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Opinião

Por quais crimes você acha que Bolsonaro deveria ser condenado e preso?

É difícil listar todos os crimes cometidos por Bolsonaro, mesmo que se coloque no papel somente os que ele praticou em suas duas campanhas para a presidência da República e os quatro anos em que se manteve no poder, assim como tantos outros, quando perdeu a eleição para Lula.

As farsas, tanto da facada quanto de sua vitória em 2018, em troca de uma pasta em seu ministério, barganhada com Moro pela cabeça de Lula, é outro escândalo que não só mudou o resultado de uma eleição que Lula venceria no primeiro turno, como apontavam as pesquisas, mas que acabou mudando a sorte de mais de 700 mil brasileiros mortos pela vocid-19, por culpa exclusiva do comando de Bolsonaro.

Mas não é só pelo criminoso adiamento o máximo que pôde a compra das vacinas, mas por se aliar ao vírus, por pagar jornalistas, como os da Jovem Pan, para disseminar a contaminação em busca, confessadamente, da imunidade de rebanho.

Mais que isso, Bolsonaro, nesse quesito, botou a mão na massa, convocou inúmeras manifestações, aglomerando o máximo possível sem qualquer proteção ou regra de distanciamento para fomentar a contaminação por todo o país.

O resultado, todos sabem, foi o presidente da República que mais produziu vítimas fatais por covid no planeta.

Se comparar isso com outros países, de forma proporcional, a proporção de mortes provocadas por Bolsonaro, é de um genocídio, tal o movimento ritmado que ele fez para chegar a tamanha tragédia humanitária. Sem falar que, de forma criminosa, receitou medicamentos, como Cloroquina, Ivermectina, a partir da tese de que aquilo bastaria para impedir a contaminação e morte por covid.

Grupos e mais grupos foram criados, dentro e fora das redes, para martelar a versão genocida de Bolsonaro, já que a produção de mortos de sua insensibilidade humana, por “motivos econômicos”, certamente é ainda mais ampla. O mesmo pode ser dito sobre milhões de brasileiros que, até hoje, sofrem com as sequelas da doença.

Isso precisa ser investigado para se chegar a um número aproximado. Mas, de antemão, já se sabe que é uma tragédia dentro de outra.

A história de Bolsonaro é repleta de declarações criminosas. Mão é sem motivos que o feminicídio no Brasil cresceu mais de 60% e o assassinato de jovens negros passa de 80% das vítimas de violência no país.

Tudo isso provocado pela execução verbal e a linguagem agressiva que Bolsonaro dispensou às suas vítimas, com o objetivo de colher simpatias da escória da sociedade.

Em qualquer lugar do mundo, Bolsonaro seria objeto de investigação, condenação e prisão por um ato de campanha dentro do Clube da Hebraica dentro do Rio de Janeiro, amplamente documentado e conhecido da sociedade em que criminaliza os negros quilombolas, assim como os índios e acrescenta contra os negros a condição de animais, que devem ser pesados por arroba.

Sobre corrupção, roubo de joias, formação quadrilha e peculato, não tem graça comentar, assim como o lobby feito pelo clã para grandes fabricantes de armas e faturarem aos tubos, o que certamente não foi de graça.

E sem qualquer constrangimento, os Bolsonaro estampam na cara dos brasileiros mansões cinematográficas totalmente incompatível com os ganhos oficiais. Certamente, a casa do dono da fábrica de chocolates da qual Flávio representava, em sua lojinha de shopping, não chega perto da suntuosidade babilônica e sua mansão em Brasília que ostenta, seja pelo tamanho, seja pela localização. Mas não é só ele, o que se sabe, são quatro mansões compradas pelo clã durante o governo Bolsonaro.

Entre fantasmas e laranjas de Bolsonaro, que faziam parte do esquema de rachadinha do qual Queiroz era o gerente, o destaque maior, por ser esposa do então presidente, é para Michelle, que jamais explicou os depósitos feitos por Queiroz em sua conta.

Sem falar da família de Adriano da Nóbrega, miliciano, que recebeu de Bolsonaro, via Flávio, dentro da cadeia, a maior honraria do estado do Rio de Janeiro.

