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Vídeo: Declaração idiota de Bolsonaro “Cocô dia sim, dia não” é questão de vestibular da PUC

Questão se refere à declaração do presidente, em resposta a um jornalista, sobre se é possível crescer mantendo a preservação ambiental.

 

A resposta destemperada e escatológica que Jair Bolsonaro deu a um repórter do Valor Econômico, no dia 9 de agosto, foi parar na prova de Geografia do Vestibular de Verão 2020 da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), realizada neste sábado (19).

Ao ser questionado se, na sua avaliação, é possível “crescer com preservação”, Bolsonaro aconselhou ao repórter “comer menos e fazer cocô dia sim, dia não” para combater a poluição ambiental.

Na prova, o enunciado da pergunta foi este: “Considere o texto a seguir e responda a questão”.

“’É só você deixar de comer menos um pouquinho. Você fala para mim em poluição ambiental. É só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também. Agora, o mundo, quando eu falei que cresce mais de 70 milhões por ano, precisa de uma política de planejamento familiar. Não é controle, não. Você vai ler na capa da Folha amanhã que eu tô dizendo que tem que ter controle de natalidade’, disse a autoridade pública”.

Em seguida veio a pergunta: “Qual opção realmente contribui para a preservação do meio ambiente?”.

Depois, foram apresentadas as alternativas: A) Priorizar a agropecuária extensiva como prática produtiva; B) Criminalização das Organizações Não Governamentais (ONGs); C) Ampliação da coleta e tratamento do esgoto; D) Restrição da divulgação dos dados relativos ao desmatamento; E) Redução do efetivo das instituições ambientais que monitoram o impacto das atividades humanas.

O vestibular da PUC-PR oferece mais de 7 mil vagas para 60 cursos nas modalidades presencial, EAD e semipresencial.

 

 

*Com informações da Forum

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Vídeo: Dallagnol toma vaia homérica em evento em Porto Alegre e não consegue fazer a palestra

Dallagnol é escrachado em palestra em Porto Alegre hoje. Ele foi falar sobre ética a empresários, imagina isso!

Em um evento sobre ética para empresários em Porto Alegre, o procurador Deltan Dallagnol foi escrachado longamente neste sábado 19, em uma reação aos vazamentos do Intercept, que revelaram sua manipulação para condenar e prender Lula, além de seu projeto de enriquecimento à custa da operação.

As ilegalidades cometidas por Deltan Dallagnol e reveladas pelo site The Intercept começam a mostrar seus efeitos nas palestras do procurador, um dos principais personagens da chamada ‘Vaza Jato’.

Neste sábado 19, em Porto Alegre (RS), ele tentou falar sobre ética para empresários na AMRIGS (Associação Médica do Rio Grande do Sul), mas foi interrompido por uma longa vaia da plateia, que o impossibilitou de terminar a fala.

A Vaza Jato revelou que Deltan tinha um plano para enriquecer dando palestras sobre o combate à corrupção e ética nas empresas à custa de sua atuação como procurador, além de agenciar outros agentes públicos a fazer o mesmo, como colegas do MP, o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Diálogos mostraram ainda sua manipulação para denunciar o ex-presidente Lula com claras intenções de tirá-lo das eleições de 2018 e ainda os planos políticos que tinha, como de se candidatar a senador.

E para completar o que já não é pouco, Dallagnol decidiu se transformar no rei do fake news no Twitter, como este que postou:

“Segundo a imprensa tem noticiado, até 190 mil presos poderão ser soltos caso o STF exija um julgamento de terceira ou quarta instância para a prisão. Na Lava Jato, 38 pessoas serão afetadas – o que representa mais de 20% dos condenados”.

Depois de ser defenestrado por contar mentira, ele mudou a versão:

Uma correção: “o CNJ retificou a informação divulgada pela imprensa, indicando que a decisão alcançaria 4,8 mil presos. De todo modo, a discussão é que o aumento de 2 para 4 instâncias pode significar mais de 10 anos extras de impunidade e até a prescrição (total impunidade)”.

