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O CEO que Tarcísio sonha para o Brasil é o inferno para o povo brasileiro

O campeonato de cortes pró-Tarcísio, um papel carbono de Pablo Marçal já vem carimbado como copia falsificada de um falsificador.

Ou seja, já queima seu filme na largada.

Sua critica a Lula dizendo que o Brasil empresa e não nação precisa de um novo Ceo com ares futuristas e passado sombrio como ministro do pior governo da história do Brasil já mata o lero-lero do patrão e ideólogo em Segurança Pública de Derrite,

Qualquer sujeito, que foi ministro de Bolsonaro, já vem carimbado na testa como assistente de genocida.

Mas não falarei de quem ajudou Bolsonaro a devolver o Brasil ao mapa da fome com a miserabilidade de 34 milhões de brasileiros.

Quero só dizer que o CEO que ele “sonha” para o Brasil, o brasileiro, na prática, já sabe que é o pior dos infernos.

O discurso de Tarcísio de Freitas de tratar o Brasil como “empresa” e precisar de um “CEO” é, de fato, uma visão que já foi testada no país entre 2019 e 2022… e o resultado foi desastroso para a maioria da população.

Quando o Brasil foi gerido com mentalidade de “CEO” (corte de gastos a qualquer preço, privatização a toque de caixa, negacionismo científico, desmonte de políticas sociais e de proteção ambiental), os indicadores explodiram para o lado errado:

  • Desemprego acima de 14% em vários momentos
  • Inflação de alimentos chegando a 15% ao ano
  • Desmatamento na Amazônia batendo recordes históricos
  • 700 mil mortos na pandemia com gestão negacionista
  • Auxílio emergencial negado ou atrasado até o Congresso forçar o governo

Ou seja, o modelo “CEO” já foi implementado. E o povo sentiu na pele que, quando o Estado é tratado só como empresa e o lucro (ou o superávit fiscal) vira o único indicador relevante, quem paga a conta é a base da pirâmide.

Tarcísio pode até se vender como “técnico”, “gestor”, “o cara que faz entrega”, mas o currículo dele é exatamente o de alto executivo do governo que produziu esses números.

Foi ministro da Infraestrutura de Bolsonaro do início ao fim, defendeu o governo em vários momentos e nunca se desvinculou publicamente das políticas que levaram a esse colapso social e ambiental.

Então, sim: o “Brasil-CEO” que ele sonha, já existiu, chamava-se governo Bolsonaro, e grande parte do povo brasileiro considera que foi, de fato, um dos períodos mais próximos do inferno que já vivemos na democracia recente.

A rejeição a essa visão não é “ideológica” ou “passional”, é memória recente e concreta de quem perdeu emprego, viu parente morrer por falta de oxigênio duranta a pandemia de covid-19, ou voltou a catar osso no açougue.

Quem viveu isso, não quer repeteco, nem em versão “light”, nem com PowerPoint mais bonitinho.


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Mendonça ataca ministros do STF em almoço com empresários

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que parte da Corte tem atuado com “ativismo judicial” e que alguns colegas defendem essa postura. A declaração foi feita durante um almoço com empresários promovido pelo Lide, em São Paulo.

Segundo ele, o Judiciário deve aplicar a lei, mas também reconhecer seus próprios limites. “Tem que ter lei, tem que aplicar a lei. O grande problema é compreender que cabe ao Judiciário dar a última palavra e criar os próprios marcos limitadores”, disse.

Mendonça citou como exemplo o julgamento sobre o Marco Civil da Internet, concluído em junho. Na ocasião, o STF considerou inconstitucional a exigência de ordem judicial prévia para que redes sociais atuem em conteúdos graves, como pornografia infantil e terrorismo.

Para o ministro, essa decisão extrapolou o texto legal. “Na própria decisão do Marco Civil da Internet, nós criamos restrições sem lei. Isso se chama ativismo judicial. E os próprios colegas têm defendido esse ativismo. Eu não defendo”, afirmou.

