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Esquema criminoso aumentou patrimônio de Flávio Bolsonaro em R$ 1 milhão, diz MP-RJ

Análise dos promotores se concentrou entre 2010 e 2014; denúncia não inclui suposta lavagem com loja de chocolate.

O patrimônio ilícito acumulado pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) entre 2010 e 2014 por meio da “rachadinha” somou quase R$ 1 milhão, afirma o Ministério Público do Rio de Janeiro.

O valor consta na denúncia apresentada na última semana ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio contra o filho do presidente Jair Bolsonaro e se refere à diferença entre as despesas da família do senador e a renda declarada pelo casal no período.

O MP-RJ identificou que o casal não teria como explicar gastos que somam R$ 977,6 mil no intervalo de cinco anos. Boa parte deles foi feito por meio de pagamento em dinheiro vivo ou a partir das contas do casal após serem abastecidas por depósitos em espécie.

A defesa do senador nega as acusações afirma que a denúncia contém “erros matemáticos”.​

A acusação não reúne todas as suspeitas que recaem sobre o senador. A movimentação financeira da loja de chocolate de Flávio ainda segue sob investigação. A Promotoria suspeita que ele tenha lavado até R$ 1,6 milhão por meio do estabelecimento.

Flávio, ex-deputado estadual, é acusado de desviar R$ 6,1 milhões dos cofres públicos, valor referente à soma de seus 12 ex-assessores na Assembleia Legislativa do Rio que, de acordo com a Promotoria, não trabalhavam.

Desse total, R$ 2,08 milhões foram repassados para as contas do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, apontado como operador financeiro do esquema. Outros R$ 2,15 milhões foram sacados pelos ex-assessores-fantasmas. Os investigadores afirmam que esse dinheiro também foi disponibilizado para a suposta organização criminosa, embora não indiquem evidências da entrega.

Flávio, Queiroz e outras 15 pessoas foram denunciadas sob a acusação de peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. O senador é acusado de liderar uma organização criminosa para recolher parte do salário de seus ex-funcionários em benefício próprio.

De acordo com a Promotoria, o dinheiro recolhido por Queiroz junto aos assessores era usado para quitar despesas pessoais do senador.

O procurador Ricardo Martins, que assina a denúncia, dividiu em três partes o período sob investigação, de 2007 a 2018.

Entre 2007 e 2009, o MP-RJ afirma não ter identificado enriquecimento ilícito do senador. Contudo, aponta que as operações imobiliárias realizadas por Flávio nesse período tiveram como principal cobertura empréstimos feitos por antigos assessores do pai e de seu irmão, Carlos Bolsonaro.

Esses empréstimos, informados no Imposto de Renda à Receita Federal, não aparecem na conta bancária do senador. Eles somam R$ 285 mil e foram feitos em dinheiro vivo, segundo Flávio afirmou em depoimento aos promotores.

O registro dos empréstimos, porém, deu cobertura para a compra de 12 salas comerciais na Barra da Tijuca.

O MP-RJ ainda investiga como os imóveis foram pagos. Martins solicitou ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça para que as construtoras dos imóveis informem o nome dos titulares dos cheques usados para quitar algumas das parcelas do financiamento. A suspeita é que elas foram pagas por um terceiro, já que na quebra de sigilo bancário do casal não constam débitos referentes a essas despesas.

É entre 2010 e 2014 que recaem as principais provas do Ministério Público fluminense. Foi nesse intervalo que o casal adquiriu os dois apartamentos em Copacabana pagando “por fora”, segundo as investigações, R$ 638 mil.

Os investigadores identificaram também que a conta de Flávio recebeu depósitos fracionados que somavam R$ 52 mil em datas próximas aos pagamentos de parcelas de uma cobertura em Laranjeiras, na zona sul do Rio.

Como foram feitos 38 depósitos fracionados de até R$ 2.000, o extrato não identifica os responsáveis pelos repasses.

“A tentativa de ocultar a origem dos depósitos omitindo a identificação do portador dos recursos decorre evidentemente do caráter ilícito dos valores integrados de forma sorrateira ao patrimônio do casal”, escreveu Martins.