Confira o vídeo do escracho, que está circulando nas redes sociais:

 

 

*Com informações do 247

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Instituto dos Advogados do Brasil lança nota contra Barroso: suas falas são ‘distantes e desconectadas’

O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) reagiu enfaticamente às declarações do ministro Luís Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Na sessão do Pleno, quarta, 16, o magistrado defendeu a execução da pena para condenados em segunda instância e afirmou que, a partir de 2009, quando a Corte proibiu tal medida, ‘gerou efeitos devastadores para o país e para a advocacia’.

Barroso afirmou. “A advocacia criminal passou a impor aos advogados criminais o dever de ofício, o papel indigno de ficar interpondo recurso descabido atrás de recurso descabido, que é para não deixar o processo acabar.” Em nota pública nesta sexta, 18, o IAB manifestou ‘sua oposição e descontentamento’ com as declarações do ministro, às vésperas do julgamento das ADCs 43 e 44.(…)

Leia a íntegra da nota do IAB para Barroso:

O IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros) vem manifestar sua oposição e descontentamento com as declarações do ministro Luís Roberto Barroso, às vésperas do julgamento das ADCs 43 e 44. A mais antiga entidade jurídica das Américas considera sem cabimento a afirmação de que a decisão da Suprema Corte, em 2009, favorável ao princípio constitucional da não culpabilidade até o trânsito em julgado, levou os advogados criminalistas ao “papel indigno de ficar interpondo recurso descabido atrás de recurso descabido, que é para não deixar o processo acabar”.

Longe de ser indigno, o combativo e incansável trabalho da defesa na área criminal, buscando a afirmação de suas teses jurídicas e manutenção da liberdade de seus clientes, apenas engrandece esses profissionais, que têm prestado relevantes serviços à defesa das garantias individuais. Advogados criminais, ao longo de décadas, têm contribuído sobremaneira para o desenvolvimento e evolução da jurisprudência brasileira.

Se confirmada, nos próximos dias, a mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre a possibilidade de inicio da execução da pena após o 2º grau de jurisdição, deverá ser encarada como o prevalecimento da boa hermenêutica constitucional, eis que o art. 5º, LVII, da Carta Republicana, não permite qualquer interpretação que não seja a total impossibilidade de que o acusado seja considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

Por todas essas razões, o Instituto dos Advogados Brasileiros manifesta sua reprovação às declarações do ministro Barroso, inteiramente distantes e desconectadas da bela historia da advocacia e das importantes vitórias de sua combatividade para toda a sociedade brasileira.

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2019.

Rita Cortez

Presidente nacional do IAB

Carlos Eduardo Machado

Secretário-geral do IAB

 

 

*Com informações do DCM/Estadão

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Picareta, moleque e Peppa: Eduardo e Joice trocam afagos e carícias numa nova treta

Os deputados Joice Hasselmann (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltaram a bater boca neste sábado, por meio do Twitter. Após o deputado compartilhar – ao comentar um post de Joice – a hashtag #DeixeDeSeguirAPepa, em referência ao desenho animado Peppa Pig, sobre a família amorosa de uma porquinha, a parlamentar respondeu:

“Picareta! Menininho nem-nem: nem embaixador, nem líder, nem respeitado. Um zero a esquerda. A canalhice de vocês está sendo vista em todo Brasil”.

Joice também contou que foi aplaudida em um restaurante de São Paulo:

“Ouvi agora aplausos num tradicional restaurante em SP e a palavra: como eles foram canalhas com vc! Saiba que VOCÊ está entre o ‘eles’.”

Em outro post, logo depois, a deputada chama o filho do presidente Jair Bolsonaro de moleque e diz que não tem medo dele:

Robôs, neuróticos e paus-mandados se vão com a campanha do filhote nem-nem @BolsonaroSP contra mim. Tem dinheiro público nisso? O gabinete da maldade está empenhado? Aqueles perfis fakes tbm? NÃO TENHO MEDO DE VC, MOLEQUE. Olha aí, a maioria esclarecida sabe o q tá acontecendo.

A troca de ofensas começou após Joice ter sido destituída do cargo de líder do governo no Congresso em retaliação ao apoio da deputada à permanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do PSL na Câmara. Bolsonaro articulou para que o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) assumisse o cargo, mas não conseguiu o objetivo. A briga pelo comando dos cargos do partido tem como pano de fundo o controle das milionárias fatias dos fundos partidário e eleitoral.

