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Política

Bolsonaro pode ser preso se tentar fuga para os EUA

A revelação de que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam a possibilidade de Jair Bolsonaro tentar fugir para os Estados Unidos, com apoio do ex-presidente Donald Trump, conforme divulgou a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, reacendeu o debate jurídico sobre as consequências de uma eventual tentativa de evasão do ex-mandatário.

Bolsonaro é réu em ação penal no STF que trata da tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o que torna sua situação ainda mais delicada diante de qualquer movimento que possa ser interpretado como tentativa de frustrar a aplicação da lei penal.

De acordo com o artigo 312 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva pode ser decretada nos casos em que há indício de que o réu, em liberdade, representa risco à ordem pública, à instrução do processo ou à aplicação da lei penal. Entre os fundamentos aceitos pelos tribunais está o risco concreto de fuga.

Ainda que não haja, até o momento, qualquer decisão do STF nesse sentido, eventual tentativa de sair do país sem autorização judicial — ou mesmo por vias diplomáticas — pode ser considerada fator suficiente para justificar a adoção de medidas cautelares, incluindo a prisão preventiva ou o monitoramento eletrônico por tornozeleira, como previsto no artigo 319 do mesmo código.

Histórico de Bolsonaro fundamenta prisão preventiva
Nesse sentido, Bolsonaro tem ainda um histórico de episódios que reforçam a possibilidade de fuga. Entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 2024, ele esteve hospedado na embaixada da Hungria em Brasília, após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal por ordem do STF.

O episódio, revelado por imagens internas da representação diplomática, chamou a atenção por ter ocorrido justamente quando o ex-presidente já era investigado por envolvimento em tramas golpistas e estava impedido de sair do país. Embora não tenha sido formalmente acusado de buscar asilo político, o gesto levantou questionamentos sobre eventuais tentativas de burlar medidas judiciais.

Outro episódio considerado relevante para esse contexto foi a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos logo após sua derrota nas eleições de 2022. O então presidente embarcou para a Flórida em 30 de dezembro, dois dias antes do fim do mandato, e permaneceu no exterior por cerca de três meses.

Na ocasião, embora ainda não houvesse ações penais formalizadas, já existiam apurações preliminares sobre sua conduta, inclusive em relação à instigação de ataques às instituições democráticas. Além disso, ele alegou ter tido “pressentimento” de que poderia ter algum problema no Brasil para justificar a viagem.

Foi justamente nesse período em que ele esteve fora que ocorreram os atos de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas depredaram a Praça dos Três Poderes, emulando o ataque de trumpistas ao Capitólio cerca de dois anos antes, quando o atual presidente perdeu a disputa pela reeleição. O histórico recente, portanto, pode ser levado em consideração por autoridades judiciais caso surjam novos indícios de intenção de fuga por parte do brasileiro.

As especulações sobre uma possível ação coordenada para levar Bolsonaro aos Estados Unidos se intensificaram após a divulgação de carta enviada por Donald Trump ao presidente Lula, na qual o ex-presidente norte-americano anunciou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

Na mensagem, Trump alega que Bolsonaro estaria sendo perseguido pela Justiça brasileira, retomando a narrativa de que processos judiciais contra líderes de extrema direita são, na verdade, manobras políticas. A vinculação direta entre as tarifas e a defesa de Bolsonaro elevou a tensão diplomática entre os dois países e gerou reações em setores do governo brasileiro e da sociedade civil.

Embora a carta não tenha efeitos jurídicos diretos sobre os processos em curso no Brasil, ela reforça o pano de fundo político que cerca o caso e levanta hipóteses sobre eventual apoio logístico ou diplomático para que Bolsonaro busque abrigo fora do país.

Nesse cenário, especialistas em direito penal e constitucional destacam que o sistema jurídico brasileiro dispõe de instrumentos suficientes para reagir a qualquer tentativa de evasão, inclusive com a expedição de mandado de prisão preventiva, ou ainda a colocação de tornozeleira eletrônica, que permita o monitoramento do réu, se houver elementos que comprovem sua intenção de se furtar à aplicação da Justiça, segundo a TVTNews.

