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Nos EUA, explodem atos pró-imigrantes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou no sábado (7) o envio de 2.000 membros da Guarda Nacional a Los Angeles para controlar os protestos contra as operações dos agentes federais de imigração.

A segunda noite de confrontos com as autoridades prosseguiu no sábado à noite no bairro de Paramount. A comunidade abriga quase 50.000 pessoas, a maioria latinos, na segunda cidade mais populosa dos Estados Unidos.

Trump assinou um memorando na noite de sábado “para o envio de 2.000 membros da Guarda Nacional para lidar com a ilegalidade que foi permitida”, afirma um comunicado da secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.

A Guarda Nacional, uma força de reserva militar, é mobilizada em situações de emergência, como desastres naturais, mas seu envio é raro em casos de protestos. Em 2020, foi mobilizada após os distúrbios provocados pela morte de George Floyd em uma ação da polícia.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, ameaçou mobilizar o Exército, que tem uma base próxima ao local dos protestos. Em caso de necessidade, os “fuzileiros navais de Camp Pendleton também serão mobilizados. Já estão em alerta”, anunciou nas redes sociais.

No sábado (7), agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) se reuniram em uma área próxima a um depósito da empresa Home Depot, utilizada com frequência por pessoas que oferecem serviços como trabalhadores diaristas.

Não foi determinado se os agentes estavam se preparando para uma operação ou se estavam no local por outro motivo.

Manifestantes lançaram objetos contra os agentes, que responderam com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral, segundo a imprensa local e relatos publicados nas redes sociais. As autoridades também fecharam parte de uma rodovia.


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Trump

‘Tolerância zero’
“A administração Trump tem uma política de tolerância zero com o comportamento criminoso e a violência, em particular quando a violência é direcionada contra oficiais das forças de segurança que tentam fazer seu trabalho”, acrescentou Leavitt.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, se opôs às medidas. É “propositalmente inflamatório e apenas aumentará as tensões”, escreveu na rede social X. “Estamos em estreita coordenação com a cidade e o condado”, acrescentou.

Na sexta-feira, agentes de imigração realizaram operações em diferentes partes da cidade, o que gerou os primeiros confrontos, que duraram várias horas.

Trump

*Com ICL

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Política

Ela sabe demais, se abrir a boca em delação, implode as ruínas do bolsonarismo

No perrengue da prisão, tudo vira reflexão.

Se Carla Zambelli for realmente presa, se sentirá traída por Bolsonaro e pode barganhar com o sistema de justiça uma delação premiada.

Barganhando, tem que apresentar resultados concretos e ninguém duvida que ela conhece bem as entranhas inconfessáveis do gabinete presidencial do governo Bolsonaro.

Zambelli, como delatora, pode ser pior que Mauro Cid para Bolsonaro e afins.

Não foi a própria que levou o hacker de Araraquara, Walter Delgatti Neto, no gabinete do Bolsonaro para mostrar suas habilidades como tal?

O próprio Delgatti afirmou que, em 10 de agosto de 2022, encontrou-se com Bolsonaro para discutir a segurança das urnas eletrônicas do Brasil.


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Bolsonaro teria perguntado se Delgatti, como o acesso ao código-fonte das urnas, poderia hackeá-las para expor vulnerabilidades, com o objetivo de questionar a integridade das eleições de 2022.

Delgatti disse que isso não era viável, pois o código-fonte estava offline no Tribunal Superior Eleitoral.

Lógico que existe muito mais histórias bizonhas no radar de Zambelli contra Bolsonaro.

Zambelli tem conhecimento sobre as estratégias de comunicação utilizadas por Bolsonaro, incluindo o uso de redes sociais para disseminar mentiras, informações manipuladas do gabinete do ódio que Bolsonaro usou pra mobilizar apoio.

Se Alexandre de Moraes adicionar uma delação de Zambelli contra Bolsonaro, 40 anos de cadeia será pouco para o sacripanta.

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Política

”SUS em risco; avançam a ‘dupla porta’, privatizações, terceirizações e PPPs, colocando em perigo a universalidade e a integralidade”, alerta o sanitarista Roberto Mardem

O Sistema Único de Saúde (SUS) é, reconhecidamente, uma das maiores conquistas sociais do povo brasileiro.

Fundado sobre os princípios da universalidade, integralidade e equidade, o SUS nasceu para garantir que todos tenham acesso à saúde, independentemente de classe, renda ou região.

