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Em troca do veto ao 5G da China, Biden oferece aliança militar a Bolsonaro

Em nova pressão contra a participação de empresas chinesas no 5G brasileiro, o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, ofereceu ao governo Jair Bolsonaro apoio para que o Brasil se torne um sócio global da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

A entrada do país no programa de cooperação dentro da aliança militar foi discutida com Sullivan e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, na manhã desta quinta-feira (5) em Brasília. Sullivan esteve ainda no Palácio do Planalto, para encontro com o presidente Bolsonaro.

Os americanos fizeram o aceno ao governo Bolsonaro na tentativa de convencer as autoridades brasileiras a vetar a participação da Huawei no futuro mercado de 5G nacional. O recado foi que uma coisa depende da outra.

A política oficial de Washington é que a presença de fornecedores considerados não confiáveis —como a Huawei e outras empresas chinesas— em redes de comunicação de quinta geração impedem o aprofundamento na cooperação de defesa e segurança.

Por isso, o acesso do Brasil ao programa da Otan só seria possível sem a participação dos chineses no 5G brasileiro. Em tese, segundo explicou um interlocutor, a adesão do Brasil na parceria dependeria do aval de outros integrantes da Otan, mas o apoio americano é considerado determinante.

Ao acenar com a possível entrada do Brasil num projeto de cooperação da aliança, o governo Joe Biden tenta angariar o apoio da ala militar do governo Bolsonaro nos esforços contra a presença da Huawei nas redes de 5G.

O tema atualmente divide os fardados. Militares que trabalham no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) com o general Augusto Heleno são favoráveis ao banimento dos chineses, usando argumentos de segurança nacional, mas outros membros das Forças Armadas argumentam que nunca tiveram problemas com a Huawei nas mais de duas décadas em que ela opera no país.

A eventual ascensão do Brasil como “sócio global” da Otan permitiria aos militares condições especiais para a compra de armamentos de países que integram a organização. Também abriria mais espaço para a capacitação de pessoal militar nas bases da aliança ao redor do mundo.

A associação também cria mecanismos de assistência de membros da Otan em situação de conflito internacional. No caso de alguma operação militar em cenário de contenda, o Brasil poderia ser chamado a participar, mas estaria liberado a decidir não se envolver.

Na América do Sul, o único país que tem o status de “sócio global” da Otan é a Colômbia, o mais tradicional aliado dos EUA na região e com amplo histórico de cooperação militar com os americanos. Possuem o mesmo status Afeganistão, Austrália, Iraque, Japão, Coreia do Sul, Mongólia, Nova Zelândia e Paquistão.

A Otan foi criada no pós-guerra como uma aliança transatlântica entre Estados Unidos, Canadá e países da Europa Ocidental contra o poderio militar da União Soviética. No final dos anos 90, a organização começou seu processo de expansão junto a países que faziam parte da esfera de influência soviética. Na ocasião, ingressaram como membros plenos Polônia, República Tcheca e Hungria.

Um dos principais eixos da organização atualmente é a integração das estruturas militares dos integrantes da aliança, com a padronização de equipamentos —ponto central para os EUA, que fornecem esse material bélico.

Vetar a participação de empresas chinesas do 5G é hoje uma das principais prioridades da diplomacia americana. As pressões diplomáticas foram intensas no governo Donald Trump e não arrefeceram com a chegada de Biden à Casa Branca.

A viagem de Sullivan a Brasília é a segunda visita de alto nível de uma autoridade americana em menos de um mês para tratar do tema. No início de julho, o chefe da agência de inteligência americana (a CIA), William Burns, esteve na capital federal para uma série de reuniões, inclusive com Bolsonaro.

*As informações são da Folha

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Mundo

Protestos em Cuba: Quando os EUA apoiam, é bom ficar alerta

Biden pede que Cuba ‘ouça seu povo’; Rússia alerta contra ‘interferência’.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje que o país está ao lado do povo de Cuba em seus apelos por liberdade e alívio da pandemia de coronavírus e de décadas de repressão, um dia após as maiores manifestações contra o governo na ilha comunista em décadas. Já a Rússia, uma das principais defensoras das autoridades cubanas desde os tempos soviéticos, alertou hoje contra qualquer “interferência externa” na crise.

Rússia e México reagem

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, reagiu a fala de Biden. “Consideramos inaceitável qualquer ingerência externa nos assuntos internos de um Estado soberano e qualquer ação destrutiva que favoreça a desestabilização da situação na ilha.”