É uma prática semelhante à adotada por Queiroz quando depositou R$ 25 mil na conta de Fernanda Bolsonaro, esposa do senador, dias antes do pagamento do sinal do mesmo imóvel. Neste caso, porém, o PM aposentado teve que se identificar em razão do volume repassado —a Promotoria afirma que possivelmente Queiroz ainda não estava habituado com os sistemas de controle financeiros.

O MP-RJ listou R$ 1,6 milhão de uso de dinheiro em espécie nas transações de Flávio, seja por meio de pagamento de boletos ou depósitos nas contas ligadas ao senador.

O valor também inclui pagamentos de impostos cujos débitos não aparecem no extrato do filho do presidente e de sua mulher. Para o MP-RJ, é possível concluir que esses tributos, que somam R$ 99,5 mil, foram pagos em dinheiro vivo.

Martins destaca na denúncia que, até 2014, Flávio e Fernanda eram funcionários públicos, não tendo qualquer renda fora aquela depositada em suas contas pela Assembleia e pela Aeronáutica —onde a dentista trabalhava. Os R$ 139 mil sacados pelo casal entre 2011 e 2014 não fariam frente às despesas quitadas em espécie no período.

A partir de 2015, Flávio se tornou sócio da loja de chocolates. O MP-RJ destaca na denúncia não haver qualquer registro de retirada de dinheiro em espécie em favor de Flávio, embora tenha deixado a análise para a continuidade das investigações.

Neste período, Martins não aponta eventual enriquecimento ilícito. Mas descreve a continuidade de pagamento em espécie que teria como objetivo lavar o dinheiro obtido com a “rachadinha”.

Entram nessa conta as despesas de escola e plano de saúde da família, bem como novos depósitos fracionados nas contas de Flávio próximos às datas de quitação de parcela do imóvel da Barra.

O MP-RJ pediu para que o senador seja condenado a pagar multa de R$ 6 milhões e a perder o apartamento que tem na Barra da Tijuca.

 

*Com informações da Folha

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Política

Janio de Freitas: Até prevista posse de Biden, serão meses concedidos a um presidente ensandecido

Tirar Donald Trump da presidência com um impeachment veloz é o único meio de talvez evitar o que seria seu maior feito: aproximar ainda mais os Estados Unidos de uma convulsão. A tensão exibe nível muito alto para uma sociedade já levada, por longa elaboração, a condições potencialmente conflituosas e agora submetidas a estímulos descontrolantes.

Até a prevista posse de Joe Biden em 20 de janeiro, serão mais de dois meses concedidos a um presidente ensandecido, que acusa de roubo e corrupção o sistema eleitoral e avisa o país de que resistirá “até o fim”. Não expõe nem indícios do que acusa e não diz qual é “o fim” em sua disposição. É certo, porém, que conhece os perigos implícitos na atitude que incita o segmento da população armado, violento e numeroso —os seus seguidores extremados.

Com Trump ainda na presidência, serão dias em que dele, do seu desatino ambicioso, poderá projetar-se qualquer ato de uma mente transtornada e, apesar disso, poderosa.

Quem é capaz de fazer expulsar para o México centenas de crianças sem os pais, de várias nacionalidades e sem parentes no destino —fato anterior ao choque da derrota eleitoral e agora revelado pelo jornal The New York Times— ficaria muito bem entre os criminosos do nazismo. É capaz de tudo.

Há quase 70 anos, ou desde que iniciadas as reações do nosso tempo à discriminação dos negros, são periódicos os levantes contra a opressão racista e a liberdade combinada com impunidade para os crimes oficiosos contra não brancos.

Mas, como contemporâneo e profissional de atenção a esse período, não me consta fase alguma de extremismos tão difundidos nos Estados Unidos, como atestam as chamadas redes sociais. Nem de divisão da sociedade nas proporções atestadas pelas urnas recentes.

Observar que metade dos eleitores americanos, no maior comparecimento da sua história, deseje a permanência da mente de Trump na presidência da “América” é, com a melhor clareza, desmentir o caráter exemplar da democracia americana.