Contudo, nas últimas décadas – e especialmente nos anos mais recentes – assistimos a um processo de erosão silenciosa (e, por vezes, explícita) desses princípios, colocando em risco o seu caráter essencialmente público, o que afeta, a meu ver, como tento explicitar, a universalidade.

A ameaça não é apenas retórica: ela se materializa em propostas legislativas, regulamentações e práticas institucionais que, sob o argumento da eficiência ou do ajuste fiscal, promovem a transição de um SUS universal para um SUS restrito – destinado, cada vez mais, apenas à população pobre.

DUALIDADE HISTÓRICA E AVANÇO DO PRIVADO
Como já demonstrado por estudiosos como Telma Menicucci, a dualidade entre público e privado na saúde brasileira não é fruto do acaso, mas resultado de décadas de políticas de incentivo ao setor privado com recursos públicos.

O Estado brasileiro, desde os anos 1960, vem subsidiando a expansão dos planos de saúde, seja por meio de incentivos fiscais, compras governamentais ou isenções tributárias.

O resultado é um sistema segmentado: de um lado, o SUS, sobrecarregado, subfinanciado e responsável pelos casos mais graves e complexos e por 75% da população; de outro, um setor privado voltado à população de maior poder aquisitivo, que absorve recursos públicos e lucra com a precarização do sistema público.


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Essa lógica se aprofunda com propostas como os chamados “planos minimalistas”, que oferecem apenas consultas e exames eletivos, sem cobertura para urgências, emergências ou terapias.

Tais planos empurram para o SUS a responsabilidade de atender os casos mais caros e complexos, ao mesmo tempo em que atraem, por preços baixos, uma população vulnerável que, diante das dificuldades de acesso no SUS, vê nesses produtos uma falsa solução.

O resultado é uma fragmentação do cuidado, aumento das iniquidades e maior pressão sobre o sistema público.

RISCOS AO SUS: UNIVERSALIDADE RESTRITA E CESTA MÍNIMA
A ameaça à universalidade do SUS ganha contornos ainda mais preocupantes diante das movimentações políticas e institucionais recentes, mas que existem desde que o SUS foi implantado.

Há inúmeras propostas legislativas para redefinir o conceito de universalidade: em vez de garantir o acesso a todos, propõe-se limitar o SUS aos pobres ou àqueles que ganham até determinado valor.

Outros defendem a criação de uma “cesta mínima de serviços”, restringindo ainda mais o escopo da atenção pública.

Essas propostas são apresentadas sob o argumento de modernização ou, para aqueles mais neoliberais, para ajuste fiscal, o que deverá recrudescer após 2026, pois segundo avaliação de vários analistas, o arcabouço fiscal só se fechará se se acabar com os pisos da Saúde e da Educação.

Essas propostas representam, na prática, um retrocesso histórico. A desvinculação de receitas constitucionais, a restrição do financiamento e a priorização do setor privado criam um ambiente propício para a consolidação de um SUS residual, destinado apenas aos desassistidos, enquanto o restante da população é empurrado para o mercado de planos de saúde – cada vez mais precarizados e excludentes.

AVANÇO DAS PPPs NA ALTA COMPLEXIDADE: RISCOS À UNIVERSIDADE E À INTEGRALIDADE
Uma reportagem do Viomundo, de Conceição Lemes, chama atenção para um movimento recente e preocupante: a condução de propostas para a atenção especializada no SUS sem a participação das entidades históricas do controle social, como o Conselho Nacional de Saúde, ao passo que representantes do setor privado são os primeiros a serem consultados.

Esse processo, que ocorre nos bastidores, revela como as decisões estratégicas sobre o futuro do SUS estão sendo cada vez mais influenciadas por interesses empresariais, facilitados pela fragilidade do governo Lula diante de um congresso tão conservador e neoliberal como o atual.

Mais recentemente o governo federal lançou o programa “Mais especialistas” que “Autoriza o credenciamento de clínicas e hospitais privados para o SUS”.

A proposta de atrelar a oferta de serviços de alta complexidade – como procedimentos especializados, exames de alto custo e cirurgias – a modelos de parceria público-privada (PPP) ou compra de serviços privado representa um risco duplo.

Primeiro, porque desloca recursos públicos para o setor privado, reforçando a lógica de que o SUS deve se ocupar apenas do básico, enquanto o setor privado assume o protagonismo naquilo que é mais caro, sofisticado e lucrativo.

Segundo, serviços privados, contratados pelo SUS funciona, com honrosas exceções, com uma “dupla porta”. Ela é por demais conhecida por quem usa hospitais privados conveniados com o SUS. Quase sempre a “porta” para os usuários do SUS é precária, superlotada, com menos funcionários etc. Ainda que o cuidado possa ser o mesmo, o que nem sempre acontece, criam-se “castas” que, no mínimo, humilha o usuário do SUS.

Por outro lado, ainda que não explícita, propostas como “planos minimalistas”, terceirizações e parcerias público-privadas e sistema subfinanciado submetem o SUS ao mercado, passando a mensagem de sua incompetência para cuidar da saúde do brasileiro.

Isso, em certa medida já acontece, quando se sabe que a maioria da classe média e alta preferem planos de saúde à utilização dos serviços públicos, quase sempre sucateados, com menos trabalhadores que o necessário, com acesso dificultado. São fatores de deslegitimação do SUS e consequentemente sua desvalorização por parte dos usuários.

De maneira mais explícita é possível encontrar textos, debates e projetos de leis em que o termo “universalidade” vem sendo substituído ou diluído por expressões como “atenção universal” ou, mais frequentemente, “cobertura universal em saúde”.

Essa substituição não é neutra: “universalidade” no SUS implica direito pleno de acesso a todos os serviços e ações de saúde para toda a população, enquanto “cobertura universal” ou “atenção universal” pode significar apenas acesso a um conjunto mínimo de serviços, não necessariamente integral, para toda a população que desejar usá-lo.

Há variações em torno do tema: ao invés de uma cesta mínima para todos, essa cesta é apenas para os mais pobres ou, daqueles “mais generosos”, um SUS integral, com toda tecnologia em saúde já acumulada, porém apenas para os mais pobres (há várias propostos de “corte” de renda a que teria acesso ao SUS).

O PAPEL DO GOVERNO E O CONFORMISMO PERIGOSO
Mesmo governos com histórico de avanços sociais, como o atual governo Lula, têm se mostrado incapazes – ou, por vezes, pouco dispostos – a enfrentar de fato o poder do mercado da saúde, além de estar quase refém do legislativo.

A Câmara de Deputados e o Senado, talvez os mais à direita e pululando de extremistas “direitosos”, beirando o fascismo, que eu tenha visto, é, incontestemente, uma barreira para avanços populares, por mais que o governo se esforce.

Entretanto, na minha opinião, propostas como o “plano popular de até 100 reais” ou a exclusão de entidades históricas do SUS da discussão sobre a atenção especializada revelam um perigoso movimento de acomodação à lógica do setor privado.

O risco é claro: transformar o SUS em um sistema para pobres, enquanto o setor privado se fortalece com recursos públicos e amplia sua influência sobre o acesso e a qualidade do cuidado em saúde.

CÍRCULO VICIOSO: O SUS FORMA E O MÉDICO RETORNA…À INICIATIVA PRIVADA
Mário Scheffer, em recente entrevista para Outras Palavras, mostra que a maioria dos especialistas, notadamente os cirurgiões, estão na iniciativa privada, o que restringe o acesso a eles pelo SUS.

Demonstra também que a maioria desses especialistas são formados no SUS, ou seja, sem maiores custos para eles ou para escolas privadas de medicina, abandonando-o muito imediatamente. Ademais, na última década, “a formação médica foi delegada essencialmente ao setor privado. Na última década, 92% das vagas foram privadas”.

A proliferação de escolas de medicina privadas dos anos mais recentes também se tornou outra maneira de transferência de recursos públicos para o privado – elas se utilizam do SUS para a formação dos seus médicos. Essas faculdades têm mensalidade altíssima, boa parte das vezes superior ao salário que um desses médicos receberia se contratado pelo SUS.

Ou seja, como ninguém é inocente ou burro, lógico está que não ficarão no SUS, a não ser como “bico” para garantir salário integral na aposentadoria e férias remuneradas. E assim se forma um círculo vicioso: o SUS forma o médico e banca a sua especialização (residência médica), os médicos vão trabalhar na iniciativa privada e, agora, não há como não se contratar serviços privados para garantir o programa “Mais especialistas”.

OS RISCOS DE UM SUS RESTRITO
Ao restringir a universalidade do SUS, seja implícita ou explicitamente, o Brasil corre o risco de aprofundar desigualdades históricas e comprometer a efetividade do sistema público. A fragmentação do cuidado, a sobrecarga dos profissionais são apenas algumas das consequências previsíveis.

Oxalá as parcerias público-privadas organizem a fila de espera de especialidades, o que resta ser provado, sem estar contribuindo para a fragilização do SUS e, por conseguinte, com a propostas de redução da universalidade.

Alguns estudos a que tive acesso, de experiências internacionais, não demonstram que parcerias público-privada e terceirizações garantam mais eficiência e eficácia peremptoriamente.

Há estudos que demonstram ganhos de eficiência e até aumento da satisfação de usuários; outros demonstram que a ampliação das PPPs na saúde frequentemente resulta em aumento de custos ao Estado, menor transparência e dificuldade de controle social, além de não resolver as desigualdades de acesso.

Porém, como afirma López-Casasnovas, fazer estudos comparativos entre países tão diversos resulta em conclusões, no mais das vezes falsas, devido as dificuldades conceituais sobre os dados em comparação, diferenças de gestão e controles.

Em Campinas (SP) há inúmeras evidências de que as privatizações e terceirizações da gestão ou da prestação de serviços traz mais problemas que soluções, desde corrupção à perda de qualidade, sem solucionar as filas e tempos de espera.

Além disso, a privatização dos lucros e a socialização dos riscos criam um círculo vicioso em que o setor público arca com os custos mais elevados, enquanto o setor privado se beneficia da seletividade e do financiamento estatal indireto.

O QUE ESTÁ EM JOGO
Mais do que discutir a qualidade ou a viabilidade dos planos minimalistas e das PPPs, é preciso debater que modelo de saúde queremos para o Brasil.

Aceitar a naturalização do sistema dual é aceitar a perpetuação das desigualdades e a redução do SUS estatal a um papel residual.

É preciso coragem política para enfrentar o poder do mercado, ampliar o financiamento público, fortalecer as equipes de atenção primária e garantir condições dignas de trabalho para os profissionais do SUS.

Em excelente artigo, publicado no Viomundo, Paulo Capel, também questiona as relações público-privadas na atenção às especialidades:

“A proposta de escambo sanitário [como ele denomina a troca de serviços por dívidas de hospitais e planos de saúde com o governo] é vista, nesse segmento, como indesejável e prejudicial ao SUS, pois induz, reforçando-o ainda mais, o modelo hegemônico de atenção à saúde, que é hospitalocêntrico, centrado na assistência médica, e que se desenvolve com base no que produtores privados de cuidados médicos querem oferecer à população, via SUS.

Defendem que, ao contrário, o modelo de atenção à saúde contra-hegemônico, que vem sendo defendido desde a criação do SUS, por conselhos e conferências de saúde, entidades de profissionais e movimentos sociais de saúde, é o oposto, buscando-se fortalecer a atenção básica à saúde, centrado na clínica ampliada, com prioridade para atividades de promoção da saúde e prevenção de doenças e, sobretudo, que tenham como base não o que produtores querem vender ao SUS, mas as necessidades em saúde das populações dos diferentes territórios.

Isso implica fazer e valorizar o planejamento local ascendente, com cogestão participativa das unidades do SUS, por representantes da administração pública, trabalhadores da saúde e usuários do sistema público de saúde”.

Continua Capel:

“E Djalma Borges [do Ministério da Saúde, em matéria publicada no site gov.br] informou ainda que o ministro Alexandre Padilha ‘tem urgência em fazer essas ações acontecerem logo’, como é o caso da ‘entrega de novos equipamentos de radioterapia em unidades do SUS por todo o país, o que vai permitir reduzir o tempo de espera para o início do tratamento’.

Não há, porém, informações que detalhem o plano, o que tem causado um grande mal-estar mesmo em setores pragmáticos que atuam politicamente nas bases de apoio do Lula3, pois tal como anunciado, o plano de troca de dívidas por unidades de serviços (consultas, exames, cirurgias) consolida e institucionaliza mecanismos de financiamento do SUS que voltam a centralizar no governo federal, como queria Fernando Collor de Mello nos dois primeiros anos de vida do SUS, o sistema público de saúde do país.

Nesse ‘novo modelo’, dizem, teria fim o SUS como um sistema federativo, descentralizado, constituído por redes de unidades de diferentes níveis de atenção, e gerido sob coordenação nacional do Ministério da Saúde e coordenação local municipal – pelo menos no que se refere à atenção secundária (ambulatórios de especialidades) e terciária (hospitais).

