Moro e Dallagnol declaram apoio incondicional a quem se comporta como um pedófilo

Vamos aqui deixar bem claro que não há contexto possível, que anda pipocando pelas redes, que justifique a frase característica de um pedófilo dita por Bolsonaro, “pintou um clima”.

A frase foi lançada no ar por um homem de 67 anos sobre crianças de 14 e 15 anos. Não há como Bolsonaro se esconder por trás do falacioso pretexto de que a frase foi colocada fora de contexto.

Pode-se mexer e remexer na frase dita por ele que não fará as pessoas esquecerem dela e, muito menos do peso que ela carrega.

Não é sem motivo que a campanha de Bolsonaro está apavorada, porque há uma insistência dele, em várias entrevistas, de classificar as crianças venezuelanas como prostitutas.

Lógico, Bolsonaro vendeu isso como pura brincadeira, o que também não seria menos grave, pois trata-se de um presidente da República referindo-se a crianças. Mas isso, nem em sonho, pode ser colocado como folhas secas para encobrir sua sujeira.

Portanto, não há saída que liberte Bolsonaro desse suplício. E, percebendo que o fato foi extremamente grave, porque se fosse um de seus adversários que tivesse dito que “pintou um clima” com uma criança de 14 anos, Bolsonaro faria um carnaval e, claro, carregado de razão.

Como não existe meia pedofilia ou meia degradação moral, como a que ele pintou suas vítimas para justificar o assédio às crianças venezuelanas, não tem qualquer saída para Bolsonaro.

O que o presidente da República cometeu foi crime de calúnia e prevaricação e, agora, tenta se esconder atrás de um contexto inexistente. A frase, como bem disse Lula, é comportamento de um pedófilo” ao chamar as vítimas de prostitutas para justificar o assédio com o arremate de “pintou um clima” entre ele e uma criança.

Está configurado, explícito que esse inferno que desabou sobre a cabeça do monstro não foi outra coisa senão o resultado de uma  cultura pedófila de quem não aceita regras de civilidade, de humanidade, de empatia nem com criança. Coisa de gente monstruosa.

E e esse sujeito, que não há classificação possível para definir seu caráter, é que  vem recebendo apoio entusiasmado dos dois, cada vez mais comprovado, pilantras, Sergio Moro e Deltan Dallagnol, que jogaram todo o sistema de justiça brasileiro na lama mais fétida que puderam e, agora, estão sambando sobre o judiciário e o Ministério Público que se vê na obrigação moral de punir o uso político do aparelho judicial para servir a esses dois escroques que, diga-se de passagem que, só não embolsaram R$ 2,5 bilhões da Petrobras, devolvidos pelo Departamento de Justiça americano para a petrolífera, porque a PGR, através de Raquel Dodge e o STF, através de Alexandre de Moraes, impediram o roubo descarado que tinha a cínica justificativa do uso desse dinheiro público para criar uma fundação de combate à corrupção.

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Vídeo: Rede oficializa apoio “incondicional” a Lula na eleição de 2022

Randolfe diz que campanha deve criticar carestia, desemprego, inflação alta e demais resultados negativos da economia do governo Bolsonaro.

O partido Rede anunciou nesta quinta-feira (28) o apoio “incondicional” à candidatura presidencial de Lula (PT) na eleição de 2022. O senador Randolfe Rodrigues, uma das principais lideranças do partido, fez um discurso inflamado indicando que a Rede, para além de participar do programa de governo de Lula, quer endossar uma campanha contra o fascismo e pela retomada do crescimento econômico com sustentabilidade e do bem-estar da sociedade.

Randolfe disse que a campanha deve criticar a carestia, o desemprego, a inflação alta e todos os resultados negativos da economia do governo Bolsonaro, em vez de entrar em “factoides” como a disputa entre Bolsonaro e a Suprema Corte no caso Daniel Silveira.

Além da Rede, no plano nacional, o PT já tem apoio do PSB – que indicou Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa de Lula -, do PCdoB, PSOL, Solidariedade e PV. “Vamos consolidar alianças nesta semana. Já temos 7 partidos e estamos em diálogo com MDB e PSD. Depois disso, é colocar a campanha na rua e construir a vitória. Vamos garantir uma base parlamentar para sustentar nossa força no Congresso”, afirmou o deputado José Guimarães (PT) no Twitter, no último dia 26.

“Estamos juntando todas as pessoas de esquerda, de bem, que acreditam que é possível construir outro país, para a gente tirar da presidência da República um cidadão que jamais deveria ter chegado lá”, disse Lula. Em seu discurso, o ex-presidente destacou os feitos dos governos petistas e afirmou que é preciso mostrar a verdade sobre Bolsonaro para o eleitorado. Dialogando com o nicho evangélico, Lula disse que Bolsonaro não é cristão, mas um “fariseu” que usa a palavra de Deus em vão.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, destacou que a aliança é formalizada no dia em que o Comitê de Direitos Humanos da ONU publica a decisão reconhecendo, após seis anos de processo, que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial na Lava Jato e que o Estado brasileiro permitiu as violações dos direitos políticos e individuais de Lula em 2018, quando permitiu que ele fosse barrado naquela eleição.

