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Ao vivo: Reinaldo Azevedo entrevista Lula. Assista

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*Da redação

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Congresso dá uma turbinada no orçamento de órgãos controlados pelo Centrão

O mesmo Congresso que subestimou despesas obrigatórias com Previdência e seguro-desemprego no Orçamento de 2021 foi responsável por turbinar verbas de órgãos chefiados pelo Centrão – em um deles, o salto foi de 224%. A ampliação das verbas para instituições dirigidas por indicados políticos do bloco foi feita por meio de emendas parlamentares, recursos indicados por deputados e senadores para seus redutos eleitorais.

As verbas repassadas para a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), controlada pelo DEM e com a diretoria dividida com os partidos do Centrão, mais do que triplicaram em relação ao projeto enviado inicialmente pelo Executivo. Dos R$ 845,2 milhões iniciais, passaram para R$ 2,7 bilhões.

Os parlamentares também aumentaram o orçamento do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), ocupado pelo Progressistas; do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra Secas), presidido por um indicado do PL; e da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), comandado pelo PSD.

Durante a votação do texto, o relator do Orçamento de 2021, senador Marcio Bittar (MDB-AC), defendeu o aumento das verbas para obras e projetos de interesse eleitoral, apesar dos efeitos da pandemia na economia. Como justificativa, disse que, sem isso, os ministérios passariam por paralisação e teriam de escolher quais obras interromper. O argumento usado por congressistas é que “obra é saúde e gera emprego”.

“Era preciso aprovar um Orçamento que tivesse um pouco mais de robustez e não corrêssemos o risco de que obras fundamentais, no Norte, no Nordeste, no Centro-Oeste, nas regiões mais atrasadas e pobres do Brasil, ficassem paralisadas”, disse ele, durante a sessão do plenário que aprovou os recursos.

Procurado ontem para falar sobre esses repasses, Bittar não quis se pronunciar. Ele anunciou publicamente que concordou em cortar R$ 10 bilhões de emendas parlamentares para recompor despesas obrigatórias, mas não apontou quais verbas serão alvo dessa redução – o que terá de ser negociado com o governo e com as cúpulas da Câmara e do Senado. A proposta foi enviada para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem até o dia 22 de abril para dar aval ao Orçamento e fazer vetos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já afirmou que o Orçamento, da forma como foi aprovado, é “inexequível”. Também houve reação na oposição. “Essa Lei Orçamentária é irrealizável. Olha, se a ex-presidente Dilma foi ‘impitimada’ por uma pedalada fiscal, como argumentam, essa Lei Orçamentária é um passeio ciclístico completo”, afirmou o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

*Com informações do Estadão

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Bolsonaro gastou mais de R$ 2 milhões nas férias durante a pandemia

As férias do presidente Jair Bolsonaro em Santa Catarina e Guarujá, do dia 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro deste ano, custaram aos cofres públicos R$2.452.586,11. Os dados foram levantados pelo deputado federal Elias Vaz (PSB), que divulgou os números nesta 5ª feira (1º.abr.2021).

Foram R$ 1.053.889,50 com locomoção

Mais de R$ 1 milhão no cartão corporativo

Gastos do presidente, família e convidados

Dados do deputado Elias Vaz (PSB)

Os valores foram obtidos após o congressista enviar à Secretaria-Geral da Presidência da República e ao Gabinete de Segurança Institucional requerimentos de informação. Leia a íntegra aqui (9 MB) e aqui (2 MB).

Os dados foram encaminhados ao congressista quase 3 meses depois. O ofício n° 57/2021/SE/GSI/GSI/PR, do Gabinete de Segurança Institucional, estima o custo R$ 1.053.889,50 com manutenção e combustível dos aviões. Esse tipo de gasto é computado em dólares, que somaram U$ 185 mil. A conversão foi feita pela equipe do deputado.

Estão inclusos nessa rubrica a locomoção terrestre, aquática e aérea do presidente, da sua família, de convidados e da equipe de profissionais que os acompanhou. Já o gasto com diárias da equipe de segurança ficou em R$202.538,21.