Essa opção, além de violar a Constituição de 1988 e a legislação vigente que regulamenta dispositivos constitucionais sobre o direito universal à saúde, daria nova formatação à governança do SUS, com o governo federal chamando para si decisões sobre consultas, exames, cirurgias e demais ações e operações da assistência à saúde em todo o país”.

E ele conclui:

”Volto, a propósito, a um artigo publicado no site A Terra é Redonda, por José Damião de Lima Trindade em que, em certo trecho, cita Hegel para quem “descobrimos o que uma coisa é, não pelo seu ‘lado’ bom – ou ruim, tanto faz – mas pelo rumo principal, pelo rumo determinante do seu movimento”.

Em nosso caso, tendo em vista suas consequências para o SUS, a que rumo principal, determinante do seu movimento, nos remete a boa ideia ruim da proposta dos “planinhos” da ANS?

E a que rumo principal, determinante do seu movimento, nos remete a proposta de escambo sanitário?

Mas fique tranquilo, você não está frente à Esfinge de Tebas. Se não decifrar esses enigmas, não será devorado. Você, leitor(a), não. Mas pense no SUS”.

CONCLUSÃO
Estou eu, aqui com meus botões, pensando no SUS que me acolheu como profissional, me acolhe como usuário bem como a toda a minha família.

Como ampliar a atenção primária (pode ser impressão minha, mas pouco presente nos discursos oficiais), ampliando o número para garantir que uma equipe não cuide de mais de 3 mil pessoas?

Como garantir pessoal para completar tais equipes?

E como garantir que a atenção primária, além do cuidado ao corpo biológico seja também capaz de fazer promoção de saúde de tal modo a evitar adoecimentos e permitir o controle a recuperação dos doentes?

Será mesmo possível que uma atenção primária potente seja capaz de reduzir encaminhamentos e ordenar um sistema mais justo, equânime integral (continuo acreditando…)?

E como fazer para manter profissionais no SUS?

A carreira única não seria um passo importante? Tudo isso com financiamento estável e suficiente…

O desafio é grande, mas a defesa do SUS como sistema universal, público e predominantemente estatal é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Não podemos permitir que a lógica do mercado dite os rumos da saúde pública no Brasil. A luta pelo SUS é, antes de tudo, uma luta pela democracia e pelos direitos sociais.

Ousaria dizer: é a luta pelo socialismo. E, sim, antes que me acusem: é um texto ideológico escrito por alguém que não acredita no “realismo capitalista”. E como dizia o personagem o Sonhador, de Noites Brancas, de Dostoievski, sonhar é Viver, viver é sonhar!

*Roberto Mardem Soares Farias, médico pediatra e sanitarista, aposentado após mais de 40 anos de serviços públicos.

*Viomundo

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Política

Moraes pede extradição de Zambelli e notifica Câmara sobre cassação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Ministério da Justiça formalize o pedido de extradição da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), que deixou o Brasil após ser condenada a dez anos de prisão. A decisão também notifica o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a cassação do mandato da parlamentar.

A ordem de Moraes atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e se baseia no Tratado de Extradição entre o Brasil e a Itália, além da Lei de Migração (Lei 13.445/2017). O ministro solicitou que a documentação enviada ao governo italiano contenha detalhes sobre o crime cometido, incluindo local, data, natureza e circunstâncias, além de cópias das leis brasileiras pertinentes à condenação.


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Zambelli foi sentenciada por unanimidade pela Primeira Turma do STF, acusada de contratar um hacker para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserir um falso mandado de prisão contra o próprio Moraes. A pena inclui também a perda do mandato parlamentar. Mesmo podendo recorrer da decisão, Zambelli deixou o país portando passaporte e sem mandado de prisão em vigor, o que motivou o STF a decretar sua prisão preventiva, de acordo com o 247.

Após a fuga, o advogado Daniel Bialski anunciou sua saída da defesa, alegando “motivo de foro íntimo”. Segundo ele, foi apenas informado pela deputada que ela viajaria ao exterior para dar continuidade a um tratamento de saúde.

Na Câmara, o presidente Hugo Motta bloqueou o salário da deputada, conforme previsto no regimento da Casa. Zambelli havia solicitado licença por 127 dias — sete para tratamento de saúde e os demais por “interesse particular”. Como o afastamento não remunerado por assuntos pessoais pode durar no máximo 120 dias, a suplência será ativada caso ela não retorne ao fim do período.

