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Governo de transição vai propor ‘bolsa internet’ para baratear acesso por banda larga

Em plano encomendado por Lula, inscritos no Cadastro Único teriam desconto nos pacotes residenciais.

De acordo com Patrícia Campos Mello, Folha, o governo de transição vai propor ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a criação de uma ‘bolsa internet’, que reduzirá o preço da conexão por banda larga para brasileiros de baixa renda inscritos no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal). A proposta partiu de uma solicitação de Lula, que teria pedido ao grupo de trabalho de Comunicação um programa nos moldes do “Luz para Todos” para universalizar o acesso à internet.

“O presidente Lula pediu um Luz para Todos para internet e, após diagnóstico do grupo de trabalho, chegamos à conclusão de que a prioridade é baratear o acesso por banda larga, já que muitas pessoas não estão conectadas por causa do preço”, disse Paulo Bernardo, coordenador do grupo de trabalho de Comunicação e ex-ministro das Comunicações e do Planejamento.

O programa Luz para Todos, implementado em 2004 no governo Lula, tinha como objetivo expandir a infraestrutura para conectar à rede elétrica famílias que ainda não tinham acesso à energia.

Segundo Bernardo, o ‘bolsa internet’ iria prever uma espécie de tarifa social de conexão de banda larga para as famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal. No caso da tarifa social de energia elétrica, já existente, as pessoas recebem desconto de até 65% no valor mensal da conta de luz. Também haveria incentivos para expandir a cobertura de fibra ótica no país, mas a prioridade seria reduzir o preço para as famílias mais pobres.

Para baratear os pacotes de banda larga, uma das ideias é a desoneração dos serviços, já que os impostos chegam a 40% do preço total cobrado, ou oferecer bônus junto com o pagamento do Bolsa Família. O grupo de trabalho deve discutir a proposta com técnicos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) nesta semana. O plano faz parte do diagnóstico que o grupo entregará a Lula neste domingo (11).

Segundo pesquisa da Cetic.br de 2021, 82% dos domicílios no Brasil têm acesso à internet. No entanto, só 61% desses usam cabo ou fibra ótica como o principal tipo de conexão à rede. Entre as pessoas que têm acesso à internet, 64% só acessam a rede pelo celular, com conexão muitas vezes precária, limitada por planos com franquia de dados.

Para Helena Martins, uma das coordenadoras do GT, o objetivo do plano não é apenas ampliar o acesso à internet, mas também reduzir a desigualdade digital. Ainda que tenha aumentado a parcela da população conectada nos últimos anos, só 20% têm acesso de qualidade à internet, segundo levantamento do Idec e do Instituto Locomotiva de novembro de 2021. A maioria depende de planos limitados e sujeitos a bloqueios, velocidades baixas, serviços instáveis, baixa qualidade de sinal. “Se olhamos os dados frios, cerca de 80% das pessoas já se conectam à internet; mas, na verdade, sabemos que a maioria não tem acesso significativo”, diz Martins, que é professora da Universidade Federal do Ceará.

De acordo com o Idec e Instituto Locomotiva, 90% dos usuários de internet das classes C, D e E afirmam acessar a internet através do 3G/4G, a grande maioria usando os planos mais baratos oferecidos pelas operadoras —58% têm planos pré-pagos e 29% têm plano controle, que têm pacotes limitados de uso de dados e bloqueiam o uso ou cobram mais quando se estoura o limite.

Além do ‘bolsa internet’, o programa do GT para universalização de acesso à internet inclui investimento em infraestrutura para conectar zonas rurais e áreas remotas com banda larga e satélite, expansão de acesso nas escolas e colaboração com pequenos provedores de banda larga.

Em segundo plano está a ideia de discutir com as operadoras mudanças nos pacotes mais baratos, que oferecem zero rating para uso de WhatsApp, Facebook e outros, mas pacotes de dados limitados e caros para todo o resto do acesso. Uma ideia seria emular o Chile, com redução nos preços dos dados ou estabelecimento de volume mínimo de dados nos pacotes. Mas, por ser uma negociação delicada, será deixada para depois.

Planos para universalização do acesso à internet vêm sendo implementados desde 2010, quando o governo Lula lançou o PNBL (Programa Nacional de Banda Larga). Durante o governo Dilma Rousseff, o então ministro Paulo Bernardo lançou uma continuação do PNBL, com ações para aumentar o número de municípios com infraestrutura de fibra ótica e para elevar a velocidade média da banda larga no país.