Até o momento, não há qualquer medida cautelar imposta pelo STF nesse sentido, além da apreensão do passaporte. No entanto, como o processo penal segue em curso e novos desdobramentos podem surgir a qualquer momento, a possibilidade de adoção de medidas restritivas não está descartada do ponto de vista legal.

Caso Bolsonaro tente deixar o país novamente sem autorização judicial, poderá abrir caminho para a adoção imediata de providências compatíveis com o risco de fuga, como previsto na legislação brasileira.


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Brasil Mundo

Deixa o Brasil em paz!: Brasileiros ‘invadem’ perfil de Trump após tarifas

Após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar tarifas de 50% sobre produtos exportados do Brasil, usuários brasileiros tomaram conta dos comentários em seu perfil no Instagram. As postagens passaram a receber mensagens como “Deixe o Brasil em paz”, “Brasil soberano” e “O Brasil não é terra sem lei”.

A mobilização foi tão intensa que Trump decidiu restringir os comentários em suas publicações.

O anúncio das tarifas gerou reação imediata também entre autoridades e especialistas. Trump alegou que a relação comercial entre os dois países é “injusta” e mencionou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF como parte da motivação para as novas medidas.

A interpretação de analistas é que a decisão tem forte viés político. “Não seria a primeira vez que os Estados Unidos usam a política tarifária para fins políticos”, afirmou o economista e Nobel, Paul Krugman.

Entidades da indústria e do agronegócio brasileiro expressaram preocupação, alertando para o impacto sobre empregos. O presidente Lula reagiu dizendo que o Brasil “não aceitará ser tutelado por ninguém” e reiterou a soberania nacional.

Nas redes, os comentários continuaram a crescer, com usuários até citando trechos do Hino Nacional. “O Brasil não é seu quintal”, escreveu uma internauta. Outros, porém, demonstraram apoio a Trump e às novas tarifas. Com ICL

Veja alguns dos comentários nas redes sociais de Trump:

Trump

Trump


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Política

O deslocamento de ar produzido pelos memes dos ricos contra os pobres deu um rodopio na vida nacinal

Não se trata da política em si, mas da política infalivelmente cultural.

Se fosse somente uma questão que envolve o Congresso, não teria se transformado numa central do rodamoinho que levantou a poeira e as folhas secas da política brasileira.

Os traços comuns entre as merdas arrumadas por Hugo Motta e Alcolumbre contra a própria memoria afetiva da sociedade, sempre explorada pelas elites, com séculos de chicotes nas costas do povo, é que deram liga objetiva para produzir esse clima de terra arrasada na direita.

Cada qual vê a seu modo os memes que levantaram a questão da desigualdade secular nesse país. Mas algo é certo, a veneta de turbilhonar as peças montadas pela IA é que deu dimensão do tsunami digital que ganhou as artérias analógicas das ruas.

Ou seja, como diz Paulinho da Viola, quem carrega o samba é o povo.
Assim, os dias ventosos que vieram e ainda virão, dependerão da crueza das piadas, duras e secas que narram com fidelidade o “nós contra eles” que habita no peito de cada brasileiro explorado pelas classes economicamente dominantes desse país até os dias que correm.


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Brasil Mundo

Paul Krugman defende impeachment de Trump por tarifa de 50% contra produtos do Brasil

Paul Krugman, economista norte-americano e vencedor do Nobel de Economia de 2008, defendeu o impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a taxação de 50% ao Brasil, mencionando razões políticas. A medida é “tanto maligna quanto megalomaníaca”, defende.

“Se ainda tivéssemos uma democracia que funcionasse, essa jogada contra o Brasil seria, por si só, motivo para impeachment”, diz Krugman, em postagem, nesta quarta-feira,9.

Krugman afirma que não costuma fazer postagens à noite, mas interrompeu o hábito por conta da carta de Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o post intitulado “Usando tarifas para combater a democracia”. Para ele, a taxação ao Brasil “marca uma nova partida” da gestão republicana.