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Mundo Política

Lula sobre genocídio em Gaza: ‘Eu fico pasmo com o silêncio do mundo’

Lula: ‘a ONU, que teve coragem de criar o Estado de Israel, não tem força para criar o Estado Palestino’.

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã deste sábado (7), no hotel Intercontinental, em Paris, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a condenar de forma enfática o que classificou como genocídio em Gaza e criticou a inoperância da governança global diante do conflito.

Em sua fala, Lula destacou a violência enfrentada pela população palestina e a falta de reação da comunidade internacional. “Tão grave quanto a Ucrânia é Gaza. A guerra entre Ucrânia e Rússia são dois exércitos formais brigando. Em Gaza não, é um exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças”, afirmou.

“Eu fico pasmo com o silêncio do mundo. Parece que não existe mais humanismo nas pessoas. ‘Ah, palestino pode morrer’. Palestino não é ser inferior, palestino é gente como nós. Ele tem o direito de ter o terreno dele. Foi demarcada em 1967 a área em que os palestinos poderiam construir o seu país. Está sendo tomada essa terra demarcada em 1967”, complementou o presidente.


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Lula também apontou a fragilidade das Nações Unidas diante da crise. “A nossa briga por governança é isso. A ONU que teve coragem de criar o Estado de Israel, não tem força para criar o Estado Palestino. Estão dizimando uma nação, a pretexto de quê?”

“Nós também criticamos o Hamas quando fez a invasão a Tel Aviv. Agora, o que ninguém responde é como a inteligência de Israel permitiu que alguém de asa delta invadisse Tel Aviv. Sinceramente, tem coisas que meus anos de escolaridade não me permitem compreender. E tem outras guerras. Este é o período que temos mais conflitos desde a Segunda Guerra Mundial”, destacou.

A coletiva contou com a presença de diversos ministros, incluindo o chanceler Mauro Vieira e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Após o encontro com a imprensa, Lula seguiu para Nice, de onde embarcará de volta ao Brasil no começo da semana.

Em sua fala, o presidente reforçou os laços de amizade entre Brasil e França, além de reiterar seu pedido pela aprovação do Acordo União Europeia–Mercosul. Segundo Lula, o Brasil não deseja prejudicar pequenos agricultores franceses, mas acredita ser possível chegar a um entendimento entre as partes envolvidas.

Sobre a guerra na Ucrânia, ele afirmou que um acordo já está delineado, restando apenas “coragem para colocar as cartas na mesa”.

Carta entregue ao presidente
Lula recebeu na quinta-feira (5), durante um encontro com a comunidade brasileira na Prefeitura de Paris, a ‘Carta Aberta sobre o Genocídio do Povo Palestino‘, que cobra a aplicação de sanções contra o Estado de Israel. O documento foi assinado por mais de 12 mil pessoas e organizações por meio de formulário online.

“É indispensável que o Brasil se junte às demais nações que aplicaram sanções ao regime israelense, rompendo relações diplomáticas e comerciais com o estado sionista de Israel, através de embargo militar bilateral e embargo enérgico, e revogue o tratado de livre comércio em vigor, alinhando-se ao parecer de especialistas das Nações Unidas que prevê que, para o cumprimento da decisão da CIJ, os Estados devem cancelar ou suspender relações econômicas, acordos comerciais e relações acadêmicas com Israel’ até que este cumpra as determinações para pôr fim ao genocídio, ocupação e apartheid e respeitar a autodeterminação do povo palestino”, afirma o documento.

Entre os signatários estão como Chico Buarque, Erika Hilton, Glauber Braga, Gregório Duvivier, Luiza Erundina, Milton Hatoum, Ney Matogrosso, Paulo Sérgio Pinheiro, além de dezenas de entidades e movimentos da sociedade civil.

*Opera Mundi

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Política

Na lista da Interpol: PF planeja prisão de Zambelli em Roma

Detenção não foi cumprida porque deputada desembarcou antes de ter o nome incluído na Interpol; Deputado italiano solicita rastreamento.

A Polícia Federal (PF), apoiada pela Interpol e da polícia da Itália, planejou a prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no aeroporto de Roma, na Itália, na manhã desta quinta-feira (05/06).

A parlamentar desembarcou no país, mas a detenção não foi cumprida, porque seu nome foi incluído na lista vermelha da Interpol quando ela já havia deixado o aeroporto da capital italiana.


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O deputado italiano Angelo Bonelli, da Aliança Verdes e Esquerda (AVS), cobrou esclarecimentos do ministro do Interior, Matteo Piantedos, segundo o Opera Mundi.

“Como é possível que hoje não se saiba em qual cidade italiana está a deputada brasileira, cuja situação o Ministério do Interior conhecia havia diversos dias? Por que não foi determinado um monitoramento sobre ela, a partir do momento em que era sabido que ela tomaria um avião de Miami para Roma e que dali a pouco seria emitida uma notícia vermelha de prisão internacional por parte da Interpol?”, questionou o parlamentar.

O deputado ainda disse que Piantedosi precisa “se apressar para dar uma explicação” e evitar que Zambelli possa “fugir definitivamente”.

A deputada do PL fugiu do Brasil através da fronteira com a Argentina e viajou para Miami, nos Estados Unidos. Ela também alegou nesta semana que não poderá ser extraditada por ter cidadania italiana, tese contestada por juristas.

Condenação
A condenação de Carla Zambelli é resultado do fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter formado maioria para considerá-la culpada pela invasão nos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a emissão de um mandado falso contra o ministro Alexandre de Moraes.

O STF também foi responsável pela determinação da inclusão do nome de Zambelli na lista de foragidos internacionais.

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Política

Os próximos passos do julgamento de Bolsonaro e demais réus da trama golpista no STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), marcou os interrogatórios do núcleo central da acusação sobre a trama golpista de 2022 para segunda-feira (9), dando continuidade à ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022.

Agora, o tribunal vai ouvir a primeira leva de réus, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e dar início à parte final do processo para esses acusados.

Além de Bolsonaro, outros sete acusados serão ouvidos a partir de semana que vem.

São eles: Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.

Essa etapa vem depois dos depoimentos das testemunhas de defesa e acusação, que terminaram na segunda (2), após duas semanas de audiências. Entenda quais são essas fases da ação penal e quais as etapas até o julgamento.


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Próximos passos do julgamento da trama golpista no STF

TESTEMUNHAS

As audiências com as testemunhas iniciam a instrução criminal, etapa na qual são produzidas as provas que servirão de base para a decisão de condenar ou não os réus.

Na ação penal da trama golpista, foram 52 pessoas ouvidas ao todo. Cinco foram indicadas pela acusação, coordenada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. As outras 47 foram indicadas pelas defesas dos réus que compõem o núcleo crucial.

INTERROGATÓRIO DOS RÉUS

Com início marcado para segunda-feira (2), o interrogatório dos oito acusados acontecerá presencialmente, com exceção de Braga Netto, preso preventivamente no Rio de Janeiro, que falará remotamente.

Em razão do acordo de delação premiada, o primeiro a falar será o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Depois dele, os demais réus falarão em ordem alfabética: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.

DILIGÊNCIAS

A depender dos fatos apurados durante os depoimentos, o regimento interno do STF prevê um prazo de cinco dias para acusação e defesa requererem a realização de diligências para produção de novas provas. O pedido deverá ser aceito pelo relator Alexandre Moraes ou ordenado por ele.

ALEGAÇÕES FINAIS

Após o fim dos interrogatórios ou, se for caso, das diligências, Moraes deve intimar as partes para apresentarem alegações finais no prazo de 15 dias. Esse tipo de manifestação traz um resumo dos fatos apurados até então e, geralmente, reafirma os pedidos de absolvição ou condenação formulados anteriormente.

NOVAS DILIGÊNCIAS

Moraes poderá ainda, de ofício, ordenar novamente a produção de provas para sanar dúvidas não superadas anteriormente. Nessa etapa, a realização das diligências depende unilateralmente do relator.

JULGAMENTO

A partir do fim da instrução, Moraes deve formular um resumo do caso e preparar seu voto. Como a ação penal da trama golpista tramita na Primeira Turma, cabe ao ministro Cristiano Zanin, presidente do órgão, marcar a data do julgamento.

*ICL

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O Pivô

O homem que jogava nas onze do governo Bolsonaro, adicionou em seu turvado histórico a de vice líder da tentativa de golpe do dia 8 de Janeiro.

Braga Netto, que comandou a intervenção militar no Rio de Janeiro sob as ordens do sabotador Temer que, sem qualquer explicação, até hoje, colocou as tropas nas ruas da capital carioca, no período em que Marielle foi assassinada pelo vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa que morava a 50 passos da casa 58, do seu Jair,


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Braga Netto, vice na chapa derrotada do golpista Bolsonaro em 2022, teve papel de vice-rei de um governo genocida, que matou mais de 700 mil brasileiros de Covid e deixou milhões de sequelados, é um dos titãs do fracassado golpe, estando abaixo apenas do próprio Bolsonaro na trama macabra.