A propaganda fez o mundo adotar a ilusão. Com discriminação racial não seria construída uma democracia. Sobre essa deformação duradoura, o que se mostra nos Estados Unidos não é a diversidade democrática de opinião.

Amostra apressada, já na segunda noite da contagem eleitoral a polícia da Filadélfia recebeu a denúncia de que homens armados dirigiam-se ao centro de apurações. Pôde prender dois deles.

Nos anos Trump, a preferência por fuzis, entre os militantes armados, foi substituída pela compra de metralhadoras. Armas de ataque, metralhadoras de todos os tipos, motivando a criação de lojas especializadas. As milícias políticas de brancos proliferam nos últimos anos como nunca, com campos de treinamento também para mulheres e mesmo crianças.

Do desafio de Trump às instituições do país que preside até à nova saturação das humilhações não brancas, os prenúncios transbordam. Não é vazio o temor que jornais e televisões noticiam com avareza, com seu velho pretexto das razões de Estado. A elevação de Trump já era sinal suficiente de degeneração. Ele agiu para confirmar o sinal e age para levar a degeneração até o fim.

 

*Janio de Freitas/Folha

*Foto destaque: Getty / Gettyimages

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Com Biden, Bolsonaro ficará ainda mais isolado

A mudança de governo nos EUA “pode se traduzir em um isolamento ainda maior do Brasil” no cenário internacional, principalmente devido à questão ambiental, disse especialista à Sputnik Brasil.

Neste sábado (7), o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, derrotou o rival republicano, Donald Trump, segundo a projeção da agência Associated Press.

Para Alessandro Biazzi Couto, professor e pesquisador do CEFET-RJ, o atual alinhamento brasileiro aos EUA é uma questão de afinidade ideológica entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, mais do que políticas de Estado. Por isso, a saída do republicano da Casa Branca pode prejudicar o governo brasileiro e afastar os EUA de seu aliado na América do Sul.

“O alinhamento com os Estados Unidos nesse período esteve vinculado diretamente às ações de Trump. Logo, a mudança pode se traduzir em um isolamento ainda maior do governo brasileiro, tanto nas pautas de gênero, sexualidade e proteção do meio ambiente, quanto em relação ao conflito Israel-Palestina. A tendência é de que os democratas revisem em grande medida a posição isolacionista adotada por Trump e, com isso, as relações com o presidente do Brasil”, disse Biazzi.

Democratas podem exigir abertura maior de mercado

Segundo o especialista, mesmo quando era candidato, Bolsonaro, “de forma inédita na política externa brasileira, estabeleceu um vínculo pessoal, ideológico e até familiar com a administração Trump e segmentos da extrema-direita conservadora e militarista dos Estados Unidos”.

Por outro lado, o pesquisador afirma que as negociações para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e as vantagens econômicas que a aproximação com os EUA poderia trazer foram “bastante limitadas, mesmo no governo Trump”. Além disso, Biazzi diz que a administração democrata pode exigir uma “abertura ainda maior do mercado brasileiro”.

“Acredito que uma administração democrata, além de buscar uma proteção de segmentos sensíveis da economia estadunidense, vincule possíveis avanços na pauta comercial com o Brasil a um maior comprometimento com a proteção da Amazônia e do meio ambiente, como parte dos países Europeus adotaram recentemente no acordo com o Mercosul, ou mesmo exija uma abertura ainda maior do mercado brasileiro, no setor industrial e de serviços, como era proposto na ALCA”, refletiu.

‘Quase como um Estado pária’

O especialista diz que Biden “já sinalizou uma postura crítica sobre a política ambiental brasileira, de forma similar a líderes europeus”.

“Sem o ponto de apoio da administração conservadora dos Estados Unidos, o governo brasileiro ficaria ainda mais isolado no tema ambiental, quase que como um Estado pária. Haveria uma perda ainda maior do prestígio, credibilidade e influência construídos no passado recente, por exemplo, na liderança brasileira na participação das COPs, no âmbito do G-20 e na organização da RIO+20 em 2012”, afirmou.

Biden e a temática ambiental

Para Pedro Vasques, doutor em ciência política pela Unicamp, a administração democrata deverá “recuperar o protagonismo dos Estados Unidos nas arenas multilaterais marginalizadas pelo governo Trump”, o que pode forçar os EUA a agirem na temática ambiental.