Sobre a notícia, que a Forum deu em primeira mão, que o Facebook, a pedido de Alexandre de Moraes, tem 48 horas para entregar um vídeo, que Bolsonaro compartilhou na plataforma, afirmando que as eleições, que deram vitória a Lula e, consequentemente, a derrota de Bolsonaro, foram fraudadas pelo TSE.

Sinceramente, perto do que Bolsonaro disse, antes mesmo da eleição com uma clara incitação contra o resultado das urnas, o que provocou o ato terrorista do dia 8 de janeiro, é mais do que suficiente para Bolsonaro pegar uma cana dura e longa, assim como seus filhos que, como delatou Mauro Cid, que Carlos Bolsonaro comandava o famoso gabinete do ódio.

Dando essa pincelada sobre inúmeros motivos para Bolsonaro já estar preso, acabei por omitir outros tantos crimes pela falta de lembrança imediata.

Por isso a pergunta aos leitores, Por quais crimes você acha que Bolsonaro deveria ser condenado e preso?

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Investigação

FBI envia e-mail à PF com troca de mensagens entre Cid e loja do Rolex de Bolsonaro

Em nova prova, Cid detalha como o advogado Frederick Wassef compraria relógio em dinheiro vivo para reintegrá-lo ao acervo presidencial.

A Polícia Federal recebeu, em cooperação internacional com o FBI, uma troca de e-mails do ex-ajudante de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, com a Precision Watches, loja onde foi recomprado, ilegalmente, o Rolex do ex-presidente, segundo Bela Megale, O Globo.

Na troca de mensagens, Cid informa à empresa que deseja fazer o pagamento em espécie e é avisado que, por se tratar de uma operação acima de US$ 10 mil, o comprador precisará assinar um documento. No e-mail, Cid afirma à loja que a pessoa que faria a compra seria o advogado Frederick Wassef.

A troca de e-mails contraria a versão apresentada por Wassef, como informou o “G1”. Em agosto, o advogado de Bolsonaro admitiu ter ido aos Estados Unidos para reaver o Rolex recebido pelo ex-presidente como um presente de Estado, mas negou ter sido orientado por Cid a fazer a operação.

Em sua confissão da recompra, o advogado mostrou um recibo no valor de US$ 49 mil. O Rolex foi vendido ilegalmente nos Estados Unidos pelo ex-ajudante Mauro Cid. Como se tratava de um presente de Estado, não poderia ser comercializado.

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Opinião

Sem dinheiro público para comprar manifestantes como comprou milhões de votos na eleição, Bolsonaro mostrou seu real tamanho político na Paulista

Bolsonaro passou quatro anos na cadeira da presidência, vivendo de armação, contribuindo com a morte de mais de 700 mil brasileiros e comprando mansões, uma para cada filhão.

E tem gente que ainda diz que esse mito não fez nada. Vai entender.

Bolsonaro, já sabendo que o troço ia babar, avisou antes que fugiria novamente. Deixou Malafaia com cara de cool na Paulista, típica de um fracassado que convocou o fiasco e teve que, sozinho, engolir seco a desmoralização.

O que Bolsonaro ganhou além de zombaria nas redes com esse ato de fraqueza? Uma simples regra do jogo. Aquele que não conseguiu ser bem-sucedido politicamente numa empreitada como a de ontem. Está morto.

Não fez calor, não choveu, não faltou divulgação, convocação e propaganda, o que faltou foi grana para comprar manifestantes, como fazia Bolsonaro com as chaves dos cofres públicos nas mãos. Daí o minúsculo traque bolsonarista na Paulista. Simples assim.

Qual foi o recado das ruas ontem?
O bolsonarismo lacrador está entediante. Essa receita fascista está com a data vencida e cheirado a pobre que resultou no fiasco da Paulista.

Uma coisa é Bolsonaro sentado na cadeira da presidência, colocado lá por uma fraude eleitoral armada por ele e Moro, outra, é Bolsonaro em pé, não tendo onde sentar, dependendo da boa vontade de ninguém menos que Valdemar Costa Neto.

