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De olho na rejeição, governo Bolsonaro envia maior parte do orçamento secreto ao Nordeste

De olho na rejeição, governo Bolsonaro envia maior parte do orçamento secreto ao Nordeste.

De olho na região que concentra o segundo maior colégio eleitoral do país – e seus maiores índices de rejeição -, o governo Jair Bolsonaro carimbou 42,4% das emendas do relator, que compõem o chamado orçamento secreto, desde que esse tipo de emenda foi criada, em 2020, segundo Malu Gaspar, O Globo.

Nenhuma outra região do país recebeu tantos recursos do orçamento – R$ 7,7 bilhões, dos R$ 21,7 bilhões enviados pelos parlamentares a suas bases por esse tipo de emenda.

Os dados foram compilados pelo cientista político Bruno Carazza e franqueados à equipe do blog. No total, foram 6.922 pedidos de emendas atendidos.

Quem coordena sua distribuição são o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PI). Ambos do PP, os dois comandam o Centrão e estão entre os principais estrategistas de Bolsonaro .

Essa fatia do orçamento não está sujeita a contingenciamento. É chamada de secreta porque não há uma forma de consulta pública sobre o destino desses recursos.

Até o Supremo determinar que o Congresso informasse quanto dinheiro cada parlamentar enviou e para onde, não havia como saber quem estava apadrinhando quais emendas.

O levantamento de Carazza foi feito a partir da consulta de notas de empenho das verbas liberadas.

A estratégia de Bolsonaro, que está na mão do Centrão neste ano, é resgatar o eleitor de 2018 que se desgarrou do presidente e minar as bases de Lula no Nordeste e também no Norte, estados onde o Centrão historicamente tem muita força”, diz Bruno Carazza.

O Nordeste concentra 40,2 milhões de eleitores aptos a votar, ou 26,8% do eleitorado brasileiro, segundo os dados mais atualizados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Fica atrás apenas do Sudeste, com 63,7 milhões.

Já a região Norte, que representa apenas 7,9% do eleitorado brasileiro, recebeu a segunda maior fatia de emendas entre as demais: foram R$ 6,5 bilhões, mais do que o dobro do que o Sudeste (R$ 2,6 bilhões) que, apesar de concentrar 42,5% dos eleitores, recebeu valor próximo do repassado à Bahia e ao Maranhão.

Hoje Lula lidera as pesquisas de intenção de voto com folga no Nordeste – 43% contra 26% de Jair Bolsonaro, segundo projeção do Datafolha divulgada no fim de março.

Mas ninguém menospreza o poder da máquina do governo federal de estreitar a diferença até 2 de outubro, quando os brasileiros irão às urnas.

Um impulso a Bolsonaro na região pode ser determinante em um segundo turno com margem apertada. Mesmo que o presidente não ganhe em estado algum no Nordeste, ele poderia viabilizar a reeleição diminuindo sua diferença em relação a Lula.

Contudo, ainda é cedo para determinar o impacto eleitoral das emendas RP9 no projeto de reeleição de Jair Bolsonaro.

Até aqui, nem mesmo o Auxílio Brasil ensejou uma mudança brusca na sua curva de rejeição no Nordeste.

Quem já está com a vitória precificada são justamente os líderes do Centrão, que, nas projeções de congressistas e de cientistas políticos como Carazza, poderão pavimentar o melhor desempenho do bloco nas urnas desde a eleição presidencial de 1989.

O caso da Bahia, terceiro maior colégio eleitoral do Brasil e principal contemplado por emendas do orçamento secreto, é exemplar.

Bolsonaro fez questão de firmar um palanque próprio no estado, com o ministro João Roma (PL) como candidato ao governo. Mas, embora a legenda esteja alinhada com Jair Bolsonaro a nível nacional, os diretórios nordestinos hoje estão mais próximos de Lula.

Nesse caso, pode acontecer de as emendas beneficiarem parlamentares que apoiam Lula e não Bolsonaro. Mas, para Carazza, ainda assim o Centrão sairia ganhando. Isso porque os parlamentares do bloco, que dominam o envio dos recursos, continuam tendo influência sobre os prefeitos, que recebem as verbas na ponta da linha.

“É um movimento muito importante. Pode não ser decisivo para a eleição (presidencial), mas essas emendas ajudarão a eleger uma super bancada do Centrão que vai tornar a governabilidade ainda mais difícil na próxima legislatura para qualquer presidente”, explica o cientista político.

