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Justiça

O bode expiatório

Até aqui, só os bodes expiatórios estão pagando o pato. Todos sabem que, em termos conspiratórios, Carlos Bolsonaro é infinitamente mais perigoso e ativo do que Anderson Torres. Mas, enquanto Torres, preso, é alvo dos holofotes do mundo, Carluxo segue em seu autoexílio no deserto.

Do condomínio Vivendas da Barra, só quem serviu de Bode expiatório pelo assassinato cruel de Marielle, foi o vizinho. Carluxo e seu Jair, da casa 58, seguem incólumes. Nada foi alterado, e só o bode expiatório, Ronnie Lessa segue preso. Papai e filhinho milicianos, inatingidos.

Ora, se as ordens de Anderson Torres, foram a senha para a PRF apreender uma infinidade de ônibus com eleitores de Lula durante a eleição, só um idiota imagina que isso saiu da caixola miúda de Torres. Ele era ministro do candidato Jair Bolsonaro, o adversário de Lula.

A notícia que se espalha em redes de pessoas de esquerda, é que Bárbara do “te atualizei”,  Nikolas Ferreira, deputado bolsoterrorista, e outros fascistas brejeiros foram bloqueados pelo Instagram. Nenhum deles pertence ao Clã Bolsonaro. São todos bucha de canhão do gabinete do ódio.

As contas em todas as redes sociais de Flavio, Carluxo, Eduardo e do próprio Bolsonaro, seguem rigorosamente intactas, ilesas, invulneráveis. Só os caraminguás estão subindo no cadafalso. O clã divino segue livre de dano ou perigo de qualquer expiação digital.

Você pode trocar o nome a modo e gosto que dará no mesmo. Pode chamar o sujeito de Anderson Nunes ou de Augusto Torres. Não importa, tanto Augusto Nunes quanto Anderson Torres, são meros paus mandados e foram ricamente pagos com grana pública pelo patrãozão, Bolsonaro.

Pazuello não existe! O que existe é Bolsonaro. Aquele que de fato mandava e desmandava no Ministério da Saúde que matou mais de 700 mil brasileiros vítimas de sua tara pela morte.

O papo de que os militares querem manter sigilo sobre os crimes praticados pela gestão Pazuello, não passa de cortina de fumaça para manter o sigilo de 100 anos. Tudo para Bolsonaro não pagar pelo crime de genocídio que produziu com seu dedo podre quando este apontou para a saúde.

Dallagnol, o Carluxo da Lava Jato, escreveu em seu twitter o seguinte: “A invasão dos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro foi um erro crasso – fortaleceu o governo que pretendia enfraquecer.”  As palavras, golpe e crime, não estão no vocábulo do cabuloso lavajatista.

O que isso quer dizer? Que a impunidade de Dallagnol, lhe premiou com um mandato de deputado que ele já esculacha, não dando a mínima para o terrorismo que a casa e a cadeira que irá ocupar no parlamento sofreram, mostrando que um crime lesa pátria, impune, gera outros.

Isso significa que, se nada de concreto acontecer com o clã Bolsonaro, o Brasil viverá dias piores com tentativas de golpes cada vez mais violentos e letais para a nação.

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Justiça

Ex-ministro Anderson Torres é preso ao desembarcar em Brasília

Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de segurança do DF é investigado por suposta ‘sabotagem’ em atos terroristas de domingo e tinha em casa ‘minuta do golpe’; Torres estava em Orlando de férias com a família no dia dos ataques.

Torres chegou em voo da Gol que partiu de Miami, que pousou no Aeroporto Internacional de Brasília às 7h17. A entrega de Anderson Torres foi negociada com PF pela defesa, que queria evitar imagens do momento exato da prisão. Segundo relatos, Torres foi preso logo ao deixar o avião.

Torres estava de férias com a família nos EUA e foi exonerado do posto de Secretário de Segurança do DF, logo após o atentado golpista na sede dos Três Poderes, no último domingo. De acordo com informações de Flávio Dino, ministro da Justiça, o plano para a proteção de Brasília foi alterado horas antes dos protestos, com uma forte redução do esquema de segurança e números de policiais que vigiariam a Esplanada dos Ministério.

Além disso, a Polícia Federal apreendeu na quinta-feira na residência de Torres uma minuta de decreto presidencial que visava a interferência federal no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para abrir caminho à alteração do resultado das eleições de 2022. O documento está sendo chamado de “minuta do golpe” e é considerado inconstitucional por juristas. Em uma rede social, Torres afirmou que “provavelmente” o documento estava na pilha de papéis que seriam descartados.

Prisão

Na última terça-feira, Alexandre de Moraes, ministro do STF, determinou a prisão preventiva de Anderson Torres, bem como a detenção do coronel ex-comandante da Polícia Militar do DF, Fábio Vieira. Por 9 votos a 2, a determinação de ambos foi referendada pelo plenário do Supremo.

Mores argumentou em sua decisão que o conjunto de crimes praticados durante a invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do STF e do Congresso Nacional só poderiam ocorrer “com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira”, como cita na decisão.

Acusado de favorecer Bolsonaro

No governo Bolsonaro, Anderson Torres se tornou uma espécie de braço-direito do então presidente em episódios controversos. Em julho de 2021, pouco após assumir como ministro, Torres participou com Bolsonaro de uma live na qual o ex-presidente atacou o sistema eleitoral com dados falsos e distorcidos.

Na ocasião, o então ministro endossou as suspeitas infundadas levantadas por Bolsonaro sobre o sistema eletrônico ao citar um relatório da PF sobre as eleições municipais de 2016 que, sem apontar fraudes na votação, teria sugerido um “aperfeiçoamento” do processo eleitoral com a adoção do voto impresso. O relatório, no entanto, apontava que a inclusão de um sistema impresso acoplado à urna eletrônica encarecia “bastante” o processo eleitoral, com “maior possibilidade de falha mecânica”.

Por conta do episódio, Torres prestou depoimento ao TSE, como testemunha, em um inquérito administrativo que apura os ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas. O caso segue em andamento.

*Com Folha

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Opinião

Encurralado

A expectativa é a de que nos próximos cinco dias Bolsonaro caminhe a passos largos rumo ao cadafalso. Isso tornou-se algo realmente concreto com a decisão de Alexandre de Moraes de torná-lo investigado por incentivar atos terroristas em Brasília no último domingo. O pedido acatado por Moraes foi feito por mais de 80 procuradores.

Para todo lado que olha, Bolsonaro vê o cerco fechar a sua volta e uma onda gigante de denúncias crescer na sua frente.

Logicamente que, depois dos atos terroristas e da minuta com todos os detalhes de um golpe, encontrada na casa do seu ex-ministro, Anderson Torres, a situação de Bolsonaro se complicou ainda mais com a justiça.

Soma-se a isso seu cartão corporativo que ganha cada vez mais espaço na vida nacional, dado os absurdos que ele vem revelando, protagonizado pelo mesmo personagem golpista.

Fora do país, para ser mais exato, nos EUA, o ambiente está cada vez mais azedo para Bolsonaro, seja com os vizinhos do condomínio em que está, que o querem fora de lá, seja da imprensa americana que recebeu notícia dos vizinhos para expulsá-lo, além de uma lista de congressistas que o querem fora daquele país.

Acrescentando a isso, a chegada de Anderson Torres ao Brasil amanhã, que, com sua prisão, terá um desfecho, que ninguém sabe como será para Bolsonaro.

Seja como for, os próximos dias prometem informações que devem piorar, e muito, a vida de Bolsonaro rumo à cadeia, sonhada por milhões de brasileiros.

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Justiça

Novo inquérito contra Anderson Torres e Ibaneis é de organização criminosa

Alexandre de Morais informa que irá “se debruçar sobre o crime de associação criminosa” das autoridades públicas.

O ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura de mais um inquérito contra o governador Ibaneis Rocha, o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres, o seu braço direito na pasta e o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, para “se debruçar sobre o crime de associação criminosa”.

Ao contrário dos anteriores, que partiram da Advocacia-Geral da União, que é o setor jurídico da Presidência da República, a decisão de hoje foi um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada Augusto Aras.

Na solicitação, Aras fala que o objetivo é identificar o comando dos grupos que tinham “o intuito de abolirem o Estado Democrático de Direito, pleiteando um golpe de Estado e o retomo da ditadura”.

Aras indica suspeita de apenas “omissão” das autoridades

Ainda sem julgamento ou investigação, o PGR afirma que “a instigação” para o ato do último domingo “parece ter sido amplamente praticada por meio das redes sociais”. Mas que “igualmente deverão responder pelos crimes os agentes que, por omissão, tenham permitido que os fatos ocorressem”.