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Opinião

Bolsonaro não foi à manifestação porque soube que o convescote fascista babaria

O bolsonarismo, hoje, provou que não faz quórum sequer para criar um coletivo. Essa babada da Paulista tinha que acontecer para mostrar que o deslumbramento com o genocida, se não está anêmico, perdeu muita musculatura.

Sem o rótulo de presidente da República, cercadinho do Palácio da Alvorada com mídia todos os dias, o teatro de Bolsonaro ficou vazio, servindo de galhofa e viralizou nas redes sociais.

Bolsonaro desbotou, se tem algum projeto para voltar a disputar um lugar qualquer na política, tem caixa para, no máximo, cair na terceira divisão do baixo clero, se muito.

Todos os seus clichês surrados já foram excretados, ninguém mais dobra a aposta nesse espantalho.

Ou seja, a imagem de Bolsonaro, depois que deixou a presidência da República, é de uma samambaia, só cresce para baixo. Nem pitoresco o sujeito é mais, pois não causa nenhuma surpresa em qualquer declaração ou ação.

Em última análise, Bolsonaro foi moído pelos fatos depois de ser triturado por Lula em outubro de 2022.

A manifestação que flopou:

https://twitter.com/direitasiqueira/status/1728872614624645613

https://twitter.com/NP__Oficial/status/1728866563082817947

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Política

Bolsonaro converte-se à defesa dos direitos humanos, mas de golpistas

Por sua vez, o célebre Fabrício Queiroz pede dinheiro para não exercer seu direito à livre expressão.

O que deu de repente no ex-presidente Jair Bolsonaro que, no passado, referiu-se a direitos humanos como “direitos de bandidos” e “esterco da vagabundagem”?

Bolsonaro e seus seguidores sempre associaram a pauta dos direitos humanos à esquerda e à impunidade e defendem punições mais drásticas para criminosos.

Em 2017, o vereador Carlos Bolsonaro, o Zero Dois, compartilhou uma foto em que seu pai segurava uma camiseta com os dizeres: “Direitos Humanos: esterco da vagabundagem”.

Poucos dias depois, o próprio Bolsonaro escreveu nas redes sociais que a população é que deve ser respeitada pelo preso:

“Temos cidadãos honestos desempregados vivendo em péssimas condições; priorizar bandido é uma afronta à sociedade que sangra nas mãos destes delinquentes”.

Candidato a presidente, Bolsonaro afirmou que cidadãos estavam indefesos diante de “bandidos rindo da cara da população com a política de direitos humanos e fragilidade da legislação”.

Pois bem: ele, agora, participa da convocação de um ato, hoje, na Avenida Paulista que tem como mote a defesa da democracia e dos direitos humanos dos acusados pelo golpe de 8 de janeiro.

Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o deputado Nikolas Ferreira e o senador Magno Malta, o ato lembrará a morte súbita de Clériston Pereira na penitenciária da Papuda, em Brasília.

Em 1º de novembro, a Procuradoria Geral da República pediu a concessão de liberdade provisória para Cleriston, com uso de tornozeleira e outras restrições.

Antes que o ministro Alexandre de Moraes decidisse a respeito, Clériston morreu. Ele fora denunciado por crimes como abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado.

A defesa de Clériston alega que ele morreu porque sua saúde era precária e o socorro demorou. O governo do Distrito Federal nega: diz que o atendimento foi feito em tempo adequado.

*Blog do Noblat

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Opinião

Malafaia, a mando de Bolsonaro, convoca manifestação “pacifica” em favor do terrorismo

Sim, ao fim e ao cabo essa é a tônica de uma manifestação sem pauta, sem reinvindicação, sem nada.

Os terroristas foram convocados para se manifestarem na Paulista pelo terrorismo de 8 de Janeiro.

