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Podemos acusa Moro de usar salário da sigla para ir a SP trocar de partido

O ex-juiz já havia sido chamado de traidor por senadores do Podemos por mudar para o União Brasil sem comunicado prévio.

A forma como o agora ex-presidenciável Sergio Moro deixou o Podemos provocou ira e indignação nos antigos colegas de partido. Depois de ser classificado como traidor pelos senadores da antiga sigla, a cúpula acusa o ex-juiz de ter usado o salário recebido do Podemos para ir a São Paulo e se filiar ao União Brasil.

O Podemos gastou mais de R$ 288 mil com Moro. Pagou R$ 88 mil de salário, além de R$ 200 mil gastos no evento de lançamento da candidatura presidencial do ex-juiz, e bancou viagens do agora ex-presidenciável a vários estados do país e à Alemanha.

Assim, o ex-juiz se juntou ao partido que uniu DEM e PSL, que formaram a base inicial do governo de Jair Bolsonaro (PL). A troca ainda marca a infidelidade de Moro ao senador Álvaro Dias (Podemos), um dos poucos parlamentares remanescentes da defesa da Lava Jato.

Moro, que agora deve ser candidato a deputado federal, não comunicou que estava de saída do Podemos. Desde o fim de semana passado, o ex-juiz não faz contato com o grupo de parlamentares que articulavam sua candidatura à presidência.

Na manhã desta quinta (31), a informação chegou ao conhecimento de Renata Abreu, presidente do Podemos, e a indignação foi geral. O partido tem oito senadores, que classificaram Moro como traidor.

Os parlamentares chegaram a pedir a Moro que alterasse seu domicílio eleitoral para São Paulo, contando com a possibilidade de o ex-juiz concorrer ao Senado, uma vez que sua candidatura à presidência não decola nas pesquisas eleitorais.

Moro não quis mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo

Além disso, quem concorre ao Senado pelo Podemos no Paraná, estado de origem de Moro, é o líder do partido na Casa, Álvaro Dias. Porém, o ex-juiz não gostou da ideia de mudar seu domicílio eleitoral.

Na segunda-feira (28), Moro jantou com Luciano Bivar, presidente do União Brasil, sem que ninguém do Podemos soubesse. Simultaneamente, divulgou que sua esposa, Rosângela Moro, concorreria a uma vaga à Câmara dos Deputados por São Paulo. Porém, ela também trocou o Podemos pelo União Brasil.

*Com Forum

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Joaquim de Carvalho: Braga Netto assinou contrato para comprar armas da Glock America mesmo depois de informado sobre fraude

Compra foi feita nos últimos dias dele como interventor no RJ e beneficiou empresa dirigida por amigo de Eduardo Bolsonaro e irmã do ministro do Meio Ambiente.

Em seus últimos dias na função de interventor federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro, o general Walter Braga Netto, atual ministro da Defesa, assinou contrato de aquisição de armas no valor de R$ 46 milhões que apresenta indício veemente de fraude.

A empresa que vendeu pistolas semiautomáticas para o Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro se chama Glock America, representada no Brasil por Franco Giafonne, amigo de Eduardo Bolsonaro, e Fernanda Pereira Leite, irmã do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite.

A Glock America não fabrica armas. Ela é intermediária da austríaca Glock e informou ter escritório em Montevidéu, no Uruguai.

A fábrica de armas alemã Sig Sauer esteve no endereço fornecido pela concorrente e contatou que era falso.

Em ofício dirigido ao general de divisão Laélio Soares de Andrade, secretário de administração do Gabinete de Intervenção Federal e braço direito de Braga Netto, a Sig Sauder apresentou o resultado da diligência que fez, por meio do serviço do serviço notarial do Uruguai. O documento, de 12 de novembro de 2018, é assinado por Marcelo Silveira da Costa, procurador da Sig Sauer:

A licitante Glock apresentou neste edital documentos em que declara que sua sede sócia localiza-se em Plaza Independência, 831, of. 802, Montevidéu, Uruguai.

Há fortíssimos indícios de que informação é falsa.