“É um tapa na cara do brasileiro. Em plena pandemia, quando o Brasil registrava quase 200 mil mortes, o presidente torrava o dinheiro do povo com passeios. Enquanto isso, falta comida no prato de milhares de cidadãos atingidos em cheio pela crise”, disse o deputado. Eis os gastos:

O ofício n° 152/2021/SG/PR/SG/PR, da Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República, informa que a despesa com cartão corporativo nas férias de Bolsonaro foi de R$1.196.158,40.

Os gastos nesse campo podem incluir desde hospedagem e alimentação até a contratação de profissionais ou empresas terceirizadas para prestação de serviços.

“Justamente em dezembro, quando o presidente cortou o auxílio emergencial alegando falta de recursos, teve um gasto milionário com férias. O valor total, mais de R$2,4 milhões, daria para pagar o benefício de R$300 para cerca de 8 mil pessoas. Mas a prioridade de Bolsonaro não é socorrer os mais atingidos pela crise”, concluiu Elias Vaz.

O deputado informou ao Poder360 que vai encaminhar os dados ao TCU. “Aparentemente, há exageros. Impossível gastar isso tudo em tão pouco tempo”, avaliou.

*Com informações do Poder360

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The Economist: Bolsonaro promove “cura charlatanesca” contra Covid-19 e ameaça o mundo

A revista The Economist bateu duro em Jair Bolsonaro, ao afirmar, no título da matéria, que “a má gestão do Covid-19 pelo Brasil ameaça o mundo”. “Jair Bolsonaro tem muito a responder”, disse o subtítulo do texto. De acordo com a publicação, “mais contagiante que o original e capaz de reinfectar pessoas que já tiveram covid-19, P.1 alarma não só o Brasil, mas o resto do mundo”. “Foi detectada em 33 países”, afirmou.

A revista disse que “Bolsonaro apregoou curas charlatanescas, protestou contra bloqueios e tentou impedir a publicação de dados”. “Ele acaba de se despedir do terceiro ministro da saúde (um general do exército) desde o início da pandemia. As vacinas não são para mim, afirmou Bolsonaro. Seu governo demorou a encomendá-los, embora fabricantes como Pfizer e Janssen os tivessem testado no Brasil”, complementou.

Segundo a reportagem, “em 23 de março, quando o número de mortos diários atingiu o recorde de 3.158, Bolsonaro foi à televisão para se gabar do progresso da vacinação no Brasil”.

“No entanto, enquanto o distanciamento social for necessário, o presidente continuará sendo uma ameaça à saúde dos brasileiros. Ele entrou com ações no Supremo Tribunal Federal contra três estados, incluindo a Bahia, que tornaram os bloqueios internos mais rígidos. Suas ações são ruins para o Brasil – e para o mundo”, disse.

*Com informações do 247

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Há algo perturbador no olhar de Bolsonaro. Não é política. Não é economia

Jair Bolsonaro agiu de olho no calendário com seu marketing do terror. No melhor dos mundos para ele, esta quarta, 31 de março, seria por tropas nas ruas, em alguns locais simbólicos ao menos, indicando quem manda. Seria um feito e tanto. Nos 57 anos do golpe militar de 1964, as Forças Armadas voltariam a ser uma ameaça à segurança dos indivíduos, “celebrando”, para usar um verbo da predileção de Braga Netto, mais um recorde de mortos por covid-19: 3.950 em 24 horas; 66 mil só no mês de março; 321.826 ao todo. Que feito! Quem não morresse em razão do vírus poderia morrer à bala.

É importante que tenhamos a clareza de que o presidente tentou desfechar um golpe. Eis o nome que se dá quando pessoas uniformizadas e armadas, que deveriam atuar como forças de Estado, resolvem ditar as regras da vida civil e da política. Não parece que seu novo ministro da Defesa seja do tipo que diz ao chefe: “Ah, melhor não…” Há um sinal de que, não fosse a resistência do Alto Comando das Forças Armadas, haveria general batendo às portas do Supremo para dizer: “Olhe, não se trata de um golpe, mas precisamos mudar isso…”

Não! Nunca achei, como escrevi aqui tantas vezes, que um golpe fosse viável ou factível. Isso não quer dizer que não se tenha tentado. Eis o ponto. Fosse o impeachment apenas matéria de merecimento, Bolsonaro teria de ser impichado 28 vezes. Mas, como se sabe, isso depende da política. As limitações de mobilização impostas pela pandemia também facilitam as tentativas de arruaça do mandatário.

