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Congresso inimigo do povo

A expressão “Congresso inimigo do povo” tem sido usada pelo povo especialmente em redes sociais, para expressar insatisfação com decisões do Congresso Nacional que são percebidas como contrárias aos interesses da população. Em junho de 2025, a frase ganhou destaque devido a duas ações principais do Congresso:

Derrubada de vetos presidenciais: O Congresso derrubou vetos do presidente Lula a projetos que aumentam gastos públicos, como os “jabutis” na Lei das Eólicas Offshore, que podem elevar a conta de luz em até 3% para os consumidores, beneficiando setores empresariais, como o de energia. Além disso, foi aprovado um aumento de R$ 164,8 milhões no Fundo Partidário, o que gerou críticas por priorizar interesses políticos em vez do bem-estar da população.

Derrubada do aumento do IOF

O Congresso, dias atrás, revogou um decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empresas de apostas online, fintechs e outros setores, visando promover “justiça tributária”.

A medida, defendida pelo governo Lula, poderia arrecadar R$ 12 bilhões para investir em programas sociais, saúde e educação. A derrubada, liderada por partidos como o PL e apoiada por parte do Centrão, foi criticada por parlamentares de esquerda, como Erika Hilton (PSOL-SP) e Daiana Santos (PCdoB-RS), que acusaram o Congresso de proteger os ricos em detrimento dos mais pobres.

Contexto e Repercussão

A hashtag #CongressoInimigoDoPovo viralizou no X, alcançando o topo dos assuntos mais comentados em 18 de junho, com mais de 260 mil menções e 1,4 milhão de interações.

Críticas nas redes sociais, incluindo memes, apontam o Congresso como defensor de elites econômicas, com figuras como Hugo Motta (presidente da Câmara) sendo alvos por decisões vistas como impopulares, como o aumento do número de deputados de 513 para 531.

O PT e aliados, como a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), intensificaram o discurso de “pobres x ricos”, lançando hashtags como “Ricos paguem a conta” e “Haddad tem razão” para criticar o Congresso e defender medidas de justiça tributária.

Vale lembrar que nem todas as decisões do Congresso são unânimes, e parlamentares de esquerda votaram pela manutenção de vetos, defendendo o consumidor.


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Reação da esquerda: Dia 10 de julho, na Av. Paulista, ato contra os ataques da direita e bolsonarismo

Manifestação é apoiada pela Central de Movimentos Populares, além de partidos, personalidades e políticos da esquerda.

Movimentos sociais e partidos de esquerda decidiram fazer um ato conjunto no dia 10 de julho, em frente ao Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo-SP, pela defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diante da ofensiva da extrema-direita no Legislativo, de acordo com informações do jornal Folha de São Paulo.

O ato, que ocorre em meio a renovadas tensões entre o Congresso Nacional e o governo do presidente Lula, levantará bandeiras em defesa da justiça tributária, com destaque para o apoio ao projeto que prevê isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000 e a taxação dos super-ricos.

“Devem ser mencionados também temas como conta de energia, emendas parlamentares”, acrescenta o jornal.

A manifestação é apoiada pela Central de Movimentos Populares, além de partidos, personalidades e políticos da esquerda.


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Política

O problema da esquerda não é rede social, mas a velha mídia de sempre

Não há dificuldade alguma para entender o “Brasil de Lula à beira do barranco”, como é vendido pela velha e carcomida mídia pela milionésima vez.

Os personagens podem até ser outros, mas a fórmula não muda e não é de agora, nem mesmo exclusivo contra Lula.

Esses malefícios da mídia já foram praticados bem antes do galo cantar e jogou pesado contra Getúlio, Jango, Brizola, Lula 1, 2, Dilma 1 e 2 e, agora, Lula 3 e, claro, será assim no Lula 4 que certamente virá.

O problema é sempre o mesmo. As classes economicamente dominantes, no Brasil, são culturalmente herdeiras da aristocracia escravocrata num país de cinco séculos e pouco em que quatro deles tínhamos escravidão.

Essa elite não sobrevive sem a equitação vampírica das classes tradicionalmente excluídas.

É a velha classe branca, de olhos azuis, que não admite um mísero espaço ou um passo dos pobres dentro dos salões oficiais.

O atual Congresso é podre, porque foi construído pela mídia que sempre trabalhou para defender os interesses dos mandachuvas da velha oligarquia antinacional e antipovo, antipreto, e antitudo que possa aventurar uma política de inclusão dentro do Estado Brasileiro.

As classes média e alta sempre caminharam juntas contra o Brasil. Apoiaram a queda e morte de Getúlio, assim com a implantação da ditadura e a derrubada de Jango.

Só depois, quando o “milagre brasileiro” se mostrou um charlatão, é que essa gente, tragada pela hiperinflação, malabarizou uma saída à francesa para sair daquele buraco sem sobressaltos com a negativa das diretas e a chegada de Sarney ao poder, que ficou mais 5 anos cozinhando um galo duro entregue a Collor que, por sua vez, conseguiu piorar o que já era péssimo, seguido por FHC, que entregou todo o patrimônio do povo numa privataria criminosa.

De lá para cá, só deu a esquerda com Lula vencendo tudo e todos da grande mídia.

Foi preciso ainda dar dois golpes em Dilma e Lula para chegar ao poder dois bandidos fantoches da oligarquia, Temer e Bolsonaro. Deu no que deu.

Agora, não é e nem será diferente. A mídia construiu uma narrativa confusa sobre o roubo no INSS para ser confusamente compreendida pelo povo, tirando assim a responsabilidade de Temer e de Bolsonaro, jogando o tijolo midiático no colo de Lula.

A saída é sim o uso das redes, sobretudo pela militância de esquerda, mas também ou principalmente, a ocupação de Lula, Haddad e ministros do governo nos canais de TV para confrontar as versões da mídia sobre esse espalha farinha que a Globo e os jornalões operam todo santo dia.

Não tem segredo ou mágica, é Lula falando direto nas ruas com o povo pobre e seus ministros ocupando as telinhas e os debates públicos.

Essa é a guerra que a esquerda tem pela frente até 2026 e sairá vitoriosa outra vez se somar isso a um formato eficiente nas redes sociais.


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Política

Votação do Congresso que aumentou a conta de luz dos brasileiros corresponde a 6 anos de bandeira vermelha

Congresso inimigo do povo

“Foram decisões políticas, súbitas e contrárias a todas as expectativas da população”, diz a FNCE sobre o Congresso.

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) confirmou o aumento na conta de luz causado pela derrubada dos vetos presidenciais no Marco Regulatório de Energia Offshore por parte do Congresso. Segundo a entidade, a decisão dos deputados e senadores equivale à decretação da bandeira vermelha patamar 1 na conta de luz por seis anos, além de 19 anos subsequentes com bandeira amarela.

A informação foi dada em resposta a manifestação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que tentou negar o impacto da da decisão dos congressistas sobre o gasto com energia. Na sessão de quarta-feira (25), Alcolumbre repudiou “com veemência os ataques levianos” dirigidos ao Congresso após a derrubada dos vetos.

“O objetivo, lamentavelmente, parece ser um só: espalhar o pânico e a confusão entre os consumidores brasileiros, atribuindo ao Congresso Nacional a responsabilidade por um falso aumento da tarifa energética”, declarou.

A FNCE argumenta, em texto publicado em seu site, que Alcolumbre “demonstra o tamanho do desconhecimento do Parlamento acerca dos aspectos técnicos e regulatórios do setor elétrico”.

“Ao contrário do que o senador declarou, as decisões tomadas no Congresso acerca da derrubada dos vetos não foram técnicas, nem tampouco transparentes e muito menos voltadas ao interesse público”, critica a nota.

O projeto de lei 576/2021, que estabelecia o marco regulatório, teve acréscimos feitos por parlamentares sem relação com o tema original ao passar pela Câmara dos Deputados. São os chamados “jabutis”, que atendem a lobbies do setor elétrico e oneram a população.

Congresso

FNCE faz duras críticas ao Congresso
No dia 17, os parlamentares derrubaram oito dos 24 vetos feitos pelo presidente Lula no PL das eólicas “offshore”. Os vetos atingiram a contratação obrigatória de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s), usinas de hidrogênio no Nordeste e parques eólicos na região Sul mesmo sem demanda, além da extensão de contratos do Proinfra, o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia Elétrica.

A FNCE apontou que a decisão de senadores e deputados custará aos brasileiros R$197 bilhões até 2050, com aumento aproximado de 3,5% na conta de luz, o que também provocará “impacto no preço dos produtos e serviços, e consequente alta na inflação”.

“Não há como negar a realidade. Foram decisões políticas, súbitas e contrárias a todas as expectativas da população. O aumento do custo da energia será inevitável como demonstram os estudos técnicos, posto que consumidores livres e regulados serão afetados. Não podemos mais normalizar a prática dos jabutis, fielmente descritos na doutrina corrente como ‘contrabando legislativo’, nem aceitar declarações de autoridades sem fundamento técnico consistente”, observa a nota.

*Com ICL


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Política

Viraliza nas redes vídeo do PT que defende taxação dos super-ricos

O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou uma campanha audiovisual nas redes sociais em defesa da taxação do grupo chamado “BBB”, representado por bilionários, bancos e bets, ou casas de apostas.

A divulgação do vídeo ocorre em meio a embates entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso Nacional, que derrubou uma medida que elevaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e compensaria outras perdas através da tributação do andar de cima. Com a derrubada, o governo irá judicializar o caso e também considera taxar dividendos, com a última opção sendo cortes nas áreas sociais. Contudo, o Congresso exige a austeridade fiscal.

O vídeo divulgado pelo PT nas redes sociais, que já alcançou centenas de milhares de internautas, mostra cidadãos comuns carregando pesados sacos nas costas — uma alusão à alta carga tributária arcada pelos mais pobres — enquanto homens de terno e gravata caminham sem esforço ao lado deles. O vídeo é um retrato da injustiça tributária estrutural que ainda permanece no Brasil e que o governo busca corrigir através de uma série de medidas, entre elas o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que está em discussão na Câmara dos Deputados.

“É hora de rachar a conta Brasil de forma mais justa: quem tem mais paga mais. Quem tem menos, paga menos. E quem é a favor do povo, aprova essa ideia”, diz a postagem na plataforma X. Com 247.


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Mundo

‘Guerra expansionista está no código genético do Estado de Israel’

O jornalista Breno Altman, judeu de esquerda e autor do livro Contra o sionismo, afirmou que Israel e os Estados Unidos sofreram uma “derrota tática importante” na recente escalada de ataques contra o Irã. Segundo ele, o conflito, que durou cerca de 12 dias, expôs a incapacidade dos dois países em atingir seus objetivos, entre eles a destruição das instalações nucleares iranianas e a queda da República Islâmica.

“Nenhum dos dois objetivos foi atingido. A República Islâmica continua existindo, inclusive tudo indica que cresceu, porque mesmo os setores oposicionistas à República Islâmica se unificaram diante do ataque sionista e do ataque norte-americano.

As instalações nucleares foram claramente afetadas, mas elas não foram destruídas. Por outro lado, o Irã mostrou capacidade de atingir duramente Israel”, analisa. Altman lembra que é a primeira vez que Israel é golpeado no interior das suas fronteiras desde a guerra de Yom Kippur, em 1973.

Para o jornalista, o atual governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, depende da guerra para se manter no poder. “O que sedimenta essa coalizão liderada por Netanyahu é a guerra expansionista. É a lógica político-religiosa da reconstrução da Israel bíblica.

Ou seja, tem que expandir mais ainda. Esse movimento de guerra é que dá a Netanyahu as condições políticas de continuar no governo”, avalia. O recrudescimento dos ataques na Faixa de Gaza após o cessar-fogo entre Irã e Israel é um exemplo disso. “É como andar de bicicleta. Se ele parar, vai cair”, afirma.

Altman contextualiza que, na véspera do ataque israelense ao Irã, o parlamento de Israel votaria uma moção de desconfiança contra o premiê. Para evitar a queda do governo, Netanyahu teria feito acordos internos, como o abrandamento das regras de recrutamento militar para grupos religiosos, em troca de apoio político.

Na avaliação do jornalista, os ataques contra o Irã foram uma forma de consolidar sua base no parlamento. “Netanyahu fez um acordo: ‘Me apoiem, continuem no meu governo que eu vou expandir a guerra. Eu vou atacar o inimigo maior’”, indica.

Altman acredita que a violência não é apenas uma escolha política de Netanyahu, mas parte estrutural do Estado israelense. “A guerra expansionista está no código genético do Estado de Israel. A derivada do racismo e do colonialismo só pode ser a guerra, a violência, o genocídio. Isso não é um problema do Netanyahu, mas da estrutura do Estado de Israel. É igual o nazismo”, compara.