Alertados pelo próprio website da licitante, que destaca que a representação da Glock na América Latina localiza-se no Paraná, e também por notícias da imprensa uruguaia dando publicidade ao fato de que a representação da Glock deixou o Uruguai (acessível em https://www.uypress.net/Politica/La-representacion-de-las-armas-Glock-se-fue-de-Uruguay-uc86057), nós solicitamos a um notário público do Uruguai que fizesse uma visita ao endereço declarado pela licitante.

O notário público uruguaio lavrou uma ata notarial em que descreve claramente que, segundo informações colhidas junto ao administrador do edifício:

I – A representação da Glock funcionou no local, mas já não funciona lá há cerca de um ano e meio;

II – O mobiliário da empresa foi retirado em fevereiro deste ano.

Existem, portanto, indícios muito convincentes no sentido de que a conduta da referida licitante pode ser enquadrada no crime de falsidade ideológica (artigo 299 do Código Penal) e fraude à licitação (artigo 93 da lei 8.666).

A Sig Sauer, que tinha interesse legítimo de vencer a licitação, sugere ao Gabinete de Intervenção Federal que envie o adido militar no Uruguai para conferir os fatos relatados.

Ao mesmo tempo, o representante da empresa alemã junta ao ofício a ata notarial e uma tradução juramentada (abaixo).

Em vez de verificar a denúncia, o Gabinete chefiado por Braga Netto avança no processo de compra e, nos últimos dias de seu funcionamento, o próprio interventor assina o contrato, com “dispensa de licitação”.

Entrei em contato com o representante da Sig Sauer no Brasil quando ele participava de uma feira em Las Vegas.

Expus o caso e pedi uma entrevista.

“Bom dia”, respondeu ele. “Vi seu e-mail. Posso lhe ajudar muito mais do que imagina, mas estou em Las Vegas em uma feira de negócios e tratar isso por telefone vai ser complicado”, acrescentou.

Sugeri videochamadas, e ele comentou:

“Vou ver com a segurança e te falo, espero que você tenha peito para ir até o fim”.

Como ele não entrou mais em contato, mandei nova mensagem quando os repórteres Igor Mello e Eduardo Militão publicaram reportagem no UOL sobre suposto favorecimento à própria Sig Sauer na compra de fuzis para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, com verba de R$ 3 milhões do Ministério da Justiça.

O dinheiro foi liberado após gestão do senador Flávio Bolsonaro, conforme ele mesmo havia contado em sua rede social. O processo, segundo a reportagem, foi marcado “por uma série de indícios de direcionamento e conflito de interesses”.

Na época, ao ser procurado, Flávio comentou que não tinha atuado em defesa da Sig Sauer, mas esse negócio é coerente com a versão da fonte que me passou os documentos sobre a venda de armas à Glock America pelo Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro.

“A Sig Sauer denunciou a maracutaia, mas depois recuou, quando os militares lhe ofereceram compensação, em contratos futuros”, afirmou. Um dos contratos teria sido destinado ao fornecimento de armas para o Estado do Ceará. O outro pode ser este viabilizado com verba liberada por Flávio.

O caso reforça a suspeita de que Bolsonaro, desde sua campanha a presidente em 2018, é financiado pela indústria de armas, que tem seu núcleo de poder instalado nos Estados Unidos.

A propósito, esta semana o site “Seeing Red”, de Nebraska, Estados Unidos, publicou reportagem com título “Royce Gracie, o homem que apresentou os Bolsonaros para a NRA e Donald Trump Jr.”.

ob a causa da liberação de armas, a NRA defende os interesses dessa indústria, que, como se vê no caso do Rio de Janeiro, faz um jogo pesado.

A se confirmar o patrocínio político, fica mais claro por que Braga Netto foi escolhido por Bolsonaro para ser candidato a vice em sua chapa.

O que poderia unir os dois não é a defesa do golpe de 1964, nem ao papel da Forças Armadas na república. Mas algo bem mais concreto: o dinheiro da indústria de armas.

.x.x.x.x

Procurei a assessoria de comunicação do Ministério da Defesa, e pedi posição de Braga Netto. Até agora, não houve resposta.

*Publicado originalmente no 247

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Comemoração do golpe: MPF pede retirada urgente da nota publicada pelo governo Bolsonaro

União havia se comprometido com o MPF a não fazer nenhum tipo de comemoração ao golpe militar de 1964; para o PSOL, nova celebração à data representa apologia ao crime.