Em 2017, o então presidente Michel Temer (MDB) lançou um satélite para prover banda larga para municípios sem acesso.

Os planos de universalização ajudaram a aumentar o número de municípios com acesso a banda larga, mas a cobertura ainda está longe dos parâmetros mundiais, e as velocidades, também.

Acesso à internet no Brasil

  • 82% dos domicílios no Brasil têm acesso à internet (por celular ou banda larga)
    Entre domicílios com renda familiar de até um salário mínimo, são apenas 69% (isso inclui acesso por banda larga e por celular, cuja conexão muitas vezes é precária, limitada por franquia de dados)
  • 62% dos moradores de domicílios sem acesso à internet dizem não ter o serviço por ser muito caro
  • Dos cidadãos das classes D e E já conectados, 90% utilizam a internet só pelo celular e com pacotes limitados
  • No Sudeste, 95% dos domicílios têm acesso à banda larga
  • No Nordeste, são 83%

Fontes: CGI.br/NIC.br, Cetic.br, Pesquisa TIC Domicílios 202

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Chanceler escolhido por Lula foi humilhado por Bolsonaro há 4 anos

Futuro chefe do Itamaraty, que já ocupou o posto durante a gestão de Dilma, recebeu ‘punição’ quando o atual presidente assumiu e nomeou o descabido e desnecessário Ernesto Araújo.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira (9) que o embaixador Mauro Vieira será o chanceler de seu governo, ou seja, o ministro das Relações Exteriores. Vieira é um dos mais experientes e respeitados integrantes da diplomacia brasileira em atividade e já foi chefe do Itamaraty durante o governo de Dilma Rousseff (PT), depois de ter ocupado os cargos mais importantes da carreira durante os governos do PT, o de embaixador nos EUA, nação mais poderosa do mundo, na Argentina, principal vizinho e parceiro econômico do Brasil na América Latina, e na ONU, o organismo internacional mais importante da Terra.

Quando Jair Bolsonaro (PL) chegou ao poder, em 1° de janeiro de 2019, uma reviravolta ocorreu na diplomacia do país até então visto como um dos mais influentes do mundo nesse campo. Ernesto Araújo, um “embaixador” que nunca ocupou uma embaixada e que era visto por todos como um lunático que defendia posições esdrúxulas e sem nexo, defensor de teorias da conspiração de radicais de extrema direita, foi nomeado para comandar o Itamaraty e toda a prestigiada máquina de relações internacionais do gigante continental.

A essa altura, Vieira sabia que não ocuparia cargos relevantes por razões óbvias, mas era, naquele momento, um dos profissionais mais habilidosos e reconhecidos do ramo. Um figurão digno de ocupar postos elevados num serviço que outrora fora realizado por mitos da diplomacia como o Barão do Rio Branco, Ruy Barbosa e Graça Aranha, para citar apenas alguns.

A intenção de então ex-chanceler era ir para uma embaixada europeia importante, mas de segunda linha nas Relações Exteriores. Ele sugeriu a Ernesto, naquele momento seu chefe, por mais que a situação hierárquica fosse sem sentido, que o colocassem na representação de Atenas, na Grécia. O pedido parecia simples e resolveria dois problemas: Vieira seguiria fazendo o que sabe e o novo governo ultrarreacionário não o colocaria em nenhum cargo importante, diante da paranoia comunista.

Só que Bolsonaro não aceitou a proposta até certo ponto simplista e insignificante e determinou que fosse levantada qual era a embaixada menos expressiva da Europa, com instalações mais precárias, para que então o ex-chanceler de Dilma fosse despachado para lá. A resposta à consulta foi Zagreb, na Croácia e foi pra lá que o presidente de extrema direita mandou o veterano e experiente diplomata.

Agora, de volta aos holofotes, Vieira terá uma tarefa irônica. Reconstruir as relações do Brasil com o mundo justamente demolidas pela mentalidade de Ernesto Araújo e Jair Bolsonaro, que um dia o largaram num canto escuro do Velho Continente para humilhá-lo e puni-lo.

A essa altura, Vieira sabia que não ocuparia cargos relevantes por razões óbvias, mas era, naquele momento, um dos profissionais mais habilidosos e reconhecidos do ramo. Um figurão digno de ocupar postos elevados num serviço que outrora fora realizado por mitos da diplomacia como o Barão do Rio Branco, Ruy Barbosa e Graça Aranha, para citar apenas alguns.