Não pensem que Bolsonaro vai mudar. Uma das palavras de extremistas de direita, aqui e no mundo, é não recuar nunca. O presidente não é um teórico da coisa — como Filipe Martins —, mas é um intuitivo entusiasmado. O discurso negacionista encontra eco numa parcela significativa do país que, de verdade, está sendo ameaçada e lançada na insegurança econômica pela covid-19 e pela inépcia do governo.

E daí? Como de hábito, Bolsonaro atribui a terceiros os desastres provocados por seu governo e por ele próprio. Exerce, assim, o que tenho chamado aqui de estranho “populismo da morte”. Muita gente que é prejudicada pelas medidas de restrição social — e existem aos milhões — prefere voltar a sua fúria contra governadores e prefeitos. Falta-lhes a clareza necessária para constatar que o caos é filho da indisciplina, que o alimenta.

Na fase em que estamos, quanto mais o presidente sabotar o distanciamento social, como voltou a fazer nesta quarta, mais prolonga a crise. E, assim, entramos no círculo vicioso desse populismo da morte: a conclamação à indisciplina, em nome do funcionamento da economia, contribui para aumentar a contaminação e os óbitos, o que, por seu turno, acaba paralisando a economia, o que alimenta o proselitismo funesto.

Nesta quarta, no tal comitê contra a covid, até Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, sugeriu que as pessoas evitem aglomerações no feriado de Páscoa. Bolsonaro concedeu uma entrevista em seguida em que pregou vida normal e volta ao trabalho, insistindo na comparação esdrúxula, segundo a qual toques de recolher e outras medidas restritivas são coisas ainda piores do que estado de sítio. A afirmação é tão estúpida que nem errada chega a ser.

O atual presidente e o pensamento lógico nunca foram íntimos. Nos últimos dias, ele tem insistido na tese mentirosa de que o colapso na Saúde evidencia a ineficácia do “lockdown” — que, insista-se, nunca existiu em dimensão nacional ou estadual. Quando muito, algumas cidades o aplicaram, a exemplo de Araraquara, no interior de São Paulo, e com bons resultados.

E daí? Bolsonaro fala o que lhe dá na telha e, com uma simples declaração, transforma em bobos aqueles que acreditaram que o comitê poderia significar um passo adiante no combate à doença. É um pesadelo sem fim. Como lockdown não há e como há serviços que não podem parar, então já se tem uma taxa inevitável de contaminação — e, por consequência, de mortos.

O presidente não faz o menor esforço, no que lhe diz respeito, para impedir a permanência e agudização da tragédia. Ao contrário: sabota aquele que é, na prática, um esforço, ainda que modesto, do comitê que ele próprio criou.

Tem a arruaça na alma. Seja ao tentar agitar quarteis, seja ao recomendar às pessoas um comportamento que, potencialmente — e com altíssima potência —, é tão suicida como homicida.

Não haverá golpe. Isso não quer dizer que a democracia não esteja sendo esgarçada um pouco por dia, todos os dias.

O Brasil mata mais de um World Trade Center por dia.

O Brasil mata 14,6 Brumadinhos por dia.

O Brasil derruba 6,6 Boeings 747 por dia.

Mas nada move o coração do faraó.

Vejam a imagem. Há algo de perturbador nessa obstinação. Nada tem a ver com política. Nada tem a ver com economia. O que o move?