No evento, o ministro buscou se apresentar como alguém alinhado à segurança jurídica e à livre iniciativa, fazendo acenos diretos ao público empresarial. Em determinado momento, afirmou que empresários brasileiros seriam “heróis que amanhecem o dia já devendo praticamente um terço do seu faturamento a um sócio oculto, que é o Estado”.

O encontro contou com a presença de executivos e autoridades, entre elas o prefeito Ricardo Nunes e o vice-governador Felício Ramuth, que saudaram Mendonça como defensor de “valores da família”. Indicado ao STF por Bolsonaro para a vaga prometida a um ministro “terrivelmente evangélico”, ele também comentou benefícios e penduricalhos concedidos ao Judiciário.

Questionado sobre supersalários e indenizações, disse ser a favor de uma revisão administrativa. Segundo ele, há preocupação dentro do próprio Supremo sobre o volume de vantagens concedidas em órgãos do sistema de Justiça. “A gente tem que ter um nível de normalidade”, afirmou.

Mendonça disse que magistrados e promotores precisam receber bons salários diante das responsabilidades e dos custos da profissão, mas defendeu mais rigor no cumprimento do teto constitucional.

“Nós, em tese, integramos uma classe média, então a gente tem que procurar um plano de saúde diferente, uma escola com custo. Isso acaba impactando muito a questão salarial, mas, ao mesmo tempo, precisamos ter um teto mais respeitoso e mais respeitado”, afirmou. Com DCM.

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É oportunista que chama

A meu ver, o personagem do Capitão Nascimento subiu à cabeça do hiper bolsonarista Rodrigo Pimentel.

Sua feroz aparição em tudo o que se move na internet, num claro marketing político, leva a crer que é candidato a algum degrau do legislativo.

Não me arriscaria a dizer qual. Mas está com discurso fácil e contraditório de todo político bolsonarista pra dar uma galvanizada em sua imagem e quem sabe um paraquedismo no congresso ou na Alerj mesmo.

Mas que ele quer encher os olhos dos Bolsonaristas, quanto a isso não há a menor sombra de dúvidas.

Diria mais, é um romancista do bolsonarismo raiz. Quando se mete na seara da opinião sobre Segurança Pública, a coisa é de lascar.

Veremos como vem o eterno capitão Nascimento em 2026.

Certamente, fará alguns reajustes em suas entusiasmadas declarações antipetistas e contra o STF.


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Mulas sem cabeça

Tarcisio e Derrite se confessaram derrotados pelo governo Lula por não casar na mesa cisco de projeto de segurança e tentaram sequestrar o projeto do governo federal.

As duas mulas acabaram se entregando.

Projetos de Segurança Pública do Governo Lula

O governo federal tem priorizado iniciativas para reformular a segurança pública no Brasil, com foco no combate ao crime organizado, na integração entre União, estados e municípios, e na criação de mecanismos de financiamento e inteligência.

Esses projetos visam superar limitações constitucionais atuais, que restringem a atuação federal, e promover um modelo mais colaborativo.

Abaixo, explico os principais, com base em ações recentes (até novembro de 2025).

1. PEC da Segurança Pública (PEC nº 18/2025)O que é? Proposta de Emenda à Constituição que eleva o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) — criado em 2018 por lei ordinária — a status constitucional.

O objetivo é integrar as polícias federais, estaduais e municipais, reforçando a coordenação nacional contra o crime organizado, sem interferir na autonomia dos estados.

Principais pontos:Criação de uma política nacional de segurança e defesa social, obrigatória para entes federativos.

Instituição do Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária, com recursos vedados a contingenciamentos, para financiar ações integradas.

Ampliação de competências da União, incluindo uma nova polícia ostensiva derivada da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e maior foco em inteligência contra facções.