Só que Bolsonaro não aceitou a proposta até certo ponto simplista e insignificante e determinou que fosse levantada qual era a embaixada menos expressiva da Europa, com instalações mais precárias, para que então o ex-chanceler de Dilma fosse despachado para lá. A resposta à consulta foi Zagreb, na Croácia e foi pra lá que o presidente de extrema direita mandou o veterano e experiente diplomata.

Agora, de volta aos holofotes, Vieira terá uma tarefa irônica. Reconstruir as relações do Brasil com o mundo justamente demolidas pela mentalidade de Ernesto Araújo e Jair Bolsonaro, que um dia o largaram num canto escuro do Velho Continente para humilhá-lo e puni-lo.

*Com Forum

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Bolsonaro atiça seus seguidores: “Quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês”

Em frente ao Palácio do Alvorada, Bolsonaro fez discurso vago, com declarações dúbias, e incentivou manifestações de apoiadores.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou, pela primeira vez aos apoiadores, nesta sexta-feira (9/12), em frente ao Palácio do Alvorada. Com declarações dúbias, o chefe do Executivo não reconheceu a derrota nas urnas para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Hoje, estamos vivendo um momento crucial, uma encruzilhada. Quem decide o meu futuro são vocês, quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês, quem decide para onde vai a Câmara e o Senado são vocês”, afirmou.

Assista um pouco da insanidade:

Bolsonaro disse ter “despertado o patriotismo no Brasil” e que as Forças Armadas “são o último obstáculo para o socialismo” e “uma das grandes responsáveis pela nossa liberdade”.

Sem dar detalhes, o mandatário acrescentou que está assistindo a “absurdos acontecendo” e que, “diferente de outras pessoas, vamos vencer”. Bolsonaro continuou: “Tudo dará certo no momento oportuno”.

O presidente manteve-se recluso após a derrota para Lula. Parou de fazer as lives semanais e conversar com apoiadores. Desde o fim das eleições, manifestantes contrários à vitória de Lula ocupam a frente de quartéis, bloqueiam estradas e pedem intervenção militar contra o resultado das urnas.

*Com Metrópoles

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Gabinete de transição revela o Brasil destroçado que o governo Bolsonaro escondia

Com a transição de governo começa vir à tona a realidade sobre o descalabro das finanças nacionais, a devastação da institucionalidade governamental e o desmonte avançado de instrumentos fundamentais de gestão de políticas públicas.

As informações e dados acessados pelas equipes do gabinete de transição não só confirmam a desgraceira que já se conhecia sobre a herança deixada pelo governo militar presidido por Bolsonaro, como mostram que em várias áreas a situação é muito mais grave do que se suspeitava.O gabinete de transição recebeu do Tribunal de Contas da União [TCU] documentos com diagnósticos e subsídios sobre esta realidade. Estes trabalhos estão disponíveis no site do gabinete de transição.O TCU “apontou 29 áreas que representam um alto risco para a Administração Pública federal devido à vulnerabilidade a fraude, desperdício, abuso de autoridade, má gestão ou necessidade de mudanças profundas para que os objetivos das políticas públicas sejam cumpridos”.

O relatório menciona “problemas crônicos e de grande impacto” em praticamente todas as áreas de governo. É um cenário devastador.

O Tribunal cita problemas como pagamento de auxílio federal a pessoas indevidas [como a 79 mil militares e a empresários bolsonaristas]; demora na concessão de benefícios pelo INSS, causa do estoque de cinco milhões de pessoas com benefícios atrasados; falhas na governança fiscal; ineficiência na execução de políticas públicas; prejuízos para a redução das desigualdades sociais e regionais; falta de confiabilidade e de segurança de dados e dos sistemas federais; problemas na gestão de obras paralisadas, falha na fiscalização e no combate ao desmatamento ilegal etc.

O processo de transição de governo tem antecipado a revelação de aspectos escondidos pela política de sigilo, opacidade e falta de transparência do governo Bolsonaro.

Além de casos de negligência e incompetência, há também várias denúncias de improbidade, corrupção e ilicitudes. A partir de 1º de janeiro, com a quebra daqueles sigilos decretados ilegalmente, os órgãos de fiscalização e controle terão condições de apurar e identificar responsáveis.

Os militares estão legando aos brasileiros um país arruinado e destroçado, que precisará ser inteiramente reconstruído, num esforço de muitos anos. Era uma tragédia anunciada.