“Mesmo caso Biden se distancie dessa agenda ao longo de sua administração, ele deverá ser pressionado em várias frentes, que incluem desde representantes de seu partido até os atuantes movimentos ambientalistas, compelindo-o a agir em favor da temática ambiental”, avaliou o pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-Ineu).

 

*Com informações do Sputnik

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Moro e Huck negociam aliança eleitoral para concorrer à Presidência em 2022

Ex-juiz e apresentador de TV encontraram-se em Curitiba para conversar sobre ‘terceira via’.

Dois dos principais nomes do centro no espectro ideológico na política, o apresentador Luciano Huck e o ex-ministro Sergio Moro iniciaram conversas para formar uma aliança na eleição presidencial de 2022.

Eles tiveram um longo encontro no apartamento de Moro, em Curitiba, no dia 30 de outubro, em que acertaram a intenção de se unir em uma espécie de “terceira via” para disputar o Palácio do Planalto daqui a dois anos.

Como foi uma conversa inicial, não se decidiu quem seria o cabeça de chapa de uma eventual candidatura conjunta. Essa é uma discussão, avaliaram ambos, para ser feita ao longo do ano de 2021.

O convite para o encontro partiu de Moro. Huck chegou à residência do ex-juiz da Lava Jato por volta das 12h. Almoçaram na varanda do apartamento e estenderam a conversa até pouco antes das 15h.

Ambos se encontraram na edição de 2019 do Fórum Econômico Mundial, em Davos, quando Moro, então ministro da Justiça, acompanhava a participação do presidente Jair Bolsonaro.

Ele e Huck, que também estava no evento, trocaram telefones e têm mantido contato esporádico remotamente desde então.

Nunca haviam tido uma longa conversa pessoalmente sobre política, no entanto. Segundo a Folha apurou, o apresentador da TV Globo e o ex-juiz concordaram que há espaço para a construção de uma candidatura em 2022 com a marca da “racionalidade”.

Em outras palavras, que não esteja atrelada nem à direita ligada a Bolsonaro nem à esquerda que orbita em torno de Ciro Gomes (PDT) e do PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um dos objetivos mais imediatos é buscar ampliar essa frente trazendo outros líderes com perfil centrista.

Há, porém, candidaturas já postas neste campo, a principal delas a do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Também corre na mesma raia ideológica o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), por exemplo.

De qualquer forma, Moro e Huck não definiram uma lista fechada de pessoas que querem atrair para o projeto, apenas o objetivo geral de agregar apoios. Ambos ficaram de voltar a conversar em breve sobre a ideia desta “terceira via”.

A candidatura teria um tripé, mesclando temas caros à direita e à esquerda: agenda liberal para a economia, luta contra a corrupção e redução da desigualdade social.

Ex-juiz responsável pela Operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça até romper com Bolsonaro em abril deste ano, Moro tem a imagem atrelada ao enfrentamento de grandes esquemas de corrupção.

Já o combate à desigualdade é uma bandeira de Huck, ligado a diversas iniciativas na área social e no empreendedorismo. Quanto à liberdade econômica, é um ponto com o qual ambos têm concordância.

Os dois também fizeram uma análise sobre o potencial eleitoral de Bolsonaro em 2022. Concluíram que ele terá força na campanha de reeleição, até por reinar praticamente sozinho em um segmento da sociedade relevante, o conservadorismo.

Mas a avaliação feita no encontro é que o ano de 2021 tende a ser difícil para o presidente. Para Huck e Moro, Bolsonaro deve perder parte de seu capital político nos próximos meses, principalmente em razão do fim do auxílio emergencial e da manutenção do nível de desemprego em patamares elevados no pós-pandemia.

Para viabilizar a aliança eleitoral, Moro e Huck precisariam se filiar a partidos políticos até abril de 2022, seis meses antes da eleição.

O apresentador é próximo do Cidadania, ex-PPS, que já lhe ofereceu legenda no passado. Huck também teria que acertar de forma amigável sua saída da Rede Globo, provavelmente no segundo semestre do ano que vem.

