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Vídeo: Apavorado e com parafusos a menos, Bolsonaro diz que Brasil e China estão construindo bomba atômica e pede interferência dos EUA

Demonstrando confusão mental, ex-presidente ataca parcerias com o gigante asiático e atenta contra a soberania nacional ao clamar por interferência dos EUA.

Dando claros sinais de confusão mental, Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (7) que o Brasil teria feito um acordo com a China para a construção de bombas atômicas e que, por isso, pediu intervenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A informação sobre suposto acordo dos governos brasileiro e chinês para a construção de bombas atômicas, obviamente, é falsa.

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Negócios entre Brasil e China é o que envolve a conspiração de Eduardo Bolsonaro nos EUA

Entreguista, deputado deixa claro que um de seus objetivos é minar parcerias sino-brasileiras para beneficiar o governo dos Estados Unidos.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está praticamente morando nos Estados Unidos e já cogita não retornar ao Brasil. Desde que Donald Trump reassumiu a presidência em janeiro, o deputado federal viajou três vezes ao país norte-americano, onde tem permanecido para articular ataques ao governo brasileiro e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O filho de Jair Bolsonaro tem se aliado a parlamentares da extrema direita estadunidense para pressionar o governo dos EUA a adotar retaliações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a trama golpista, e até mesmo sanções contra o Brasil.

O objetivo é claro: constranger Moraes e o governo Lula com o respaldo dos EUA, tentando influenciar o curso da investigação sobre a tentativa de golpe. A intenção final é livrar Jair Bolsonaro da prisão e reabilitá-lo politicamente para um eventual retorno ao Palácio do Planalto. Além disso, Eduardo Bolsonaro aposta na imposição de sanções norte-americanas contra o Brasil como forma de enfraquecer a gestão de Lula e pavimentar o caminho para que seu pai volte ao poder.

Diante dessas articulações, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) apresentou uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR), pedindo que Eduardo seja investigado e tenha o passaporte apreendido. O petista argumenta que as ações do parlamentar configuram crime de lesa-pátria e tentativa de interferência no curso das investigações conduzidas pelo Judiciário brasileiro.

A conspiração de Eduardo Bolsonaro, no entanto, não se limita a pressões contra Moraes e o STF. O deputado também tem se movimentado para minar as relações comerciais entre Brasil e China, favorecendo os interesses de Washington. O fortalecimento das parcerias sino-brasileiras representa uma ameaça à influência dos EUA no país, e Eduardo busca barrar acordos estratégicos firmados entre os dois governos, diz a Forum.

Em entrevista a um canal de extrema direita dos EUA nesta terça-feira (4), o deputado afirmou que a representação de Rogério Correia tem como objetivo impedir que ele assuma a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Creden) da Câmara dos Deputados. O comando das comissões será definido na próxima semana pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e parlamentares governistas se articulam para impedir que Eduardo assuma o colegiado.

Na mesma entrevista, Eduardo Bolsonaro deixou claro que, caso presida a Comissão de Relações Exteriores, trabalhará para dificultar a aprovação dos acordos firmados entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente chinês Xi Jinping. Sua estratégia envolve barrar esses tratados dentro da comissão, enfraquecendo as relações sino-brasileiras e beneficiando diretamente o governo Trump.

Ao compartilhar a entrevista em seu canal no Telegram, Eduardo Bolsonaro deixou clara essa intenção:

“Entre os 37 acordos assinados por Lula com Xi Jinping no G20, que precisam ser aprovados na Comissão, estão temas sensíveis como tecnologia nuclear, fornecimento de urânio, telecomunicações, controle digital e mídia. Seria coincidência que agora querem me impedir de assumir a comissão que irá avaliar esses acordos tecnicamente e que pode barrá-los caso identifique eventuais obstáculos ao interesse nacional brasileiro? O que está em jogo pode não ser apenas o meu passaporte, pode ser a própria soberania do Brasil”, escreveu o deputado.

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China dá resposta forte e decisiva as ameaças de Trump: ‘Se você quer guerra, estamos prontos’

Ministério das Relações Exteriores chinês rejeitou questão do fentanil como justificativa para aumentos de tarifas.

A Embaixada Chinesa nos EUA respondeu às tarifas impostas pela administração Trump sobre a questão do fentanil.

Em uma declaração publicada no X, a embaixada enfatizou que os EUA devem se envolver em consultas iguais com a China para abordar o assunto. “Se os EUA realmente querem resolver a questão do fentanil, então a coisa certa a fazer é consultar a China, tratando-se como iguais. Se a guerra é o que os EUA querem, seja uma guerra tarifária , uma guerra comercial ou qualquer outro tipo de guerra, estamos prontos para lutar até o fim”, dizia o post da embaixada.

China rejeita acusações dos EUA
O Ministério das Relações Exteriores da China rejeitou a questão do fentanil como justificativa para aumentos de tarifas sobre importações chinesas. Um porta-voz do ministério declarou que as ações da China para salvaguardar seus direitos e interesses eram legítimas e necessárias.

“Os EUA, e não mais ninguém, são responsáveis ​​pela crise do fentanil. No espírito de humanidade e boa vontade para com o povo americano, tomamos medidas robustas para ajudar os EUA a lidar com a questão. Em vez de reconhecer nossos esforços, os EUA buscaram difamar e transferir a culpa para a China e estão buscando pressionar e chantagear a China com aumentos de tarifas. Eles estão nos PUNINDO por ajudá-los. Isso não vai resolver o problema dos EUA e vai minar nosso diálogo e cooperação antinarcóticos”, acrescentou a declaração.

Tarifas entram em vigor
A administração Trump impôs uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, somando-se aos 10% já em vigor. Essas tarifas entraram em vigor na terça-feira. Tarifas semelhantes também foram aplicadas a importações do Canadá e do México sobre o mesmo problema, segundo o ICL

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China responde a Trump com tarifas sobre produtos agrícolas e medidas contra 26 empresas dos EUA

Taxação de produtos agrícolas de 10 e 15%, proibição de exportações e de comercialização são as novas contramedidas da China.

China volta a responder Trump com tarifas sobre produtos agrícolas e medidas contra 26 empresas dos EUA
Presidente chinês Xi Jinping e primeiro-ministro Li Qiang participam da cerimônia de abertura da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) no Grande Salão do Povo em Pequim, em 4 de março de 2025 – Pedro Pardo / AFP

No dia seguinte à decisão anunciada por Donald Trump de dobrar a taxação a todos os produtos chineses de 10% para 20%, a China implementou uma série de medidas sobre produtos e empresas dos Estados Unidos (EUA).

O Ministério do Comércio da China emitiu três anúncios que afetarão os negócios de 26 empresas estadunidenses na China. Já a Comissão Tarifária do Conselho de Estado anunciou que, a partir de 10 de março de 2025, a China implementará uma tarifa de 15% para frango, trigo, milho e algodão dos EUA, e outra de 10% sobre sorgo, soja, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios.

A China já havia reagido ao primeiro tarifaço de 10%. “A imposição unilateral de tarifas pelos EUA prejudica o sistema de comércio multilateral, aumenta a carga sobre empresas e consumidores americanos e prejudica a base da cooperação econômica e comercial entre a China e os EUA”, afirmou a Comissão em um comunicado.

Novas proibições para empresas estadunidenses
Em um primeiro documento do ministério chinês emitido nesta terça (4), a China incluiu dez empresas estadunidenses no sistema de Listas de Entidades Não Confiáveis, o que significa que as empresas não poderão comercializar com a China e nem investir.

O sistema é utilizado, de acordo com o governo chinês, para garantir “as regras econômicas e comerciais internacionais e o sistema de comércio multilateral, se opor ao unilateralismo e ao protecionismo comercial e salvaguardar a segurança nacional da China, os interesses públicos sociais e os direitos e interesses legítimos das empresas”.

Em comunicado à parte, a corporação Illumina Inc. também foi incluída nesse mesmo mecanismo, mas com a medida específica de proibição de exportação de sequenciadores genéticas (máquinas que identificam a sequência de informações genéticas de organismos) para a China.

A terceira medida colocou outras 15 empresas na Lista de Controle de Exportação.

Quais são as companhias
As primeiras dez vendem armamento ou fornecem serviços de vigilância ou análise de dados para Taiwan. De acordo com o Ministério do Comércio chinês, a decisão tem base em diversas leis, como a de Segurança Nacional, a de Sanções Antiestrangeiras.

As ações, ainda segundo o ministério, prejudicam “seriamente a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China”.

As companhias são da indústria armamentista e/ou aeroespacial (Cubic Corporation, TCOM, L.P, Teledyne Brown Engineering,Inc., S3 AeroDefense e ACT1 Federal); aviação (Stick Rudder Enterprises LLC ); da construção naval e defesa (Huntington Ingalls Industries Inc; de análise de dados (Exovera e TextOre), e de engenharia (Planate Management Group)

Algumas destas empresas já tinham sido objeto das chamadas contramedidas em setembro de 2024. Elas foram implementadas em resposta ao anúncio do Departamento de Estado dos EUA de uma aprovação de venda de armamento militar a Taiwan em um valor de US$ 228 milhões , que acabou se confirmando em outubro por um valor muito maior, US$ 2 bilhões.

Já a Illumina, de acordo com o Ministério do Comércio, “violou os princípios normais de negociação do mercado, interrompeu transações normais com empresas chinesas, adotou medidas discriminatórias contra empresas chinesas e prejudicou seriamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas”.

As outras 15 empresas possuem todas laços (em maior ou menor grau) com o Complexo Militar Industrial dos EUA. As medidas implementadas pela China nesta terça proibiram as empresas chinesas de exportar para essas empresas os chamados bens de dupla utilização (que podem ser utilizados tanto para fins pacíficos como militares).

Veja a lista abaixo:

  • Leidos
  • Gibbs & Cox, Inc.
  • IP Video Market Info, Inc.
  • Sourcemap, Inc.
  • Skydio, Inc.
  • Rapid Flight LLC
  • Red Six Solutions
  • Shield AI, Inc.
  • HavocAI
  • Neros Technologies
  • Group W
  • Aerkomm Inc.
  • General Atomics Aeronautical Systems, Inc.
  • General Dynamics Land Systems
  • AeroVironment

*BdF

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Dilma Rousseff passou mal e foi internada às pressas em hospital de Xangai, na China

Ex-presidente teve pressão alta, tontura e vômito na sexta-feira (21).

A ex-presidente Dilma Rousseff foi internada em Xangai, na China, depois de passar mal na sexta-feira (21). Ela tem 77 anos e apresentou sintomas de pressão alta, vômito e tonturas.

O Shangai East International Medical Center confirmou que Dilma está internada no hospital.

Ela comanda o Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco do Brics, com sede na China, desde 2023. A instituição é responsável por apoiar projetos de desenvolvimento sustentável e infraestrutura dos integrantes do bloco.

Dilma participaria de reunião com membros do conselho do banco dos BRICS nos próximos dias em Cape Town, na África do Sul. Ela cancelou sua ida. A reunião teria ministros da fazenda e presidentes de bancos centrais.

Dilma preside o Banco dos BRICS
O Brasil assumiu a presidência do Brics em 1º de janeiro.

Dilma (2011-2016) assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics, em abril de 2023. O mandato do Brasil na presidência do banco, que funciona em esquema de rotação de países, terminaria em julho de 2025.

O governo brasileiro negociou uma exceção para as regras do banco para que ela continue à frente da instituição por mais cinco anos.

O acordo foi negociado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no fim do ano passado. A partir de julho, Dilma se reportará a Putin.

O BRICS é um grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos novos membros – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com ICL.

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Trump pipocou e Xi Jinping sorriu

Trump perdeu o rebolado e o rumo de casa depois do troco arrumado que levou na fuça da China.

Está zonzo, perdido e fugindo da prosa sobre a guerra comercial que promoveu com a China sem conseguir segurar o repuxo.

Na verdade, é moeda corrente hoje nos EUA, que dessa lambança que Trump arrumou, só a China riu.

Trump ficou no vácuo e agora tá empepinado sem saber como sai dessa;

Disse que não tem pressa em resolver suas pendengas com o presidente chinês.

Questionado sobre a decisão da China de emitir tarifas retaliatórias sobre as importações dos EUA, Trump respondeu “tudo bem”.

Para quem roncou valentia, rodopios e rodamoinho contra Xi Jinpin, fica escancarado que o malvadão americano, deu uma senhora pipocada pra China.

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Tarifas da China sobre o petróleo dos EUA são oportunidade para o Brasil

A decisão da China de impor tarifas de 10% sobre as importações de petróleo bruto dos EUA abre uma “janela de oportunidade” para o Brasil aumentar as exportações de petróleo para o país asiático, disse o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) nesta terça-feira.

O Brasil foi o sétimo maior fornecedor de petróleo para a China no ano passado, com uma média de 720.000 barris por dia, de acordo com dados da StoneX até setembro.

“Pode acontecer realmente um incremento”, disse Roberto Ardenghy, do IBP.

Cerca de 30% das exportações de petróleo da Petrobras foram para a China no quarto trimestre do ano passado, disse a empresa na segunda-feira, ante 44% no mesmo período de 2023.

As tarifas criam uma “assimetria de mercado” que pode levar ao aumento das vendas “oportunisticamente” para a Petrobras na China, disse o diretor de Logística Comercialização e Mercados da estatal, Claudio Schlosser, a repórteres no evento.

Mas a mudança não é estrutural e pode ser revertida, observou ele.

Na China, tarifas sobre os produtos dos EUA entram em vigor na próxima segunda-feira.