Assim, Aras defende que Torres e seu braço direito, assim como o governador afastado e o comandante da PM, teriam praticado somente “omissão”, não falando em responsabilização direta de organização ou intenção do ato de golpe dos bolsonaristas.

Mas pediu a abertura da investigação contra Torres, que além de Secretário de Segurança do DF durante a primeira semana de 2023, foi também ministro de Justiça de Bolsonaro; do secretário-executivo da pasta do DF, Fernando de Sousa Oliveira, o braço-direito de Torres no cargo; do ex-comandante-geral da PMDF Fábio Augusto Vieira e de Ibaneis.

Omissão já foi comprovada, responde Moraes

Na decisão, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ressaltou que já havia pedido investigação, com o afastamento de Ibaneis do governo do Distrito Federal, a prisão preventiva de Anderson Torres e do ex-secretário-executivo, e busca e apreensão contra eles e também a apuração dos participantes do ato de violência.

Ainda, Moraes respondeu a Aras que a “omissão e conivência de diversas autoridades da área de segurança e inteligência ficaram demonstradas”, com “descaso e conivência” de Anderson Torres e do comandante geral da PM. Por fim, afirmou que ambos comportamentos sõ não foram “mais acintosos do que a conduta dolosamente omissiva do governador do DF”.

“Os fatos narrados demonstram uma possível organização criminosa que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais.”

Investigação será de organização criminosa

Mas o ministro vai além do que indica Aras, de mera omissão dos agentes: “há fortes indícios de que as condutas dos terroristas criminosos só puderam ocorrer mediante participação ou omissão dolosa, o que será apurado nestes autos das autoridades públicas mencionadas.”

Com isso, Moraes determinou a abertura de mais um inquérito para apurar “as autoridades públicas responsáveis pela segurança” e podendo ser incluídos “novos investigados”, uma vez que o objetivo deste inquérito será “se debruçar sobre o crime de associação criminosa”.

“A omissão das autoridades públicas, além de potencialmente criminosa, é estarrecedora, pois, neste caso, os atos de terrorismo se revelam como verdadeira tragédia anunciada, pela absoluta publicidade da convocação das manifestações ilegais pelas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, tais como o WhatsApp e Telegram.”

*Com GGN

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Justiça

Dino diz que pedirá extradição de Torres caso ele não se apresente até 2ª

O ex-secretário de Justiça do DF é investigado no âmbito do inquérito que apura os atos antidemocráticos em Brasília.

De acordo com o Metrópoles, o ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o governo federal vai esperar até a próxima segunda-feira (16/1) para que Anderson Torres, ex-chefe da pasta, se apresente à Justiça. Caso isso não aconteça, o Executivo deve pedir a extradição do ex-ministro ao governo norte-americano.

Dino diz que pedirá extradição de Torres caso ele não se apresente até 2ª
O ex-secretário de Justiça do DF é investigado no âmbito do inquérito que apura os atos antidemocráticos em Brasília

Anderson Torres é investigado no âmbito do inquérito que apura os atos antidemocráticos após a depredação dos prédios na Praça dos Três Poderes e teve prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele estava passando as férias em Orlando, nos Estados Unidos.

“Temos o anúncio de que o senhor Anderson, nos próximos dias, após a decretação de prisão, iria se apresentar, mas não houve ainda a marcação da data [de apresentação]. Nós vamos aguardar até a segunda-feira, nós desejamos que ele se apresente. Caso essa apresentação não se confirme, pelos mecanismos de cooperação internacional, vamos deflagrar na próxima semana os procedimentos voltados para a realização de extradição”, afirmou.

A fala ocorre no dia seguinte à divulgação de que o ex-ministro de Bolsonaro guardava um rascunho de decreto para mudar o resultado da eleição.

O documento foi encontrado dentro de um armário na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres durante buscas da Polícia Federal, que vai investigar as circunstâncias de sua elaboração.

Torres diz que ia destruir o documento

Após a notícia sobre a existência da minuta de decreto sobre o estado de defesa no TSE, o ex-ministro Anderson Torres se manifestou nas redes sociais, negando a autoria do documento e dizendo que iria destruí-lo. Veja a íntegra da nota:

“No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil.

Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim.

Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro.”

O que é Estado de Defesa

O artigo 136 da Constituição diz que o presidente da República pode, “ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções”.

Caso esse artigo seja acionado, podem ser restritos uma série de direitos, como de sigilo de comunicações e correspondência. Em sua vigência é é possível, ainda, realizar prisões “por crimes contra o Estado”.

