também deu início a uma operação de efeito mais imediato contra a decisão de Barroso, mas que é considerada mais difícil por gerar desgaste político a congressistas.

Interlocutores de Bolsonaro tentam convencer senadores a retirarem assinaturas do pedido de criação da CPI. Assim, o requerimento passaria a ter menos de 27 apoiadores —o mínimo exigido.

O documento hoje tem 32 nomes, entre oposicionistas e alguns que se declaram independentes ao governo. Integrantes do MDB, maior bancada do Senado, defendem a investigação.

Também como parte da estratégia de barrar a CPI, o Palácio do Planalto deve alegar questões sanitárias. A Covid já matou três senadores, além de funcionários dos gabinetes.

A realização de sessões virtuais —sem os encontros presenciais— inviabilizaria, por exemplo, a apreciação de documentos sigilosos, argumentam aliados.

Caso a CPI seja instalada, o governo pretende mudar de estratégia. Então seria solicitado que a comissão também investigue a atuação de governadores e prefeitos no enfrentamento da pandemia, o que poderia comprometer inclusive partidos de oposição.

Com isso, a expectativa é esvaziar a atuação do colegiado, pois senadores tenderiam a proteger aliados, seja no governo federal, seja nos estaduais, seja nos municipais.

*Com informações da Folha

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Apavorado com a CPI, 350 mil mortes depois, Bolsonaro lança campanha em defesa da máscara e contra aglomerações

Desesperado com o que vem pela frente, a CPI da Covid, e não pouca coisa, Bolsonaro, sob risco de ser responsabilizado pelo genocídio brasileiro, por ter negado a ciência, estimulado aglomerações, feito pouco caso do uso de máscaras e também charlatanismo com a cloroquina, Jair Bolsonaro liberou, pela primeira vez, uma campanha oficial de informação pública contra a covid-19. Confira:

Ninguém avisou pra ele que já é tarde demais?

*Com informações do 247

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