Já o ex-juiz recebeu sondagens de diversas legendas quando saiu do governo, como Podemos e Novo, mas até o momento rechaçou essas sinalizações.

Huck e Moro nunca foram próximos, mas já houve gestos políticos entre ambos no passado. Quando o ex-ministro rompeu com Bolsonaro, Huck telefonou para ele solidarizando-se com os ataques que já começava a receber dos apoiadores do presidente.

O apresentador também escreveu, em uma rede social, que a saída do ex-juiz do Ministério da Justiça gerava “uma enorme frustração”.

“Tudo indica que as mudanças tão defendidas pela população ficam adiadas. Em especial a agenda anticorrupção e o combate firme ao crime organizado e às milícias”, disse o apresentador na época.

Procurados pela Folha, Huck e Moro não quiseram se manifestar sobre o encontro.

 

*Com informações da Folha

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Kamala Harris: As mulheres negras são a espinha dorsal da nossa democracia

Vice-presidente eleita fez seu primeiro discurso após a vitória com destaque para a importância das mulheres negras na sociedade e especialmente sobre o voto. “Eu sou a primeira mulher, mas não serei a última”.

“Toda pequena criança assistindo, vê que esse é um país de oportunidades. Deixamos uma mensagem clara: sonhe e se veja como nunca te viram antes”, começou Kamala. “Para os americanos, não importa em quem você votou. Eu serei uma vice leal, preparada e pensando em você todo dia. É agora que o trabalho começa”.

Ao lado de Kamala, Joe Biden garantiu um eleitorado mais diverso. Durante a campanha, ela mobilizou mulheres e minorias para que votassem nas eleições americanas.

A vice-presidente também afirmou que a democracia do país estava na balança: “Vocês garantiram um novo dia para os Estados Unidos”. A declaração foi dita hoje durante evento que reuniu eleitores para comemorar o resultado.

“Antes de morrer, John Louis escreveu que a democracia é um ato”, começou Kamala. “Proteger nossa democracia é difícil, mas há alegria no progresso. Nós temos o poder de lutar por um futuro melhor e nossa democracia estava na balança. Vocês garantiram um novo dia para os EUA”.

Joe Biden foi eleito o 46º presidente dos Estados Unidos na tarde deste sábado (7). Após vitória na Pensilvânia, o democrata reuniu 273 delegados – três a mais do que o necessário para ganhar o pleito – e derrotou o republicano Donald Trump, que tentava a reeleição.

Durante o evento, Kamala agradeceu ao time que participou da campanha democrata e também aos eleitores. “Obrigada por baterem recorde de votos para que suas vozes fossem ouvidas”, disse a vice-presidente.

Ela também criticou a gestão de Donald Trump.

“Eu sei que tem sido uma batalha. Por 4 anos, você lutou por igualdade e justiça, por nossas vidas e pelo planeta. E então você votou!”, começou ela. “[Os votos] entregaram uma mensagem clara: vocês escolheram esperança, unidade, ciência e, sim, a verdade. Você escolheu Joe Biden como o próximo presidente”.

A vice-presidente também elogiou o novo presidente: “Ele é um unificador. A experiência de perda o deu uma noção de propósito. É um homem de grande coração e Jill será uma primeira-dama incrível”. Kamala ainda destacou a atitude de Biden ao escolhê-la como vice: “ele quebrou uma barreira”.

Ela também agradeceu o apoio da família:

“Para o meu marido Doug e aos nossos filhos: amo vocês mais do que posso dizer. À mulher mais responsável por eu estar aqui, minha mãe, que sempre estará nos meus corações. Quando ela veio da Índia, ela não imaginava esse momento, mas ela acreditava que um momento desses seria possível”, afirmou Kamala. “Eu penso nela e nas gerações de mulheres negras, asiáticas, brancas, latinas, que fizeram história nos Estados Unidos. Mulheres que lutaram tanto por igualdade e liberdade para todos”.