Agora, o destemido pivô de todas as engrenagens que levaram Bolsonaro ao poder e dele se valeu de todo o comando operacional do golpe, não quis que seu depoimento ao STF, mais especificamente a Moraes, fosse transmitido ao vivo e a cores, deixando claro, que o que não falta é caroço robusto debaixo de seu angu bolsonarista.

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Pedofilia e drogas: O faroeste sem mocinho de Trump e Musk é duelo de morte

Eu atirei, ele atirou, e nós trocamos tantos tiros, que até hoje, ninguém sabe quem morreu. Eu garanto que foi ele, ele garante que fui eu. (Kid Moringueira)

Deu no NYT: Série documental explora a bolha de Trump
“Art of the Surge” oferece uma rara visão dos bastidores do ambiente adulador em que o presidente Trump se moveu desde que recuperou o poder.

Trump tem poder, um megafone gigante e bilhões para gastar. Musk também.

O presidente Trump está travando um confronto com Elon Musk que, como o homem mais rico do mundo, está longe de ser um oponente típico.

Primeiro, desprezo. Depois, bajulação. Agora, Trump e Musk estão em guerra.


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Uma linha do tempo dos elogios e insultos que o presidente Trump e Elon Musk trocaram mostra como o conflito volátil levou anos para acontecer. Coisa pesada nos dois sentidos do romance e agressão.

A guerra entre Trump e Musk não tem feriado.

Todos os dias os dois, que disputam a hegemonia da prepotência infrene, atracam-se.

Então, fica a pergunta de ouro: Musk e Trump, divorciados, quem ficará com o Vale do Silício?

Essa é a parte alarmante da disputa real entre Trump e Musk.
Drogado pra cá, pedófilo pra lá, mas a peleja mesmo é em outro campo bem mais profundo e complexo que promete ao assinante da novela, uma encrenca com fortíssimas emoções.

“só sei dizer que a mulher dele hoje é viúva eu nunca fui de moleza ao inimigo, como no filme Bang Bang vale tudo, o casamento da viúva foi comigo. Tem um final, mas o final é meio impróprio e eu não digo, volte na próxima semana se quiser ser meu amigo. Eu de cowboy fico gaiato, mas não fujo do perigo, (Kid Moringueira).

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Política

O cacarejo da mídia de banco contra Lula confunde análise política com desejo pessoal

Jamais espere de um Merval Pereira alguma coisa minimamente sensata ou realista, mesmo no sentido banal de uma roda de boteco. Merval nem para isso tem estofo.

O jornalista mantém a mesma praga contra Lula há trinta anos e confia no seu agouro pestilento quando, ano após ano, anuncia que Lula acabou, morreu politicamente.

Quando vejo os Mervais da mídia da Faria Lima dando extrema-unção política em Lula, eu sempre lembro do grande Príncipe do Samba, Paulinho da Viola “Há muito tempo eu escuto esse papo furado dizendo que o samba acabou, só se for quando o dia clareou”

Mas a imbatível grande mídia brasileira é desprovida de vergonha própria.

Não tendo como defender a direita, que é parte das grandes redações, assassina politicamente Lula com tiros de festim, com barulho de estalinho e fumaça de incenso.


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Não foi isso que vimos nos jornalões depois da “pesquisa” Quaest onde, pela metodologia do todos contra um, no caso Lula, até o entrevistado e o entrevistador poderiam ser potenciais candidatos à Presidência da República em 2026.

É uma espécie de cédula em aberto e em branco. Vale qualquer nome dependendo apenas da vontade do freguês.

Nesse caso, o inelegível Bolsonaro pode ser um candidato imbatível até se tiver na solitária da Papuda. Vale tudo!

A partir da forma de pesquisa da Quaest, a rapaziada da república das redações, meteu o pé na jaca nos seus desejos mais inconfessáveis e se lambuzou de cômicas análises sobre a possibilidade do bom velhinho, Papai Noel, lhe entregar de presente, no natal, uma Ferrari zero.

Essa gente, para tentar convencer seu público que o Sargento Garcia pode prender o Zorro, faz de suas análises uma zorra em favor do apatetado Garcia.

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