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Justiça

Despacho de Bolsonaro confirma que Anderson Torres não estava de férias no dia da invasão

Um despacho do presidente Jair Bolsonaro do dia 27 de dezembro confirma que as férias de Anderson Torres começariam no dia 9 de janeiro.

De acordo com o Metrópoles, um despacho de Jair Bolsonaro (PL) do dia 27 de dezembro de 2022 confirma que Anderson Torres só tiraria férias a partir do dia 9 de janeiro de 2023. Ou seja, Anderson Torres não estava de férias no dia da invasão e depredação ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto.

Anderson Torres é delegado da Polícia Federal e atuava como ministro da Justiça e Segurança Pública quando marcou as férias de 12 dias, referentes a 2022, que seriam gozadas entre 9 e 20 de janeiro de 2023.

Em dezembro, ele também tirou férias, mas referentes ao ano de 2021, que acabaram no dia 31.

Quando foi cedido ao Governo do DF para assumir o cargo de secretário de Segurança Pública, as férias do início de 2023 já estavam marcadas e foram comunicadas ao novo órgão de lotação.

Imagem de publicação no Diário Oficial da União

Férias de Anderson Torres referentes a 2022 só começariam em 9 de janeiro de 2023.

Anderson Torres viajou com a família para Orlando, nos Estados Unidos, em 7 de janeiro. No dia seguinte, bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão de Anderson Torres após os atos terroristas, em Brasília. A decisão foi confirmada pelo plenário, por maioria dos votos dos ministros do Supremo.

Anderson Torres ainda permanece nos Estados Unidos. Há expectativa de que retorne ao Brasil em breve.

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Alexandre de Moraes decreta prisão de Anderson Torres

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (10) a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

A Polícia Federal foi cumprir mandado na casa de Torres na tarde desta terça.

Torres, que foi ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (PL), era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando bolsonaristas terroristas invadiram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto neste domingo (8).

Quem exonerou Torres foi Ibaneis Rocha pouco antes de ser afastado do cargo por ordem de Moraes por 90 dias. O cargo foi assumido pela vice, Celina Leão (PP). O ministro entendeu que houve omissão das autoridades do DF nos atentados.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a prisão de Anderson Torres, por omissão na repressão aos ataques. Ele está de férias em Orlando, nos Estados Unidos, mesma cidade onde está Bolsonaro.

Após os casos de terrorismo, ele divulgou uma nota negando conivência nos atos e os classificando como “barbárie”. “Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos”, escreveu em rede social.

Nomeação e polêmica

Antes de ser ministro do governo Bolsonaro, Anderson Torres foi secretário de Segurança Pública do DF, entre 2019 e 2021. Após deixar o governo federal, ele voltou ao cargo e foi nomeado por Ibaneis Rocha em 2 de janeiro, um dia após a posse.

Segundo apuração da colunista do g1 Andreia Sadi, o pedido para retornar à pasta partiu do próprio Anderson Torres, e causou reações em integrantes do governo Lula (PT) e até de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), já que o ex-ministro era considerado “homem forte” de Bolsonaro, e a escolha ocorreu em meio a uma escalada de tensões.

*Com G1

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Justiça

Ministério Público junto ao TCU pede bloqueio de bens de Bolsonaro, Ibaneis e Anderson Torres

O Ministério Público de Contas pediu ao Tribunal de Contas da União, segundo Daniela Lima, da CNN Brasil, o bloqueio de bens de Jair Bolsonaro (PL), do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres.

“Ao Excelentíssimo senhor Presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, em razão de processo de tomada de contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito que seja decretada a indisponibilidade de bens dos senhores Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, do governador afastado do Distrito Federal Ibaneis Rocha, bem como do senhor Anderson Torres, secretário de segurança do Distrito Federal exonerado, bem como de outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais”, diz o pedido, assinado por Lucas Rocha Furtado, subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU.

*Com 247

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Bolsonarismo

Interventor Capelli sobre terrorismo: “Houve uma operação de sabotagem comandada por Anderson Torres”

“O que aconteceu não foi por acaso. Foi sabotagem do Anderson Torres, que assumiu a Secretaria de Segurança no dia 2, mudou o comando e viajou”, disse o interventor.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Lula (PT) interventor na área de segurança pública do Distrito Federal, afirmou que as ações terroristas promovidas por bolsonaristas no domingo (8), em Brasília, foram resultado de um “ato de sabotagem” do agora ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL): “assumiu a Secretaria de Segurança no dia 2, mudou todo o comando e viajou. Então o que aconteceu não foi por acaso”.