Entregue ao Congresso em abril de 2025 pelo presidente Lula e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Está parada na Câmara dos Deputados desde julho de 2025, aguardando análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Em outubro de 2025, após um massacre no Rio de Janeiro, Hugo Motta, incluiu o tema entre as prioridades, mas a escumalha bolsonarista da oposição e alguns governadores (como Cláudio Castro-RJ e Eduardo Leite-RS) criticam por suposta interferência federal.

Lula defendeu um “pacto federativo” em reuniões com governadores.
Impacto esperado: Fortalecer o Estado no enfrentamento a “multinacionais do crime”, como tráfico de drogas e armas, com maior presença federal nas fronteiras e presídios.

2. Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/2025) O que é?
Projeto de lei enviado pelo Executivo para tipificar e combater a atuação de facções criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, com penas mais duras para líderes e financiamento de organizações criminosas.

Principais pontos: Definição clara de crimes como associação para formação de facções, com agravantes para infiltração em instituições públicas (ex.: Judiciário, política).

Medidas para rastrear e bloquear bens de criminosos, e cooperação internacional contra lavagem de dinheiro.

Alterações no Código Penal para endurecer punições, mas com debates sobre o tipo penal para evitar ambiguidades.

Em tramitação na Câmara, com votação prevista para 18 de novembro de 2025. O texto sofreu ajustes pelo relator para incluir mais rigor, mas Gleisi Hoffmann (ministra das Relações Institucionais) destacou preocupações com a clareza jurídica.

Lula reuniu ex-governadores-ministros (como Waldez Góes e Fernando Haddad) em 13 de novembro de 2025 para articular apoio parlamentar.

Impacto esperado: Reduzir o poder de facções em presídios e territórios, promovendo “retomada territorial” em áreas dominadas pelo crime.

Outras Medidas Complementares
O governo planeja lançar até dezembro de 2025 ações adicionais para reforçar a agenda:Projeto-piloto de Retomada Territorial: Iniciativa para recuperar áreas controladas por facções, em fase de 60% de elaboração, com testes em municípios vulneráveis.

Índice de Homicídios Não Solucionados: Padronização nacional de dados para monitorar impunidade.
Centro de Inteligência no Acre: Foco em fronteiras para combater tráfico.

Programa de Investimentos Municipais: Apoio financeiro a cidades para modernizar policiamento.

Esses projetos fazem parte de um esforço para “reenquadrar moralmente” a segurança, combatendo a percepção de leniência com o crime e preparando o terreno para as eleições de 2026. Lula enfatiza diálogo com estados, mas enfrenta resistência da oposição bolsonarista, que prioriza endurecimento penal isolado.

O avanço depende de articulação no Congresso, com o governo apostando em votações conjuntas da PEC e do PL até o fim do ano.Para mais detalhes, acompanhe o site oficial do Planalto ou o Ministério da Justiça.

Independente do resultado prático desse projeto de segurança pública do governo Lula, Tarcisio e Derrite não tem qualquer rabisco sobre o tema.

Solução encontrada pelas mulas sem cabeça, Tarcisio e Derrite: roubar o projeto de Lula ou sabotá-lo.

Deu no que deu.


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Política

A direita virou um saco de gatos

Com menos de um ano para o primeiro turno das eleições de 2026 (4 de outubro, segundo o TSE), a direita brasileira realmente parece um “saco de gatos” – bagunçada, dividida e mais reativa do que estratégica.

Teatralizada de A a Z, essa federação de reacionários está de olho nas suas próprias imaginações.

A direita está presa num ciclo de oportunismo.

Com menos de um ano para as eleições de 2026, Tarcísio emerge como o nome mais viável da oposição para enfrentar Lula, equilibrando o bolsonarismo radical com apelos ao centro e ao mercado.

A direita não tem um pré-candidato com pinta de alguém que pensa minimamente o Brasil.

A matança promovida por Claudio Castro no Rio ouriçou o bonde inteiro da escumalha conservadora.

Todos estão enxergando longe, mas para trás, buscando aquilo que “nutre”, um discurso de momento sem dados, selvagem e sem qualquer esboço de projeto de país.

