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Pesquisa

Quaest: Maioria apoia prisão de Bolsonaro

Pesquisa quantificou as postagens nas redes sociais das 18h às 21h; 53% apoiam a prisão enquanto 47% são contra

Às 21h de segunda-feira (4), a Pesquisa Quaest realizou levantamento que registrou 1,2 milhão de menções a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro decretada pouco mais das 18h pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Cerca de 53% das menções são favoráveis a determinação e 47% são contrárias.

Veja como as pessoas reagiram à prisão de Bolsonaro nas redes sociais
Por volta das 18h10, a notícia da prisão domiciliar de Bolsonaro começou a se espalhar nos veículos jornalísticos e entre as pessoas. As opiniões igualmente se espalharam.

Segundo a Quaest, foram registradas, aproximadamente, 1,2 milhões de menções do assunto nas redes sociais. A média de publicações chegou a 51 mil por hora.

Para efeito comparativo, a operação da Polícia Federal (PF) teve mais menções por hora, cerca de 72 mil. Já aplicação da Lei Magnitsky em Alexandre de Moraes, chegou apenas a 31 mil menções por hora.

A Quaest aponta grande polarização, com o público dividido, apesar da maioria ser favorável a prisão domiciliar.

Os apoiadores do ex-presidente reagiram com forte indignação e acusam a Justiça de abuso de poder. Essa parcela corresponde há 47% do público.

Os demais brasileiros, petistas ou não, reagiram de forma positiva em relação a prisão do ex-presidente. Essa parcela corresponde a 53% das postagens. Veja no gráfico abaixo:


O grupo bolsonarista apresentou publicações coordenadas logo que o anúncio da prisão foi feita, alegando que Moraes agiu por vingança e com abuso de poder.

Vale ressaltar que juristas especialistas afirmam que se o judiciário brasileiro realmente cumprisse a lei, Bolsonaro estaria preso na cadeia há muito antes por tentativa de obstruir o julgamento. Veja análise do advogado Jorge Folena abaixo.

A Quaest destacou que as publicações de esquerda tiveram alto engajamento, mas não foram coordenadas, o que demonstra um movimento orgânico.

*TVTNews


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Política

O que levou Alcione ser exaltada após prisão domiciliar de Bolsonaro

Alcione passou a ser exaltada nas redes sociais desde que foi decretada a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira, 4. Isso porque ela prometeu “fazer uma macumba” contra Donald Tump, ao qual o ex-presidente do Brasil é fiel aliado. Em participação no É de Casa, no sábado, 2, a cantora declarou: “Quero mandar um recado para o Trump: ele precisa deixar o Brasil em paz. Larga o Alexandre de Moraes, nosso ministro maravilhoso.

Eu hoje saindo daqui vou fazer uma macumbinha para o Trump. Aqui nessa terra tem uma coisa que ele não tem lá, macumba. Será que a macumba deles é boa? Vou fazer uma macumbinha para ele deixar o Brasilem paz”, reforçou.

Dois dias após a declaração, Bolsonaro teve a prisão domiciliar decretada. Na web, os internautas lembraram a coincidência e resgataram o vídeo recente de Alcione, afirmando que a macumba da maranhense causou “efeitos diversos”.

*Veja


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Brasil

Governo Trump condena prisão domiciliar de Bolsonaro, ataca Moraes e faz ameaças

A pergunta que não quer calar: o que o governo Trump tem a ver com a justiça brasileira?

Os interesses por trás dessa interferência, gritam.

Em comunicado, Departamento de Estado ameaça responsabilizar ‘todos aqueles que auxiliam e incentivam a conduta sancionada’ pela Suprema Corte do Brasil.

Em flagrante ingerência contra a Justiça brasileira, os Estados Unidos criticaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (04/08).

Em nota divulgada pelo escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental na plataforma X, o Departamento de Estado afirma que o ministro Alexandre de Moraes (STF) “continua a usar as instituições do Brasil para silenciar a oposição e ameaçar a democracia”.

O texto classifica o ministro como um “violador dos direitos humanos sancionado pelos EUA”, e diz que o Governo Trump “responsabilizará todos aqueles que auxiliam e incentivam a conduta sancionada”.

“Colocar ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender em público não é um serviço público. Deixe Bolsonaro falar!”, afirma o Departamento de Estado.