De quebra, Bolsonaro, além de medalhonar os terroristas do dia 8 de Janeiro na Paulista, quer espantar os próprios urubus aliados que já o comem vivo porque sabem que ele está, politicamente, um morto vivo, uma carcaça de ferro velho, que trabalha para cancelar qualquer outra hiena.
Para o bem do Brasil, Bolsonaro tem que ser preso pelos inúmeros crimes que cometeu e ainda não pagou por nenhum.
Hoje, com a certeza de que nada de fato acontece com ele e os seus, convoca manifestação em defesa dos terroristas que tocaram fogo em Brasília em 8 de janeiro, sob seu comando.
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A oposição ao governo, que só faz debates profundos, vai analisar as cuecas de Lula, cor, tecido, numeração e caimento.

Uma oposição intelectualmente afinada com a cabeça de Bolsonaro só pode dar no que deu. É péssima até para ser contra alguma coisa

Nesse monte de lixo só sai praga de urubu, ataques perturbados, num profundo desdém contra o povo que paga toda a mordomia e privilégios dos encostos.

Esse miserável rebanho parlamentar não produz nada para o país. Passam o tempo todo tentando levantar cadafalsos de papelão para enforcar Lula, mas os nanicos trôpegos, de cada espécie de animal, são caricaturas de burros de tão grotescos e parvos. Por isso vão viver de molecagens.

Não tem nessa oposição ao governo Lula, um único parlamentar que não seja prego, palerma, tolo, trouxa, idiota, ou não seria bolsonarista. É um desfile de ignorância e inoperância sistematizada à caça dos farelos que sobraram do bolsonarismo de manada.

A oposição ao governo Lula não reclama dos juros, não liga para a fome do povo, ou seja, não liga para preços de alimentos, não quer melhoria de vida dos trabalhadores, sequer fala em emprego. Recebe fortunas dos cofres públicos para passar o dia na esbórnia parlamentar.

 

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‘O convite de Milei a Bolsonaro para a posse não vai no bom sentido’, disse embaixador do Brasil na Argentina

Bitelli afirmou que ‘os canais estão abertos’ com membros da equipe do presidente eleito, e que decisão final sobre o nível da delegação brasileira na posse, em 10 de dezembro, será de Lula.

São dias tensos para o embaixador brasileiro em Buenos Aires, Júlio Bitelli, que passa pela terceira vez em sua carreira pela sede diplomática na Argentina. Desde que Javier Milei foi eleito presidente do país por ampla maioria, uma pergunta se instalou em matéria de relação bilateral: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá ou não à posse, prevista para 10 de dezembro? Os convites ainda não foram enviados, e hoje a tendência do governo brasileiro é de que Lula, que foi atacado por Milei durante a campanha, não viaje para Buenos Aires.

A decisão do presidente eleito de convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro e vários membros de sua família, admitiu Bitelli, “não é um gesto que vá no bom sentido”. Mas as tratativas continuam e a decisão de Lula, frisou o embaixador, ainda não foi tomada. “Seria importante ter alguns gestos positivos por parte do novo governo argentino”, assegurou o embaixador ao Globo.

O fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro ter sido convidado pelo presidente eleito Javier Milei para estar em sua posse dificulta a eventual presença de Lula?

O fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro ter sido convidado pelo presidente eleito Javier Milei para estar em sua posse dificulta a eventual presença de Lula?

A questão dos convites para a posse ainda é objeto de discussão entre o governo atual argentino e o governo futuro. Os convites ainda não foram expedidos, o presidente Lula ainda não foi convidado, entendendo que nenhum chefe de governo foi ainda convidado. O convite, sobre o qual soubemos pela imprensa, do Milei ao ex-presidente Bolsonaro é uma decisão pessoal, e não deve necessariamente afetar a relação entre os Estados.

Mas a presença de Bolsonaro dificulta a eventual presença de Lula?

É um elemento a mais que tem de ser levado em consideração. Há uma série de gestos que seriam importantes, gestos que poderiam facilitar ou dificultar uma decisão do governo brasileiro a respeito do nível de participação na posse do novo governo argentino. Haverá uma delegação oficial brasileira, e a composição dessa delegação será uma decisão que virá do presidente Lula.

O gesto, por parte de Milei, de convidar Bolsonaro, não facilita…

Não é um gesto que vá no bom sentido, eu diria.

O que significaria se o senhor representasse o Brasil na posse?

Em diplomacia, tudo tem um símbolo e essa escolha de qual será o nível de participação na posse terá um valor simbólico importante. Mas é uma decisão que ainda não está tomada. Insisto, seria importante ter alguns gestos positivos por parte do novo governo argentino. Há uma expectativa de que isso possa acontecer, esperemos que aconteça. Quem decidirá é o presidente Lula.

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Mendonça derruba pedido para investigar Bolsonaro e filhos por compras de imóveis pagas com dinheiro vivo

Indicado por Jair Bolsonaro para o STF, ministro negou a abertura de investigações sobre a compra de 51 imóveis alegando falta de “elementos probatórios” que justificassem a ação.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça derrubou uma ação que solicitava a investigação das aquisições de 51 imóveis em dinheiro vivo por Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A ação, apresentada pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) em setembro de 2022 com base em uma investigação jornalística, foi derrubada na última sexta-feira (17).

A petição citava possíveis crimes, como peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e improbidade administrativa. De acordo com a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Mendonça, indicado ao STF por Bolsonaro, argumentou que não existiam “elementos probatórios suficientes para autorizar a deflagração da persecução criminal”.

O ministro classificou a ação como “temerária”, destacando que a solicitação baseava-se exclusivamente em uma matéria jornalística, desprovida de documentos ou meios de prova adicionais. Ele expressou preocupação com a possibilidade de substituição indevida das autoridades policiais e do Ministério Público pelos veículos de imprensa.

Segundo a reportagem dos jornalistas Thiago Herdy e Juliana Dal Piva, Bolsonaro e seus familiares compararam pelo menos 51 imóveis no valor total de R$ 25,6 milhões em valores atualizados, sendo efetuados em espécie.

Mendonça também criticou a natureza genérica do relato do deputado petista, considerando-o “absolutamente conjectural”. Ele argumentou que a reportagem abrangia um extenso período de 32 anos, sem estabelecer relações de causa-efeito que comprovassem a ocorrência de crimes.

Mendonça ressaltou, ainda, que não há “indicativo sequer de que tenha havido aquisição pessoal de imóvel, tampouco de que tenha havido alguma ilicitude por ele perpetrada, do que resulta absolutamente precária qualquer ilação no sentido de que os apontados imóveis sejam produto de crime”.

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O embuste tem um preço e Milei pagará por ele

A quebra de paradigma não virá. A tal dolarização prometida pelo Bolsonaro argentino não se realizará e a frustração será implacável com quem acreditou em suas fantasias econômicas. Melei está para Macri como Bolsonaro para Temer.

Lembra da hiperinflação que Collor herdou de Sarney? Trocentos%. O que Collor fez? Sequestrou a poupança do povo com o aplauso entusiasmado da mídia. Em menos de um ano, ele dobrou de tamanho da hiperinflação e o povo ficou sem sua poupança. Milei fará coisa assim. A ver.

O que ninguém fala é que se Bolsonaro teve a votação que teve, foi em função do Bolsa Família que ele copiou de Lula. Programa social que ele sempre desconjurou. Ou seja, a vitória política de Lula foi muito maior que a eleitoral, pq colocou Bolsonaro de joelhos no milho.

Não há variação que busque outros caminhos no neoliberalismo, é sempre a mesma presepada com planos mirabolantes que, no final, o povo sai derrotado e os ricos enchendo as burras de ouro em pó. Foi assim com os militares, com a hiperinflação explodindo no governo Figueiredo.

Detalhe fundamental, todos os planos neoliberais, de Sarney, Collor, Fernando Henrique, Temer e Bolsonaro, são somadas inflação e depressão. Ou seja, todos eles padeceram dessa doença neoliberal, com os mesmos sintomas e com as mesmas queixas do povo.

Por isso, temos kow how suficiente para dizer que todos os governos escravos do neoliberalismo, como é o caso das promessas de Meili, como foram as de Macri, fracassarão. Pior, com a bandeira das privatizações e a diminuição do Estado, na base dos rompantes, o que se vê é o caos.