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça, nesta quinta-feira (31), que o governo Bolsonaro seja obrigado a retirar imediatamente a nota publicada pelo Ministério da Defesa em que é celebrado o aniversário do golpe militar de 1964.

Trata-se do quarto ano consecutivo em que o governo enaltece a data que deu início a 21 anos de ditadura militar, marcada por milhares de mortes, desaparecimentos, tortura e censura.

Desta vez, a comemoração ao episódio que culminou em um dos períodos mais sombrios da história brasileira partiu do Ministério da Defesa, que publicou uma nota revisionista e completa de mentiras, chamando o golpe de “movimento” e que o ato autoritário “refletiu os anseios e as aspirações da população da época”.

Ao solicitar a retirada imediata da nota, o MPF aponta que, em fevereiro deste ano, quando entrou com um pedido de liminar objetivando a não divulgação de novas comemorações ao golpe, a União afirmou que não haveria “perigo de prática, repetição ou continuação do equívoco”.

“Não foi o que aconteceu. A Ordem do Dia divulgada pelo Ministério da Defesa nesta quinta-feira homenageou e fez exaltações ao golpe de 64. Para o MPF, tal postura expõe de forma drástica os fundamentos da República Federativa do Brasil e merece responsabilização daqueles que contribuíram para isso”, diz a procuradoria.

Na petição à Justiça, o MPF ressalta que a nota do Ministério da Defesa demonstra “menoscabo ao Estado Democrático de Direito”. “Não condiz com o conteúdo desse princípio o agente público valer-se da função pública exercida para fazer, em canal oficial de comunicação, menções elogiosas ao regime de exceção instalado no País por meio do golpe militar de 1964, que violou, de forma sistemática, direitos humanos, valendo-se, inclusive, da prática de tortura e execuções de pessoas, e que, reconhecidamente, levou à responsabilização do Brasil em âmbito internacional”, completa.

Apologia ao crime

Pouco antes do MPF divulgar a ação contra a comemoração ao golpe, a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados acionou a procuradoria com uma representação contra Jair Bolsonaro e Walter Souza Braga Netto, ministro da Defesa, por conta da nota elogiosa ao golpe de 1964.

Na representação, o PSOL pede que o governos seja condenado a pagar por danos morais coletivos, apontando apologia ao crime na nota divulgada pelo governo.

“Ao pretender sua volta, os representados incitam a prática dos mesmos crimes antes cometidos como a tortura, o abuso de poder, as lesões corporais, os homicídios e numerosos outros tipos penais todos atentando contra a sociedade, a democracia, as organizações, a liberdade e a vida das pessoas. Por tal razão, é preciso investigar se os Representados incidiram nos tipos de ‘incitação ao crime’ e ‘apologia de crime ou criminoso'”, diz um trecho da ação.

*Com Forum

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Sergio Moro, a trajetória funesta de um ambicioso fracassado que voltou pro nada

De juiz, Sergio Moro virou ministro, candidato a presidente, agora a deputado e vai terminar disputando a tapa vaga de vereador em Maringá.

Como se pode observar, Moro é vítima de suas próprias limitações. São as fronteiras que ele com a mente a partir de sua incapacidade intelectual.

De cara, Moro, ainda juiz, acreditou ter destruído Lula, acreditou que o latido de um cão espantaria o leão, quando se sabe que, na verdade, o cão ladra por medo e não por valentia.

Isso ficou estampado no primeiro encontro de Lula com Moro, deixando claro as léguas de distância entre Lula que veio de onde veio e chegou aonde chegou. E Moro, que utilizou uma instituição do Estado e os holofotes da mídia para tentar forjar um personagem de plástico e, assim, transformar-se num candidato competitivo para a presidência da República.

O fato é que a realidade acendeu uma vela no meio de uma escuridão de quem ficou cego pela vaidade e, aos poucos, foi trocando sua ambição por injúrias contra Lula, deixando claro que o próprio já não acreditava mais em si.

A desistência da candidatura seria só uma questão de tempo, e esse dia parece que chegou ao poço.