“Trump mal finge que há uma justificativa econômica para essa ação. Tudo isso é sobre punir o Brasil por colocar Jair Bolsonaro em julgamento”, avalia Krugman.

De acordo com o economista, não é a primeira vez que os EUA usaram a política tarifária para um propósito político. O sistema de comércio internacional estabelecido após a Segunda Guerra Mundial foi, em parte, motivado pela crença dos americanos de que o comércio, além do benefício econômico, era uma força para a paz e fortaleceria a democracia ao redor do mundo, explica.

“Agora, Trump está tentando usar tarifas para ajudar outro aspirante a ditador”, critica Krugman.

Ele diz ainda que o presidente americano foi “megalomaníaco” com a taxação, considerando o tamanho da economia brasileira, com mais de 200 milhões de consumidores, e a baixa importância dos EUA na balança comercial doméstica.

“As exportações para os EUA são menos de 2% do PIB do Brasil. Trump realmente imagina que pode usar tarifas para intimidar uma nação enorme, que nem é muito dependente do mercado dos EUA, a abandonar a democracia?”, questiona.

Krugman enfatiza ainda que a taxação de Trump ao Brasil não pode ser ignorada. É mais um “passo terrível da espiral descendente” dos EUA, na visão do Nobel. Com Estadão,


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Política

É hoje por todo o país: ‘Centrão inimigo do povo’

Com o mote “Congresso inimigo do povo”, movimentos populares convocam manifestações em várias cidades do país nesta quinta-feira (10), pela taxação dos super ricos e o fim da escala 6×1. A organização dos atos é articulada pelas Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular.

Segundo o texto assinado pelas frentes, o povo vai às ruas denunciar que setores do Congresso Nacional tentam barrar medidas que beneficiam o trabalhador, como a isenção de imposto de renda a quem ganha até R$ 5 mil e o fim da escala de trabalho com seis dias seguidos de trabalho e um de descanso. A taxação dos super ricos também é tema central das reivindicações.

Na capital paulista, a concentração está marcada para às 18h, em frente ao Museu de Artes de São Paulo (Masp). Também há mobilizações confirmadas em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Salvador (BA) e Vitória (ES).

No sábado, dia 12, o ato será realizado em Guarulhos (SP), a partir das 11h, na praça Getúlio Vargas.

‘Centrão inimigo do povo’
Os debates pelo fim da escala 6×1 sem redução salarial vem ganhando força desde 2024, impulsionados pelo Movimento VAT (Vida Além do Trabalho) e pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Érika Hilton (Psol-SP).

Apesar das mobilizações em torno do tema, uma pesquisa divulgada no início do mês pelo Instituto Quaest revelou que 70% dos parlamentares se opõem à PEC que acaba com a jornada de seis dias de trabalho seguidos com apenas um dia de descanso.

Outra medida impopular por parte do Congresso foi a derrubada do decreto do Executivo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que, segundo o governo federal, impactaria principalmente os mais ricos do país.

A proposta previa a taxação de operações de crédito, câmbio e aportes de mais de R$ 50 mil em previdências, o que reforçaria o caixa em R$ 20,5 bilhões em 2025 e em R$ 41 bilhões em 2026. Como resposta, grupos de esquerda organizaram campanhas online contra o Congresso Nacional, na figura do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), alcançando resultados positivos nas redes sociais.

  • Local e horário dos atos em 10 de julho
    Brasília (DF)
    7h
    Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto
  • Belo Horizonte (MG)
    17h
    Praça 7
  • Curitiba (PR)
    18h
    Estação Tubo Central
  • Cuiabá (MT)
    17h
    Praça Ipiranga
  • Fortaleza (CE)
    16h
    Estátua de Iracema
  • Florianópolis
    17h
    Largo da Alfândega
  • Maceió (AL)
    09h
    Em frente ao antigo Produban – rua do Comércio, 121, Centro
  • Rio de Janeiro
    17h
    Em frente à Bolsa de Valores (Praça XV, nº 20, Centro)
  • São Luís (MA)
    16h
    Praça Deodoro – Centro
  • Salvador (BA)
    17h
    Estação da Lapa
  • São Paulo (SP)
    18h
    Masp – Avenida Paulista, 1578
  • Vitória (ES)
    16h
    Assembleia Legislativa
  • 12 de julho
    Guarulhos (SP)
    11h
    Praça Getúlio Vargas