Na sexta-feira, Eduardo já havia atacado a parlamentar ao compartilhar a imagem de uma nota falsa de R$ 3 com a foto de Joice e afirmar que ela estava trabalhando contra “o cara que a elegeu”.

“Se acha a dona de tudo, ‘porque EU aprovei’, ‘porque EU isso’, ‘EU aquilo’, ‘EU sou mais filha do que os filhos do presidente’, ‘EU sou a Bolsonaro de saias’, mas correu a noite coletando assinaturas para termos Delegado Waldir de líder, pessoa que irritada com o Presidente orientou obstrução à MP 886, botando em risco uma pauta nacional devido a um problema pessoal”, escreveu Eduardo em seu perfil no Instagram e no Facebook.

“Ou seja, final das contas estão todos trabalhando contra o cara que os elegeu, mas pela frente dizem que estão com Bolsonaro e postam fotos com ele – se não precisavam de Bolsonaro por que se filiaram ao partido dele na eleição?”

 

 

*Com informações de O Globo

 

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Joice Hasselmann: Bolsonaro pode levar o Brasil à ruína; saberão de tudo em breve

Deputada disparou ainda contra Eduardo Bolsonaro: “Não posso compactuar com golpes brancos, nem com o uso do Palácio para pressionar deputados e fazer a vontade de um filho mimado. Essas ações podem levar o presidente e o Brasil a ruína”.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) foi retirada por Jair Bolsonaro da liderança do governo no Congresso na última quinta-feira 17, mas saiu atirando. Neste sábado 19, ela postou uma série de tuítes contra o governo, pelos quais chamou Eduardo Bolsonaro de “mimado”, disse que as atitudes do chefe do Planalto podem levar o Brasil à ruína e indicou que revelará podres da estrutura e da família: “saberão de tudo em breve”.

Joice também falou em “puxa-sacos” que ficam ao redor de Bolsonaro “aplaudindo ações” prejudiciais ao governo e ao país, mas que ela não faz parte disso. Em resposta a um crítico, que destacou perda de seguidores da parlamentar após o que seria uma “facada nas costas” de Bolsonaro, ela rebateu duramente: “É facada Ñ concordar com um golpe burro p/ dar de presente do dia das crianças a liderança para o filhote nem-nem? Ou discordar de achaque a deputados?”.

Em uma outra mensagem, direcionada ao aliado do governo Xico Graziano, ela se defendeu e afirmou que “saberão de tudo em breve”. A deputada anunciou que fará uma live neste domingo 20 à noite “para conversarmos OLHO NO OLHO sobre o que está acontecendo”.

Confira suas postagens:

 

 

*Com informações do 247

 

 

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Um jeca “anticomunista” de penico na mão na China Comunista

Uma tropa de “anticomunistas” embarca neste sábado para uma longa viagem de 10 dias à Ásia e ao Oriente Médio.

Ansiosa por buscar o cômodo mercado com a China, comandada por mãos de ferro do Partido Comunista Chinês, que tem um leque de possibilidades que podem animar a modorrenta economia neoliberal no Brasil, baseada na cartilha de Chicago.

Bolsonaro embarca neste sábado (19.out.2019) para sua mais longa viagem internacional, com destino à Ásia e ao Oriente Médio. Com o objetivo de atrair investimentos, o presidente se ausentará por 10 dias, acompanhado por uma comitiva que inclui 6 ministros e 5 congressistas. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou de fora do tour devido à votação em 2º turno da reforma da Previdência no Senado.

Presentes na comitiva estarão os ministros, Ernesto Araújo (Ministro de Estado das Relações Exteriores), Onyx Lorenzoni (Ministro de Estado da Casa Civil), Tereza Cristina (Ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Osmar Terra (Ministro de Estado da Cidadania), Bento Albuquerque (Ministro de Estado de Minas e Energia), Augusto Heleno (Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional).

Espero que não tenhamos notícia de nenhum carregamento indevido no lombo das mulas da sua comitiva, pois na sua última viagem à Ásia, no avião da FAB, sua comitiva foi pega com 39kg de cocaína. Até hoje o caso não foi explicado pelo governo.

Mas o ponto que se espera de maior valentia de Bolsonaro estará, certamente em seu discurso com comentários ideológicos contra o comunismo, assim como ele faz contra Cuba diante dos comandantes máximos do Partido Comunista Chinês. Se Bolsonaro não fizer o discurso e sentar apenas para beber a pinga com os comunistas chineses, Olavo de Carvalho terá que se pronunciar, como se pronunciou espinafrando deputados do PSL que, logo após a eleição, correram para a China em busca de negócios, merecendo de Olavo vários e agressivos tuítes colocando os deputados do PSL abaixo de cachorro por terem ido, com o penico na mão, à China comunista.

Mas vamos ver até onde vai a farsa do hipócrita Bolsonaro que se elegeu prometendo a muitos imbecis que varreria do mapa a crosta comunista que o Foro de São Paulo criou no Brasil.

Na verdade, esta é a grande tarefa de Bolsonaro, transformar a grande crosta comunista do planeta, a China, num parceiro que dobrará a sua aposta na economia brasileira com a s bênçãos do Partido Comunista Chinês.

 

*Da redação

 

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Vídeo: Como mostrou o Intercept hoje, Glauber Braga tem razão: Moro é corrupto e ladrão

Os diálogos vazados pelo Intercept revelam pela primeira vez que o ex-juiz e atual ministro da justiça de Bolsonaro, ajudou também no planejamento da operação, tendo, inclusive, direcionado quais materiais deveriam ser apreendidos.

Glenn diz que Moro é mentiroso patológico, e tem razão.

Monique Checker da Lava Jato diz que Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados e tem razão

Glauber Braga disse que Moro é um juiz ladrão e corrompido que ganhou como recompensa pra fazer com que a democracia brasileira fosse atingida e tem razão.

Então o vigarista é uma rara unanimidade.

“Moro, chefe da milícia lavajatista, deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém…hahahah. Kkkkk”, escreveu Luciano Flores, delegado da PF alocado na Lava Jato, em fevereiro de 2016, no grupo Amigo Secreto.

O mentiroso contumaz. O cínico com ideia fixa de herói.

Um juiz que te declara réu só porque você foi citado em delação, sem provas, por um bandido preso e desesperado pra sair da prisão.

O juiz ladrão ordena busca na sua casa sem ninguém ter pedido.

O mesmo juiz picareta monta o processo junto com a acusação tão picareta quanto ele.

Esse falso juiz te impede de ter acesso aos autos e te condena à prisão.

Depois, esse mesmo juiz de aluguel é contratado pelo bandido que venceu a eleição para ser seu Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Não, não é ficção, nem filme de terror, isso aconteceu no Brasil com a Lava Jato, comandada por um juiz corrupto e ladrão, como escancarou a Vaza Jato neste sábado (19).

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Joice é abre-alas do desfile macabro de mau-caratismo e podridão política

“Em meio a xingamentos e acusações mútuas de traição, a deputada Joice Hasselmann é, ao mesmo tempo, abre-alas, destaque, porta-bandeira e bateria desse desfile macabro de mau-caratismo e podridão política”, constata o jornalista Leandro Fortes, que acrescenta: “Resta saber se vai ter coragem de contar ou vai fazer como o delegado Waldir, que prometeu implodir um vagabundo, mas só conseguiu implodir a si mesmo, até agora”.

– Como era de se esperar, a violenta dissolução da gangue do PSL começou a produzir detritos, os mais diversos. Em meio a xingamentos e acusações mútuas de traição, a deputada Joice Hasselmann é, ao mesmo tempo, abre-alas, destaque, porta-bandeira e bateria desse desfile macabro de mau-caratismo e podridão política.

A deputada Joice é uma criatura gestada nos intestinos da mídia brasileira, em seu pior momento, junto com o agora santificado Reinaldo Azevedo – que, ao contrário dela, fez um cálculo preciso de reabilitação de imagem, antes de ser tragado pela História. Mas, quando ambos eram da Veja, dividiam alegremente o esgoto antipetista que viria a desembocar na eleição de Jair Bolsonaro.