 

*Com informações do Uol

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Moro, que prendeu Lula para eleger Bolsonaro e virar ministro, parabeniza Biden e a democracia dos EUA

O ex-juiz corrupto e ladrão, Sergio Moro, com seu habitual cinismo e cara de pau,  escreveu em seu twitter uma piada que já vem pronta.

A democracia norte-americana continua forte. Parabéns ao presidente eleito
@JoeBiden. Brasil e US têm muito em comum e continuarão tendo.

A notícia foi dada por ninguém menos que Diogo Mainardi, do Blog Antagonista, que foi, durante a eleição mais suja da história do Brasil, um dos esgotos que serviram de comitê de campanha digital de Bolsonaro, o Trump tropical.

Ou seja, todos esses têm como origem comum a mesma treva e afundaram no mesmo inferno que Donald Trump, mas seguem a alcateia de velhos lobos e raposas da política brasileira. Estão todos aprisionados na mesma poça no escuro das mesmas tocas de onde saíram as mulas, Trump e Bolsonaro.

É certo que alguns, como FHC, saem de suas tumbas para festejar a derrota de Trump, depois de mergulhar de cabeça em toda essa teia golpista que tirou Dilma do governo e prendeu Lula para dar a cadeira de presidência a Bolsonaro.

E é com a biografia atolada até o pescoço nessa lama golpista, com uma quantidade abundante de excrementos, que o tatu de Curitiba saiu da toca para vestir-se de democrata, mesmo sabendo que ninguém esquece que o vigarista tem horror à democracia e à constituição.

Por isso, diante dessa aberração de hipocrisia, muitos gargalharam na cara do juiz corrupto em seu twitter.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mídia, que participou do golpe da 1ª mulher presidenta do Brasil, celebra a 1ª vice mulher nos EUA

A hipocrisia é mesmo algo sem limites, e  nossa mídia se lambuza dessa dissimulação.

Dentro da ficção democrática vendida pela Globo, por exemplo, o significado da chegada de uma mulher, e negra, à vice-presidência dos EUA, é algo a ser comemorado como vitória da civilização.

Já Dilma, a 1ª mulher que chegou à presidência do Brasil e se reelegeu democraticamente, todo o desprezo, todo o desrespeito, todo o machismo, todo o preconceito e misoginia, para a Globo, ainda é pouco.

Na verdade, essa é a principal característica do DNA dos Marinho, a de apoiar golpe de Estado comemorando a democracia.

Pior, foi claramente partidária a Bolsonaro na disputa com Haddad, sem falar que, junto com Moro, comandou a condenação e prisão de Lula, sem qualquer prova de crime.

Se já é muito cinismo a mídia industrial comemorar a derrota de Trump, o grande guru de Bolsonaro, que teve apoio incondicional das redações industriais no Brasil, comemorar a chegada de uma mulher negra como Kamala Harris à vice-presidência nos EUA, depois de participar ativamente do golpe contra Dilma, primeira mulher a chegar à presidência da República do Brasil, é insultar a inteligência de quem tem um mínimo de lucidez.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Com derrota de Trump, hashtag #BolsonaroEoProximo bomba nas redes sociais

Brasileiros comemoram mais a derrota de Trump que a vitória do candidato do Partido Democrata, e ironizam situação de Jair Bolsonaro, que perde seu principal aliado internacional.

A vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, confirmada neste sábado (7), desencadeou uma série de reações nas redes sociais, que variam entre a tristeza, frustração ou raiva de trumpistas e bolsonaristas, e a alegria e celebração de quem torcia pela queda da extrema-direita nos Estados Unidos, supondo que possa ser um primeiro passo pro mesmo acontecer no Brasil daqui a dois anos.

Tanto é assim que uma das hashtags mais difundidas minutos depois de anunciado o resultado na Pensilvânia é #BolsonaroEoProximo, usada por pessoas que ironizam a situação do presidente brasileiro Jair Bolsonaro que, com a derrota de Trump, perderá seu principal aliado internacional.

Também vale destacar que a maioria das publicações com esta hashtag são para satirizar Bolsonaro e Trump, e comemoram mais a derrota do candidato do Partido Republicano do que a vitória em si do candidato do Partido Democrata.