“O que faltou no domingo foi comando, foi o comando e a liderança da Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Nessas poucas horas à frente da secretaria, eu posso afirmar que o que aconteceu não foi por acaso. Foi um ato de sabotagem do secretário Anderson Torres”, disse Cappelli à CNN Brasil, nesta terça-feira (10).

“Estou há 36 horas com os oficiais aqui da Polícia Militar do DF e todos atenderam prontamente ao meu comando. O que posso dizer é que faltou comando, liderança da Secretaria de Segurança”, ressaltou, destacando que “no domingo, dia 1, na posse do presidente Lula, nós tivemos uma posse com milhares de pessoas e uma posse com uma operação de segurança extremamente exitosa e elogiada por todos. O que mudou em sete dias? Do dia 1 para o dia 8? É simples. No dia 2, Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, assumiu a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, exonerou todo o comando da secretaria, mudou todo o comando e viajou”.

“Se isso não é sabotagem, eu não sei o que é. O problema não são os oficiais, não é a corporação, não são os oficiais da Polícia Militar. Nas últimas 36 horas, eu tive ao meu lado, praticamente sem dormir, dezenas de oficiais, de delegados da Polícia Civil do DF que cumpriram suas missões. O que faltou no domingo foi a liderança da Secretaria de Segurança. Houve uma operação estruturada de sabotagem comandada pelo ex-ministro bolsonarista Anderson Torres. Ele montou a sabotagem e fugiu do Brasil”, completou em seguida.

*Com 247

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Justiça

Lula decreta intervenção federal na segurança do DF, e governo pede prisão de Anderson Torres

Bolsonaristas terroristas invadiram e depredaram os prédios dos 3 poderes em Brasília: Palácio do Planalto, Congresso e STF

O movimento golpista que ocorre há semanas em Brasília foi engrossado neste domingo por dezenas de ônibus que chegaram no fim de semana

Apesar disso, a PM do DF mantinha poucos homens na Esplanada dos Ministérios e não conseguiu frear os terroristas. Vídeo mostra policiais filmando os ataques

Dentro dos prédios, móveis e obras de arte foram destruídos no palácio presidencial, e documentos foram rasgados no STF. Veja FOTOS e VÍDEOS

Lula decretou intervenção para que o governo federal assuma a segurança pública do DF. O secretário de Segurança, o bolsonarista Anderson Torres, foi demitido pelo governador.

Liderança do PT pediu ao STF:

Apreensão de todos os ônibus que chegaram ao DF nos últimos dias Determinação de que todos os terroistas que estão na área da Esplanada sejam presos em flagrante Que todos o manifestantes em quarteis sejam retirados em 24 horas Afastamento do comando da PM do DF e investigação Que a PGR promova medidas cabiveis contra o governador Ibaneis Rocha
agora

O ministro Alexandre de Moraes determina prisão em flagrante de 30 pessoas no plenário do Senado Federal.

150 terroristas já estão presos em flagrante por depredação do patrimônio público, de acordo com o colunista Valdo Cruz. Forças de três estados vão auxiliar na segurança em Brasília. A PF identificou a centralização do planejamento dos atos terroristas.

Vândalos radicais invadem Congresso, STF e Planalto em Brasília: FOTOS
há 13 minutos

Veja lista de objetos depredados nas três sedes do poder, em Brasília

Brasão da República, cadeiras de ministros do STF, porta de armário de Alexandre de Moraes foram alguns dos itens destruídos.

  • brasão da República que fica no plenário do STF
  • cadeiras dos ministros do STF
  • porta do armário das togas do ministro do STF Alexandre de Moares
  • vitral da artista plástica Marianne Peretti no Congresso Nacional
  • vitrines do Congresso Nacional que exibiam objetos históricos
  • vidraças do STF (foram pichadas)

O ministro Alexandre de Moraes determina prisão em flagrante de 30 pessoas no plenário do Senado Federal.

150 terroristas já estão presos em flagrante por depredação do patrimônio público, de acordo com o colunista Valdo Cruz. Forças de três estados vão auxiliar na segurança em Brasília. A PF identificou a centralização do planejamento dos atos terroristas.

Brasão de República é retirado do plenário do STF

*Com G1

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