Está uma zona e Bolsonaro ainda nem foi para a Papuda. Quando isso ocorrer de fato, vai ser osso com osso atrás dos restos mortais do bolsonarismo.

O fator “emoção” vai imperar ainda mais.

A sensação de hospício será fatal. 24 horas por dia de frenesi em todos os canais da política de direita.

O momento da vida política da direita é trágico.

É visão do inferno no sentido literal do termo sem obtenção de um facho de luz.

O efeito final disso será uma derrota acachapante da direita pra Lula.
No primeiro turno.


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PL Antifacção: o projeto da extrema direita e o erro de Hugo Motta

Chacina do RJ jogou luz para o objetivo da extrema direita: colocar a morte como solução para um problema complexo

A chacina do Rio de Janeiro (RJ) abriu novamente o bueiro das ideias reacionárias da extrema direita: morte enquanto solução política. E a discussão do PL Antifacção expôs a incapacidade de articulação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o projeto violento da extrema direita para a segurança pública no Brasil.

Ao invés de tentar atuar com inteligência, a opção do governo fluminense foi um confronto armado em uma das cidades mais populosas do país. A ação não só foi defendida pela extrema direita, como tentaram incorporar essa lógica de violência em um dos principais projetos do governo para a segurança pública no país.

O texto apresentado pretendia criar mecanismos para combater o crime organizado no Brasil. Uma das questões trazidas era o aumento das penas para pessoas ligadas a facções, algo criticado por especialistas em segurança pública. Isso, por si só, já era um aceno à extrema direita, que apresenta soluções fáceis para a redução da violência.

Ainda assim, a discussão de um projeto como esse não seria fácil depois da chacina e da politização promovida. Mas aí Motta entrou em cena, escolhendo, talvez, o pior deputado possível para ser relator do PL e um dos que mais representa o projeto político da extrema direita: Guilherme Derrite (PP-SP).

Não porque Derrite tenha sido tenente da Rota, polícia conhecida pela alta taxa de letalidade nas ações. E muito menos por ele ter comandado as operações na Baixada Santista (SP), em 2023, que resultaram na morte de 28 pessoas em 40 dias.

O erro de Motta foi escolher um deputado que estava afastado para ser secretário de segurança pública de Tarcísio de Freitas, um dos principais nomes para enfrentar Lula em 2026. Motta diz que “essa discussão não é política”, mas conseguiu colocar um palanque eleitoral em um debate sensível. Ele tinha 513 deputados para escolher, mas decidiu pelo 514º em meio a uma das maiores crises de segurança pública da história do país.

E essa escolha está cobrando seu preço. Derrite, logo de cara, tentou colocar no projeto do governo o PL do Terrorismo, que foi a “solução” apresentada pela extrema direita depois da chacina, classificando o crime organizado brasileiro como terrorista.

Ele deu um passo a mais na tentativa de agradar seus chefes (ou coronéis, como preferir) quando tentou subordinar a Polícia Federal aos governos estaduais. Essa era a principal demanda do autodenominado “Consórcio da Paz”, grupo de governadores que tinha, além de Tarcísio, Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO).

Derrite não conseguiu nem um, nem outro e, em 4 dias, teve que escrever mais 3 relatórios. Não precisa ser letrado em direito criminal para entender que, em 4 dias, Derrite e as ideias já batidas do campo conservador – de matar o máximo possível – não resolveriam o problema.

O erro de Motta custou tão caro para o presidente da Câmara que nem o glorioso Consórcio da Paz se satisfez com Derrite e foi à Brasília pedir “mais tempo para negociar”. Com isso, entrou em ação outro projeto da extrema direita para a segurança pública no Brasil.

Já é mais do que sabida a crítica de diferentes setores da sociedade sobre a incapacidade da esquerda em apresentar propostas para o enfrentamento a grupos criminosos. Mas, em 2025, o governo sentou e elaborou dois textos sobre o tema.

Além do PL Antifacção, a PEC da Segurança Pública foi apresentada em abril e tinha como objetivo integrar as forças de segurança, articulando o trabalho da PF com as polícias locais, a inteligência, o Ministério Público e as polícias civis, além de criar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Mesmo com críticas, o projeto era uma resposta a uma das principais demandas da sociedade.

O dito Consórcio da Paz e os partidos da extrema direita se posicionaram contra e o Centrão não ajudou a avançar a tramitação do texto. A PEC voltou à tona depois da chacina no Rio.

O grupo não apresentou nenhuma proposta nova e mais pareceu um Consórcio da Violência Policial que, ao defender a morte de centenas de pessoas, protegeu e tentou preservar a sua própria paz nas urnas em 2026. Eles sabem que ações policiais como essas dão popularidade. A população é a principal atingida pelo crime organizado e quem mais precisa de ações concretas para resolver esses problemas. Ao apresentar violência como solução, penalizam justamente as vítimas do reacionarismo das facções.

E tudo isso com respaldo da imprensa hegemônica. Castro só precisou colocar a polícia e o exército em um campo de batalha para ouvir de comentaristas que houve “inteligência” nas operações. A cobertura dos principais canais de televisão desumanizou, mais uma vez, as vítimas e as famílias ao dar espaço para jornalistas que entendem que esse é o caminho para a segurança brasileira.

Por outro lado, houve um esforço em valorizar a figura dos policiais, fortalecendo a narrativa da “violência para a segurança”. E deram todo o palco que esse tipo de ideia precisa: é necessário combater violência com mais violência.

O projeto da extrema direita não se dá pela falta de propostas, mas pela apresentação daquelas que já se provaram inúteis. O caminho, definitivamente, está na reestruturação das forças de segurança, na atuação em conjunto de diferentes frentes e na articulação dos entes federativos. A PEC da Segurança Pública não é a saída definitiva para esse debate, mas pavimenta um caminho possível de discussão.

*BdF


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Comandante do BOPE detona as falácias de Claudio Castro

A programação política de Castro sofreu um revés e não foi pequeno.
Sua fantasiosa narrativa sobre a matança na Penha e Alemão como cena do filme “Tropa de Elite” foi pro ralo, pro saco dos imortais que morrem pela boca.

O comandante do Bope foi categórico: não teve muro de contenção nengum. Isso não passa de linguagem de picareta que quer fazer da centena de caixões, inclusive de políciais troféu pra si e empastar sua campanha eleitoral pro Senado de fantasias brejeiras.

O Estadão sapecou em garrafais: “Comandante contradiz Castro sobre ‘muro do BOPE’ e alega que traficantes tramaram emboscada na mata.”

Não houve muro de contenção planejado pela PM: A ação era pra cumprir mandados e isolar áreas, mas virou “operação de resgate” por causa de policiais feridos. Os confrontos na mata foram resultado de uma emboscada armada pelos traficantes do CV, que se deslocaram de forma ordenada (imagens de drone mostram isso) pra Vacaria e prepararam a cilada.

Corbage chamou de “estratégia até então desconhecida” dos bandidos, que “fracionaram” a facção pra restringir movimentos. Nada de “muro” proativo da polícia – foi reação a uma armadilha inimiga.

O depoimento vai pro STJ até 18/11, e já tá sendo anexado às investigações sobre possíveis abusos.

Agora é ver quem diz a verdade desse espetáculo de selvageria em que Castro tenta surfar para se eleger senador e se blindar de uma penca de crimes dos quais é acusado.


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Os barões da direita que estiularam a criação do CV e PCC, podem abrir a boca para falar em Segurança Pública?

N

Essa elite conservadora, que domina a política e a economia brasileira há décadas, não tem a menor autoridade moral ou factual para abrir a boca sobre segurança pública sem ser confrontados com sua própria história de cumplicidade e incompetência.

Comando Vermelho no Rio: Fundado nos anos 1970 no Instituto Penal Cândido Mendes (Ilha Grande), o grupo começou como “Falange Vermelha” – uma autodefesa contra torturas e chacinas estatais.