Veja algumas das publicações da hashtag #BolsonaroEoProximo:

https://twitter.com/Uefyerryeni/status/1325126481740255232?s=20

https://twitter.com/RosaRosayme/status/1325126354979811330?s=20

 

*Com informações da Forum

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Depois do PSDB liderar o golpe contra Dilma e se engajar na campanha de Bolsonaro, FHC comemora vitória da democracia nos EUA

Não há motivo para celebração do PSDB, ao contrário, o que ocorreu nos EUA com a vitória de Biden, nada lembra o golpe liderado pelo PSDB com o chamegão do cínico FHC, de forma solene, para ele agora querer se fazer de democrata.

A velha raposa vigarista omite em sua nota, carregada de despudor, que o Brasil chegou a Bolsonaro, a caricatura tropical de Trump, não por acaso, mas pelo descaso do próprio FHC e de seus tucanos que foram os primeiros a desrespeitarem os resultados das urnas em 2014.

Por isso, a sua nota de comemoração da volta da democracia americana, exaltando a constituição de mais de dois séculos, é uma desfaçatez típica de um descarado que tem o desplante, a cara dura de escrever algo em prol da legalidade depois de trabalhar, de forma sarcástica e arrogante,  para derrubar Dilma por não aceitarem a derrota de Aécio e, em seguida, botar lenha na fogueira da inquisição de Lula, junto com a mídia, para incinerar também os votos que dariam vitória a Lula no primeiro turno.

Para piorar, o PSDB, partido que liderou o golpe contra Dilma, cumprimenta no twitter a democracia norte-americana e deseja sorte a Joe Biden falando em um novo momento para os Estados Unidos.

Se há aí alguma intenção de reconstruir a casa grande tucana a partir do pó de seu desabamento, pode tirar o cavalo da chuva. Se os tucanos não tiveram capacidade de sobreviver depois do golpe que produziram e da própria Lava Jato tucana, os capachos do neoliberalismo estão, hoje, congelados na pré-história do Brasil e, de lá, não saem nem mumificados.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Perdeu Trump!: Joe Biden acaba de ser eleito presidente dos Estados Unidos

A informação foi dada por todos os veículos de comunicação dos Estados Unidos.

Joe Biden será o 46 presidente dos EUA, projetou a imprensa americana na manhã deste sábado após o ex-vice-presidente ser declarado vencedor na Pensilvânia, seu estado natal. Com os 20 votos do estado no Colégio Eleitoral, Biden chegou a 273 delegados, três a mais que o necessário para ser o próximo comandante da Casa Branca.

Sua vice, Kamala Harris, também faz história ao ser a primeira mulher, a primeira pessoa negra e de ascendência indiana a assumir a Vice-Presidência dos EUA. O resultado, até o momento, foi confirmado pela ABC News, pela Associated Press, pela CNN e pela NBC News.

A apuração ainda está pendente no Arizona, em Nevada, na Geórgia na Carolina do Norte. À exceção deste último estado, Biden também é favorito para ganhar em todos os demais.

Leia mais: Campanha de desinformação sobre a eleição americana está em curso, e vem de dentro da Casa Branca

A campanha republicana entrou com ações judiciais na quinta para suspender a contagem em Michigan, Geórgia, Nevada e Pensilvânia, além de recontagem em Wisconsin, mas dois de seus pedidos já foram rejeitados pela Justiça. À noite, se somou mais um processo, na Filadélfia, também derrotado. Em paralelo, a Suprema Corte determinou que os votos na Pensilvânia recebidos após 3 de novembro sejam contados separadamente. Segundo a CNN, isto não deve ser determinante no resultado.

Diante da derrota iminente, Trump reiterou que contestará judicialmente os resultados nos estados em que a vitória de Biden ocorre por pequena margem — apesar de ele próprio ter vencido nos estados de Michigan, Wisconsin e Pensilvânia em 2016 por uma margem total de apenas 80 mil votos.

Todos os resultados são, por enquanto, baseados em projeções dos principais meios de comunicação americanos — como nos EUA cada estado tem as próprias regras eleitorais, não há um órgão nacional que centralize a apuração dos votos e a a proclamação dos resultados.

 

*Com informações de O Globo

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