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, rejeitou a política “intervencionista” da situação em Cuba e se ofereceu para enviar ajuda humanitária.

O México poderia “ajudar com remédios, vacinas (contra a covid-19), com o que for necessário e com alimentação, porque saúde e alimentação são direitos humanos fundamentais”, disse o presidente esquerdista em sua conferência matinal.

Ainda hoje, pouco antes de Biden emitir seu comunicado, Díaz-Canel culpou as sanções norte-americanas, que foram endurecidas nos últimos anos, por problemas econômicos como a escassez de remédios e blecautes que atiçaram os protestos.

Em discurso transmitido por rádio e televisão, o líder comunista, rodeado por diversos de seus ministros, garantiu que seu governo está tentando “enfrentar e superar” as dificuldades face às sanções americanas, reforçadas desde o mandato do presidente americano Donald Trump.

“O que procuram? Provocar agitação social, causar mal-entendidos” entre os cubanos, mas também “a famosa mudança de regime”, denunciou o presidente cubano. Os responsáveis pelas manifestações “tiveram a resposta que mereciam e continuarão a ter, como na Venezuela”, grande aliada de Cuba, acrescentou.

Aonde tem protestos com apoio dos EUA, não custa ligar o sinal de alerta.

*Com informações do Uol

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Carol Proner: “Governo Biden intensifica estratégia lavajatista na América Latina”

A jurista e professora de Direito Carol Proner condenou a política externa para a América Latina do governo Joe Biden, nos Estados Unidos. Segundo ela, Biden investe em uma estratégia geopolítica que busca fortalecer a influência norte-americana na região.

Integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, Carol apontou para o caso do México, onde a ONG Mexicanos Contra a Corrupção foi denunciada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador como objeto de interferência norte-americana. “E o presidente dos EUA diz que seguirão financiando as ONGs e os jornalistas a denunciar e combater a corrupção internacional, de modo que notamos claramente que o governo Biden não só não mudou essa técnica lavajatista como intensificou”, disse.

Ela comentou ainda a carta de 20 congressistas norte-americanos pedindo que as informações sobre como o Departamento de Justiça cooperou com a Operação Lava Jato sejam tornadas públicas. “Por isso que essa carta tem uma importância, mas a possibilidade de sabermos o que acontece, imagino que seja muito difícil. Porque a questão da corrupção é uma estratégia regional, geopolítica, estrutural, fundamental para a América Latina, agora entrando fortemente na América Central”.

“Estamos discutindo isso no Parlasul, na Comissão de Direitos Humanos, instrumentos de autodefesa que os Estados daqui da região têm que ter com relação à extraterritorialidade e à submissão da nossa jurisdição à jurisdição de outro país. Portanto, o Brasil tem que demandar essas questões. Setenta parlamentares brasileiros também foram aos Estados Unidos pedir informações ao Departamento de Justiça, porque isso é de interesse nacional. Estamos falando aí da Petrobras, a Eletrobras…”, completou a jurista.

*247

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Biden exclui Brasil de doação de 500 milhões de doses da vacina da Pfizer

Doses serão distribuídas a 92 países de baixa e média renda.

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (10) a doação de 500 milhões de doses da vacina da Pfizer a 92 países de baixa e média renda. O Brasil, assim como outros países da América do Sul, não está na lista. Segundo comunicado do governo Biden, o Brasil não foi incluído por ser considerado capaz de comprar as próprias vacinas.

Os imunizantes serão distribuídos por meio da aliança Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Países da África, Oriente Médio e Ásia são os principais da lista. Eles receberão as doses até o próximo ano.

Além do Brasil, os Estados Unidos consideram que cerca de 80 países, como Argentina, Canadá e Reino Unido, também entram na lista dos que conseguem pagar as próprias vacinas.

Em maio, os EUA anunciaram uma outra doação de 80 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson, remessa que incluiu o Brasil. Um primeiro carregamento começou a ser distribuído semana passada, mas não se sabe quantas doses ficarão no Brasil – será preciso dividir 6 milhões delas com outros 14 países da América Latina.

*Com informações da Forum

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Política

Lula a Biden: Brasil não precisa de permissão dos EUA para comandar seu ‘próprio quintal’

“O problema é que o Brasil tem uma classe dominante, uma elite subserviente. Eles não podem fazer nada sem pedir permissão dos EUA”, disse ainda o ex-presidente, em entrevista ao canal russo RT.

Sputnik – O petista Luiz Inácio Lula da Silva deu entrevista à RT News sobre seu retorno potencial em 2022 e que lugar ele quer para o Brasil no cenário global.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à RT News, nesta segunda-feira (7), que deseja mais igualdade no futuro e que países fortes como os EUA não se intrometam nos assuntos de outras nações.

“Essa ideia dos americanos de serem um farol para o mundo e não deixar ninguém competir economicamente está errada. Os americanos devem saber que não queremos um xerife ou um tutor, queremos um parceiro. Queremos irmãos e irmãs”, disse o líder do Partido dos Trabalhadores.

Lula destacou a posição internacional brasileira durante seus dois mandatos entre 2003 e 2010.

“Provamos que o Brasil pode ter soberania e protagonismo internacional, e que isso pode ser alcançado sem a necessidade de pedir aos EUA. Não precisamos pedir permissão aos EUA para sermos donos de nosso próprio quintal”, alegou.

“O problema é que o Brasil tem uma classe dominante, uma elite subserviente. Eles não podem fazer nada sem pedir permissão dos EUA”, completou.

Sobre a liderança de Bolsonaro, Lula foi crítico ao afirmar que a gestão tem sido desastrosa e “quase genocida” devido ao número de mortos que se aproxima dos 500 mil pela COVID-19.

“[Bolsonaro] não definiu os protocolos, não reuniu os cientistas ou os governadores dos estados, não tomou as decisões que qualquer governo democrático que se preocupe as pessoas teriam feito”, reprovou.

Na opinião de Lula, parte do problema foram as decisões politicamente motivadas do governo Bolsonaro de rejeitar e difamar as vacinas contra o SARS-CoV-2 produzidas na China e na Rússia. Completando que política de saúde pública não deveria ser baseada em ideologias.

Lula se recusou a confirmar que concorreria à presidência no ano que vem, mas disse que o controle de Bolsonaro no poder estava sendo reduzido à medida que seu apoio público diminui.

“Tenho certeza de que a democracia vencerá as eleições de 2022”, previu o ex-presidente Lula.

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Biden apoia quebra de patentes das vacinas da covid, adotando a posição de Lula contra a de Bolsonaro

Considerada uma decisão histórica, Joe Biden anunciou nesta quarta-feira que apoia a mesma proposta de Lula que, para salvar vidas em todo o planeta, é preciso quebrar as patentes das vacinas da covid-19.

O discurso de Biden é o mesmo de Lula, totalmente contrário ao de Bolsonaro que apoiou os interesses de Trump contra a liberação das patentes.

É certo que Biden tomar essa histórica decisão porque o suprimento de vacinas para o povo americano está garantido, mas é preciso acrescentar que flexibilizar, mesmo temporariamente, as regras de proteção à propriedade intelectual por trás das vacinas da covid foi um gigantesco passo em prol da humanidade dessa decisão, que deve contar com a maioria dos países,  é um avanço civilizatório sem precedentes.

Salvar e proteger vidas a proteger propriedade intelectual, como propôs Lula há dois meses, não mereceria outra atitude, senão a comemoração do ex-presidente nas redes sociais.

*Da redação

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Por que Biden não promoveu a Cúpula da Covid como busca de solução para vacinação mundial, como propôs Lula?

Se o critério da Cúpula do Clima é salvar vidas, salvando o planeta, por que não usar esse belo exemplo para discutir o que mais está matando os seres humanos no mundo neste momento, principalmente nos países mais pobres?

Se Joe Biden atingiu todas as metas de vacinação prometida, o que merece aplauso, esse ato heroico deveria ser dirigido aos países que estão sendo esmagados pela covid por não terem o mesmo poderio econômico dos EUA. Por isso, essa façanha de Hércules do presidente americano, na verdade, é o que deveria estar sendo discutido hoje na Cúpula do Clima, a salvação dos povos para que estes salvem o planeta, não o inverso.

Não há nada mais premente do que a devassa humana que a covid está provocando no planeta, por falta de vacinação, não exatamente de vacina. Os EUA, como tem dinheiro, tem vacina para três vezes a sua população, enquanto países africanos e tantos outros sofrem golpes certeiros com a pandemia.

É conveniente aos EUA promover a Cúpula do Clima para salvar o verde e preservar a vida da terra, enquanto mais de 7 bilhões de pessoas sofrem e morrem com a covid, porque os interesses do poder econômico impedem que todos os países tenham acesso às vacinas, já que não houve a quebra das patentes das vacinas.

Como explicou Lula, o coronavírus só será extinto do planeta com a união de todos os países em busca de uma solução conjunta e não com o “cada um por si”, como estamos assistindo.

Sobre a questão que envolve Biden e Bolsonaro, a situação do Brasil na pandemia não é desconhecida por Biden, já que o país está no olho do furacão global como principal laboratório de novas cepas do vírus. Isso não anula as críticas de Biden ao monstro amazônico, ao contrário, já que a covid e a falta de vacinação dos brasileiros, mas principalmente dos indígenas, tem dado uma forcinha ao genocida no seu propósito de exterminar os povos originários da Amazônia.

Então, Biden, como presidente da maior potência econômica, não convocar uma reunião urgente para discussão do que mais aflige o mundo hoje, ao invés de debater metas de redução de carbono para as próximas décadas, se comparado à urgência que a calamidade da covid está provocando no planeta, cheira a pura hipocrisia.

No caso do Brasil, em que, por bondade com as grandes farmacêuticas, Bolsonaro foi contra a quebra das patentes das vacinas, numa atitude de grandeza de Biden, pedindo para que o mundo todo ignorasse os interesses dos grandes laboratórios privados e democratizasse o acesso às diversas formas de vacinas, de imediato, daria um tabefe na cara do genocida.

Mas parece que isso é pedir muito para o abnegado presidente norte-americano que, na verdade, segue o lema, “Deus salve a América, mas somente a América”.

Não há sentido em discutir metas ambientais para 2030, enquanto só no Brasil quase 4 mil brasileiros morrem todos os dias pelo coronavírus e o mundo já soma mais de 3 milhões de mortes e que, por falta de vacinação, não há perspectiva de quando o mundo se livrará do vírus e, muito menos, quantos ainda morrerão com a doença.

Tudo isso para atender aos interesses da indústria farmacêutica mundial.

Não há nada mais urgente e crucial que daria solução instantânea para frear essa carnificina global que não seja a vacinação global com a quebra das patentes e um fundo internacional para que todos os países tenham acesso à vacinação e acabe de uma vez por todas com essa angustiante desigualdade que provoca a morte de tantos seres humanos no planeta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mundo

Assista ao vivo à Cúpula do Clima promovida por Biden

Começou às 9h desta quinta-feira (22/4) a Cúpula do Clima. O evento é organizado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que convidou cerca de 40 líderes mundiais.

Além do presidente Jair Bolsonaro, participarão os mandatários de China, Xi Jinping; França, Emmanuel Macron; Israel, Benjamin Netanyahu; Rússia, Vladimir Putin; e Grã-Bretanha, Boris Johnson.

O encontro, hoje e amanhã, acontece por meio de videoconferência. Acompanhe ao vivo:

*Com informações do Correio Braziliense

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Política

New York Times define Bolsonaro como o maior delinquente do planeta

“A era Biden levou o Brasil a tomar medidas para reparar seu histórico de canalha ambiental – pelo qual está buscando bilhões de dólares da comunidade internacional.”

Em matéria assinada por Manuela Andreoni e Ernesto Londoño, New York Times dá a ficha corrida do monstro que comanda o Brasil com todos os qualificativos culinários e nutrientes que os piores termos de um chefe de Estado pode ter.

Para piorar, o próprio Bolsonaro coloca no forno sua nova imagem internacional de fascista autoritário quando, em dois dias, manda o general Braga Netto ameaçar a democracia e, no dia seguinte, o mesmo Bolsonaro manda a PF perseguir Boulos por criticá-lo. Ou seja, o sujeito abre a boca, não importando pra quê e é fuzilado dentro e fora do país.

Bolsonaro é pautado apenas por interesses pessoais, não necessariamente políticos e seus ministros funcionam como garçons em que o todo poderoso estala os dedos, vira a munheca com uma banana para a sociedade e militariza-se com asneiras imaginárias para dizer do que é capaz se for tirado do governo pela prática de um caminhão de crimes.

Na altíssima roda da República não há mais quem dê um tostão pelo governo do língua solta que teve um suposto estilo vitorioso na campanha de 2018, mas o próprio cai em contradição, quando, publicamente, agradece a Moro e Villas Bôas por emparedarem as instituições de justiça para colocar Lula na cadeia sem provas de crime para essa coisa sem classificação sentar na cadeira da presidência, refletindo bem o espelho da elite nativa.

New York Times retrata Bolsonaro como ele é, genocida, fascista, incendiário e predador da Amazônia.

Trechos

E os doadores estão relutantes em fornecer o dinheiro, já que o Brasil sob a administração Bolsonaro tem se ocupado fazendo o oposto da conservação, destruindo o sistema de proteção ambiental do país, minando os direitos indígenas e defendendo as indústrias que impulsionam a destruição da floresta tropical.

“Ele quer dinheiro novo sem restrições reais”, disse Marcio Astrini, que dirige o Observatório do Clima, uma organização de proteção ambiental no Brasil. “Este não é um governo confiável: não na democracia, não no coronavírus e muito menos na Amazônia.”

A cada matéria do New York Times Bolsonaro é apresentado como o maior delinquente do planeta. Sua atitude com os índios, com o claro objetivo de dizimar aldeias para atender aos interesses comerciais, não ficou de fora do artigo que o classifica com um animal raivoso que rumina, remasca e remói ódio o tempo inteiro como se fosse alimento da alma, se é que ele tem uma.

Enfim, tudo indica que Bolsonaro, hoje, na Cúpula do Clima, comandada por Biden, vai virar carvão.

*Da redação

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Salles é apenas uma boiadeiro, o verdadeiro dono da boiada é Bolsonaro

A harmonia do coro formado entre Bolsonaro e Salles, e este com os madeireiros e todas as dúzias de grileiros incendiários da região amazônica, é cantado a partir de uma partitura escrita dentro do Palácio do Planalto, assim como foi o dia do fogo. Para tanto, basta ver o que Bolsonaro disse dentro da Hebraica, ainda na campanha eleitoral, e que foi aplaudidíssimo, diga-se de passagem, sobre os índios e os quilombolas, mais que isso, como ele trataria a ferro e fogo os povos da floresta, sem demarcar um metro de terra.

Ainda assim, sem qualquer indagação, Bolsonaro teve apoio do grande empresariado, porque precisava destruir os direitos dos trabalhadores para aumentar o lucro dos donos do grande capital brasileiro.

Agora, a Fiesp se diz decepcionada com Ricardo Salles, porque sua visão que, na verdade, é a de Bolsonaro, é uma obra prima para produzir um boicote internacional a produtos brasileiros.

Todos sabiam que Bolsonaro governaria como um chefe de milícia. Ele manda e seus ministros que operam como milicianos, obedecem.

Não foi isso que todos ouviram da boca de Pazuello, um general da ativa que sem um pingo de amor próprio soltou essa pérola?

Pois é isso, Bolsonaro opera os negócios na Amazônia a partir de uma lógica de frouxidão total a todo tipo de bandalheira e contravenção, enquanto tem dentro do Congresso um projeto para, simplesmente, dizimar as aldeias indígenas para beneficiar desde jogatinas a mineradoras, assim como madeireiros, entre outros contraventores.

Certamente, entre essa gente o que não falta é testa de ferro do clã e, com certeza, se Salles está fazendo um péssimo trabalho na Amazônia para o país e, agora, até para o grande empresariado brasileiro que vai amargar uma série  de sanções internacionais, podem ter certeza que os negócios da família gerenciados pelo boiadeiro Salles, vai muito bem, obrigado, pois do contrário, ele já teria caído.

Amanhã vai ser o dia D para Bolsonaro com a Cúpula do Clima, tendo Biden fungando um bafo quente em seu cangote, além do Papa Francisco que não vai deixar barato para Bolsonaro e, muito menos, uma representante indígena que deverá denunciar todas as atrocidades que Salles, a mando de Bolsonaro, vem comandando na região.

Para se ter uma ideia, Mourão, que é o homem oficial na Amazônia sequer foi convidado pelo Palácio do Planalto para debater a agenda da conversa fiada que Bolsonaro vai apresentar na Cúpula, mas já sabe que ninguém vai comprar seus palavrórios, o mundo já avisou de forma explícita que quer ação concreta, não promessa. O problema é que essa ação concreta vai colidir com os interesses do clã Bolsonaro na Amazônia.

E é aí que está o grande nó, porque a Amazônia é a joia da coroa que Bolsonaro ambiciona há décadas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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