Agora, Moro trocou de partido como quem troca de camisa, mas teve que calçar fo5rçadamente as sandálias da humildade e tentar disputar uma vaga na base da boiada para a Câmara Federal, porque nem para o Senado a sondagem lhe encorajou tentar, deixando claro pra ele que há limites bem definidos para a artificialidade e que a mídia que o inventou pode muita coisa, mas não pode tudo, principalmente quando se tem como oponente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Moro desiste da Presidência e tenta vaga na Câmara pelo União Brasil, diz site

Informação foi divulgada após Doria abrir mão da candidatura à presidência e esvazia a terceira via. Ex-juiz se filiará ao partido que uniu DEM e PSL, que formaram a base inicial do governo Bolsonaro.

Após abandonar a política pelos meios jurídicos e desistir do “super” ministério oferecido por Jair Bolsonaro (PL) em negociata por vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), Sergio Moro aprendeu rápido a fazer o jogo partidário e vai abandonar o Podemos para se filiar ao União Brasil – fusão do DEM com PSL – ainda nesta quinta-feira (31).

Segundo informações de Igor Gadelha no site Metrópoles, “a expectativa no União Brasil é de que Moro desista de ser candidato à Presidência da República e concorra a uma vaga na Câmara dos Deputados”.

A informação foi divulgada horas após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desistir da candidatura ao Planalto. Com as duas desistências, a terceira via fica esvaziada.

Assim, o ex-juiz se filiará ao partido que uniu DEM e PSL, que formaram a base inicial do governo Bolsonaro. Moro teria decidido deixar o Podemos após ser pressionado pelo partido a transferir seu domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo, onde teria mais chances de se lançar a uma candidatura legislativa, caso abandonasse a disputa presidencial.

Esposa do ex-juiz da Lava Jato, Rosângela Moro atendeu aos pedido do Podemos e se filiou ao partido por São Paulo. Ela deve disputar também uma vaga no legislativo federal.

*Com Forum

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Após ser ameaçado de morte por nazistas, Lula agora é alvo de militares: “Eu mato”

“A situação é extremamente grave porque os membros desse grupo têm acesso a armas de fogo e treinamento”, alerta o policial civil e vereador Leonel Radde.

O ex-presidente Lula (PT) é alvo de uma nova ameaça de morte, desta vez feita em um grupo de WhatsApp composto por militares e ex-militares do Rio Grande do Sul, segundo o policial civil e vereador Leonel Radde (PT), de Porto Alegre.

Em 23 de março, Radde já havia denunciado que recebeu ameaças de morte feitas por neonazistas, que também prometeram assassinar Lula. O vereador, que coordena a Operação Bastardos Inglórios, um canal de denúncias, em parceria com a polícia, que visa identificar e combater a atuação de grupos neonazistas no Rio Grande do Sul, entrou em contato com as novas ameaças e as denunciou nesta quarta-feira (30).

“NOVA AMEAÇA ao Lula em nossos canais. Dessa vez recebemos denúncia de ameaça feita em um grupo de whatsapp formado por militares e ex-militares do Rio Grande do Sul”, escreveu Radde, junto a um print que mostra a ameaça.

“Se Bolsonaro prometer que ajuda minha família, eu mato o Lula. E vou entrar para a história do país como herói”, diz um dos membros do grupo.

Radde informou que já repassou a denúncia aos advogados de Lula e que o membro do grupo que faz a ameaça já foi identificado. “A situação é extremamente grave porque os membros desse grupo têm acesso a armas de fogo e treinamento”, alerta o vereador.

“Isso é resultado do discurso de ódio bolsonarista que instiga a violência. Novamente, alertamos que, infelizmente, é muito provável que haverá atentados cometidos por bolsonaristas e representantes da extrema-direita contra a democracia ao longo do processo eleitoral”, diz ainda.

*Com 247

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Farejando o aniquilamento de Bolsonaro, Véio da Havan desiste de disputar Senado

Em enfadonhos 30 minutos de vídeo, Véio da Havan faz ginástica retórica, justificando supostos problemas para tocar sua campanha ao Senado e, ao mesmo tempo administrar sua rede de lojas.

O símbolo do bolsonarismo, Véio da Havan, não esconde o sentimento de fracasso que começa a tomar a campanha para a reeleição de Bolsonaro.