*BdF


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Brasil Mundo

Trump impõe tarifa de 50% aos produtos brasileiros; Lula afirma que usará lei de reciprocidade: ‘Brasil é soberano’

Presidente disse país ‘não aceita tutela’ após republicano anunciar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros em carta que defende Bolsonaro.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou na noite desta quarta-feira (09/07) que vai utilizar a Lei brasileira de Reciprocidade Econômica para responder ao tarifaço de 50% imposto pelo governo de Donald Trump.

Pelas redes socias, Lula disse que o Brasil é um país soberano, com instituições independentes e que “não aceitará ser tutelado por ninguém”.

A nota divulgada nesta noite reage à decisão do presidente dos Estados Unidos de impor tal tarifa aos produtos brasileiros usando como motivação o processo contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Em uma carta enviada ao governo brasileiro, Trump defendeu o ex-presidente e falou, sem apresentar provas, de que o julgamento realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) seria uma “caça às bruxas” e que “deve terminar imediatamente”.

O governo Lula respondeu afirmando que o processo judicial contra os que planejaram contra a democracia do Brasil é de “competência apenas da Justiça brasileira” e, portanto, “não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais”.

“Neste sentido, qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica”, diz a postagem de Lula.

Ainda na resposta, Brasília diz que é falsa a informação de que há um “déficits comerciais insustentáveis” entre os países. Trump alegou, ao impor a nova taxa, que tal déficit seria “uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional”, ao que Lula respondeu: “as estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos”.

Disse Lula:

Tendo em vista a manifestação pública do presidente norte-americano Donald Trump apresentada em uma rede social, na tarde desta-quarta (9), é importante ressaltar:

O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém.

O processo judicial contra aqueles que planejaram o golpe de estado é de competência apenas da Justiça Brasileira e, portanto, não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais.

No contexto das plataformas digitais, a sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a liberdade democrática.

No Brasil, liberdade de expressão não se confunde com agressão ou práticas violentas. Para operar em nosso país, todas as empresas nacionais e estrangeiras estão submetidas à legislação brasileira.

É falsa a informação, no caso da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, sobre o alegado déficit norte-americano. As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos.

Neste sentido, qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica.

A soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são os valores que orientam a nossa relação com o mundo.

Liberdade de expressão
Por fim, a resposta de Lula também cita que liberdade de expressão, no Brasil, não é confundida com “agressão ou práticas violentas”, afirmando que qualquer empresa, seja ela nacional ou estrangeira, “estão submetidas à legislação brasileira”.

“No contexto das plataformas digitais, a sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a liberdade democrática”, afirma a nota.

*Opera Mundi


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Brasil Mundo

Itamaraty reage a ataque de Trump à soberania nacional e convoca representante dos EUA no Brasil

Após críticas do presidente dos EUA ao Judiciário brasileiro, a embaixada divulgou nota endossando acusações de “perseguição” contra Jair Bolsonaro

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil decidiu convocar o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos após declarações do presidente Donald Trump e uma nota oficial da representação diplomática em Brasília que reforça críticas ao sistema judiciário brasileiro.

Segundo a nota divulgada pela embaixada — que está sem embaixador e tem sido comandada pelo encarregado de negócios —, há uma “perseguição política” contra Jair Bolsonaro (PL), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. “Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil. Reforçamos a declaração do presidente Trump. Estamos acompanhando de perto a situação. Não comentamos sobre as próximas ações do Departamento de Estado em relação a casos específicos”, diz o texto da embaixada.

A nota da embaixada ecoa publicações feitas por Donald Trump nas redes sociais. Na segunda-feira (7), em sua conta na plataforma Truth Social, o presidente dos Estados Unidos escreveu que o Brasil está cometendo uma “terrível injustiça” contra Bolsonaro. “O Brasil está fazendo algo terrível no tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho observado, assim como o mundo, enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano!”, disse Trump.

Em outro trecho, afirmou que “ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo” e defendeu que “a única forma legítima de julgamento seria um julgamento pelo povo brasileiro – isso se chama eleição”.

A resposta do governo brasileiro veio em tom firme. Em nota oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que: “A defesa da democracia no Brasil é uma responsabilidade dos brasileiros. Somos um país soberano e não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Temos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei — sobretudo aqueles que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito”.

Na terça-feira (8), Trump voltou ao tema e pediu para que “deixem o grande ex-presidente do Brasil em paz”, classificando os processos judiciais contra Bolsonaro como uma “caça às bruxas”. Questionado por jornalistas no Rio de Janeiro sobre as declarações de Trump, Lula foi direto: “Não vou comentar essa coisa do Trump e do Bolsonaro. Tenho coisas mais importantes para comentar do que isso. Este país tem leis, regras e um dono chamado povo brasileiro, portanto dê palpite na sua vida, e não na nossa”. Com 247.


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Rejeição altíssima a Motta e Alcolumbre entre eleitores brasileiros, mostra pesquisa

Um levantamento nacional aponta que os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados enfrentam os piores índices de imagem entre os principais nomes da política brasileira. A pesquisa Latam Pulse, realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, mostra que Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB) registraram os maiores níveis de desaprovação entre os 16 líderes políticos avaliados.

Os dados foram coletados entre os dias 27 e 30 de junho de 2025, com base em entrevistas realizadas com 2.621 adultos em todas as regiões do Brasil. Segundo o estudo, apenas 3% dos entrevistados afirmaram ter uma imagem positiva de Davi Alcolumbre, enquanto 75% indicaram avaliação negativa, resultando em um saldo de imagem de -72 pontos percentuais. Trata-se do pior desempenho entre os nomes pesquisados.

Hugo Motta, por sua vez, apresentou 4% de imagem positiva e 74% de negativa. O saldo de -70 pontos percentuais o posiciona como o segundo líder mais mal avaliado do levantamento.

A pesquisa utilizou a metodologia de recrutamento digital aleatório Atlas RDR, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

O levantamento evidencia uma tendência de desaprovação mais acentuada em figuras ligadas ao Congresso Nacional. Entre os dezesseis nomes analisados, Alcolumbre e Motta se destacam pelas taxas mais elevadas de rejeição, sugerindo desgaste público relacionado à atuação parlamentar.

Contexto político e imagem pública

A presença de Davi Alcolumbre e Hugo Motta no topo da lista dos mais rejeitados chama atenção pelo papel central que ambos desempenham no processo legislativo. Alcolumbre voltou à presidência do Senado em 2025 após articulações partidárias que garantiram apoio em diversos blocos. Hugo Motta, por sua vez, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados como alternativa de consenso em meio a disputas internas dentro da base governista e da oposição.

O levantamento sugere que o protagonismo institucional dos dois líderes não se traduziu em aprovação junto à população. A percepção negativa pode estar ligada a fatores como impasses legislativos, pautas controversas ou baixa exposição pública, embora a pesquisa não aponte causas específicas para os índices registrados.

Impactos e repercussões

Embora o levantamento não trate diretamente das consequências políticas dos índices de rejeição, a baixa popularidade de Alcolumbre e Motta pode influenciar articulações futuras no Congresso, especialmente em momentos decisivos como votações de reformas, análise de vetos e discussões sobre o Orçamento.

A percepção pública negativa também pode impactar a capacidade de ambos os presidentes em liderar agendas próprias ou fortalecer suas bases eleitorais em estados de origem. Com saldo inferior a -70 pontos percentuais, os dois parlamentares enfrentam desafios não apenas institucionais, mas também de comunicação política.