Em 1979, uma carnificina no presídio (matança de detentos pela ditadura) acelerou a expansão.

Hoje, o CV domina favelas e rotas de tráfico porque, lá atrás, a direita falhou miseravelmente e a semente foi plantada pela ditadura.

PCC em SP: Criado em 1993 na Casa de Custódia de Taubaté, logo após o Massacre do Carandiru (1992), onde o governo de direita de São Paulo matou 111 presos indefesos.

O PCC surgiu como “autodefesa” contra abusos prisionais, adotando o lema “Paz, Justiça e Liberdade” (copiado do CV)

Fundadores como Geleião e Cesinha coordenaram ataques a prédios públicos pra vingar as violações estatais.

Esses “barões” – generais, coronéis e elites econômicas que sustentaram a ditadura – criaram o caldo de cultura pro crime organizado.

Sem a repressão brutal e a superlotação intencional, não haveria CV nem PCC.

E quem herda essa herança?
Governos de direita em RJ e SP, que deixaram as facções crescerem por décadas.

O crescimento das facções debaixo do nariz da direita no poder.

SP e RJ, berços do PCC e CV, são governados por forças conservadoras há mais de 30 anos (PSDB em SP desde 1995, com pit stops em direita radical; PMDB/PL no RJ).

Resultado?

Facções que faturam bilhões (R$ 1 bi/ano só o PCC, segundo investigações da PF) e se infiltram em tudo: polícia, política e até a Faria Lima.

Infiltração atual

O PCC lava dinheiro via privatizações (fundos e empresas estatais vendidas pros “barões”), financia campanhas (investigações da PF mostram “banco” da facção pra candidatos) e opera na Faria Lima – o coração financeiro da elite de direita.
A hipocrisia de hoje

Discurso de segurança sem ação real

Esses “barões” de Tarcísio (SP) a Cláudio Castro (RJ) e Caiado (GO) – posam de heróis anti-crime, mas sabotam soluções sistêmicas.

Consórcio da Paz: Lançado em novembro/2025 por governadores de direita, é puro teatro eleitoral pra 2026.

Ignora a PEC da Segurança Pública do governo federal (que cria integração nacional e banco de dados contra facções), porque isso ameaça seus feudos infiltrados.

Projeto anti-terrorismo
Defendem classificar PCC e CV como “terroristas” pra endurecer penas, mas resistem a medidas que atinjam lavagem de dinheiro ou privatarias. Por que será?

No Paraguai e Argentina (governos de direita), já usam isso para justificar intervenções na fronteira – e aqui pode abrir porta para o intervencionismo de Trump, como Gleisi Hoffmann alertou.

Resultados? Zero!

Violência explode (guerra PCC vs. CV na Amazônia matou centenas em 2025), mas o foco é em “perseguir maconheiro e pobre”.
Não querem desmantelar finanças.

Privatizações viram atalho pro crime: R$ 146 bi movimentados por facções em 2022 via combustível, ouro e cigarros ilegais.

Conclusão
Hora de desmascarar o circo
Não, eles não podem falar em Segurança Pública sem rir na cara da população brasileira.

Soluções reais?
Atacar finanças (congelar contas de facções), integrar inteligência (PEC federal) e investir em prevenção social – não mais chacinas que só radicalizam.

Se a escumalha liberal quer falar, que assumam.

O monstro que combatem é filho deles.

Caso contrário, calem a boca e saiam do picadeiro eleitoreiro!


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Facções ameaçam serviços públicos e fiscalização no país, de internet a tráfego aéreo

O Fantástico deste domingo (13) mostrou como facções criminosas vêm expulsando provedores legais de internet e assumindo o fornecimento clandestino do serviço.

“Quem manda aqui é o Peixão. Vou te matar se não sair daqui.” A ameaça, enviada por áudio a um técnico de internet no Rio de Janeiro, não deixa dúvidas sobre quem controla o acesso à rede em comunidades dominadas pelo tráfico.