Numa confissão antecipada de derrota, essa figura pitoresca renunciou em absoluto qualquer chance de considerar sua candidatura ao Senado Federal, dando as costas para quem ele jurou amor eterno.

Isso não deixa de ser mais um sintoma da difícil posição em que se encontra a campanha de Bolsonaro.

Sentindo na própria pele, através de suas lojas, que não há qualquer possibilidade de recuperação econômica no país até as eleições, Véio da Havan pediu o boné e foi para o chuveiro com um único propósito, o de se afastar de uma campanha que, para ele, já foi derrotada e que, continuar embarcado numa canoa furada, seria tão insensato quanto péssimo para a saúde de seus negócios.

Vendo que não há como conquistar qualquer vantagem se se mantiver ao lado de Bolsonaro, a renúncia pela disputa do Senado foi o ato de “resignação” que sobrou. assim foi feito, abandonou Bolsonaro, enquanto sobra alguma dignidade da imagem de suas lojas.

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Mais do mesmo: Novo ministro da Educação foi indicado pelo demissionário Milton Ribeiro

O lugar de Milton Ribeiro será ocupado por Victor Godoy, indicado pelo ex-ministro. Ele era secretário executivo do MEC desde julho de 2020, ou seja, mesmo período em que Ribeiro assumiu a pasta, o que significa que teremos mais do mesmo. Sua nomeação já saiu no Diário Oficial da União.

Victor é o quinto ministro da Educação a ocupar o cargo de uma pasta que, de ministro em ministro, todos vão superando a marca de pior ministro da Educação da história do Brasil.

Godoy, que fez carreira como auditor federal, em que trabalhou de 2004 a 2020, se torna agora o quinto ministro da Educação de um governo que não só despreza a educação, como utilizou milionárias verbas da pasta para comprar votos de evangélicos, a partir de um esquema montado no MEC que fazia de pastores pilantras milionários cabos eleitorais de Bolsonaro.

Ou seja, ali no MEC  de Bolsonaro, comandado por Ribeiro, voltado para a educação, não tinha nada, mas para a reeleição de um sujeito que, entre outras coisas, é, como mostrou a CPI do Genocídio, responsável pela morte de mais 650 mil brasileiros.

O que se pode imaginar quando se descobre que se trata de um ministro indicado pelo Milton Ribeiro?

A sensação de déjà vu se impõe pela força dos fatos.

A ver.

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CNDH e movimentos apelam ao STF pela prorrogação da suspensão dos despejos

De acordo com a Campanha Despejo Zero, são cerca de meio milhão de pessoas que correm o risco de serem jogadas nas ruas, caso o STF não prorrogue a decisão. Prazo vence dia 31.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos solicitou ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), a extensão até o fim de 2022 da medida judicial que determinação suspensão de despejos durante a pandemia de covid-19. Na representação, protocolada na última sexta-feira (25), o conselho também pede que, após o término desse período, sejam estabelecidas medidas para evitar que remoções forçadas de indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade social violem direitos humanos

O pedido do CNDH reforça reivindicação da Campanha Despejo Zero apresentada ao STF, no mesmo sentido, há cerca de duas semanas. A campanha reúne mais de 175 organizações, entidades, movimentos sociais e coletivos que atuam contra despejos e remoções forçadas.

Em julho de 2021, em decisão liminar, Barroso proibiu os despejos em áreas urbanas até dezembro do mesmo ano. Próximo do vencimento da decisão, concedida no âmbito da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 828, o STF estendeu esse prazo até a próxima quinta-feira (31). Além disso, a proibição também passou a valer para imóveis rurais.

Caso o prazo para a suspensão de despejos não seja prorrogado mais uma vez, são cerca de meio milhão de pessoas que correm o risco de serem jogados nas ruas. De acordo com a campanha, nos últimos dois anos, aumentou em 602% o número de famílias ameaçadas de remoção. Por outro lado, 106 casos de despejo foram suspensos no período da pandemia em razão da decisão do STF.

“Caso essa decisão não seja prorrogada, vamos ter que atuar em cada caso, nos estados e municípios, nas situações mais emergenciais. O problema é que são muitas emergências”, afirmou o advogado da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo (UMM-SP) Benedito Barbosa, o Dito, em entrevista à repórter Julia Pereira, para o Jornal Brasil Atual nesta terça (29).

