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Bolsonaristas ignoram tragédia humanitária causada por Bolsonaro na pandemia de Covid

Com base no resultado parcial de um estudo publicado na revista The Lancet, Fernando Reinach, no Estadão, quantificou como trágico o morticínio causado por Bolsonaro na pandemia de Covid no Brasil.

O estudo coletou dados de infectados, internados e mortos em vários países até novembro de 2021. Mais: corrigiu os problemas de coleta de dados e casos de subnotificação. Com base nesses dados e comparando o que ocorreu no Brasil com as médias mundiais, “fica claro que muitos brasileiros morreram por causa das medidas adotadas por Bolsonaro.

No mundo todo, a Covid matou 194 pessoas a cada 100 mil habitantes. No Brasil por culpa exclusiva de Bolsonaro, esse número foi de 332.

Na Nova Zelândia esse número é 0,8 por 100 mil.

No planeta, a taxa de infecção por 100 habitantes foi de 49%; no Brasil, de 66%.

No Brasil 0,5% dos infectados morreram, enquanto no mundo esse número é de 0,4%.”

Em qualquer lugar do mundo Bolsonaro seria condenado e preso, dependendo do lugar, a prisão perpétua.

É nesse monstro que os bolsonaristas, embotados de rancor e ódio, pretendem votar mostrando que falta de humanismo com a dor de quase 700 mil brasileiros, é absolutamente total.

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“Bancada do crime” de bolsonaristas ameaça delegado Saraiva e rebate: “Me processa”

“Na defesa em um processo eu posso usar muito mais provas”, disse Saraiva, que denunciou sendadores, a deputada Carla Zambelli e o ex-ministro Ricardo Salles de serem financiados por madeireiros.

Após denunciar a “bancada do crime”, um grupo de parlamentares bolsonaristas que seria financiado por madeireiros para “passar a boiada” na legislação ambiental, o delegado Alexandre Saraiva, ex-chefe da Superintendência da Polícia Federal do Amazonas, virou alvo de ameaças e rebateu nas redes, sinalizando que tem provas das acusações que fez.

Um dos denunciados no esquema, o senador Zequinha Marinho (PL-PA) emitiu nota dizendo que “não irá tolerar difamação, calúnia ou qualquer ataque à sua imagem, seja de quem for”.

“O que o delegado da PF afirma é grave. Vamos buscar a Justiça como forma de combater esse crime de calúnia”, diz o texto.

Nas redes, Saraiva rebateu, desafiando o senador bolsonarista a processá-lo.

“Me processa Senador…. Só não se esqueça do previsto no parágrafo 3º do Art. 138 do Código Penal: Exceção da verdade”, citando crime que pode dar até 6 anos e 2 meses de cadeia ao político.

*Com Forum

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Sob pressão, XP cancela divulgação de pesquisa que dá vantagem de Lula sobre Bolsonaro

Ataques como os de Flávio Bolsonaro cresceram depois de resultado que mostrou que mais eleitores enxergam a honestidade como um atributo do petista em comparação com o atual presidente, segundo Mônica Bergamo, Folha.

A XP Investimentos cancelou a divulgação da pesquisa do Instituto Ipespe que estava sendo divulgada semanalmente e que vinha mostrando o ex-presidente Lula (PT) na frente de Jair Bolsonaro (PL).

Na sondagem divulgada na semana passada, Lula aparecia com 45%, contra 34% do atual presidente da República.

A pesquisa que seria divulgada na próxima sexta chegou a ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sábado (4), sob o número BR-06295/2022. Nesta quarta (8), ela foi retirada do site por determinação da própria corretora.

A coluna apurou que a pressão sobre a XP já vinha crescendo paulatinamente e explodiu na semana passada, quando o instituto mostrou que 35% dos eleitores consideram que a honestidade é um atributo de Lula, contra 30% que dizem o mesmo sobre Bolsonaro.

Bolsonaristas passaram a atacar a corretora nas redes sociais –um dos mais notórios deles foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que ironizou os resultados em seu perfil no Telegram. “O mesmo instituto deu Lula com 45% e Bolsonaro com 34% kkkkk”, escreveu Flávio.

O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) comentou que “é o mesmo que dizer que o diabo é mais honesto que Jesus. Delírio total! Kkkkkkkk…”.

Ministros de Bolsonaro também já telefonaram para a XP para reclamar dos resultados –que coincidem com os de outros institutos, dentro da margem de erro.