Bolsonaro foi mantido em prisão domiciliar por descumprir medidas preventivas impostas anteriormente pela Corte brasileira. O ministro Moraes apontou que o ex-presidente violou a proibição de usar redes sociais ao se comunicar com apoiadores por meio das contas de aliados, incitando ataques ao STF e defendendo intervenção estrangeira no Judiciário brasileiro.

A violação ocorreu durante um ato pró-Bolsonaro na Praia de Copacabana neste domingo (03/08). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez uma ligação para o pai durante a manifestação e a transmitiu para o público presente. Na sequência, o vídeo foi apagado das rede sociais, o que, segundo Moraes, caracteriza uma tentativa “flagrante” de ocultar a infração.

A decisão
A decisão do STF determina que Bolsonaro permaneça em prisão domiciliar em uma mansão alugada no sul de Brasília. A Polícia Federal foi instruída a apreender todos os celulares disponíveis na propriedade, e os visitantes estão proibidos de portar aparelhos eletrônicos, tirar fotos ou gravar vídeos.

Pela decisão da Corte Suprema, Bolsonaro deverá permanecer com tornozeleira eletrônica e está proibido de receber visitas sem autorização prévia do STF e a utilizar o celular. Apenas seus advogados e as pessoas que residem com ele, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a filha do casal, estão autorizadas a manter contato direto.

Continuam válidas as medidas cautelares impostas no mês passado: Bolsonaro segue proibido de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras, utilizar redes sociais — seja de forma direta ou por intermédio de terceiros —, receber visitas de investigados nas ações penais relacionadas à tentativa de golpe, e se aproximar ou acessar embaixadas e consulados de países estrangeiros.

A defesa do ex-presidente informou que irá recorrer da decisão. Apesar do telefonema durante o ato no domingo, os advogados sustentam que Bolsonaro não desrespeitou nenhuma ordem judicial.

Nas redes sociais, Flávio afirmou que o Brasil está “oficialmente em uma ditadura” e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), que se encontra nos Estados Unidos, disse em entrevista a CNN que o “Brasil não é mais uma democracia”, de acordo com o Opera Mundi.


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Política

Pedindo para ser preso, Marcos do Val viola ordens de Moraes

Marcos do Val volta a violar ordens de Moraes.

O senador capixaba está doidinho para ser trancafiado na Papuda antes de Bolsonaro.

Impedido de postar nas redes, o sujeito usou o Facebook para dizer que Moraes ‘tenta transformar a Justiça num instrumento de medo’.

Meteu a velha baba de quiabo bolsonarista:
“Não cometi crime algum. Não fui denunciado. Não fui investigado por nenhum ato ilícito. Nada — absolutamente nada — pesa contra mim. E mesmo assim, me colocaram sob vigilância, como se a verdade fosse uma ameaça”

Alvo de novas medidas restritivas, impostas por Alexandre de Moraes, por ter viajado aos Estados Unidos sem autorização da justiça, o senador Marcos do Val voltou a violar ordens do ministro do STF.

O Swateiro está pedindo para ser preso.

É um péssimo manipulador. Só consegue arrancar gargalhadas da sociedade por suas burrices e mentiras infantis.

O ato do animal de pasto deve provocar a prisão do parlamentar do fim do mundo.

Segundo alertou o próprio ministro do STF, “o descumprimento de qualquer uma das medidas cautelares implicará em decretação da sua prisão”.

A conferir.


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Política

Moraes decreta prisão domiciliar de Bolsonaro

PF faz buscas na casa do ex-presidente

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes justificou que descumpriu as medidas cautelares impostas a ele, por ter veiculado conteúdo nas redes sociais dos filhos.

Na decisão, Moraes afirma que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados – incluindo seus três filhos parlamentares – para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro”, escreveu Moraes. Para o ministro, a atuação do ex-presidente, mesmo sem o uso direto de seus perfis, burlou de forma deliberada a restrição imposta anteriormente.

Com isso, Moraes determinou que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar em seu endereço residencial. A decisão inclui:

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • proibição de visitas, salvo por familiares próximos e advogados;
  • recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.

O despacho ressalta que as condutas de Bolsonaro demonstram “a necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu”.