Montanhão e Ocupação Marielle

Na semana passada, cerca de 50 famílias da região do chamado Montanhão, em São Bernardo do Campo, foram surpreendidas com a notícia de que haveria uma ação de despejo agendada para o dia 5 de abril. A prefeitura, comandada por Orlando Morando (PSDB), alega que as casas estão em situação de risco. As famílias, no entanto, afirmam que a Defesa Civil nem sequer visitou o local. Além disso, os moradores reclamam da falta de diálogo com a prefeitura, que não ofereceu nenhuma alternativa habitacional.

Eles também destacam que a ocupação do Montanhão começou ainda no início da década de 1980, e boa parte das casas notificadas foram construídas há mais de 40 anos. Desde então, as famílias lutam para regularização fundiária, urbanização e melhorias para o local, sem serem suficientemente atendidas pelo poder público. Eles permanecem mobilizados em defesa da suspensão da remoção.

Em Valinhos, no interior de São Paulo, 450 famílias da Ocupação Marielle, também correm o risco de serem despejadas nesta semana. Há quatro anos, os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam uma fazenda improdutiva.

De lá pra cá, eles chegaram a receber da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento o Selo de Transição Agroecológica, em função da produção de alimentos sustentáveis realizada no local. Ainda assim, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a reintegração de posse em novembro do ano passado. Assim, a medida só não foi cumprida por conta da suspensão determinada pelo STF.

Ampliação da miséria

Anna Morais, da direção nacional do MST destaca o avanço da miséria, caso essa e outras desocupações voltem a ocorrer. “Ao despejar famílias dos seus territórios, estão colocando um número ainda maior de miseráveis na rua, em situação de vulnerabilidade completa. E se você pensar no rural, são pessoas que têm a sua subsistência da produção da terra”, afirmou. “Então o que a gente pede ao STF é a prorrogação. E que possam assistir a essas famílias e proibir que ações violentas venham ocorrer”, acrescentou.

Desse modo, a campanha Despejo Zero prepara novas manifestações nesta semana. Nesse sentido, Dito afirmou que os movimentos tem nova reunião marcada com Barroso, para levar os argumentos dos movimentos. “A expectativa é que haja mais uma prorrogação, dados os impactos jurídicos e sociais em relação a não extensão desse prazo mais uma vez.”

Além disso, as mobilizações pela prorrogação do prazo da decisão do STF pela suspensão das ações de despejos também podem ser feitas no ambiente virtual. Basta usar a hashtag #BrasilSemDespejo, nas redes sociais.

*Com Rede Brasil Atual

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Ao lado de Collor e Waldemar Costa Neto, Bolsonaro diz que eleição será uma luta do bem contra o mal

Milton Ribeiro dançou, não por vontade dele ou de Bolsonaro. O bicho pegou nas redes e na mídia e não tiveram como segurar o repuxo.

Malafaia quer o controle total das verbas do MEC.

Bolsonaro quer mudar tudo para deixar as coisas no mesmo lugar.

Junte tudo isso e lembre-se da frase de Bolsonaro, dizendo que o seu governo tem três anos e três meses sem corrupção e que a eleição será uma guerra do bem contra o mal. Sei.

Você não verá sentido, mas os bolsonaristas, que enxergam o mundo pela lógica da relatividade, vão dizer que o discurso de Bolsonaro faz todo sentido, porque bate de frente com o status quo, com o sistema e com as forças ocultas. Ou seja, eles não só compram as maiores patacoadas de Bolsonaro que são absolutamente vazias, como ampliam a piada pronta a modo e gosto.

Isso é característica do fascismo, vender seu próprio modelo de moral. E está longe de ser exclusividade do bolsonarismo, é uma velha tática usada por fascistas e nazistas há décadas no mundo.

Qualquer frase dita por essa gente, tem que ser lida de trás para frente, melhor dizendo, às avessas, porque simplesmente o cinismo molda qualquer absurdo para dar feição austera aos piores e mais corruptos fascistas.

Bolsonaro se elegeu em 2018 usando essa velha tática do fascismo e pretende dobrar a aposta para 2002.

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