Na esteira dos ataques, clientes, em especial os ligados ao agronegócio, passaram a fechar contas e a retirar investimentos da corretora, segundo apurou a coluna.

Diretores e acionistas minoritários passaram a fazer questionamentos internos sobre o movimento.

A XP tomou então a decisão de transferir o contrato do Ipespe para uma outra empresa do grupo, menos visada, a Infomoney, que registrou no TSE a pesquisa que seria divulgada nesta semana.

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Não acredito em bolsonarismo. Essa velharia é ignorante por conta própria

Em outras palavras, o bolsonarista é autodidata.

É aquele que ensina a si mesmo tudo o que não sabe sobre política.

Ou seja, ministra suas próprias aulas geralmente baseadas em teoria da conspiração ou na contramão da lógica.

Digo isso sem muito esforço, porque conheço muitos e sei, na prática, como essa gente produz suas próprias conclusões.

Os bolsonaristas dizem que acreditam em Deus, mas Deus não acredita neles.

Acham normal exigir liberdade de opinião para pedir a volta da ditadura, o fim do STF e, consequentemente, fim da liberdade de opinião.

Assim, o que define o bolsonarista é o fato de não depender de informação, livros ou instituição para chegar a qualquer conclusão.

Por isso, os bolsonaristas lavam as mãos para todas as ações de Bolsonaro, inclusive as que são contra eles próprios. O ódio corroeu qualquer empatia com quem julgam não lhes dizer nada.

Por isso ou sobretudo, não se vê um único bolsonarista lúcido.

É essa burrice de pedra, de nascença, não importa a formação, a estupidez do bolsonarismo está nas entranhas da alma.

Ou seja, bolsonarismo em si não existe.

Essa velharia é ignorante por conta própria.

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Bolsonaristas querem transformar 1º de maio em novo 7 de setembro

Perdão a Daniel Silveira está inflamando a militância bolsonarista, e o próprio parlamentar tem presença confirmada em manifestação no Rio.

A ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o Supremo Tribunal Federal, com a edição de um decreto de graça presidencial para anular decisão criminal da Corte, está animando sua militância a voltar às ruas para atacar o Judiciário. O objetivo dos bolsonaristas que convocam atos para o próximo dia 1º de maio é reviver as críticas ao Supremo que foram tema de grandes manifestações em 7 de setembro do ano passado, quando Bolsonaro chegou a ameaçar não cumprir ordens judiciais e grupos radicais tentaram entrar à força na Corte.

O episódio no feriado da Independência em 2021 foi sucedido por um recuo de Bolsonaro, que na época se reuniu com o ex-presidente Michel Temer (MDB) e divulgou carta alegando que às vezes fala “no calor do momento” e que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”. Esse recuo frustrou os bolsonaristas mais radicais, que chegaram a ensaiar um afastamento e externaram críticas ao presidente da República.

Com o fim definitivo da trégua, protagonistas dos atos de setembro passado se animam a retomar suas pautas. Por enquanto, o movimento Nas Ruas tem tomado a frente nas convocações para atos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Entre os “pesos pesados” do bolsonarismo, porém, a adesão a esses atos ainda não engrenou. Os filhos do presidente, por exemplo, não estão participando das convocações, por enquanto. A avaliação no núcleo duro do governo é de que não há segurança de que será possível reunir grandes multidões no Dia do Trabalhador e que, por enquanto, é melhor não tornar os atos um evento “oficial”.

Dos maiores influenciadores bolsonaristas, quem está engajado nas convocações são os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Carlos Jordy (PL-RJ). Zambelli divulgou vídeo em suas redes sociais dizendo que irá no ato na Avenida Paulista “pelo fim do autoritarismo do STF” e que “algumas atitudes não podem ser simplesmente aceitas, a gente precisa lutar”.

Jordy anunciou a participação do próprio deputado federal Daniel Silveira no ato marcado para o Rio de Janeiro, que foi condenado pelo STF por atacar as instituições democráticas e teve o perdão concedido por Bolsonaro, iniciando essa nova fase da crise institucional. Veja:

Veja exemplos de convocações nas redes sociais e em grupos de aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram:

*Com Metrópoles

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Política

Lula 2.0: ex-presidente lança campanha digital no WhatsApp e Telegram e incomoda bolsonaristas

O petista “estreou” na web com site, gifs, figurinhas e material para ser postado no Instagram e TikTok. Além dessas plataformas, 11 grupos no WhatsApp e um no Telegram também foram lançados pelo ex-presidente.