Enquanto Tio Rei, demitido da Veja, mudou o discurso e o figurino, colocando-se como radical da legalidade constitucional e do Estado de Direito, Joice mergulhou, enlouquecidamente, na insanidade do bolsonarismo. Na campanha de 2018, era uma puxa-saco tão ostensiva que, se a facada de Adélio Bispo tivesse sido mais embaixo, tinha furado Joice, primeiro.

Por isso, é possível imaginar que os níveis de ódio na circulação sanguínea de Joice devem estar mais altos do que os de açúcar. Defenestrada da liderança do governo no Congresso Nacional por apoiar a permanência do inacreditável delegado Waldir à frente da liderança do partido na Câmara, Joice é, agora, uma legião de demônios.

Em meia dúzia de tuítes, a furiosa parlamentar já conseguiu chamar o ex-ídolo de estúpido (“inteligência emocional de menos 20”), golfou homofobia sobre um assessor da Presidência e um deputado do PSL, e confirmou o que todo mundo já sabia: existe uma milícia virtual bolsonarista montada, desde a campanha, para destruir a reputação de opositores e, eventualmente, aliados.

Joice diz saber o que a família Bolsonaro fez no verão passado.

Resta saber se vai ter coragem de contar ou vai fazer como o delegado Waldir, que prometeu implodir um vagabundo, mas só conseguiu implodir a si mesmo, até agora.

 

 

*Leandro Fortes/247

 

 

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Glenn Greenwald: ‘Moro é um mentiroso patológico’

Glenn, em posts no twitter, expõe o verdadeiro Moro, um mentiroso patológico.

Assista a este vídeo de 1 minuto para nunca esquecer que Moro é um mentiroso patológico: antes de #VazaJato, ele veementemente negou a fazer o que todos nós sabemos agora que ele fez repetidamente: mandaram da estratégia do MPF e da PF. Apenas observe-o mentir para o público:

Confira alguns dos posts:

 

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Vaza Jato – Nazismo: ‘Moro, o Russo deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém’

Leia a íntegra da matéria

Conversas entre procuradores e delegados da PF mostram como Sergio Moro dava orientações e participava de reuniões para definir detalhes de operações.

ex-juiz Sergio Moro não somente conspirou com os procuradores e comandou a força-tarefa da Lava Jato, conforme revelado pelo Intercept, mas também, desde o começo da operação, capitaneou operações da Polícia Federal. Chats de grupos da Lava Jato no Telegram indicam que o atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro inclusive ordenou busca e apreensão na casa de suspeitos sem provocação do Ministério Público (o que é irregular).

“Russo deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém…hahahah. Kkkkk”, escreveu Luciano Flores, delegado da PF alocado na Lava Jato, em fevereiro de 2016, no grupo Amigo Secreto — se referindo a Moro pelo apelido usado pelos procuradores e delegados. “Como assim?!”, respondeu Renata Rodrigues, outra delegada da PF trabalhando na Lava Jato. O delegado Flores, em resposta, avisou ao grupo: “Normal… deixa quieto…Vou ajeitar…kkkk”.

Desde o início da Vaza Jato, foram documentados inúmeros casos do então juiz conspirando em segredo e de forma ilegal com os procuradores na construção dos casos que ele depois dizia julgar de maneira imparcial. Durante os anos em que Moro esteve à frente da Lava Jato, ele chegou inclusive a influir na agenda de operações, conforme mostram as reportagens do Intercept e seus parceiros, realizadas a partir das mensagens secretas trocadas por meio do aplicativo Telegram e entregues ao Intercept por uma fonte anônima. Os diálogos a seguir, que ocorreram dias antes da Condução Coercitiva para depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva e da tentativa fracassada da ex-presidente Dilma Rousseff de transformá-lo em ministro-chefe da Casa Civil, demonstram que Moro não conspirou somente com os procuradores, mas também com a Polícia Federal:

27 de fevereiro de 2016 – Grupo Amigo Secreto

Rodrigo Prado – 15:48:19 – Senhores: SUPRIMIDO utiliza seu email particular para receber email que seriam direcionados ao LILS. Seria interessante a quebra. Podemos obter informacoes boas
Prado – 15:49:00 – Gmail
Athayde Ribeiro Costa – 15:52:32 – Otimo
Costa – 15:52:39 – Tem o endereco ja?
Prado – 15:59:00 – Sim
Prado – 15:59:47 – Ja passo
Prado – 16:03:15 – SUPRIMIDO
Márcio Anselmo – 16:03:34 – Kct
Anselmo – 16:03:42 – Esse e-mail deve ser destruidor
Luciano Flores – 16:06:16 – Com essas informações sobre o envolvimento de SUPRIMIDO, não seria o caso de pedir apreensão do smartphone dele???
Prado – 16:07:16 – Exato. Acho que esse telefone é muito importante.
Prado – 16:07:35 – So que se apreendermos, perdemos o grampo
Prado – 16:07:47 – O LILS fala muito nesse telefone
Prado – 16:07:50 – O tempo todo
Prado – 16:07:58 – É o fone seguro dele
Prado – 16:08:16 – Fala com PEPs somente nesse
Flores – 16:10:16 – Talvez seja mais um motivo para apreendermos… se até lá ainda não tenha caído alguma prerrogativa de foro que justifique a subida dos autos… aí diminuiríamos as chances disso acontecer
Costa – 16:56:44 – Não caiu nada sobre as palestras ainda?
Flores – 17:47:27 – Prezados, temos 8 conduções coertivas. Quem tiver quesitos para serem perguntados favor me enviar para eu repassar às equipes que farão as oitivas ainda na manhã do dia D.
Flores – 17:48:24 – Procs, favor informar se vão participar de alguma oitiva dos conduzidos
Flores – 17:48:48 – Até o momento…
Roberson Pozzobon – 18:08:51 – Beleza, Luciano
Orlando Martello – 18:09:52 – Luciano, Por enquanto está mantida a data?
Costa – 18:10:44 – Ok. Vamos formular e enviamos
Flores – 18:12:08 – Sim. Mantida a data de sexta-feira, né?
Flores – 18:18:04 – Russo deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém…hahahah
Renata Rodrigues – 18:18:20 – Kkkkk
Rodrigues – 18:18:20 – Como assim?!
Flores – 18:18:37 – Normal… deixa quieto…
Flores – 18:19:40 – Vou ajeitar…kkkk

A aprovação de Moro para a busca e apreensão e para a condução do ex-presidente não é irregular — operações desse tipo demandam necessariamente de aprovação judicial. O que os diálogos revelam pela primeira vez é que o ex-juiz ajudou também no planejamento da operação, tendo inclusive direcionado quais materiais deveriam ser apreendidos — uma violação do sistema acusatório:

4 de março de 2016 – Grupo Amigo Secreto

Márcio Anselmo – 10:50:34 –Vai pedir pra apreender as caixas do sindicato???
Roberson Pozzobon – 10:53:23 – Moro pediu parcimônia nessa apreensão. Acho que vale a pena ver exatamente o que vamos apreender
Anselmo – 10:53:45 – O pessoal lá pediu pra retificar o mandado
Anselmo – 10:53:58 – Não sei o que fazer
Anselmo – 10:54:05 – Vivo ainda continua um impasse
Igor Romario de Paula – 10:54:38 – Vai ser difícil checar isso no local
Anselmo – 10:55:58 – Aguardo decisão de vcs
Deltan Dallagnol – 10:56:20 – concordo, tudo
Anselmo – 10:56:21 – Tem coisa muito valiosa
Pozzobon – 10:56:29 – Igor, pode ligar para o Moro para explicar?
Anselmo – 10:56:33 – Moscardi disse que tem coisa que vale mais de 100 mil
Pozzobon – 10:56:41 – Ou Marcio
Anselmo – 10:56:41 – Moro tá em audiência
Pozzobon – 10:57:24 – Acho que vale a pena pedir para a equipe esperar um pouco para termos o aval do juiz
Dallagnol – 10:57:52 – boa
Renata Rodrigues – 10:58:16 – Márcio tá pedindo extensão do mandado pra possibilitar apreensão
Anselmo – 10:59:01 – Pedi
Dallagnol – 10:59:06 – Boa