*Reinaldo Azevedo/Uol

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Globo pede a cabeça de Guedes para Bolsonaro virar uma mula sem cabeça

Ontem, no twitter do site da Carta Maior, Saul Leblon, como sempre, foi direto ao ponto:

A Ditadura Militar no Brasil não foi apenas período de tortura e violência, mas também do boom da desigualdade social. O suposto crescimento do “milagre econômico” enriqueceu uma parcela de empresários em detrimento dos mais pobres, afundando os índices sociais. #DitaduraNuncaMais

O Brasil, há anos, vinha sendo comandado por uma junta neoliberal a partir do golpe militar que se manteve compacto de 1964 a 2002, passando pelos governos da ditadura que foram praticamente uma única maçaroca neoliberal, tendo uma diferença pontual, do ponto de vista desenvolvimentista, na gestão de Geisel, voltando ao neoliberalismo curto e grosso com Figueiredo que entregou para Sarney o país endividado com o FMI e com uma hiperinflação em espiral frenético que, por sua vez, repassou a lambança para Collor, e este para FHC que fez a mágica neoliberal de copiar o plano fracassado de Cavallo na Argentina de dolarizar a moeda brasileira.

Todos nós brasileiros comuns sentimos na pele o que foram os oito anos de chumbo neoliberal de FHC.

Esse ciclo foi interrompido por Lula e Dilma quando o Brasil ganhou musculatura com tônus capaz, como bem disse Dilma nesta quarta-feira, de virar um dos players mundiais, ou seja, enfim o Brasil deixaria de ser um país de vira-latas, que acrescentou, ainda mais sendo um dos protagonistas dos BRICS, em busca de soberania e, assim, foi galgando degrau por degrau e ficando cada dia mais forte com a base da economia se nutrindo, expandindo com o empresariado que de fato gera emprego e renda no país, os micro, pequenos e médios empresários.

Mas por ignorância ou leviandade, esses mesmos empresários da base, compram sempre o lado do chicote neoliberal que à frente vai lhes açoitar, que são os dos “donos da terra”, os barões da casa grande, a oligarquia que tem nome e endereço, sobretudo na avenida Paulista, Febraban e Fiesp, somado ao ruralismo que não saiu da mentalidade escravocrata de quatro séculos no Brasil.

Essa gente, se pudesse, exterminaria os índios, tocaria fogo na Amazônia e transformaria tudo num grande fazendão de soja e gado para exportação.

Sim, o que interessa, por exemplo, a Benjamin Steinbruch, que recebeu a CSN, Companhia Siderúrgica Nacional, de mão beijada na privataria criminosa de FHC e que é vice-presidente da Fiesp, foi bastante emblemático quando disse em entrevista no Uol, “o trabalhador brasileiro não tem que ter hora de almoço, tem que operar a máquina com uma das mãos e comer um sanduíche com a outra”.

Para esses tubarões, o importante é acumular, mesmo que o que consegue acumular, vire mato, o que importa é somar uma propriedade sobre a outra, assim como o Brasil com Bolsonaro vem fazendo com os cadáveres de trabalhadores obrigados a irem para o suicídio porque o Estado mínimo e o teto de gastos, exigência dos abutres que não querem pagar impostos, têm como regra de ouro, ou seja, ouro para eles e morte para os trabalhadores.

Por isso, pouco importa se temos um militar comandando o país em período de ditadura ou de democracia. Pouco importa se FHC, mídia e outros golpistas posam de democratas contra ditaduras, pelo neoliberalismo juntam-se a uma escória política, aos barões da casa grande e, se tiver que rolar qualquer cabeça, que role, contanto que joguem a culpa de mais um fracasso neoliberal, como foram fracassados todos os governos de militares, Sarney, Collor, FHC, Temer e, agora, Bolsonaro que, para encher a pança da oligarquia, levam o povo e o país à miséria.

E tudo indica que Guedes é a bola da vez, e será acusado de fracassado e incompetente pelos golpistas. E com a cabeça de Guedes degolada pelos espertos de sempre, que transferem para uma única pessoa os resultados nefastos que as reformas neoliberais produziram, Bolsonaro vira uma mula sem cabeça, facilitando seu esquartejamento no matadouro para que outro assuma seu lugar e siga a mesma cartilha que aumenta a riqueza dos ricos e a pobreza dos pobres.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula pede que relator de reclamação seja Gilmar Mendes, e não Fachin

Quando vencido no julgamento, o relator é substituído pelo ministro designado para redigir o acórdão, conforme o artigo 38, II, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Como Luiz Edson Fachin ficou vencido no julgamento que declarou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro para avaliar o processo que atribuiu ao ex-presidente Lula um tríplex no Guarujá (SP), o ministro Gilmar Mendes, autor do voto condutor, se tornou prevento para relatar procedimentos relacionados aquele caso.