O saldo da intromissão indevida e inconstitucional dos militares na política – tal como ocorreu na ditadura e agora, no atual governo – é desastroso para o país: arrocho salarial, carestia, miséria, fome, descontrole, violência, aumento das desigualdades, incompetência e destruição.

A semelhança do desastre atual com aquele da ditadura [1964/1985] não é casual, é repetição previsível.

É uma repetição histórica que acontece ao mesmo tempo como farsa e tragédia em um país sujeitado à tutela militar e habituado a contemporizações, conciliações por cima e anistias.

*Jeferson Miola/247

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Bolsonaro produz últimos factoides em busca de fúria e atenção

Na reta final do governo, capitão quer extinguir Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos.

O bolsonarismo guardou um factoide para a reta final do governo. Quer extinguir a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, criada em 1995 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

A ex-ministra Damares Alves entregou o órgão ao advogado Marco Vinicius Pereira de Carvalho, admirador do golpe e da ditadura militar. Ele convocou uma reunião para a próxima semana com o objetivo de decretar o fim do colegiado.

A notícia, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, produziu as reações esperadas. A Comissão Arns recorreu ao Ministério Público Federal contra o que classificou como uma ameaça ilegal. A Procuradoria lembrou que o Brasil ainda não cumpriu suas obrigações com a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que determinou a busca e a identificação de ossadas dos mortos na Guerrilha do Araguaia.

Na prática, a canetada de Carvalho terá efeito limitado. Se for mesmo extinta, a comissão tende a ser recriada pelo novo governo no início de janeiro. A intenção do bolsonarismo é outra: chocar a opinião pública e provocar indignação na esquerda. O capitão vive disso desde 1991, quando debutou em Brasília como deputado do baixo clero.

No quarto mandato na Câmara, Jair Bolsonaro mandou imprimir um cartaz com a inscrição “Desaparecidos do Araguaia: Quem procura osso é cachorro”. A peça foi pendurada na porta de seu gabinete. Rendeu fotos nos jornais e discursos inflamados na tribuna.

Há dois dias, o futuro ex-presidente usou o Diário Oficial com o mesmo objetivo. Nomeou André Porciúncula, capitão da PM baiana, como secretário especial da Cultura. O bolsonarista se notabilizou como um provocador de extrema direita. Em março, tentou direcionar verbas do audiovisual à produção de filmes e podcasts para incentivar a compra de armas.

Porciúncula foi o número dois do ex-secretário Mário Frias, ex-galã de “Malhação” que reapareceu como bobo da corte bolsonarista. O PM deixou o cargo para se candidatar a deputado, mas não conseguiu se eleger. Ao resgatá-lo no apagar das luzes do governo, Bolsonaro faz o deboche final com os artistas — e tenta atrair os últimos minutos de fúria e atenção.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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TSE marca data do julgamento de Moro que pode ser cassado

Justiça Eleitoral analisará primeira ação, impetrada pela coligação da qual o PT faz parte. Segundo processo, aberto pelo PL de Bolsonaro, ainda não tem dia para ser julgado.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou a data para julgar o pedido de cassação do senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR), o ex-juiz todo poderoso da Lava Jato. A sessão que definirá o futuro de Moro ocorrerá na próxima quinta-feira (15) e as chances de que o antigo ministro bolsonarista fique fora do Senado são reais.

Ele enfrenta duas acusações distintas na Justiça Eleitoral. A primeira foi impetrada pela coligação PT, PCdoB e PV, que questiona o prazo de filiação do ex-juiz paranaense à sua legenda. A lei eleitoral exige que um candidato formalize seu vínculo com o partido com pelo menos seis meses de antecedência, mas Moro o fez num prazo muito menor. A condição já era suficiente para que sua candidatura sequer fosse aprovada pelo TRE-PR, mas ainda assim foi aceita.

As chances de que o antigo magistrado federal não assuma a cadeira são reais e ele tem reagido nas redes até com certo desespero, atacando adversários.

Já a segunda ação, que ainda não tem data para ser levada ao plenário do TSE, foi postulada pelo PL, o partido de Jair Bolsonaro. Nela, os advogados da sigla sustentam que Moro gastou dinheiro supostamente ilegal em sua campanha, de forma antecipada, oriundo de doações.