“Não podemos esquecer que o desempenho destes partidos nas urnas definirão o dinheiro (fundos eleitoral e partidário) que receberão nos próximos anos”.

Há também locais onde as emendas podem desequilibrar as forças políticas, pondera Carazza. Um deles é o Maranhão, que tem forte domínio da esquerda e onde Flávio Dino (PSB) costurou ampla aliança.

O estado é o segundo mais bem aquinhoado com as emendas do orçamento secreto, com R$ 2,1 bilhões. Maranhão também é o estado de André Fufuca (PP), líder da legenda na Câmara que presidiu interinamente o partido entre 2021 e fevereiro deste ano.

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As carpideiras da terceira via, na mídia, não param de chorar

A mídia brasileira é a própria expressão das carpideiras que não param de chorar pelo fim da terceira via.

Na verdade, basta fazer um balanço histórico com um mínimo de atenção para ver que a mídia tentou colar com saliva os cacos do PSDB, com uma “ressignificação”, chamada terceira via. Literalmente, não colou.

O que fica mais claro é que o povo brasileiro rejeita, como está rejeitando agora, qualquer projeto neoliberal que sempre lhe custará o couro para se produzir a evolução patrimonial dos muito ricos.

Sim, o neoliberalismo, antes de qualquer coisa, é intolerante com os pobres e excludente com os miseráveis. É  um projeto que, nitidamente, separa os dois Brasis, adotando uma estratégia que concentra nas mãos de poucos a riqueza produzida por todos. E sempre com o mesmo discurso oficial, o de fazer o bolo crescer para, depois, dividir.

Trata-se de um discurso secularmente indispensável para multiplicar o acúmulo dos muitos ricos e limitar o ganho dos trabalhadores.

Por isso, cada vez menos, assistimos à adesão da sociedade a esse tipo de mundo que jamais partiu do bom senso de só podermos ser um país unido, se estivermos juntos na produção e divisão das riquezas.

O que assistimos sempre no mundo neoliberal é a atrofia dos ganhos de quem produz, em nome da violência que a ganância também produz. O nome disso é democracia de mercado, por isso, é proibido na mídia debater ideias, valores, pois essa é a real democracia.

A mídia, que hoje se comporta como carpideira da terceira via, que é uma espécie bolsonarismo cordial, perdeu o trono, reinou até a era FHC, que acabou por alimentar um  tipo de informação deturpada, propondo basicamente a morte da política, em nome da tecnicalidade dos tecnocratas, que tinham como norma central a competitividade entre pessoas e empresas, com o nome alegórico de meritocracia que, na verdade, era a substituição do nome real, obstáculo, que esse processo econômico produzia, não só com os trabalhadores, mas como ideia de nação, ideia de conjunto.

É isso que está expresso na carta magna do neoliberalismo. E é essa ideia vil, imposta pelos poderosos, via meio de comunicação, que estamos assistindo ser dinamitada pela sociedade e que as carpideiras da grande mídia não se conformam.

Por isso, seguirão atacando o PT e Lula, pois eles são contratados pelos donos do dinheiro grosso para chorarem pitangas, saudosos de um sistema econômico que será excretado nas urnas pela sociedade.

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“Bolsonaro pegou polícias para projeto político”, diz delegado do RJ

Orlando Zaccone afirma ter visto de perto a cooptação das polícias, tanto civil, quanto militar, por Jair Bolsonaro.

Delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro há mais de 20 anos, Orlando Zaccone afirma ter visto de perto a cooptação das polícias, tanto civil, quanto militar, por Jair Bolsonaro para o que considera “a construção de um projeto político”. Candidato à Câmara pelo PDT, o delegado aponta, em entrevista à coluna, que a movimentação do presidente vai desde indicações em áreas de segurança pública no estado, para ter controle sobre as polícias e investigações, até a mera parabenização de operações violentas para legitimá-las e mostrar apoio à base da categoria.

No fim de 2017, em meio à ascensão do bolsonarismo, Zaccone buscou seus pares pelo Brasil e, com outros delegados, criou a Associação dos Policiais Antifascistas. Desde então, o delegado, que já era considerado “diferente” por alguns de seus colegas, por respeitar e defender os direitos humanos na segurança pública, já ouviu de colegas e superiores que é “a vergonha da Polícia Civil do Rio” e “comunista”.

Leia os principais trechos da entrevista.

Qual o objetivo do Policiais Antifascismo?

É mostrar que não são todos os policiais que estão com Bolsonaro, porque é isso que ele tenta passar para dar mais força ainda ao projeto político dele. Nós temos, associados, 1.500 policiais civis, federais, militares, guardas municipais, agentes penitenciários e bombeiros que estão comprometidos com a derrota de Bolsonaro nas eleições e na criação de um modelo democrático de segurança pública.

O que quer dizer quando fala do projeto político do Bolsonaro com os militares?

Eu digo que o Bolsonaro pegou as polícias para um projeto político porque a presença do bolsonarismo nessa área tem dois vieses. Uma é pela base, que é parecida com a forma como o movimento cresceu em grande parte da população, com discursos violentos, preconceituosos e a favor de uma parte dos trabalhadores. E há também as interferências na cúpula das polícias, é a federalização da segurança pública do estado. Existe uma adesão desses militares por cooptação, motivada por indicações que irão manter aquele projeto de poder. Eu, particularmente, acho essa segunda forma de apoio muito mais perigosa.

Eu vejo que ele tem o aumento da letalidade e da violência policial como uma política eleitoreira. O (governador) Cláudio Castro viu que parte da população aprovou a conduta, então acabou sendo bom para ele. Em dois anos de governo, ele coleciona três chacinas no estado. Esse projeto Cidade Integrada não existe, e a letalidade só vai aumentar porque ele e Bolsonaro legitimam isso.

Como é ser um ativista dos direitos humanos e da esquerda dentro da Polícia Civil?

Nunca foi fácil. Eu entrei na Polícia Civil para atuar com o que eu acredito e sempre fui muito observador sobre as práticas e as estruturas da corporação. Em alguns casos que eu investiguei, como a chacina do Borel e o desaparecimento do Amarildo, eu tive que adotar práticas incomuns para conseguir dar o direito de testemunhas e familiares que tinham medo de ir à delegacia serem ouvidos no caso, porque, senão, eu teria só a versão dos policiais para trabalhar. Outra coisa que eu percebi também e nunca aceitei é que a condição do morto é o que bota os policiais na mira ou não. Se um policial executa um bandido, a sociedade acha que está tudo bem e ele recebe mais um auto de resistência na ficha dele e não responde na Justiça por um homicídio doloso.

*Com Metrópoles

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Medo de perder emprego se tornou assombro crescente no início do ano, diz pesquisa

Em meio às dificuldades econômicas do país, o temor da demissão assustou brasileiros no início do ano. É o que indica uma pesquisa inédita realizada entre moradores do Rio de Janeiro pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (Ifec RJ), entre 16 e 19 de maio.

Dos 434 entrevistados pela entidade, 40% afirmaram que tiveram “muito medo” de ficar desempregados nos últimos três meses, desde fevereiro. O número é superior aos 39% registrados na pesquisa anterior, em abril. No período, também diminuiu de 41% para 36% a confiança entre aqueles que não vivenciaram qualquer receio de perder seus postos.

Enquanto isso, aumentou a desconfiança dos fluminenses na retomada econômica para os próximos três meses, até agosto: os pessimistas eram 41% em abril e, agora, são 47%. Os confiantes caíram de 39% para 34% e se mantiveram em 19,6% os que acreditam que tudo ficará como está.

*Coluna Lauro Jardim/O Globo

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Lula: “Bolsonaro não dormiu depois do resultado da pesquisa”

Em encontro com lideranças de movimentos sociais, o ex-presidente fez referência ao Datafolha, que apontou a possibilidade de vitória no 1º turno

O ex-presidente Lula (PT) se reuniu, nesta sexta-feira (27), em São Paulo, com lideranças de movimentos sociais. Na oportunidade, ele celebrou o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada na quinta (26), apontando a possibilidade de vitória em primeiro turno, e “cutucou” Jair Bolsonaro (PL).

“O Bolsonaro não dormiu depois do resultado da pesquisa. Ele deve ter pensado: ‘que desgraça que esse Lula tem que a gente inventa fake news e não adianta nada”, afirmou o ex-presidente.