O juiz federal Sergio Moro durante o seminário sobre combate à lavagem de dinheiro na noite desta quinta-feira (17), no Bourbon Convention Hotel, em Curitiba (PR)

SÃO PAULO, SP, 17.03.2016: PROTESTOS-DILMA - Manifestantes usam máscaras com o rosto do juiz federal Sergio Moro durante protesto na avenida Paulista, região central de São Paulo (SP). O ato é contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, contra o governo Dilma e o PT, nesta quinta-feira (17).

SÃO PAULO, SP, 04.03.2016: OPERAÇÃO-LAVA JATO - Cartaz com imagem do juiz Sergio Moro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa à sede diretório do PT (Partido dos Trabalhadores), no centro de São Paulo (SP) após o seu pronunciamento sobre a Operação Aletheia, deflagrada hoje pela Polícia Federal como 24ª etapa da Operação Lava Jato.

Março de 2016: enquanto o então juiz Sergio Moro rodava o país defendendo o combate à lavagem de dinheiro, sua imagem já dividia as ruas.Fotos: Paulo Lisboa/Folhapress; Danilo Verpa/Folhapress; Marcus Leoni/Folhapress

‘o russo tinha dito pra não ter pressa’

Chats mais antigos mostram que as orientações de Moro nas operações já ocorriam em 2015, como nesse caso, uma semana antes da 14ª fase da Lava Jato:

12 de junho de 2015 – Grupo FT MPF Curitiba 2

Orlando Martello – 18:57:12 – Pessoal, o russo quer q deixemos a Q.G. fora da próxima festa. Posso dar ok?
Roberson Pozzobon – 18:58:00 – [anexo não encontrado]
Deltan Dallagnol – 23:10:48 – Se ele tem reclamado de sobrecarga, é melhor concordar… Diogo, como evoluiu a Q.G.? Podemos fazê-la como próxima fase com outras mamão com açúcar como MPE e ALUSA, depois de Angra.

Na época, as reuniões entre o juiz, procuradores e policiais federais para detalhar ações da Lava Jato eram habituais. Entre 2015 e 2016, encontramos nos arquivos da Vaza Jato pelo menos nove referências a encontros envolvendo delegados da PF e Moro. O procurador Santos Lima, por exemplo, escreveu sobre uma dessas reuniões com presença de policiais federais no grupo FT MPF Curitiba 2, em 19 de julho de 2015: “Estou conversando com o Moro. Ele acha que as prisões seriam fracas e não valeria a pena adiar. Estou tentando transferir a reunião com a Érika para o gabinete dele”.

O fato de Moro comandar a estratégia e os detalhes das operações da PF era tratado com tanta naturalidade pela força-tarefa que os procuradores pediam rotineiramente orientações ao então juiz. Santos Lima falou para Deltan em 2015, no grupo PF-MPF Lava Jato 2: “Talvez seja útil uma denúncia contra ele para trazê-lo para a colaboração. Mas precisamos conversar com o Russo e fazer denúncias pequenas e estratégicas”.

30 de julho de 2015 – Grupo PF-MPF Lava Jato 2

Deltan Dallagnol – 09:34:56 – Assad poderia dar uma boa nova fase daqui a algum tempo, após as mais prementes
Roberson Pozzobon – 09:44:08 – Com o Assad tem várias novas frentes possíveis. As empresas menores da Petro como a Tome faziam nota com ele, mas também a Utc. Creio que uma denúncia com está seria mais fácil imediatamente, notadamente diante da colaboração do RP. Depois, já temos conexão para trazer falcatruas dele em pedágios, obras em aeroportos. Já encontrei inclusive algumas obras financiadas pela União.
Pozzobon – 09:44:48 – Posso te passar o laudo Renata e os procedimentos da RFB
Carlos Fernando dos Santos Lima – 09:46:32 – Talvez seja útil uma denúncia contra ele para trazê-lo para a colaboração. Mas precisamos conversar com o Russo e fazer denúncias pequenas e estratégicas. Não podemos afogar o Judiciário.