Detalhes técnicos da pesquisa

A amostra foi coletada com base em critérios de representatividade nacional. O método Atlas RDR, utilizado na pesquisa, envolve o recrutamento digital aleatório com controle de cotas por idade, sexo, escolaridade, renda e localização geográfica. O intervalo de confiança é de 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi concluída no final de junho e divulgada no início de julho de 2025. Segundo os organizadores, os resultados refletem a percepção do eleitorado em um momento de transição política, com redefinições internas em partidos e discussões em torno das eleições municipais previstas para o ano seguinte.


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Política

Vai cair

Qualquer close de Nikolas, o bacorinho sai mal na foto.

Nikolas está espinoteando contra o MP Eleitoral de Minas que exige sua cassação.

O problema é que o vigaristazinho também está com a bucha queimada no clã Bolsonaro.

Nikolas é aquele que se acha mais esperto que ele próprio.

Não tremelicou contra o clã só contra o MPE de Minas. Coisa claramente típica de bandidinho que afronta a justiça, mas afina para gente de seu bando com patente mais alta na gang.

O fato é que ele vai cair.

Não se sabe se ele já se deu conta de que seu mandato virou gemada e seu chão na direita ficou mole.

Fato é que ele está perdido em qualquer sentido do termo.

Qualquer latitude está áspera. Ficou espaçoso no mundo da criminalidade e azedou. Talhou!

O MPE de Minas está na cola do esperto e ele não tem vírgula de argumento para tentar reverter a mamona que está levando.

O que estamos assistindo ao vivo é à queda de mais um parvo que se acha gênio.


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Política

Denunciados por fake news, Nikolas Ferreira e Bruno Engler podem perder direitos políticos

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais (MPE-MG) pediu a suspensão dos direitos políticos dos deputados Nikolas Ferreira e Bruno Engler, ambos do PL-MG, por ataques difamatórios contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD-MG), durante as eleições de 2024. A ação aponta que os parlamentares divulgaram informações falsas com o objetivo de prejudicar a candidatura de Fuad e favorecer Engler no segundo turno.

Além da perda dos direitos políticos, o MP pede que os acusados indenizem por danos morais a família do ex-prefeito, que morreu em março deste ano, aos 77 anos. Segundo o órgão, a campanha de Engler usou de forma distorcida um trecho do livro Cobiça, escrito por Fuad, para acusá-lo falsamente de apologia à pedofilia. Uma atividade cultural da prefeitura ligada à cena de quadrinhos, associada de maneira caluniosa à exposição de crianças a conteúdo impróprio, também foi alvo de ataques.

Outros nomes do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também foram denunciados: Cláudia Araújo Romualdo, conhecida como Coronel Cláudia (PL-MG), que foi candidata a vice-prefeita na chapa de Engler e é presidente do PL Mulher Belo Horizonte, e a deputada Sheila Aparecida Pedrosa, conhecida como Delegada Sheila (PL-MG).

Abaixo, listamos o que o Ministério Público atribui a cada um dos acusados:

  • Bruno Engler: articulou a campanha de desinformação contra Fuad, usou trechos do livro Cobiça de forma distorcida para associar o ex-prefeito a crimes, e levou o livro a um debate na TV para acusá-lo de escrever uma obra “erótica e pornográfica”;
  • Nikolas Ferreira: teve participação central na disseminação das fake news, usando suas redes sociais para publicar conteúdos falsos e ofensivos; também descumpriu ordem judicial para remover essas publicações;
  • Coronel Cláudia: compartilhou as acusações falsas durante a campanha, inclusive em conteúdo veiculado na TV, quando afirmou que o conteúdo do livro era “muito pesado” para ser lido em voz alta;
  • Delegada Sheila: também compartilhou desinformação sobre o livro de Fuad Noman, ajudando a espalhar as peças de campanha difamatórias.

Durante a campanha, a Justiça Eleitoral considerou o conteúdo calunioso e determinou a suspensão da propaganda, além de conceder direito de resposta ao candidato do PSD. Na decisão, de outubro de 2024, o juiz Adriano Zocche afirmou que Engler disseminou desinformação ao sugerir que a obra fazia apologia à pedofilia. Ele também ampliou o tempo de resposta de Fuad na propaganda eleitoral gratuita como forma de compensação pelos ataques.

*BdF


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