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Transição diz que Damares acabou com 21 colegiados dos Direitos Humanos

O grupo de transição que atua na área temática dos Direitos Humanos prepara uma série de medidas para retomar colegiados responsáveis por diversos setores de apoio social que foram extintos pelo governo Jair Bolsonaro, durante a gestão da ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Segundo levantamento do grupo divulgado pela deputada Maria do Rosário (PR-RS), apenas em 2022 foram revogados 21 grupos de colegiados. Outros 37 foram alterados e 14 tornados inativos, segundo o Uol.

“Entre os colegiados extintos está, por exemplo, o grupo que trata de medidas para apoiar a população que vive em situação de rua, problema social crônico que foi agravado e que hoje está presente em todas as grandes cidades do País”, disse Maria do Rosário.

De acordo com a deputada, no atual governo, a Pasta foi utilizada “como núcleo político para dividir o Brasil, para fomentar o ódio e para negar a Constituição”. “O governo atual simplesmente desmontou, lançou medidas formais em decretos e portarias que levaram a extinguir a política de participação social nacional, ferindo um núcleo essencial e que eu considero pétreo da Constituição”, afirmou.

A parlamentar mencionou que dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Fundação Getúlio Vargas e da Universidade Federal de Minas Gerais apontam que, hoje, cerca de 220 mil pessoas estão vivendo nas ruas das grandes cidades brasileiras. “É um acréscimo de mais de 100 mil pessoas nas ruas, com crianças, famílias com mães sozinhas. E o Ministério dos Direitos Humanos extinguiu o colegiado de participação e definição sobre políticas de proteção à população em situação de rua”, disse a parlamentar.

Rosário afirmou que o relatório do grupo vai pedir ao futuro comando do Ministério dos Direitos Humanos que revogue todas as portarias e decretos que comprometeram a participação social, incluindo os casos de portarias para a nomeação da Comissão de Anistia e da Comissão de Mortos e Desaparecidos.

“Além das revogações previstas, estamos prevendo a retomada de todos os colegiados, o funcionamento adequado de todo colegiado, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Conselho Nacional do Idoso, do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência, e uma nova normativa que estabeleça para o Brasil o Conselho Nacional LGBTI+, que ainda não tínhamos, além de uma área onde trabalharemos com a Comissão Nacional do Trabalho Escravo”, disse Rosário.

A reportagem questionou a gestão de Damares Alves sobre o assunto. Não houve resposta até a publicação deste texto.

Segundo a deputada Maria do Rosário, o novo Ministério dos Direitos Humanos terá a missão de unificar o Brasil. “Este ministério, no governo atual, se dedicou a dividir brasileiros e brasileiras, mas deverá ser, no próximo período, um ministério para unir o Brasil, para dizer que todos os brasileiros e brasileiras são detentores de Direitos Humanos, um ministério de retorno à participação social.”

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Militar alemão preso por complô para derrubar governo viveu em SC e tem empresas no Brasil

Alemanha prendeu 25 pessoas de grupo de extrema direita que planejava atacar Parlamento.

Um dos 25 presos em uma operação contra um grupo de extrema direita que planejava um ataque armado contra o Parlamento alemão, Rudiger Wilfred Hans Von Pescatore, de 69 anos, morou no Brasil e ainda mantém empresas ativas em Santa Catarina. O oficial aposentado do Exército seria integrante do “braço militar” do grupo terrorista.

De acordo com a imprensa alemã, Von Pescatore foi preso em Freiburgo, no sul da Alemanha, onde mora sua filha. Ele, no entanto, passava parte do tempo no Brasil.

Von Pescatore consta na Receita Federal como proprietário de duas empresas: a Solacera, com sede em Blumenau (SC) atua na área de energias renováveis; a Acera, situada em Pomerode (SC), é uma consultoria em gestão empresarial.

Segundo a Deutsche Welle, Von Pescatore escreveu, em 2019, comentários na página de um agitador de ultradireita alemão. Na ocasião, ele pediu a eliminação de “maçons”, disse que “a verdade só estará acessível à humanidade após a mudança do sistema” e mandou “saudações do Brasil”.

O jornal britânico The Guardian afirmou que Von Pescatore foi descrito pelos promotores como o aspirante a líder do “braço militar” do grupo terrorista. O ex-oficial foi comandante do batalhão de paraquedistas 251. Ele teria sido expulso do Exército devido à venda não autorizada de armas dos estoques do antigo Exército da Alemanha Oriental.

Operação

Quase 3 mil agentes das forças de segurança foram mobilizados em toda a Alemanha em mais de 130 operações de busca e apreensão, na maior operação antiterrorista da história recente do país.