*Entrevista de Breno Altman ao BdF


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Política

Plano Safra será lançado na segunda (30) com programa de redução de agrotóxicos

Presidente Lula vai lançar os programas, em cerimônia no Palácio do Planalto.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai lançar, na segunda-feira (30), o Plano Safra 2025-2026 e o Plano Safra da Agricultura Familiar. A cerimônia está marcada para às 11h, no Palácio do Planalto, em Brasília. O Brasil de Fato apurou que junto com o plano, será assinado o decreto de lançamento do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara).

Jakeline Pivato, integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, afirma que as organizações da sociedade civil que participam dos debates junto ao governo têm poucas informações sobre os termos do decreto que será assinado na segunda, e diz esperar que o texto apresente um plano de execução de ações concretas.

“Se isso [o decreto do Pronara] acontecer, é um passo importante. Mas a nossa tarefa é permanecer em alerta e manter essa articulação para pautarmos essas ações concretas, e para que as coisas não esfriem e que a gente muito rapidamente consiga dar um passo à frente.”

Paulo Petersen, coordenador executivo da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), membro do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), integrante da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo) e enviado especial da ONU à COP30 para Agricultura Familiar, celebrou que, antes tarde do que nunca, o Pronara seja lançado. “A assinatura desse decreto do Pronara é uma grande conquista porque ele é o reconhecimento do Estado da necessidade de ter medidas direcionadas à redução de agrotóxicos”, avalia.

Ele explica que a pauta da eliminação do uso dessas substâncias químicas na produção agroalimentar não é apenas do interesse dos movimentos ambientalistas ou de agroecologia, mas de toda a sociedade, inclusive de setores do agronegócio.

“Essa não é uma proposta que venha exclusivamente do campo da agroecologia ou sequer da agricultura familiar. Isso é uma proposta que vem de amplos setores da sociedade que há décadas defendem a mudança de um padrão produtivo que permita com que a agricultura seja menos dependente de agroquímicos, em particular dos agrotóxicos”, afirma.

“Existe uma crise estrutural na agricultura brasileira que tem custos de produção cada vez maiores e uma eficiência produtiva cada vez menor”, segue Petersen. “Para compensar a perda de eficiência se usa cada vez mais agroquímicos, incluindo os agrotóxicos, e isso aumenta os custos de produção. Então, a rentabilidade da agricultura, a rentabilidade financeira, vai caindo, e a solução para esse tipo de situação não é intensificar o uso de agrotóxico, é exatamente encontrar alternativas ao uso de agrotóxicos”, destaca.

Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, na ocasião, será anunciado o valor previsto de financiamento e juros para o setor, além de ações direcionadas em especial à produção de alimentos, agroecologia, enfrentamento às mudanças climáticas e acesso à tecnologia.

Em 2024, o programa voltado para os empresários do agronegócio teve um aporte de pouco mais de R$ 400 bilhões em crédito, enquanto aos agricultores familiares foi direcionado um valor de R$ 76 bilhões via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não há expectativa de que esses valores sejam alterados de forma substancial no anúncio que será feito na segunda.

O que sim há é a previsão de que seja anunciado a liberação de um recurso na ordem de R$ 700 milhões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que já estavam previstos no orçamento, mas que haviam sido contingenciados.

*BdF


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Lula sanciona lei que estabelece CNH gratuita para baixa renda

Motoristas de baixa renda que desejam tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) poderão contar, a partir de agora, com auxílio do Estado. A nova lei sancionada nesta sexta-feira (27) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e publicada no Diário Oficial da União, autoriza a destinação de recursos arrecadados com multas de trânsito para custear o processo de habilitação de condutores inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

A medida representa uma significativa mudança na forma como o dinheiro das infrações de trânsito será utilizado. Até então, a legislação já determinava que as verbas oriundas das multas fossem aplicadas exclusivamente em áreas como sinalização viária, engenharia de tráfego, fiscalização e educação no trânsito. Com a nova regra, esse rol de possibilidades se expande, permitindo também o custeio de formação de condutores em situação de vulnerabilidade social.

Processo da CNH para motoristas inscritos no CadÚnico
O financiamento poderá cobrir todas as taxas e despesas do processo de habilitação, incluindo exames médicos, psicológicos, aulas teóricas e práticas, e a emissão da própria CNH. A condição é que o candidato esteja devidamente inscrito no CadÚnico, banco de dados que concentra informações sobre as famílias brasileiras de baixa renda e serve como porta de entrada para uma série de políticas públicas, como o Bolsa Família.