*Com GGN

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Globo não dará nenhuma notícia positiva sobre Lula porque Moro é o seu candidato à Presidência em 2022

Sem a mínima sutileza, buscando discrição em sua escolha, a Globo já apontou o seu candidato à Presidência em 2022. E esse será um dos principais apelos de Moro para ser convidado por um partido com base eleitoral sólida, certamente, o PSDB, afinal de contas, o bom filho à casa torna.

Originalmente, Moro é um projeto do PSDB. Ele está com seu passe emprestado a Bolsonaro, agora sem partido, mas foi criado nas bases do clube tucano para o qual ele deve retornar para tentar a faixa presidencial, fechando o ciclo final da Lava Jato com uma vitória com V maiúsculo.

Só que no meio do caminho tem uma pedra, tem um Lula no meio do caminho. E aí começa a saga do ex-juiz, agora político, para transpor essa muralha política.

Ninguém é ingênuo de acreditar que, depois de produzir toda aquela sujeira odiosa na Lava Jato contra Lula, o sujeito vai de cara limpa enfrentar o maior fenômeno político da história do Brasil.

Não, Moro não quer isso, muito menos a Globo, ele quer vencer por WO, pelo menos de Lula, repetindo a mesma receita usada com sucesso para levar Bolsonaro à cadeira da Presidência e ao maior vexame internacional que é.

Nesse ponto, Moro leva vantagem sobre Bolsonaro. Se o capitão já era conhecido no Brasil como um dos maiores vigaristas do partido mais denunciado pela Lava Jato, o PP, hoje Progressista, ninguém sabia nada dele fora do país, mas demorou pouco tempo para ficar conhecido como o político mais imbecil da terra, como disse o New York Times.

Moro, assim como Bolsonaro, é visto com o mesmo desprezo por grande parcela politizada da sociedade que sempre desprezou o capitão. Só que Moro já é conhecido pela comunidade jurídica internacional como um dos juízes mais vigaristas do mundo, o que não é pouca coisa.

Assim, repetir a receita de uma fraude eleitoral, é a única saída encontrada pela direita no país. E Moro é atualmente o principal nome da escória política, dos barões da comunicação e dos donos do dinheiro grosso.

Mas Moro não quer correr riscos. Nesse ponto, o provinciano de Curitiba, que vive pateticamente citando frases do Batman, porque nunca leu uma única biografia de quem quer que seja, como confessou no programa Conversa com Bial, na TV Globo, quando protagonizou um dos momentos mais constrangedores da história da televisão brasileira, dizendo que gostava de ler biografias, mas, perguntado por Bial qual a última que havia lido, o mentiroso respondeu, não lembro.

O fato é que, fora desses detalhes bizarros, Moro tem um projeto na cabeça, apoiado sistematicamente pela Globo, como sempre, tirar Lula do páreo para que ele seja o Presidente da República. Por isso está afrontando o STF, indo sistematicamente ao Congresso para pressionar deputados e senadores a irem contra a Constituição e ao próprio entendimento do STF e aprovar a volta da prisão após condenação em segunda instância.

O sujeito quer entrar em campo para disputar a final do campeonato sem adversário e sem torcida contrária.

Não é bobo não, né?

Da fruta que Bolsonaro gostou, Moro come até o caroço sem se fazer de rogado.

A primeira coisa que se deve ter em mente é que, todas as vezes que a mídia falar na volta da segunda instância, é, na verdade, impedir Lula de se candidatar e devolvê-lo à solitária que o tirou do páreo em 2018.

Isso está mais do que desenhado, colorido e margeado. Moro remonta em seus passos, um melodista que desenha em suas notas os acordes da harmonia, de tão escancarados que são os caminhos que ele escolheu para trilhar.

O que a oposição precisa é denunciar essa manobra do vigarista que não cabe dentro de sua própria ambição e que tem apoio incondicional da Globo e, por isso mesmo, a emissora já estabeleceu censura prévia a qualquer notícia que possa produzir uma melhora na imagem de Lula no caso da Lava Jato, por que isso significa uma perda do castelo de areia fabricado pelos dois, Moro e Globo. Simples assim.

Por isso o que se espera é que a oposição assuma com vigor o protagonismo dessa denúncia e que diga aos quatro cantos do país que a operação Moro 2022 da Globo já está a todo vapor, com suas metas e estratégias traçadas dentro de suas redações em comum acordo entre os Marinho e Moro, com o apoio dos tucanos, certamente.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas