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Haddad lidera com folga para o governo de São Paulo

De acordo com pesquisa da GovNet/Opinião Pesquisa, encomendada pelo Grupo Gazeta de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira (26), o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) teria a preferência do eleitorado caso a eleição para o governo do estado de São Paulo fosse hoje.

No primeiro cenário, Haddad aparece com 21,06% dos votos. Atrás dele vem Márcio França (PSB), com 13,92%, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 10,59%. O atual governador João Doria (PSDB) surge na quarta colocação, com 9,85% da preferência. Os outros citados são Paulo Skaf (MDB), Abraham Weintraub e Elvis Cezar (PSDB). Os nulos são 19,6%, enquanto os indecisos somam 13,2%.

Em outro cenário, sem Geraldo Alckmin, Haddad cresce um pouco mais, e aparece com 23,9% da preferência dos eleitores. Na sequência, novamente França fica em segundo, com 16,38%. Doria aparece em terceiro, contando com 11,95% da preferência eleitoral.

No terceiro cenário, com Alckmin no lugar de Doria, Haddad permanece na liderança, com 23,5%, seguido por França, 15,15%, Alckmin, 14,90%, Skaf, 7,02%, Arthur do Val (Mamãe Falei), 4,56%, Weintraub, 2,59% e Elvis Cezar, 1,23%. Os nulos somam 13,30%. Já 17,73% se dizem indecisos.

O levantamento foi realizado entre 17 e 23 de março de 2021 através de 812 entrevistas telefônicas, em 168 municípios do estado de São Paulo. A margem de erro para o total da amostra é de 3,4%, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

*Com informações da Forum

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Vídeo: Traficantes têm mais consciência da pandemia do que os empresários e religiosos de Bolsonaro

A terra é realmente redonda e, pelo visto, está de cabeça para baixo. Os cidadãos de bem, uns até representantes de instituições como AGU e PGR, fazem defesa enviesada de liberdade ao culto, quando, na verdade, querem liberdade para aglomerar e contaminar ainda mais pessoas num país em que a pandemia está totalmente descontrolada.

Empresários considerados bolsonaristas recebem o presidente com uma ovação no dia em que o país registra mais de 8 mil mortes em 48 horas e, por outro lado, sabe-se que os traficantes de favelas e periferias do Rio impões um lockdown e explicam que é para a proteção de todos das comunidades. Na verdade, os traficantes são os únicos desses grupos a levarem ao pé da letra o que, alarmado, vem dizendo o grande cientista brasileiro, Miguel Nicolelis.

Assista:

*Da redação

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‘Guedes é ministro de um país imaginário’, dizem grandes empresários

Ainda ontem, eu dizia que a grande obra do famoso economista, Roberto Campos, se resumia a frases de efeito para salões burgueses. Disse isso logo depois de assistir a duas entrevistas do economista, uma no Roda Viva e, outra, com Roberto D’Ávila.

Pois bem, em nenhuma das entrevistas, Campos foi ao menos perguntado sobre os seus feitos fora suas teorias de parachoque de caminhão e a repetição de clichês, sobretudo ingleses, de táticas ou dessas que o Chicago-boy tropical, Guedes, se esbalda em seus lero leros econômicos.

Isso mostra que o neoliberalismo brasileiro sempre foi um amontoado de palavras como uma sopa de letrinhas para justificar a concentração de renda e a exploração da mão de obra. Sem dizer que não há notícia de um ciclo virtuoso que vem assinado por um desses animadores de auditório da elite, como Campos e o próprio Guedes que, na verdade, juntando os dois, desemboca nas teorias funestas de um Olavo de Carvalho.

A fala de Guedes naquela famosa reunião ministerial de botequim que estarreceu a todos depois de revelada, mostra um Guedes como de fato é, quando repete conceitos de um punguista e fez todos rirem quando disse que, na conversa com quem ele classifica como inimigo, faz-se de amigo para colocar duas granadas no bolso e tripudia, “só aí foram dois anos sem aumento”.

Ou seja, no Brasil, o pensamento neoliberal é esse, produzir pobreza para aqueles que produzem riqueza, usando artimanhas típicas de um malandro xavequeiro qualquer, quando muito temos um bando de tecnocratas que, com suas bitolas, olham apenas para números, sem entender a dinâmica de uma sociedade, sua cultura, suas demandas, suas desigualdades, como é o caso do próprio Roberto Campos Neto que, como o avô, é também um frasista para explicar sua lógica tecnocrata tão pífia e inútil para o país quanto.

Por isso, esse livro que Guedes mostra na foto em destaque, não das teorias econômicas ou os feitos de Roberto Campos, mas de suas melhores frases, mostrando que liberais do Brasil sobrevivem de slogans, uma espécie de animadores culturais do mundo corporativo em que vendem um país de Alice que só existe na cabeça deles, como já entenderam os grandes empresários e, por isso, fizeram questão de usar seu principal porta-voz, o Valor Econômico, para repudiar a ideia de que Bolsonaro tivesse sido ovacionado por eles, já que nem lá apareceram.

Disseram mais, o antipetismo não cola mais. Fosse o PT nessa pandemia, teria uma atitude completamente diferente e atenuaria os efeitos catastróficos que ela produziu por exclusiva culpa de Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em desespero, Bolsonaro tenta requentar a farsa da facada; sobre o vizinho que matou Marielle, nada

Bolsonaro, na semana passada em Brasília, encontrou-se com o novo diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, e solicitou que retome as investigações sobre a facada, apesar de inquéritos anteriores apontarem que Adélio Bispo atuou sozinho no crime. Bolsonaro e apoiadores, porém, insistem na tese de que o crime foi político, logicamente com a intenção de acusar a esquerda.

Certamente, Bolsonaro está mesmo desesperado, porque aquela farsa da facada sem sangue, sem faca e sem cicatriz, efetivamente só serviu para Bolsonaro fugir do debate com Haddad. Não houve comoção, ao contrário, muitos perceberam que era uma armação, e não é uma qualquer, é absurda.

Qualquer perito minimamente sério sabe que, para Adélio desferir a facada, ele não poderia estar com o pé de apoio em falso como estava. Isso, sem falar que na camisa que Bolsonaro vestia nunca apareceu para mostrar o furo e a que a blusa que foi apresentada estava com o furo no lugar errado, além estar com uma mancha de sangue que, aparentemente, não houve.

A suposta faca, que era de padaria, foi parar a uns 15 metros de onde estava Adélio que não se moveu do lugar, além de ser tratado com muito mais preocupação dos seguranças em dar proteção ao esfaqueador do que deram a Bolsonaro, tanto que Adélio não levou um cascudo sequer.

Na verdade, se Bolsonaro quer mesmo reabrir o caso, tem que começar pelo Carluxo. Por quê? Primeiro, como disse Bebianno, em confissão no Roda Viva, foi a primeira e única vez que o 02 de Bolsonaro foi a um evento público do pai. Segundo, porque só os dois, Bolsonaro, Carlos e o motorista, puderam ir do Rio para Juiz de Fora no mesmo carro.

Soma-se a isso a declaração dada à mídia por Eduardo Bolsonaro quando soube que o pai foi esfaqueado, “agora ele já está eleito no primeiro turno”, comemorou.

Imagina, um filho que não sabe o real estado do pai ir para a mídia dar uma declaração como esta.

Ainda tem a história de que Adélio frequentou o mesmo clube de tiro em que Carlos e Eduardo frequentavam em São José, na grande Florianópolis.

Nessa farsa grotesca, existem muitas contradições e, em certa medida, estimulará muita gente a retomar a cena teatral ocorrida em Juiz de Fora e, possivelmente, ficará provado que tudo isso não passou de uma troça tragicômica.

Por outro lado, mais do que não querer ouvir falar na morte de Marielle, assassinada pelo vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, um fato curioso chama a atenção, os robôs do gabinete do ódio atacarem Marielle com a reprodução imediata dos bolsonaristas.

Por que esses ataques se o próprio Bolsonaro afirma não ter nada contra a vereadora e que sequer a conhecia?

Aliás, Bolsonaro não conhece ninguém, nem o miliciano Ronnie Lessa, que também era traficante internacional de armas e morava a 50 passos de sua casa. Mas esse é um assunto Bolsonaro não tem muito interesse, já que que não quer saber quem foi o mandante e o motivo da crime bárbaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Brasil tem mais de mil cidades com dificuldades no abastecimento de oxigênio

Gestores de saúde de ao menos 1.068 municípios relataram, em um levantamento, preocupação sobre o estoque de cilindros de oxigênio e até mesmo risco de desabastecimento nos próximos dias se a curva de casos de Covid-19 se mantiver em alta e houver novos entraves junto a fornecedores.

Os dados são de balanço feito pelo Conasems, conselho que reúne secretários municipais de Saúde, e obtido pela Folha.

Segundo o órgão, o total de municípios com dificuldades pode ser ainda maior, já que apenas uma parte respondeu ao questionário. Ao todo, gestores —como secretários, representantes de hospitais e de outras unidades de saúde que atendem pacientes de Covid— de 2.411 municípios enviaram dados.

O levantamento começou a ser feito nas duas últimas semanas de março, e terminou na terça-feira (6). Neste sentido, o balanço traz alguns alertas sobre a situação dos estoques e impasses enfrentados pelos municípios.

O principal é a dependência de cilindros de oxigênio, modelo visto como de maior dificuldade de fornecimento –e apontado por 87% dos municípios como principal estrutura de armazenamento.

Os 1.068 municípios informaram haver risco de desabastecimento em ao menos uma unidade em até dez dias.

Segundo a assessora técnica do conselho, Blenda Pereira, isso indicaria que haveria possibilidade, em parte das cidades, de falta já nos próximos dias, já que algumas respostas vieram ainda no início do balanço. Em outras, o alerta persiste. “Vemos que é um problema nacional”, afirmou.

Recentemente, no entanto, parte dos estados e o Ministério da Saúde adotaram medidas emergenciais para diminuir o risco de uma possível falta, como a distribuição de cilindros extras, o que amenizou a situação.

“Mas, como o número de pacientes ainda cresce, há risco”, diz Mauro Junqueira, secretário-executivo do Conasems. Segundo ele, ações recentes parecem ter ajudado a evitar um problema mais grave. “Ainda é um cenário preocupante, que temos de monitorar”, afirma.

Avaliação semelhante tem Geraldo Reple Sobrinho, secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, no ABC paulista e presidente do Cosems-SP, que reúne gestores municipais do estado.

“Já melhorou, mas ainda não está equacionado. Ainda há algumas regiões em situação crítica”, afirma ele, segundo quem o último balanço feito pela entidade junto aos municípios apontava déficit de 2.578 cilindros.

“São Paulo tem uma grande capacidade de produção. O problema é a logística. Com aumento dos casos, as empresas precisam trocar os cilindros várias vezes. Imagina fazer isso a uma cidade a mais de 50km [de distância]”, diz.

O problema se repete em outros estados.

“Consumimos 300% a mais do que o normal. O ministério trouxe um carregamento de 340 cilindros, que distribuímos para as cidades em situação mais delicada. Mas a preocupação persiste, porque Mato Grosso tem território grande, e os municípios não conseguem ter estoque. Tem cidades a quase 800 km da distribuidora”, afirma Marco Antônio Felipe, presidente do Cosems-MT.

Secretário de Saúde de Guarantã do Norte (MT), ele diz também sofrer com a distância —e com o impacto do aumento de casos. “Temos um hospital municipal com demanda, e estamos a 230 km do primeiro posto de abastecimento”, relata.

No momento do balanço, a maior parte dos representantes disse ao Conasems que o município ainda conseguia fazer as compras, mas relatava aumento na demanda e dificuldades com fornecedores como pontos de preocupação.

No geral, frases como “tem dias que não há cilindros suficientes para serem abastecidos, e tem dias que o fornecedor não tem estoque de entrega” ou “há dificuldade de manter o estoque” foram enviadas junto às respostas.

O balanço teve adesão sobretudo de cidades de pequeno e médio porte. Entre as capitais que responderam, Macapá (AP) reportou dificuldades.

Segundo Pereira, do Conasems, o levantamento foi enviado a todos os gestores para investigar a situação também em municípios sem leitos para Covid, mas que têm feito atendimentos por meio de unidades de saúde ou intermediárias.

As dificuldades foram relatadas em todos os estados, incluindo em cidades menores com atendimento apenas nestes locais. Como justificativa, diferentes cidades informaram alta demanda e necessidade de atender pacientes graves em salas adaptadas até que haja transferência para hospitais da região.

“Tivemos que montar alguns leitos em unidades básicas de saúde. E, do dia para a noite, nos vimos tendo que ter 10 a 20 cilindros à disposição”, relata Felipe, do Cosems-MT, sobre a situação em cidades da região.

Em Capistrano (CE), com 17 mil habitantes, por exemplo, não há UTI e antes da pandemia havia cilindros de oxigênio para manter seus dois leitos de internação. Atualmente, são 15 internados, todos com necessidade de oxigênio.

Erika Medeiros, responsável por um hospital de pequeno porte na cidade cearense, disse à pesquisa que há o risco de o município “colapsar a qualquer momento”.

Sem cilindros, a prefeitura não tem estoque e diariamente busca oxigênio em Mossoró (RN), a 260 km, e em Fortaleza, a 90 km.

Grazielle Resende, diretora do Hospital Municipal de Bom Jesus de Goiás, disse na pesquisa que o gasto de oxigênio aumentou de “forma extrapolada”. “De fato não estamos conseguindo atender de forma eficaz e estamos amedrontados com o possível colapso do atendimento.” A cidade tem 25 mil habitantes.

Segundo Resende, o hospital tem hoje cinco leitos com pacientes com Covid-19 e gasta mensalmente a quantidade utilizada durante todo o ano no período anterior à pandemia.

Apesar disso, para Junqueira, do Conasems, cidades menores estariam mais vulneráveis. Ele diz, contudo, ver sinais de melhora, que ainda precisam ser confirmados.

O balanço do conselho questionou também a falta de outros insumos. Os mais frequentes em baixo estoque foram luvas, máscaras e aventais. “Isso nos preocupou. Além da escassez de oxigênio, o abastecimento de EPIs [equipamentos de proteção individual],também pode estar prejudicado [em alguns locais]”, diz Pereira, do Conasems.

O conselho pretende agora aplicar uma nova fase de pesquisa para atualizar a situação.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que tem ajudado no transporte de cilindros de oxigênio para estados como Acre e Amapá. Mil cilindros também foram distribuídos a Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rondônia e Acre.

A pasta diz ainda ter requisitado mais 500 cilindros de oxigênio para atender outros estados monitorados com baixo nível do insumo. O ministério não informou quais seriam esses locais.

Recentemente, uma carreta criogênica com capacidade de 25 mil metros cúbicos de oxigênio foi destinada para fazer entregas a Sinop (MT) e Vilhena (RO).

A pasta diz ainda que se prepara para receber 5.133 concentradores de oxigênio, tipo de equipamento usado na assistência a pacientes, que serão doados por empresas privadas e devem chegar até 14 de abril.

Sobre os baixos estoques de EPIs, como luvas e máscaras, a pasta afirmou que a aquisição desse material cabe aos estados e municípios, mas que fez uma compra de 345 milhões para distribuição “em razão da escassez”.

*Com informações da Folha

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Política

Véio da Havan é excluído de lista de jantar de Bolsonaro com empresários

De 65 bilionários brasileiros, apenas nove estavam no evento; nenhuma mulher foi chamada

A lista de convidados do jantar de Jair Bolsonaro supostamente com o PIB brasileiro tinha apenas nove dos 65 bilionários do país elencados pela revista Forbes.

Dos bilionários da lista que foram convidados, dois disseram que viajavam e não poderiam comparecer.

Um terceiro entrou em uma pré-lista mas acabou excluído: Luciano Hang, o dono da Havan. A ideia era evitar o convite para amigos de Bolsonaro considerados radicais.

Outro detalhe: nenhuma mulher foi chamada para o encontro. Nem mesmo as nove que integram a lista dos bilionários brasileiros.

*Monica Bergamo/Folha

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Saúde

Ministério da Saúde quebra confidencialidade de contrato com a Pfizer e pode ficar sem a vacina

Pasta publicou documento na internet, aponta reportagem da CBN; há previsão de rescisão do termo no caso de quebra das regras.

O Ministério da Saúde quebrou uma cláusula de confidencialidade do contrato de compra de vacinas para Covid-19 firmado com a Pfizer ao publicar o documento na internet. “As Informações Confidenciais incluem, entre outros, os termos e condições deste Contrato”, diz a parte geral do documento. Um dos tópicos descreve, mais especificamente, as informações que devem ser mantidas em sigilo, como “disposições financeiras ou de indenização” e qualquer dado que possa indicar “o preço por dose do produto”, entre outros.

A informação da quebra da cláusula foi noticiada pela rádio CBN. O contrato foi publicado na íntegra no site da pasta, onde ficou por ao menos dez dias. Mostra, por exemplo, o valor de US$ 10 por dose, totalizando US$ 1 bilhão a compra total de pouco mais de 100 milhões de doses. O contrato prevê que a Pfizer pode rescindir o acordo caso haja descumprimento das regras. No caso de uma rescisão por justa causa, o Brasil, precisaria até mesmo pagar pelas doses sem receber a vacina.

O Ministério da Saúde, ainda segundo a CBN, só retirou o contrato do site depois de um pedido do laboratório norte-americano. O contrato foi alvo de críticas por parte do governo e até do presidente Jair Bolsonaro, devido a cláusulas consideradas abusivas. Ele chegou a dizer que iria divulgar o documento para justificar o fato de o Executivo não ter ainda comprado os imunizantes.

Depois de pressões, o governo acabou concordando em assinar o contrato para compra de 100 milhões de doses, em meados de março, mesmo com as cláusulas antes criticadas. A negociação foi concretizada após projeto aprovado pelo Congresso que criou facilidades para que o país assumisse riscos exigidos, como se responsabilizar por efeitos adversos.

O Ministério da Saúde foi procurado pelo GLOBO, mas não se manifestou até a publicação deste texto.

*Com informações de O Globo

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Vídeo: Genocida mata mais de 8 mil brasileiros em 48 horas

Em um período de 48 horas, Bolsonaro fez piada com o trágico número de brasileiros vítimas da covid, com seus familiares, receitou cloroquina e não se vê no país uma instituição que se posicione para dar um basta nesse monstro insensível.

Assista:

*Da redação

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Política Saúde

Brasil sem vacina: Butantan suspende produção da Coronavac por falta de insumos

A produção da vacina Coronavac, utilizada contra a Covid-19, está temporariamente paralisada pelo Instituto Butantan por falta de matéria-prima, disseram à CNN três fontes com conhecimento do assunto.

O Butantan ainda vai seguir com a entrega de vacinas na próxima semana, porque tem 2,5 milhões de doses já prontas aguardando o prazo do controle de qualidade.

O instituto também informa que cumprirá os prazos estabelecidos nos contratos com o Ministério da Saúde, apesar do atraso na chega de insumos. O Butantan se comprometeu a entregar 46 milhões de doses até o fim de abril.

Um novo carregamento de matéria-prima – o chamado IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) – estava previsto para chegar da China na próxima sexta-feira, dia 9 de abril, mas foi postergado. O atraso foi admitido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (7).

O insumo é fornecido pela parceira do Butantan na Coronavac, a chinesa Sinovac. O atraso da remessa foi provocado pela intensificação da campanha de vacinação na própria China. Até agora os chineses vinham exportando boa parte de suas vacinas porque estão com o contágio da Covid-19 controlado.

Doria disse na coletiva que chegou a ligar para o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Dois dias atrás, o embaixador publicou na sua conta no Twitter uma mensagem sobre encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e garantiu que a China seguiria mandando insumos ao Brasil.

Agora, a previsão de chegada de 6 mil litros de IFA em São Paulo é no dia 15 de abril, suficientes para produzir 10 milhões de doses. O Butantan tenta antecipar essa data para retomar a produção. Uma fonte ouvida pela reportagem reforçou que “cada dia de produção de vacina conta” em meio a uma pandemia que está matando 4 mil brasileiros por dia.

Procurado pela CNN, o Butantan não negou a paralisação da fábrica, mas frisou que, apesar do atraso na entrega do insumo, vai cumprir seus compromissos estabelecidos em contrato com o Ministério da Saúde.

“O Instituto Butantan informa que é esperado para a próxima semana um novo carregamento de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) de 6 mil litros, correspondentes a cerca de 10 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus.

Com isso será possível cumprir integralmente o primeiro contrato com o Ministério da Saúde, totalizando a entrega de 46 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 30 de abril”, informou.

Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), oito em cada 10 doses contra o novo coronavírus no Brasil até agora são da Coronavac. Desde janeiro, o instituto já entregou 38,2 milhões de doses – 22,7 milhões apenas em março.

*com informações da CNN

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Política

Congresso alerta Bolsonaro de que pode impor derrotas a governo se emendas forem vetadas

Guedes pede valor maior de corte em emendas, mas Congresso quer garantir acordo firmado em março.

Na disputa pelo Orçamento, a cúpula do Poder Legislativo avisou ao presidente Jair Bolsonaro que, se forem vetadas emendas parlamentares prometidas em março, o Palácio do Planalto enfrentará resistências na aprovação de projetos de interesse do governo ao longo do ano.

O alerta foi feito em reunião, na terça-feira (6), do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). No encontro, segundo relatos feitos à Folha, Ramos foi comunicado de que o acordo tem que ser cumprido.

O recado foi de que, caso o montante prometido em março sofra cortes na sanção da proposta por Bolsonaro, líderes partidários podem retaliar o governo em votações futuras. A ameaça foi transmitida ao presidente, que pretende discutir o assunto ainda nesta quarta-feira (7), em São Paulo, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em março, o Poder Executivo prometeu mais R$ 16,5 bilhões em emendas a aliados em troca da aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) Emergencial, que prevê medidas de controle de aumento de despesas e liberou a nova rodada do auxílio emergencial.

A equipe econômica, no entanto, reclama que o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), extrapolou o acordo e, no final, o acréscimo foi de R$ 29 bilhões —que foram distribuídos em negociações políticas e classificados como emendas de relator à proposta orçamentária.

Desde o final de semana, a articulação política do Palácio do Planalto vinha tentando convencer a cúpula do Congresso a abrir mão de mais emendas —num valor acima dos R$ 13 bilhões que foram considerados insuficientes pela equipe econômica.

Um corte de emendas acima de R$ 13 bilhões poderia prejudicar a promessa feita em março. Na reunião com Lira e Pacheco, Ramos também recebeu queixas sobre o desgaste da imagem do Congresso diante do impasse em torno do Orçamento.

Na visão da cúpula do Poder Legislativo, deputados e senadores estão sendo apontados como responsáveis pelos problemas na proposta orçamentária, que precisa ser sancionada até dia 22 de abril. A demora em uma definição retomou a pressão no centrão por uma troca de Guedes.

Após ter recebido o recado, Ramos se encontrou no final da tarde da terça-feira (6) com a ministra da Secretaria de Governo, Flavia Arruda, para discutir uma solução. Diante de um impasse, os dois ministros se reuniram na tarde desta quarta-feira (7) com Guedes, no Palácio do Planalto.

No encontro, segundo assessores palacianos, os três ministros avaliaram outros pontos que poderiam ser vetados da proposta orçamentária para viabilizar a preservação das emendas parlamentares. Uma decisão, contudo, só deve ser tomada no retorno à capital federal de Bolsonaro.

No final de semana, os ministros palacianos avaliavam que o clima entre Guedes e Congresso tinha melhorado com a indicação de Bolsonaro de que a proposta teria vetos parciais, mas preservaria as demandas dos congressistas.

Mas isso mudou. Recentemente, a equipe econômica demonstrou resistência na sanção de pontos apresentados como fundamentais por deputados e senadores. A dificuldade em se chegar a um acordo, levou o bloco do centrão a criar um apelido a Guedes.

O ministro da Economia passou a ser chamado, em caráter reservado, de “Evergreen”, nome da empresa cujo navio bloqueou recentemente o fluxo do canal de Suez. Para deputados e senadores, o ministro tem impedido um acordo.

A equipe econômica tem mostrado resistência nas negociações com os congressistas e a ala política do governo desde a aprovação do Orçamento, no fim de março.

O principal impasse está no valor que os deputados e senadores deveriam abrir mão em emendas para que o governo consiga recompor gastos obrigatórios que foram subestimados no Orçamento.

Também há divergência na forma que eventual acordo será concretizado. Guedes defende que Bolsonaro vete parcialmente as contas de 2021 aprovadas pelo Congresso. Caso contrário, para ele, o presidente estará sujeito a acusações de crime de responsabilidade e eventual abertura de processo de impeachment.

Auxiliares do Palácio do Planalto, no entanto, defendem que o presidente sancione a proposta e corrija distorções na execução do Orçamento ao longo do ano. A avaliação desse grupo é que a simples validação da proposta não configura crime de responsabilidade.

Membros da ala política tentam convencer Bolsonaro de que é importante fazer um aceno aos parlamentares. Com isso, além de limitar o risco de impeachment, o presidente ganharia apoio para a análise de propostas de interesse do governo.

Na lista de prioridades do governo, estão propostas de difícil articulação e que dependem de amplo apoio parlamentar para serem aprovadas. A equipe econômica quer aprovar neste ano, por exemplo, a reforma administrativa, pontos da reforma tributária e propostas que viabilizam a privatização da Eletrobras e dos Correios.

*Com informações da Folha

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