No entanto, Lula fez questão de mandar um recado para a militância: “Vamos ter muito trabalho. A caminhada não é fácil. Nós estamos enfrentando alguém perigoso, que vive de ofender as instituições”.

“Ele vive dizendo que só Deus vai tirá-lo da presidência. O que ele não sabe é que o povo é a voz de Deus e vai tirá-lo de lá. Quem vai tirar ele de lá são vocês”, disse, arrancando muitos aplausos.

Lula relembrou realizações de seus governos, especialmente nos setores sociais, e afirmou: “É preciso parar de dizer não ao povo trabalhador, ao povo sofrido, para dizer sim a empresários e banqueiros. Vamos inverter isso”.

O ex-presidente voltou a destacar que o país é autossuficiente em petróleo, mas o povo paga a gasolina mais cara do mundo e não tem condições de comprar um botijão. “Querem privatizar tudo que o país construiu para o povo brasileiro”.

Ele ainda fez referência aos povos originários e prometeu: “Além de demarcar as terras necessárias, vamos acabar com o garimpo ilegal e com a ação das madeireiras ilegais em terras indígenas”.

Em um dos momentos emocionantes do evento, as autoridades levantaram, em ato simbólico, e seguraram uma placa com os dizeres: “Justiça por Genivaldo”, uma referência à morte de Genivaldo de Jesus, em ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sergipe.

Lula surpreende e manda mensagem a Gustavo Petro

Antes de fazer seu pronunciamento, Lula surpreendeu as pessoas. Pediu que todos ficassem em pé e anunciou que faria um jogral. O objetivo era que fosse gravada uma mensagem que seria encaminhada ao candidato de esquerda à presidência da Colômbia, Gustavo Petro. As eleições no país serão neste domingo (29)

É assim que se faz um programa de governo, não com motociatas”, diz Alckmin

O pré-candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), fez um breve discurso antes de Lula. “Este é um momento histórico, com as principais lideranças e movimentos populares do Brasil. É assim que se faz um programa de governo, não com motociatas”, disse, em referência a Bolsonaro.

“É dessa forma que se constrói um programa de governo democrático e popular. Chega de sofrimento, de exclusão, de ódio, de morte, de violência e de desemprego. Chegou o tempo da esperança. Chegou o tempo de lula presidente”, finalizou Alckmin.

Um documento com dez propostas dos movimentos sociais foi entregue a Lula e Alckmin, com temas como moradia, terra, mulheres, negros, estudantes, indígenas, LGBTQIA+, moradores de favelas, juventude e coletivos de cultura.

*Com Forum

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Editorial da Globo é o velho antipovo disfarçado de antipetismo

Restringir o novo mandato de Lula a um governo de redução de danos, é tudo o que deseja a Globo em seu editorial.

Nisso, não há qualquer novidade. É a Globo sendo a Globo.

É o DNA dos Marinho falando mais alto, piorado com a filosofia da cultura de massa em que a Globo é a principal representante, sobretudo nos moldes americanófilos, onde não existem seres humanos, sentimentos, culturas, tudo é reduzido ao pensamento de consumo. Todos devem cheirar igual, usando o mesmo sabonete propagado pelo horário nobre da Globo.

Em síntese, para a Globo, o Brasil nunca teve população, e sim, público, passivo diante de um quadro de intoxicação do pior lixo cultural que se possa imaginar.

Mesmo diante de uma realidade dura, a Globo vem, de forma recorrente, perdendo muita musculatura, diria mais, uma acentuada sarcopenia diante da autonomia da sociedade, não simplesmente para escolher os seus rumos, mas para se posicionar contra os desmandos de uma classe dominante que não consegue se libertar da filosofia civilizatória herdada da escravidão.

E olha que estamos falando de um império da comunicação que foi fragorosamente derrotado nas eleições presidenciais quatro vezes consecutivas para o Partido dos Trabalhadores que representa, em última análise, a própria massa do povo brasileiro.

Temer só chegou ao poder por conta de um golpe contra Dilma, e teve no comando da pressão institucional a Globo, que repetiu a dose na condenação e prisão de Lula, utilizando o judiciário que, hoje, paga um preço amargo por ter cedido para a principal alavanca do bolsonarismo, que é a Globo.

Isso proporcionou a quebra e o desmonte do país, no empobrecimento da população e, em consequência, elevou Bolsonaro à condição de presidente da República, que produziu a maior catástrofe da nossa história e a hecatombe social em que vive o Brasil.