Os detidos, que tinham ligações com o movimento Reichsbürger (Cidadãos do Reich), são suspeitos de “preparativos concretos para entrar de maneira violenta no Bundestag com um pequeno grupo armado”, informou um comunicado do Ministério Público. O Cidadãos do Reich é um movimento não hierárquico, cuja ideologia se baseia no regime imperial alemão de antes da Primeira Guerra Mundial e rejeita as estruturas democráticas da República Federal estabelecida em 1949.

Entre os 25 suspeitos presos pelas autoridades da Alemanha por tramarem a derrubada do governo do país, o nome do príncipe Heinrich XIII de Reuss, de 71 anos, chamou atenção. Descendente de uma família aristocrática que já chegou a governar territórios alemães, Heinrich XIII seria o novo chefe de Estado caso o plano de golpe tivesse sucesso, segundo as investigações da polícia alemã.

*Com O Globo

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Lula diz que Ibama vai suspender fiscalização por falta de verba

Em postagem no Twitter, Lula criticou a gestão Bolsonaro e disse que “só na primeira quinzena de novembro, o desmatamento aumentou 1.200%”

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (8/12), que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) irá suspender as atividades de fiscalização por falta de verbas nos últimos dias do ano.

Em publicação no Twitter, Lula ainda fez menção à escalada nos índices de desmatamento ocorrida no governo de Jair Bolsonaro (PL). “Em 4 anos, o atual governo permitiu o desmatamento de 45 mil km² do território brasileiro. Só na primeira quinzena de novembro, o desmatamento aumentou 1.200%.”

“Essa é a maior destruição dos últimos 15 anos. Os números mostram que teremos muito trabalho pela frente para combater a destruição ambiental e devolver o respeito e a soberania ao Brasil”, observou.

Entre as atribuições do Ibama, estão fiscalização ambiental e a aplicação de penalidades administrativas. Também cabe à autarquia o monitoramento ambiental, com enfoque no combate a desmatamentos, queimadas e incêndios florestais.

*Com Metrópoles

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Silvio Almeida: vivemos um processo de demolição, de erosão da política de direitos humanos

Doutor em Direito e graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), o jurista Silvio Luiz de Almeida, 46 anos, alertou nesta quinta-feira (8), em Brasília (DF), que o governo de Jair Bolsonaro (PL) destruiu a política de direitos humanos.

“Vivenciamos um processo de demolição, erosão da política de direitos humanos. Significa que foi o período em que as pessoas foram expostas à morte. É isso que vimos nos últimos quatro anos”, disse o estudioso em reunião do Grupo Técnico (GT) de Direitos Humanos do gabinete de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o jurista e filósofo, o Brasil, “com suas fragilidades, tinha um aparato institucional que permitia dizer que tem política de direitos humanos”. “Política de direitos humanos é proteção institucional das pessoas”, acrescentou.

Mais depoimentos

A vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino (PT) criticou o “abandono da política pública, morte, fome, desigualdade”. “Temos escutado depoimentos extremamente tristes. O relato é de total abandono no Brasil inteiro. Não existem direitos humanos sem democracia nem democracia sem direitos humanos. É colocar as pessoas carentes no orçamento e fazer com que tenham visibilidade, igualdade”.

Membro do movimento LGBTQIA+, Janaína Barbosa de Oliveira disse que, no formato de ódio, o esvaziamento da política é algo natural neste modelo de governo (de Bolsonaro). “Conseguiram extinguir várias políticas públicas”.

Doutor em Economia, Luis Alberto Melchert alertou para a necessidade de políticas voltadas para os idosos. “Eles são o futuro do capitalismo. Quanto mais o tempo passa, maior é o número de pessoas idosas. Estamos nos tornando um País idoso”.

Membros do GT

O GT tem outros integrantes: Maria do Rosário, deputada federal (PT-RS); Maria Victoria Benevides, socióloga, especialista em Ciências Políticas Margarida Quadros. Rubens Linhares Mendonça Lopes, setorial Pessoa com Deficiência; Emídio de Souza, deputado estadual (PT-SP).

No Subgrupo da Infância foram escalados Ariel de Castro Alves, advogado, membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; Welington Pereira da Silva, teólogo, pastor metodista, ex-conselheiro do Conanda (Brasília); Isabela Henriques, advogada, presidenta da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB-SP; e Maria Luiza Moura Oliveira, psicóloga, ex-presidente do Conanda (Goiás).

*Com 247

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