Com esse fundamento, a defesa de Lula pediu, nesta quarta-feira (31/3), que o presidente do STF, Luiz Fux, distribua a Gilmar Mendes, e não a Fachin, reclamação interposta contra decisão da 13ª Vara Federal de Curitiba que suspendeu o envio das ações que corriam contra o petista no Paraná e que foram anuladas por Fachin em 8 de março.

Bonat disse que, como a 2ª Turma do Supremo declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito para julgar Lula no caso do tríplex do Guarujá (HC 164.493), a decisão de Fachin que determinava o envio das ações contra o ex-presidente ao Distrito Federal teria ficado prejudicada.

Os advogados do petista, então, enviaram a reclamação diretamente a Gilmar, levando em conta que ele se tornou prevento para relatar os procedimentos ligados à suspeição de Moro ao proferir o voto vencedor no julgamento que considerou o ex-magistrado parcial.

Ainda assim, a presidência do STF distribuiu o caso a Fachin, antigo relator da suspeição. Fachin então devolveu a Fux a questão sobre quem será o relator da reclamação — ele próprio ou Gilmar Mendes.

Em memorial, a defesa de Lula apontou que, como prevaleceu o voto divergente no julgamento da 2ª Turma que declarou Moro suspeito, Gilmar substituiu Fachin na relatoria do caso e foi designado redator do acórdão. A peça é assinada por Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

Dessa maneira, destacaram os advogados, Gilmar tornou-se prevento para relatar processos relacionados ao da suspeição, como a reclamação contra a decisão da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

A defesa disse que entendimento semelhante foi adotado na Reclamação 43.007, na qual pedem acesso às mensagens trocadas entre Moro e procuradores da “lava jato” no Telegram. Esse processo foi distribuído por prevenção ao ministro Ricardo Lewandowski após seu voto prevalecer no julgamento da Reclamação 33.453. Neste caso, a 2ª Turma determinou o compartilhamento com a defesa dos acordos de leniência firmados entre a Odebrecht e o Ministério Público Federal.

*Sergio Rodas/Conjur

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Cresce a rejeição a Bolsonaro, chega a 59% e 53% rejeitam seu trabalho

Desaprovação ao governo vai a 59%. Trabalho de Bolsonaro: 53% rejeitam. Mas ainda 26% aprovam presidente. 33% seguem dando apoio ao governo.

Pesquisa nacional PoderData realizada, de 2ª a 4ª feira (29-31.mar.2021), com 3.500 pessoas indica que o momento ruim ainda não passou para Jair Bolsonaro. As taxas de desaprovação ao governo e ao trabalho do presidente seguem em alta. Mas a proporção dos que seguem fiéis ao titular do Palácio do Planalto se mantém estável, na faixa de 1/3 do eleitorado.

O governo Bolsonaro é hoje rejeitado por um recorde de 59% dos eleitores. Essa é a taxa mais alta registrada desde o início da pandemia e quando o PoderData passou a fazer levantamentos regulares, nacionais, a cada 15 dias –o único levantamento dessa natureza no Brasil com essa regularidade.

Há duas semanas, a taxa era de 54%. Como a margem de erro do estudo é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos, houve realmente uma piora na aprovação do governo federal.

Os que aprovam o governo Bolsonaro eram 32% há duas semanas e agora são 33%, o que indica estabilidade.

Houve redução expressiva dos que dizem não saber responder, que são 8% hoje e eram 14% há 15 dias. Isso é mais um sinal da intensa polarização de opiniões sobre a administração de Jair Bolsonaro: ou as pessoas aprovam (33%) ou desaprovam (59%).

Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
DESAPROVAÇÃO AO TRABALHO DE BOLSONARO

A avaliação negativa do trabalho de Jair Bolsonaro manteve-se estável. A proporção dos que consideram a atual gestão “ruim ou péssima” passou de 52% para 53% (oscilação dentro da margem de erro) em 15 dias. Os que consideram o trabalho do chefe do Executivo “bom ou ótimo” somam 26% (eram 24% no levantamento anterior).

*Com informações do Poder360

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Não saiu como Bolsonaro queria e nomeia os três comandantes da antiguidade das Forças Armadas

Solução de consenso mistura nomes próximos e criticados do bolsonarismo nas Forças Armadas.

Buscando evitar uma escalada na pior crise militar desde 1977, o presidente Jair Bolsonaro escolheu para o comando das Forças Armadas oficiais-generais com perfis complementares, respeitando critérios de antiguidade caros aos militares.

Ainda sofrendo os abalos secundários do terremoto que derrubou a cúpula militar brasileira em dois dias, Bolsonaro foi salomônico.

Indicou um criticado pelo Planalto para chefiar o Exército, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Para a Marinha, o almirante Almir Garnier, próximo da gestão anterior na Defesa mas visto como bolsonarista moderado. Na Força Aérea, o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Jr., próximo do bolsonarismo.

O movimento, coordenado pelo novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, foi o de buscar apaziguar as tensões depois da traumática intervenção do governo no meio militar.

Bolsonaro demitiu sumariamente o general Fernando Azevedo da Defesa porque não via o apoio a ideias intervencionistas e até golpistas que gostaria entre os fardados da ativa —no governo, há ministro de sobra oriundo das Forças.

A decisão pela renúncia coletiva inédita dos três comandantes, atravessada com um “eu sou o chefe aqui” seguido de ordem de demissão por Braga Netto, deixará marcas por muito tempo nas complexas relações civil-militares no governo do capitão reformado que saiu enxotado do Exército para entrar na política em 1988.

Isso dito, até por iniciativa das cúpulas, os Alto-Comandos do Exército e da Força Aérea e o Almirantado, houve uma busca por consenso em torno dos nomes dos novos chefes militares. Aí entra a questão da antiguidade, muito prezada no setor.

No Exército, principal Força com 220 mil dos 380 mil militares do país, o cargo ficou o Paulo Sérgio, chefe do Departamento-Geral de Pessoal, responsável também pela saúde na corporação.

Uma entrevista concedida por ele no domingo ao jornal Correio Braziliense, na qual louvava o trabalho do Exército em manter a Covid-19 sob controle relativo em seu efetivo, gerou críticas duras no Palácio do Planalto.

Bolsonaro o criticou por dizer que o Exército se preparava para uma terceira onda da Covid-19 —tema sensível, dado que boa parte da tragédia da pandemia é debitada da gestão de outro general, Eduardo Pazuello, que deixou a Saúde. Paulo Sérgio é um nome próximo do comandante que sai, Edson Leal Pujol.

Com a ida nesta quarta (31) de Décio Schons (Departamento de Ciência e Tecnologia), o decano do Alto-Comando, e de César Augusto Nardi de Souza (Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa), Paulo Sérgio ficou como o terceiro mais longevo do colegiado.

O primeiro passa a ser José Luiz Freitas (Operações Terrestres), que vai à reserva em agosto, e Marco Antonio Amaro dos Santos (Estado-Maior), o número 2 da Força que tem resistências no Planalto por ter trabalhado na Casa Militar de Dilma Rousseff (PT).

A escolha entre os três mais experientes é usual. Eduardo Villas Bôas era o terceiro mais antigo quando virou comandante em 2014.

Com isso, ficou de fora Marco Antônio Freire Gomes (Comando Militar do Nordeste), que era o sexto na fila e o preferido pelo Planalto para ser o novo comandante.

A sugestão, atípica para a Força, incomodou os membros do Alto-Comando. De resto, o colegiado, com seus 15 generais da ativa e o comandante, está com fileiras cerradas nesta crise. A ideia de resistir a qualquer politização vinda do Planalto segue em pé por ora.