Lula (PT) ainda não confirmou oficialmente sua candidatura, mas suas declarações e ações na busca por alianças mostram o propósito do petista. Tal objetivo foi concretizado ontem (7) ao se lançar no campo digital e inaugurar uma leva de grupos de WhatsApp dedicados a movimentar seguidores.
O ex-presidente lançou links para grupos disponibilizados em um site chamado Lulaverso, feito para abrigar links, memes e vídeos, se tornando o braço digital de Lula.

Com estética e linguagem dirigida ao público mais jovem, o site oferece materiais específicos para cada rede: vídeos para o Reels do Instagram, TikToks, gifs e figurinhas. Endereços Lulaverso foram inaugurados em quase todas as redes sociais, menos o Meta (ex-Facebook), de acordo com O Globo.
No entanto, cabe dizer que o petista estreou “em terreno bolsonarista”, uma vez que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), é conhecido por seu vasto uso de redes sociais antes e depois de ser eleito, tendo com ele um verdadeiro exército de seguidores que compartilham suas postagens.

De acordo com a mídia, no lançamento de Lula ontem (7), foram 11 grupos criados para o WhatsApp, dos quais seis abertos a postagens de internautas e cinco apenas para envio de conteúdo, além de mais um canal no Telegram.
Este último, atualmente se encontra na mira do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), uma vez que o Supremo acredita que a plataforma pode ajudar a proliferar a ação das chamadas “milícias digitais”, conforme noticiado.
Na segunda-feira (7) à noite, os grupos criados ainda não estavam lotados, mas a mídia relata que mesmo assim Lulaverso chamou a atenção dos bolsonaristas.

*Com Sputnik

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Política

Invasão da Ucrânia racha grupos bolsonaristas, diz especialista

Em entrevista ao Uol, David Magalhães diz que tentativa de evitar cisão da base ajuda a explicar hesitação do presidente brasileiro.

Enquanto a comunidade internacional repudia a invasão da Ucrânia por tropas russas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) hesita e seu governo não apresenta resposta uniforme.

Para David Magalhães, coordenador do Observatório da Extrema Direita, um dos fatores que explicam essa atitude é o racha dentro da base ideológica bolsonarista.

De acordo com ele, há, de um lado, grupos inspirados em organizações que surgiram na Ucrânia quase dez anos atrás num contexto de reação anti-Rússia. Ele cita como exemplo a ativista radical Sara Winter, que comandou ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal).

De outro lado, Steve Bannon, estrategista da campanha eleitoral de Donald Trump em 2016 e próximo dos Bolsonaro, defende o presidente russo Vladimir Putin como um dos principais líderes de um movimento contra as instituições modernas.

Diante desse impasse, diz Magalhães, Bolsonaro não se mexe. “Ele sempre teve o cuidado de manter incandescente sua base ideológica. Para isso, não é bom que a militância esteja fracionada. Uma posição de certa neutralidade mantém essa unidade ideológica, não cria fricção.”

Além desse, pesam outros fatores, como o fato de Bolsonaro ter acabado de voltar de viagem à Rússia e os interesses do setor agroexportador.

A esquerda brasileira, por outros motivos, também não se mostra uniforme na crise europeia, diz Magalhães. “Tem uma esquerda que entende que, independentemente da natureza do regime, qualquer tipo de resistência ao imperialismo e aos EUA é válida.”

A invasão da Ucrânia pela Rússia rachou o espectro mais à direita da política brasileira, mesmo dentro da base bolsonarista. Por quê? A direita bolsonarista é qualquer coisa menos uma massa uniforme. Sempre foi assim. Existem alguns grupos. Tem um grupo dentro da base bolsonarista, que eu chamaria tranquilamente de extrema direita, que se inspirou muito em duas organizações anti-Rússia que nasceram na Ucrânia na época do Euromaidan [protestos de novembro de 2013 a fevereiro de 2014 a favor de maior integração com a Europa], o Batalhão Azov e o Pravy Sektor.

Essas organizações perpetraram diversos tipos de violência contra a classe política, pregando uma ideia de desobediência civil. Não igual à do Gandhi, que era pacífica, mas uma desobediência civil violenta. Viralizaram imagens desses grupos pegando membros da classe política ucraniana e jogando na lata do lixo, por exemplo.

Isso de certa forma fez brilhar os olhos de determinados setores da extrema direita brasileira. Por exemplo, a Sara Winter, que diz ter sido treinada na Ucrânia, embora eu nunca tenha encontrado comprovação disso. Mas, tendo ela sido treinada ou não, o movimento que ela cria aqui, o 300, é muito inspirado no Batalhão Azov.

Em 2015, 2016 e 2018, circulou muito a expressão “ucranizar o Brasil”, que era reproduzir o que a extrema direita tinha feito lá, essa espécie de revolta, essa anarquia para criar um ambiente propício à violência, para atacar as velhas classes políticas. É a defesa de uma resistência armada em nome de uma identidade nacional, um certo nacionalismo superexcludente, que exclui minorias.

E os que são pró-Rússia? Eles vêm pela via do Steve Bannon, que organiza um movimento que visava articular líderes contrários à modernidade liberal. Ele se se reúne com Eduardo Bolsonaro e o torna representante desse movimento na América do Sul. Mas tem também Marine Le Pen [França], Matteo Salvini [Itália] e Putin.

Putin sempre foi para o Bannon uma das figuras que melhor encarnariam essa visão antimoderna contra uma ordem liberal. Bannon dizia isso antes, e agora na crise voltou a defender Putin nesses termos.

E tem outro aspecto que vale ressaltar. Essa exaltação de uma liderança forte, viril, masculina, para não dizer testosterônica, que de certa forma agrada muito o eleitorado que gosta do patriarcalismo que existe no Brasil e na Rússia. É comum ver Bolsonaro fazer loas ao Putin, e Putin já exaltou a masculinidade do Bolsonaro.

E além disso tem uma moral religiosa, uma agenda conservadora e que vivem atacando direitos de minorias LGBTQIA+, movimentos feministas. Então, do ponto de vista de uma direita que defende um nacionalismo religiosa e cristão, há aí uma compatibilidade.

Não há uma contradição nisso? Tem alguns dilemas nessa questão. Por exemplo, como alguém que se diz conservador vai apoiar um líder, no caso o Putin, que tem o respaldo internacional da Venezuela, da Nicarágua, de Cuba e da China? Contra a China, aliás, havia uma unidade dentro do bolsonarismo. Então muitos bolsonaristas não entendem como esse líder cristão conservador apoia os regimes da esquerda bolivariana latino-americana.

Mas existe o mesmo constrangimento por parte daqueles que veem a Ucrânia como referência. Eles acolhem a Ucrânia, mas não querem sair na mesma foto que Justin Trudeau [Canadá], Joe Biden [EUA], Emmanuel Macron [França] e Olaf Scholz [Alemanha], que eles repudiam como a nata globalista.

Então, de um lado, Putin está aliado com o que a direita brasileira mais odeia, que é a esquerda bolivariana, e de outro lado a Ucrânia respaldada internacionalmente pelo que eles chamam de elite globalista. Isso gera uma paralisia, uma grande confusão.

E esse racha explica a hesitação de Jair Bolsonaro diante da guerra? Desde o começo do governo, ele sempre teve o cuidado de manter incandescente sua base ideológica. Para isso, não é bom que a militância esteja fracionada. Uma posição de certa neutralidade mantém essa unidade ideológica, não cria fricção. Essa é uma possível leitura da posição do Bolsonaro. Mas é apenas uma.

Que outros fatores estão em jogo? Para Bolsonaro, é certo que Putin é um líder conservador. Além disso, ele saiu da Rússia faz pouco tempo e disse que era solidário ao Putin. Então ele não poderia de imediato condenar veemente a ação da Rússia porque isso provocaria um estremecimento entre seus apoiadores, com uma contradição muito grande, uma posição pouco coerente.

E tem outros interesses em questão, como os do setor agroexportador que usa fertilizantes que o Brasil compra da Rússia. Enfim, não há uma única explicação.

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Bolsonaristas sabem que Bolsonaro não vale nada. Já Bolsonaro faz o que faz porque sabe que os bolsonaristas valem menos que ele.

A essa altura dos fatos, tudo o que se sabe de Bolsonaro e sua família, é que eles só só têm apoio declarado na mídia de mercenários, mídia muito bem paga para defendê-lo, mesmo nas suas piores canalhices, o que não quer dizer que, durante a eleição, Bolsonaro terá apoio do velho antipetismo da mídia como um todo.

Merval Pereira já deixou bem claro qual é a posição dos Marinho, assim como o Estadão, de usar como subterfúgio ataques a Lula para não dizer abertamente que, na verdade, está apoiando Bolsonaro. Afinal de contas, há muito interesse em jogo na disputa de classe, e a mídia brasileira, todos sabem sempre foi antipovo, antinegro, anti-índígena e antipobre que, por motivos óbvios, representa o maior contingente de eleitores de Lula.

O que não se pode deixar de destacar é que há um eleitorado na classe média “Orleans e Bragança” que julga pertencer à classe dominante que, independente do candidato de direita, defenderá sempre as bandeiras da segregação social, do racismo e do aniquilamento dos índios, sem falar na ojeriza que essa gente tem dos trabalhadores e dos movimentos sociais.

O fato é que não há qualquer desculpa para quem apoia Bolsonaro hoje, todos sabem de sua monstruosidade, todos sabem que a facada de Bolsonaro não passou de uma farsa grotesca.

Mas essa gente defende a mentira como se verdade fosse, não pela história, que é ridícula, mas porque Bolsonaro foi a única coisa que sobrou da direita tradicional no Brasil.

Todos sabem quem é Bolsonaro e sabem que ele não vale nada, mas por saber que a maioria desse eleitorado fiel consegue ser pior do que ele, muitas vezes age apenas para agradá-lo, por entender como poucos o que vai na cabeça dessa gente em termos de absurdo.

Não é um nonsense, mas uma decisão bem definida, fria e calculada. Não importa se o governo Bolsonaro não trouxe qualquer benefício a essa gente, ao contrário, mesmo as políticas que atendiam em cheio as camadas mais pobres da população, atingiram grande parte do seu eleitorado, mas como prejudicou mais os pobres, essa gente se dá por satisfeita.

Na verdade, essas pessoas não desaparecerão se Bolsonaro perder, vão se agarrar provavelmente a alguém pior que Bolsonaro, assim como pularam do corrupto Aécio para o colo do genocida.

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Por que os próprios bolsonaristas achincalharam a visita de Bolsonaro à Rússia

Por que ontem, os gênios bolsonaristas se superaram e resolveram criar uma série de memes ridicularizando Bolsonaro na Rússia?

Tragédia anunciada.

Foi assim que os bolsonaristas viram a visita de Bolsonaro à Rússia e correram para criar uma série de memes achincalhando-o.

A “tática” era pintar Bolsonaro da forma mais ridícula antes que a esquerda o fizesse, já que tinham chegado à conclusão que Bolsonaro não teria nada de positivo para mostrar em sua viagem ao país de Putin.

Os ecléticos gênios do bolsonarismo, nas trincheiras virtuais, pintaram Bolsonaro como o presidente mais imbecil do planeta, restando a eles reconhecer que de seu discurso só sobraria a camisola de beata empunhando o slogan “Deus acima de todos”.

A ideia era fazer fumaça virtual para que a esquerda não revelasse um Bolsonaro aos cacos. Então, resolveram soltar um pum cibernético digno de espalha bolinho para dispersar aqueles que pintavam a pata do animal andando em Moscou e, depois, sendo engolido vivo por Putin, ao vivo e a cores.

Ao fim e ao cabo, nesta quarta-feira, os bolsonaristas assinaram a rendição que a vaca sagrada para a qual eles se ajoelham é um burro chucro, incapaz de uma ideia própria. Então, assumiram a dianteira para expor a burrice de seu líder.

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Vídeo: Bolsonaristas antivacina atacam Câmara de Araraquara após aprovação do passaporte da vacina

Os manifestantes se concentram em frente à câmara de vereadores no início da sessão, por volta das 15h, e permaneceram no local por duas horas. Também tentaram impedir a saída de carros do estacionamento e fizeram ameaças aos funcionários e políticos.

Sessão interrompida

A sessão chegou a ser suspensa por dez minutos e a transmissão ao vivo foi interrompida. A Polícia Militar foi chamada e os trabalhos prosseguiram.

O projeto que determina a implementação do passaporte da vacina foi aprovado por oito votos a sete. Sendo que o presidente da câmara de vereadores, Aluísio Braz (MDB), conhecido como Boi, precisou dar um voto para desempatar a votação.

A legislação aprovada prevê a exigência de apresentação de carteira ou comprovante de vacinação contra Covid-19 em locais da administração pública municipal direta ou indireta.

Confira:

*Com informações do Metrópoles

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