O Fantástico deste domingo (13) mostrou como facções criminosas vêm expulsando provedores legais e assumindo o fornecimento clandestino do serviço, transformando a internet em uma nova moeda do crime – e um dos negócios mais lucrativos para o crime organizado.

O modelo se espalha pelo país, com relatos de extorsão, ameaças de morte, incêndios e ataques também no Pará e no Ceará.

“Internet é a nova boca de fumo”, resume o delegado Pedro Brasil, que investiga a atuação da facção Terceiro Comando Puro.

O chefe dessa facção é Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão — traficante mais procurado do Rio. Só no estado, mais de 120 investigações foram abertas pela Polícia Civil desde o ano passado. As ações miram grupos que instalam redes ilegais, impedem empresas autorizadas de atuar e, em muitos casos, cobram pedágio das operadoras.

Os investigadores não têm dúvida de que a internet oferecida por criminosos é um negócio altamente lucrativo e hoje compete em importância com a venda de drogas.

“A internet é um produto que chega para todos, que toda a população tem necessidade de consumir. Essa distribuição do sinal gera um lucro astronômico”, afirma Pedro Brasil.

Segundo ele, as facções exploram o serviço em praticamente quase todo o estado do Rio, segundo o G1.

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Política

Por unanimidade, Eduardo Bolsonaro vira réu

Ações do parlamentar tiveram o intuito de gerar instabilidade institucional e social, por meio da aplicação de sanções

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade receber a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo. O caso, que tramita no Inquérito (INQ) 4995, está sendo analisado em sessão virtual iniciada às 11h desta sexta-feira (14) e que se estende até as 23h59 do dia 25/11.

A denúncia tem como base declarações públicas e publicações em redes sociais nas quais o parlamentar afirma atuar para que o governo dos Estados Unidos imponha sanções a ministros do STF, e a membros da PGR e da Polícia Federal, por alegada perseguição política contra ele e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o relator, ministro Alexandre de Moraes, nesta etapa inicial há elementos que apontam tanto para a ocorrência do crime quanto para a autoria das condutas atribuídas a Eduardo Bolsonaro. Moraes destaca que a PGR apresentou, de forma adequada, a narrativa dos fatos e de suas circunstâncias, garantindo ao acusado pleno conhecimento dos motivos que sustentam a denúncia por coação no curso do processo. Esse detalhamento, segundo o ministro, assegura o exercício do contraditório e da ampla defesa.

Eduardo
Paulo Gonet, procurador-geral da República
Eduardo Bolsonaro agiu para gerar instabilidade institucional
Para o relator, a denúncia expõe de maneira precisa as ações do parlamentar, indicando que elas teriam o intuito de gerar instabilidade institucional e social, por meio da aplicação de sanções contra autoridades brasileiras e de potenciais prejuízos econômicos ao país. A finalidade seria pressionar os ministros do STF a decidirem favoravelmente ao ex-presidente Jair Bolsonaro na Ação Penal 2668, o que, segundo Moraes, configuraria afronta ao devido processo legal. O ministro ressaltou que tais manifestações ficaram amplamente registradas nas redes sociais do deputado.

Ainda conforme Alexandre de Moraes, a grave ameaça — elemento essencial do crime de coação — se materializou na articulação e na busca por sanções do governo dos Estados Unidos, que incluíam tarifas sobre exportações brasileiras, suspensão de vistos de entrada de autoridades nacionais e a aplicação de medidas previstas na Lei Magnitsky, que impõe restrições financeiras e comerciais, inclusive contra o próprio relator.

O ministro também destacou que o objetivo de defender interesses pessoais ficou evidente na tentativa de Eduardo Bolsonaro de criar um ambiente de intimidação sobre as autoridades responsáveis pelo julgamento de seu pai.

O voto do relator foi acompanhado pela ministra Cármen Lúcia e pelos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin.


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