A nova legislação é fruto de projeto apresentado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), que foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de maio. Para o parlamentar, a lei tem o potencial de ampliar o acesso de milhares de brasileiros ao mercado de trabalho.

“O alto custo para obter a CNH acaba sendo uma barreira para muitos. Ao financiar a habilitação de quem mais precisa, damos um passo importante para inclusão econômica e social. Muitos jovens e adultos poderão atuar como motoristas de aplicativo, entregadores ou até conquistar uma vaga formal que exige o documento”, afirmou Guimarães.

Estima-se que o custo total do processo de habilitação gire em torno de R$ 2.000 a R$ 3.000, valor muitas vezes inviável para famílias em situação de vulnerabilidade. Com a nova política pública, espera-se não apenas a redução das desigualdades no acesso à mobilidade, mas também um estímulo à formalização e à segurança no trânsito.

CNH digital
Além da inovação no uso dos recursos de multas, a nova lei também trata da modernização do processo de transferência de veículos, introduzindo mecanismos eletrônicos com validade nacional.

A partir de agora, a assinatura do contrato de compra e venda poderá ser realizada por meio digital, utilizando certificações eletrônicas qualificadas ou avançadas. Isso significa que tanto o comprador quanto o vendedor poderão formalizar a transação remotamente, sem a necessidade de papelada ou reconhecimento de firma em cartório.

Outro avanço previsto na norma é a possibilidade de a vistoria de transferência ser feita de forma eletrônica. Caberá aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) e ao órgão executivo de trânsito do Distrito Federal estabelecerem os critérios técnicos para essa modalidade.

O contrato digital, uma vez assinado pelas partes e homologado perante o órgão de trânsito federal — como o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) — terá validade em todo o território nacional. Dessa forma, os Detrans estaduais serão obrigados a aceitar o documento eletrônico, promovendo maior integração e uniformidade nos procedimentos de transferência veicular.

A digitalização do processo promete reduzir burocracias, acelerar transações e dificultar fraudes, além de facilitar a vida dos cidadãos, especialmente em regiões onde o acesso aos serviços presenciais dos Detrans é mais limitado.

*TVTNews


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Ruraleiros bolsonaristas no patrocínio do roubo do INSS

Entidade investigada pela PF em fraude do INSS banca despesas de frente parlamentar rural

A Polícia Federal (PF) investiga 11 entidades por fraude no INSS, incluindo a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), que recebeu cerca de R$ 2,9 bilhões entre 2016 e 2023.

A Contag é acusada de realizar descontos irregulares em benefícios do INSS sem autorização dos beneficiários.

Entidades Investigadas:
Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares): recebeu R$ 2,9 bilhões entre 2016 e 2023
Caap (Caixa de Assistência dos Aposentados e Pensionistas do INSS): 214 dos 215 descontos realizados foram considerados irregulares.
Unabrasil (União Nacional dos Aposentados e Pensionistas do Brasil): teve 72 descontos irregulares identificados

A investigação da PF e da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que as entidades realizaram descontos sem autorização, falsificaram assinaturas e não tinham infraestrutura para prestar serviços prometidos. O prejuízo pode alcançar R$ 6,3 bilhões, afetando aposentados e pensionistas ¹.


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Sem nome para enfrentar Lula em 2026, mídia inventa uma guerra de Lula 1 e 2 x Lula 3 para não ter Lula 4 no 1º turno

Os bacorinhos do colunismo fura-bolo, mata-piolho, sentenciam: “Lula não entendeu que o mundo mudou de 2002 até então.

Na cabeça dos Lauros Jardins e Mervais da vida, esse Lula que eles falam não conhece nada do mundo e muito menos que o mundo conhece muito bem e o admira muito.

O Lula em questão que, segundo eles, se arrasta em campo, só quer sombra, porque está velho, é aquele que, no G7, mudou a atmosfera do encontro dos chefes de Estados com um discurso contundente contra o genocídio em Gaza e contra o ataque de Israel ao Irã, da mesma forma em que adicionou ao momento da foto oficial, aquele jeito brincalhão e querido por todos.

Mas as múmias nafitalinadas do jornalismo mofo brasileiro é que devem ser muito conhecidas e conhecedoras da geopolítica global atual.


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