A Globo sabe disso? Não só sabe, como pesa e, por isso, insiste na filosofia de que não se deve dar voz à elite, e sim, às classes economicamente dominantes, para que o destino da nação seja decidido em uma mesa de negociação em que a voz do sistema financeiro seja hegemônica, e a musculatura central é que proporá caminhos que elevem o hormônio da ganância, da concentração de renda, da desumanização e do desprezo total com a vida humana.

Isso e muito mais é que ficou explícito na campanha marota que a Globo faz pela manutenção de Bolsonaro no poder.

O mote, como sempre, é o antipetismo, o antilulismo, porque seria feio a Globo utilizar o termo certo que ela carrega em sua filosofia, quando fala de antipetismo, que, na verdade, é, antipovo, o antipreto, o antipobre, que esteve com ela quando apoiou o golpe de 1964, quando perseguiu Brizola durante todos os anos de governo dele no estado do Rio de Janeiro, quando apoiou Collor não só eleitoralmente, mas, sobretudo no sequestro da poupança de milhões de brasileiros, assim como hoje aplaude de pé a privataria de FHC e, pelo jeito, sonha não só com a privatização da Petrobras, da Eletrobras e o restante das estatais, como o fatiamento e a exploração da Amazônia por pesados grupos transnacionais.

Ao fim e ao cabo, é o que está hoje no editorial antipovo, pró-Bolsonaro que O Globo publicou, dizendo que Lula não pode ganhar no primeiro turno. O que também não deixa de ser uma confissão de derrota, como a tal terceira via que ela tanto sonhava com Dória e Moro.

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Bolsonaro diz que concedeu indulto a Silveira para “dar exemplo” ao STF

O presidente concedeu o indulto a Silveira no feriado de Tiradentes, em 21 de abril, menos de 24 horas após a Suprema Corte condenar o parlamentar a mais de oito anos de prisão sob a acusação de atentar contra a democracia.

Frente a centenas de evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (27/5), que concedeu a graça presidencial ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) para “dar exemplo ao Supremo Tribunal Federal (STF)”. O chefe do Executivo também ameaçou não obedecer a decisão da Corte sobre o marco temporal – o julgamento foi retomado na semana passada.

“Não pude ver um deputado ser condenado a um regime fechado, ter o mandato cassado, tornar-se inelegível e multado. Não interessa o que ele falou, exerci o meu poder dentro das quatro linhas da Constituição até para dar exemplo ao Supremo Tribunal Federal assinando a graça. Nós devemos respeitar os outros poderes, nunca temer. É dessa forma que nós governamos”, disse em discurso na Convenção Nacional das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira, ocorrida em Goiânia (GO).

O presidente concedeu o indulto a Silveira no feriado de Tiradentes, em 21 de abril, menos de 24h após a Suprema Corte o condenou a mais de oito anos de prisão sob a acusação de atentar contra a democracia. Na quinta-feira (26/5), Bolsonaro chegou a dizer que não tinha aproximação com o parlamentar.

“Tenho pouco contato com Daniel. Sabia que era do RJ cabo da PM, tinha suas posições. Falou coisas que eu não gostaria de ouvir dele, agora 9 anos de cadeia fechado, cassação de mandato, inelegibilidade e multa isso é um abuso. Eu não podia, como chefe do Executivo, tendo as armas da CF na minha frente, deixar de conhecer a graça para ele”, afirmou na saída de uma igreja em Brasília.

Em matéria do Estado de S. Paulo, publicada na quinta-feira (26), foi revelado, no entanto, que o documento que concedeu a graça ao deputado foi feito às pressas, inclusive passando por cima de ritos como o respaldo por um advogado antes de ser publicado.

*Correio Braziliense

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Após pesquisa do DataFolha, Bolsonaro cai em desgraça

O clima azedou para Bolsonaro. Os dados do DataFolha afirmam que as chances de ser considerado um candidato forte na disputa presidencial, praticamente, desapareceram. No lugar disso, Bolsonaro começa a cair em desgraça.

Sua condenação efetiva, certamente, ocorrerá logo após a eleição. Mas nesse presente processo eleitoral, a sua queda em desgraça se impõe a partir da sociedade, e esse reflexo chegou à mídia, que adensa suas crítica a Bolsonaro, comportamento que deve se agravar ainda mais, sobretudo na sua relação com as polícias.