Segundo Moraes, as medidas cautelares em vigor foram desrespeitadas “mesmo com a imposição anterior de restrições menos severas”, como a proibição de uso das redes sociais e de contato com outros investigados.

Além disso, o ministro destaca que o ex-presidente produziu material destinado à publicação por terceiros, driblando a censura direta aos seus canais e mantendo “influência ativa” no debate político digital.

Post na rede social do filho
Neste domingo, houve manifestações pró-Bolsonaro e por pedido de anistia em várias cidades do país.

No Rio de Janeiro, um dos organizadores foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho de Bolsonaro.

Flávio chegou a colocar brevemente o pai no viva-voz do telefone para falar para o público no Rio. Em seguida, por volta das 14h, o senador postou um vídeo no qual mostra o outro lado desta ligação: o pai, em casa, mandando uma mensagem para seus apoiadores.

“Boa tarde, Copacabana. Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos”, disse Jair Bolsonaro. Com g1.

Hora depois, apagou o post (veja abaixo):


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Política

Depois de contaminados pela radiação tóxica de Bolsonaro, os ratos, em vão, tentam sobreviver

Tarcísio, Zema, Ratinho Jr. e Caiado, neste último domingo, deram um perdido em Bolsonaro, já que a mais recente pesquisa, revelou que 61% dos brasileiros dizem não votar em candidato que promete livrar Jair Bolsonaro da cadeia pelos seus inúmeros e bárbaros crimes.

A imagem de Bolsonaro já está tatuada na testa das ratazanas políticas mais imundas do bueiro.

Com elas, todas as doenças equivalentes ao seu meio ambiente somadas à contaminação radioativa de Bolsonaro.

Podem fugir do peçonhento que o destino letal dos quatro funestos já está selado.

Ninguém sobrevive à peçonha de Bolsonaro, ainda mais recebendo uma carga 10 vezes mais tóxica do que a do pernicioso Malafaia que, por sua vez, está espinafrando e aumentando o veneno contra os quatro por traírem Bolsonaro em praça pública.

Podem chamar o padre Kelmon para aplicar nesses cínicos a extrema-unção política.

Não tem caminho de volta. É dai para sarcopenia política, acompanhada de inanição por falta de votos.


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Mundo

Genocídio em Gaza: Israel bloqueia entrada de mais de 22 mil caminhões de ajuda

Cerca de 17 mil crianças sofrem de desnutrição severa e mais de 650 mil entrarão em risco nas próximas semanas; 181 pessoas já morreram de fome

Autoridades de Gaza denunciaram neste domingo (03/08) que Israel mantém bloqueados mais de 22 mil caminhões de ajuda humanitária nos postos de fronteira com o enclave palestino. Os veículos aguardam liberação para entrar na região.

A política de bloqueio israelense, apontam, “impede deliberadamente a entrada deles como parte de uma política sistemática de fome, bloqueio e caos”. Nas últimas 24 horas, seis adultos morreram de fome em Gaza, segundo o Ministério da Saúde local. Ao todo, 181 pessoas morreram por inanição, entre elas, 94 crianças e bebês.

A situação é descrita como “desesperadora”. Cerca de 17 mil crianças sofrem de desnutrição severa, e mais de 650 mil menores de cinco anos estão em risco grave de desnutrição aguda nas próximas semanas. No total, 1,1 milhão de crianças estão na região.

Dados do Gabinete de Imprensa local indicam que Israel está permitindo a entrada de apenas 14% da ajuda humanitária diária necessária. Segundo informações repassadas à Al Jazeera, apenas 674 caminhões entraram na Faixa de Gaza desde 27 de julho, quando houve um leve alívio nas restrições, o que corresponde a uma média de 84 caminhões por dia.

Organizações humanitárias calculam que Gaza precisa de no mínimo 600 caminhões por dia, incluindo alimentos, medicamentos e combustíveis, para atender às necessidades básicas da população. O bloqueio prolongado foi classificado por autoridades palestinas como crime de guerra. A ONU exige a reativação dos 400 centros de distribuição que operavam sob sua responsabilidade antes do endurecimento do cerco israelense em março.

Deslocamentos mortais
Atualmente, apenas quatro centros da Fundação Humanitária para Gaza (GHF), vinculada a Israel e aos EUA, estão em operação — forçando a população a longos deslocamentos sob risco de sucessivos ataques.