*Com informações da Folha

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Esquizofrenia da comunicação mostra confusão mental e Bolsonaro isolado

A nau do capitão está desgovernada. E ele quer que o seu desgoverno chegue como um rastilho de pólvora nos fundões do país, nas cidades, e em seu nome instale o caos. Foi o que ele fez hoje, pré-anunciando e torcendo para uma convulsão social. E reclamando que as pessoas ficam em casa como medida de precaução e preservação de contágio com o coronavírus.

O ex-deputado federal por 27 anos, morador dos fundos da Câmara Federal, quer agora que as pessoas voltem ao trabalho. É a resposta dele para o combate à pandemia. Ao prestar uma homenagem ao trabalho poderia dar o exemplo. Ele mesmo trabalhar.

Aqueles que hoje estão impedidos, pela inépcia do seu governo, de irem para as ruas, estão nessa condição porque o capitão ficou inerte, ficou passeando. Ele não trabalhou e, recostado indolente, estava ao lado dele um general da ativa que desmerece o Exército.

De um lado estão os que aceitam as respostas confirmadas pela ciência: máscara, distanciamento, restrição de circulação e, claro, vacina. O que há de concreto é que o capitão não concorda com nenhuma delas. Faz de conta que aceita a vacina e se vangloria de números de pessoas imunizadas, quando fez tudo para impedir que os imunizantes chegassem ao país.

O presidente do Senado, Pacheco, fala depois da primeira reunião do Comitê de coordenação de combate à pandemia. Só há duas possibilidades hoje: união ou caos. Ou seja, para um resultado que pretenda responder à ansiedade da população por medidas concretas para barrar a tragédia da Covid-19, é preciso unificação de ações e de discurso. Sem novidades em relação ao que todos pedem: leitos, medicação, centralização de distribuição de insumos, gestão mais eficiente na pandemia. E insistiu em que os governadores querem contribuir, somando-se aos agentes públicos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou nesta segunda-feira a abertura de mais postos de trabalho formal e deu a receita para restabelecimento da atividade econômica: vacinação em massa. Portanto, parece que há convergência mínima entre algumas autoridades.

Nada disso funciona para o capitão reformado. Tem uma ideia fixa, aquela de que as pessoas querem ir trabalhar e, indo para o emprego, resgatar a economia e evitar a “convulsão social”.

A opção dele é pela desconstrução. O imaturo e despreparado capitão não consegue escutar, não entende o que é dito, porque não tem repertório para realizar a escuta. A base da escuta é renunciar à autoridade total. O capitão, infantiloide, acha que o país é um brinquedo dele e dos filhos.

O capitão quis desafiar os generais. Achava que tinha um exército dele. Deu um tiro no próprio pé. Os generais mostraram que a porta de saída é serventia da casa, mas que não se rendem ao capitão expulso do Exército. Este terá que escutar o silêncio das casernas. E, talvez já sabendo disso, tentou um golpe de mão, com atrevida tentativa de sequestrar poder para si. Armou-se sorrateiramente de um requerimento, apresentado pelo preposto major, para passar por cima da Constituição e se tornar o senhor da guerra. O grito foi ensurdecedor. Não funcionou. Por enquanto.

Diante de gestos tão estapafúrdios, o Senado convocou o general Braga para explicar por que foi comprado tanto filé, salmão e outras iguarias pelo Ministério da Defesa. É um pretexto para contar também sobre a tentação do capitão em golpear a democracia. E lhe dar a oportunidade para que faça um exercício público de fé na democracia. Aguardemos.

Hoje o capitão discursou. Nervoso, cambaleante, dando um semi salto para um lado e outro, como quem procura terra firme, boca semicerrada pela raiva, acuado, cabelo na testa – sinal da pressa e dispersão -, inseguro, sem o apoio da sua plateia de ministros. Era o exemplo de um chefete que está bebendo café frio.

Mais cedo, o vice, general Mourão, fala com a imprensa. Enquanto se especula sobre as regras de ocupação dos cargos para comandar as Forças, o general reformado do exército manda um recado ao capitão: antiguidade é posto. A tentativa de subverter a ordem pode contar com o silêncio do Centrão, mas não terá a bênção das Forças Armadas.

Vacina sim! Não importa a esquizofrenia do discurso.

*Olga Curado/Uol

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