Hoje é quase consenso na mídia que Bolsonaro busca respaldo das corporações policiais para promover uma insurgência, caso perca a eleição. Se vai conseguir alguma coisa, é muito cedo para afirmar ou descredibilizá-lo.

O fato é que, derrotado, sua situação é outra, o que corresponde a um ex-todo-poderoso, não mais poderoso.

Lógico, estamos falando de uma parcela da polícia, pois não dá para colocar tudo no mesmo saco, mas mesmo essa parcela que carrega características do bolsonarismo, que nesses últimos dias barbarizou nas favelas e periferias do Brasil, deixando a sociedade revoltada, não representa o grosso das corporações. Por isso, muitos defendem que os policiais da PRF, que mataram Genivaldo Santos , em Sergipe, sejam considerados culpados e paguem uma pena que sirva de exemplo aos que pensam em tentar alguma coisa para estabelecer uma confusão generalizada no país.

A massa da população brasileira está contra esses policiais, assim como mostrou o DataFolha, Bolsonaro é o presidente mais rejeitado da história do Brasil após a redemocratização.

Ou seja, o brasileiro não está assistindo a isso de forma passiva, ao contrário, o DataFolha revelou que mais da metade dos brasileiros não acreditam nas declarações de Bolsonaro.

Vamos um pouquinho mais longe, DataFolha revelou também que Lula abriu 39 pontos sobre Bolsonaro entre usuários do Auxílio Brasil, que Bolsonaro jurava ter comprado os beneficiados.

O fato é que, para todo lugar que se olha, observa-se que há um cerco homogêneo em torno de Bolsonaro e as traições e chantagens se multiplicarão.

A conferir.

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Vila Cruzeiro: comandante da Polícia Rodoviária Federal na operação será promovido a superintendente no Rio

Alexandre Souza e Silva, chefe do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Rodoviária Federal — setor da corporação que atuou, ao lado do Bope, na operação que terminou com 23 mortos na Vila Cruzeiro na última terça-feira — será promovido ao posto máximo no Rio de Janeiro.

Vai substituir o superintendente Rômulo Ferreira da Silva — que, por sua vez, fará um curso fora da instituição.

E na PM…

A dança das cadeiras promovida ontem na Polícia Militar do Rio foi fruto da Operação Mercenários — que desmantelou uma quadrilha formada por 11 PMs acusados de corrupção e tortura, entre outros crimes.

Mas, ao destacar o corregedor-geral, Ricardo Arlen, para assumir o policiamento da Baixada Fluminense, o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Pires, não deixa de antecipar uma jogada de proteção.

Nos bastidores, é dado como certo que o Ministério Público vai pôr na rua muitas operações nos meses de junho e julho — antecipando os trabalhos, para não ser acusado de fazer espetáculo em período eleitoral.

*Com Extra

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Lula anuncia acordo com Kalil, do PSD: “Vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil”

O deputado estadual André Quintão, do PT, será o candidato a vice na disputa ao governo mineiro. Atual senador, Alexandre Silveira, do PSD, será candidato à reeleição pela chapa.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (26), Lula (PT) anunciou o acordo com Alexandre Kalil, candidato do PSD ao governo de Minas Gerais. O deputado estadual André Quintão, do PT, será o candidato a vice na chapa, que enfrentará o atual governador Romeu Zema (Novo) e o candidato de Jair Bolsonaro, o senador Carlos Viana (PL).

“Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro”, anunciou Lula na nota.

Atual senador, Alexandre Silveira, do PSD, será candidato à reeleição pela chapa. A campanha no estado será coordenado por Lopes, atual líder do PT na Câmara Federal, e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD).

“Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático”, escreveu Lula.

Leia a nota na íntegra.

Lula anuncia acordo PSD e PT para as eleições em Minas

Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro.

O PSD apresentará Alexandre Kalil para o governo de Minas e o senador Alexandre Silveira para a reeleição, enquanto o PT apresentará o deputado estadual André Quintão para candidato a vice-governador. A campanha Lula-Kalil será coordenada por Reginaldo Lopes e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD).

Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático.

Vamos Juntos, por Minas e pelo Brasil.

Luiz Inácio Lula da Silva

São Paulo, 26 de maio de 2022

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