Esses deslocamentos se tornaram mortais. De acordo com a ONU, entre 27 de março e 31 de julho, ao menos 1.373 palestinos foram mortos ao tentar acessar comida e suprimentos — 859 em centros da GHF e 514 enquanto aguardavam caminhões — atingidos por franco-atiradores, drones e tanques do Exército israelense.

O grupo de resistência Hamas afirmou estar aberto a permitir que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) entregue ajuda humanitária aos prisioneiros israelenses detidos. A condição para isso é que Israel abra corredores humanitários e garanta, de forma segura, o amplo acesso da população aos suprimentos.

Em meio à catástrofe, no sábado (02/08), a Autoridade Nacional Palestina pediu à comunidade internacional que aumente a pressão política sobre Israel para liberar a entrada dos caminhões e evitar uma tragédia ainda maior entre os dois milhões de palestinos em Gaza.

*Opera Mundi


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Política

Mais um: PF põe tornozeleira no senador Marcos do Val

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi levado hoje (4) pela Polícia Federal (PF) para a instalação de uma tornozeleira eletrônica. A medida foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Do Val foi levado para colocar o equipamento ao desembarcar no aeroporto de Brasília, após viagem para a Flórida, nos Estados Unidos. A ordem de Moraes determinou ainda a apreensão do passaporte diplomático utilizado pelo parlamentar para deixar o país.

O ministro justificou a decisão afirmando que o senador descumpriu medidas cautelares impostas anteriormente, como a entrega de todos os seus passaportes para que não pudesse deixar o país.

Na decisão desta segunda-feira, Do Val foi ainda proibido de deixar sua casa à noite e também aos fins de semana, feriados e dias de folga. Moraes ameaçou prender o senador caso ele descumpra novamente as medidas cautelares impostas pelo Supremo.. Moraes reafirmou a proibição de que ele use redes sociais. No fim do mês passado, o ministro havia determinado também o bloqueio de contas bancárias do senador.

O senador é investigado pelo STF pela suposta campanha de ataques nas redes sociais contra delegados da Polícia Federal que foram responsáveis por investigações envolvendo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também é suspeito de arquitetar um plano para anular as eleições de 2022.

Pedido negado
Em meados de julho, antes de sair do país, o senador pediu a Alexandre de Moraes autorização para viajar, mas o pedido foi negado. Não está claro como o parlamentar deixou o país mesmo com uma ordem pendente de apreensão de seu passaporte.

“A conduta do investigado demonstra uma absoluta afronta à determinação do Poder Judiciário, uma vez que Marcos Ribeiro do Val requereu autorização para viajar ao exterior, tendo sido indeferido o pedido, e claramente burlou as medidas cautelares impostas”, escreveu Moraes em sua decisão.

Apesar de ter feito buscas em endereços de Do Val em Brasília e em Vitória, no Espírito Santo, no ano passado, a Polícia Federal não havia conseguido cumprir anteriormente a ordem de apreender todos os passaportes de Do Val. A medida fora determinada por Moraes, e depois foi confirmada pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal.

Em nota, Do Val disse que “repudia a narrativa de que teria havido descumprimento de medida cautelar imposta pelo Supremo Tribunal Federal”. O texto acrescenta que “em nenhum momento o senador esteve proibido de se ausentar do país, tampouco houve risco de fuga”.

Também em nota, o gabinete do senador afirmou que Do Val “sequer é réu ou foi condenado em qualquer processo”. Além disso, acrescentou que as medidas impostas pela Justiça impediriam o pleno exercício do mandato do senador.

“A defesa do parlamentar acompanha o caso de perto e adotará as medidas jurídicas cabíveis para garantir o pleno respeito aos direitos e garantias constitucionais assegurados a qualquer cidadão, em especial a um senador em pleno exercício do mandato”, acrescentou o gabinete de Do Val.

*Agência Brasil


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Política

Vídeo de Bolsonaro durante manifestação gera discussão sobre prisão preventiva

Em mais um gesto de ousadia depois que o ministro Alexandre de Moraes determinou medidas cautelares, Jair Bolsonaro participou de uma chamada de vídeo do senador Flávio Bolsonaro durante manifestação realizada ontem, em Copacabana. A imagem foi exibida nas redes sociais do senador, mas acabou retirada depois, a pedido dos advogados preocupados com a possibilidade de que o gesto seja considerado como descumprimento das medidas impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal.

Muito provavelmente, o STF deverá ser acionado para decidir se houve quebra das medidas cautelares. Caso o ministro Moraes considere dessa forma, Bolsonaro pode ter prisão preventiva decretada, caso se entenda que há risco de obstrução da Justiça ou continuidade delitiva.

Pelas cautelares, Bolsonaro está proibido de usar redes sociais — inclusive por meio de terceiros — e de transformar declarações públicas em conteúdo digital. Em despachos anteriores, Moraes já havia advertido que “subterfúgios” para burlar a decisão não seriam tolerados.

Ao justificar a exclusão do vídeo, Flávio Bolsonaro alegou “insegurança jurídica” e afirmou que não via problema na postagem, já que seu pai teria feito apenas uma saudação. Segundo ele, os advogados estavam em dúvida e recomendaram a remoção do conteúdo, diz o ICL.

Para o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a discussão é interessante.

“O senador estava, de alguma forma, usando uma ‘rede social’ para explorar a imagem do Bolsonaro. É possível sustentar que foi uma maneira de burlar a cautelar. Mas como é um fato controvertido eu entendo que não deve resultar em prisão. A quebra de uma cautelar é algo grave e deve ter sim consequências , mas esta quebra , para mim, tem que ser inquestionável”, explica ele. “Dia 13 serão entregues todas as alegações finais dos réus. O processo poderá ser julgado ainda em agosto. Penso que esta deva ser a prioridade”.

O advogado Augisto de Arruda Botelho não tem dúvida sobre o fato de que as limitações impostas pelo ministro Alexandre de Moraes foram quebradas.

“Que o ato de ontem desrespeita a medida cautelar, para mim é inconteste. Se deve ser decretada a prisão, aí pode-se discutir se o ministro aplica alguma cautelar adicional que não tenha aplicado em vez de decretar prisão de uma vez só. Aí pode haver uma certa interpretação. Mas que houve desrespeito a cautelar ontem, não tenho dúvida”, diz Botelho.

Marco Aurélio de Carvalho, avogado que é um dos criadores do grupo Prerrogativas, opina que Bolsonaro joga sempre no limite.

“Eu acho que ele está tentando forçar uma prisão para se vitimizar. Já tinha feito isso em relação aquela entrevista, a manifestação do ministro Alexandre de Moraes tinha sido clara. E agora mais uma vez. Ele sabe que precisa de um ‘pênalti’ pra trazer um pouquinho mais de emoção pro jogo. Está tentando cavar um ‘empate’, digamos assim”.

Apesar disso Carvalho não acha que a prisão preventiva deva ser decretada.

“Não acho que tem que ser decretada porque é jogar o jogo dele. Pode caber mais uma advertência, porque em breve nós teremos um final do julgamento. É super importante que o processo dele corra com respeito a todos os direitos e garantias individuais, ao devido processo legal, presunção de inocência, ao direito sagrado de defesa. Enfim, tem que ser um processo completamente integro, indiscutível sob todo e qualquer aspecto. Apesar de ter motivos, existe aí uma certa discricionariedade por parte do ministro e que eu espero que ele utilize essa certa margem de liberdade dentro do limite da lei com razoabilidade, com bom senso, sem entrar no jogo que ele está jogando”, diz o advogado.


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Política

Lula ratifica defesa da soberania e critica ‘facistas que traem Brasil usando bandeira nacional e camisa da seleção’

Presidente reafirma defesa da soberania e quer recuperar símbolos nacionais para os brasileiros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou neste domingo (3) fascistas e nazistas que traem o Brasil, defendendo tarifas e sanções contra o país, empunhando a bandeira nacional e vestindo a camisa da seleção brasileira de futebol. Em alusão direta ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula disse que as lideranças da oposição ao seu governo são “inimigas do Brasil”.

“Vivemos uma excrescência política: um cara que fazia campanha enrolado na bandeira do Brasil agora está enrolado na bandeira dos EUA e pedindo taxação contra o Brasil”, afirmou Lula, em discurso no 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília.

O evento marcou a posse da nova direção da legenda. Para um auditório cheio de militantes do partido, Lula disse que o Brasil continuará tentando negociar a reversão do tarifaço de 50% impostos pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a exportações brasileiras para o mercado estadunidense. Reforçou que isso será feito de forma altiva e soberana e que vai ajudar no resgate de símbolos nacionais pelo povo brasileiro.

“O Brasil já não é tão dependente dos EUA, temos boas relações com os outros países. Eu não vou esquecer das relações com os EUA, que têm mais de 200 anos, mas também não esqueço que eles deram um golpe aqui [em 1964]. Não vou abrir mão de discutir que precisamos de moeda alternativa para negociar com os outros países. Não queremos brigar, mas não temos medo”, disse Lula, citando que mantém conversas em tom respeitoso com todas as nações do mundo, sejam ricas ou pobres.

Para ele, dessa forma, o governo faz com que a bandeira e a camisa da seleção ganhem novo sentido. “Vamos resgatar a bandeira nacional para o povo brasileiro, a camisa do Brasil para o povo brasileiro”, afirmou.

Lula ressaltou que não vai aceitar interferência política estadunidense de forma alguma. “Os EUA são muito grande, é o país mais bélico do mundo, é o país mais tecnológico do mundo, é o país com a maior economia do mundo. Tudo isso é muito importante. Mas nós queremos ser respeitados pelo nosso tamanho. Nós temos interesses econômicos e estratégicos. Nós queremos crescer. E nós não somos uma republiqueta. Tentar colocar um assunto político para nos taxar economicamente é inaceitável. É inaceitável”, avaliou.

Lula, aliás, disse que essa mudança pode dar mais força a seu governo nas eleições de 2026. Ele disse que será candidato à reeleição se tiver 100% de saúde e com condições reais de vencer. “Para ser candidato tenho que ser muito honesto comigo. Preciso estar 100% de saúde. Para eu me candidatar e acontecer o que aconteceu com Biden, jamais. Quando falo que tenho 80, energia de 30, vocês podem acreditar. Se eu for candidato, vou ser candidato para ganhar”, afirmou.

Também pediu visão estratégica e unidade do PT para que o partido tenha bom desempenho no pleito. “Como disse Edinho Silva [novo presidente do partido], os adversários estão do outro lado”, disse ele.

“Nós só elegemos 70 deputados dos 513. Se nós fossemos bons como pensamos que somos, teria eleito 140, 150”, acrescentou.

Ele ressaltou que seu governo está começando a ter resultados concretos na vida dos brasileiros, citando como exemplos, que o Brasil saiu, mais uma vez, o país do mapa da fome. Mas destacou que as pesquisas que indicam problemas em sua popularidade não estão erradas.

“As coisas ainda não chegaram para as pessoas. É muito lançamento dentro do palácio, pouca coisa na rua. Tem gente que acha que a Rede social vai resolver, mas não resolve. Quando que a gente ergueu a cabeça? Quando colocou a política no debate”, disse Lula, destacando as campanhas pela taxação dos mais ricos, a defesa da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a defesa da soberania contra o tarifaço de Trump.

O presidente também fez elogios a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, dizendo que ela será a melhor ministra do cargo, e ao recém-empossado presidente do PT, Edinho Silva. “vai ser uma experiência extraordinária para o partido”, afirmou.

Também presente ao evento, a ex-presidenta do PT e atual ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou firmemente as ações dos EUA contra o Brasil.

“Temos uma luta maior também, ao lado de lutar contra as injustiças no Brasil, temos que lutar contra a intervenção estrangeira. Acho que ninguém nunca achou que fôssemos viver uma situação dessa no Brasil, desse tipo de interferência na nossa soberania e causada por um ex-presidente e sua família que quer anistia, que articulam contra o Brasil, que se fantasiam com a bandeira brasileira, que falam dos valores do Brasil e entregam o nosso país ao estrangeiro”, declarou.

Diretrizes para o futuro
Nesta sábado (2), o PT aprovou a tese que guiará os trabalhos da sigla nos próximos anos. O texto aprovado defende o veto ao projeto de lei que muda as regras do licenciamento ambiental e aponta temas importantes que devem nortear as discussões e projetos do partido.

O documento destaca o repúdio ao genocídio na Palestina, a defesa do fim da escala 6 por 1, o combate à extrema direita, a isenção do Imposto de Renda para quem tem renda mensal de até R $5.000 e a igualdade salarial.

*BdF


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