O direcionamento da força-tarefa da Lava Jato e da PF por parte de Moro era corriqueiro. Alguns exemplos-chave deixam claro que os procuradores e delegados discutiam abertamente as ordens que deveriam cumprir:

23 de outubro de 2015 – Grupo PF-MPF Lava Jato 2

Athayde Ribeiro Costa – 09:36:46 – Prezados, sabem dizer onde localizo a planilha/agenda apreendida com BARRA que descreve pgtos a diversos politicos. Lembro que o russo tinha pedido protocolo separado. Vamos precisar pra manter a prisao dele la em cima
Costa – 09:37:24 – É URGENTE
Erika Marena – 10:04:20 – Oi Athayde, o russo tinha dito pra não ter pressa pra eprocar isso, dai coloquei na contracapa dos autos e acabei esquecendo de eprocar
Marena – 10:04:38 – Vou fazer isso logo
Costa – 10:16:28 – Erika, aguarde q vou te ligar. Abs
Marena – 10:17:44 – Ok

Conforme publicado anteriormente pelo Intercept, até mesmo procuradores do MP, quando conversando entre si, comentavam que Moro ultrapassava repetidamente os limites de seu papel de juiz. Em um comentário particularmente sincero, a procuradora Monique Cheker disse que “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”.

Não foram só os procuradores da Lava Jato e agentes da PF que sabiam que esse comportamento era impróprio. Moro também parecia ter consciência que seu comportamento violava as regras. É exatamente por isso que negou repetida e publicamente ter participado da elaboração das estratégias da operação Lava Jato, inclusive em um vídeo, agora notório, de uma palestra de 2016. Moro negou publicamente ter feito exatamente o que fez porque sabe que admitir a relação próxima com procuradores e delegados seria uma violação do capítulo 3 do Código de Ética da Magistratura e do artigo 25 do Código de Processo Penal brasileiro, lançando dúvidas sobre a imparcialidade.

De forma irônica, a relação que se criou entre procuradores e delegados com o ex-juiz foi suficiente para a produção de diversas arbitrariedades contra direitos constitucionais, sem que houvesse o menor indício de embaraço. Mas a possibilidade de incomodar o ex-juiz em seu momento de lazer causava receio, como é típico de uma relação hierárquica, na qual não é recomendável incomodar o superior. Na noite de 19 de julho de 2015, o procurador Athayde Ribeiro Costa fez um pedido ao colega Carlos Fernando dos Santos Lima: “Cf avise o russo do email. Vc tem mais intimidade pra incomoda-lo no domingo”. O decano da operação respondeu: “Já avisei”. E encerrou a conversa com um joinha.

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba disse ao Intercept que não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas a seus integrantes nas últimas semanas. “O material é oriundo de crime cibernético e tem sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar acusações e distorções que não correspondem à realidade. O site prejudica o direito de resposta ao não fornecer todo o material que diz usar na publicação”, respondeu a assessoria de imprensa. Ao pedir comentários de fontes, o Intercept fornece o contexto e descreve o conteúdo das reportagens, mas se reserva no direito de não antecipar trechos dos textos — seja a força-tarefa ou qualquer outra fonte.

“O momento da execução das fases da operação leva em conta vários fatores, entre estes a capacidade de trabalho da Vara Federal, da Polícia e do Ministério Público Federal. A operação envolvendo a construtora Queiroz Galvão foi realizada em agosto de 2016 (33ª fase), sendo que seus executivos foram denunciados logo depois (números das ações penais: 5045575-84.2016.404.7000 e 5046120-57.2016.404.7000)”, escreveu a assessoria de imprensa da força-tarefa.

Correção: 19 de outubro, 2h50
Uma versão anterior desse texto indicava que o primeiro diálogo em destaque havia ocorrido no dia 4 de março de 2016. Na verdade, o diálogo aconteceu em 27 de fevereiro de 2016. A informação já foi corrigida.

Correção: 19 de outubro, 8h45
Uma versão anterior desse texto identificava Rodrigo Prado como delegado da Polícia Federal. Na verdade, ele é agente da PF. A informação foi corrigida.

 

*Do Intercept