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Dow Jones recua após China dar uma mata-leão em Trump

Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta terça-feira (4) após a China aplicar tarifas duras sobre as importações dos EUA, em retaliação às taxas dos EUA sobre as exportações de Pequim.

O presidente do Federal Reserve Bank of Chicago, Austan Goolsbee, disse que o banco central deveria proceder com mais cautela na redução dos custos de empréstimos em meio à crescente incerteza introduzida pela administração Trump. Outros, como Raphael Bostic, Mary Daly e Philip Jefferson, do Fed, devem falar mais tarde hoje.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

  • Dow Jones Futuro: -0,26%
  • S&P 500 Futuro: -0,21%
  • Nasdaq Futuro: -0,14%
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China revida e dá um troco pesado em Trump

China dá o troco em Trump com direitos aduaneiros sobre importações de energia e investigação à Google

A China anunciou esta terça-feira que vai aplicar tarifas sobre uma série

de produtos norte-americanos, bem como lançar uma investigação antitrust sobre a empresa norte-americana Google.

O anúncio foi feito depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado a aplicação de direitos aduaneiros de 10% sobre os produtos chineses.

O Ministério do Comércio chinês (MOFCOM) afirmou que iria impor uma tarifa de 15% sobre o carvão e os produtos de gás natural liquefeito (GNL), bem como uma tarifa de 10% sobre o petróleo bruto, o equipamento agrícola e os automóveis de grande cilindrada.

“O aumento unilateral dos direitos aduaneiros por parte dos Estados Unidos viola gravemente as regras da Organização Mundial do Comércio”, declarou o ministério. “Não só é inútil para resolver os seus próprios problemas, como também prejudica a cooperação económica e comercial normal entre a China e os EUA”.

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China desenvolve ‘sol artificial’ e deixa Ocidente para trás na corrida energética

O Tokamak Supercondutor Avançado Experimental (EAST), apelidado de “sol artificial” da China, manteve uma operação de plasma de alto confinamento em estado estável por notáveis ​​1.066 segundos no dia 20 de janeiro, estabelecendo um novo recorde mundial e marcando um avanço na busca pela geração de energia de fusão.

A duração de 1.000 segundos é considerada um passo fundamental na pesquisa de fusão. O avanço, alcançado pelo Instituto de Física de Plasma sob a Academia Chinesa de Ciências (ASIPP), melhorou muito o recorde mundial original de 403 segundos, que também foi definido pelo EAST em 2023.

O objetivo final de um sol artificial é criar fusão nuclear da mesma forma que acontece com o sol, fornecendo à humanidade uma fonte de energia limpa e infinita e permitindo a exploração espacial além do sistema solar.

Cientistas globais trabalharam por mais de 70 anos tentando atingir esse feito. No entanto, somente após atingir temperaturas acima de 100 milhões de graus Celsius, sustentar uma operação estável de longo prazo e garantir a controlabilidade, um dispositivo de fusão nuclear pode gerar eletricidade com sucesso.

Os reatores de fusão são apelidados de “sóis artificiais” porque reproduzem o processo de geração de energia do Sol: dois átomos leves se fundem em um mais pesado, liberando grande quantidade de energia. No entanto, enquanto o Sol conta com uma pressão natural gigantesca, os reatores na Terra precisam compensar essa diferença com temperaturas muito mais altas que as do núcleo solar.

Os cientistas dos países ocidentais temem que a corrida esteja sendo definitivamente perdida para os chineses. O último avanço no Ocidente ocorreu em 2022 nos EUA, quando um reator da Instalação Nacional de Ignição conseguiu a ignição em seu núcleo usando outro método experimental. No entanto, o reator como um todo também consumiu mais energia do que gerou.

O Tokamak Supercondutor Avançado Experimental (EAST)

Cientistas da China explicam o funcionamento
Com essa última conquista, os pesquisadores da China se colocam muito à frente.

“Um dispositivo de fusão deve atingir uma operação estável com alta eficiência por milhares de segundos para permitir a circulação autossustentável do plasma, o que é crítico para a geração contínua de energia de futuras usinas de fusão”, disse Song Yuntao, diretor do ASIPP. Ele enfatizou que o novo recorde é de significância monumental, representando um passo crucial em direção ao desenvolvimento de um reator de fusão.

Gong Xianzu, chefe da divisão de Física e Operações Experimentais do EAST, disse que eles atualizaram vários sistemas do EAST desde a última rodada de experimentos. Por exemplo, o sistema de aquecimento, que anteriormente operava no equivalente a quase 70.000 fornos de micro-ondas domésticos, agora dobrou sua produção de energia, mantendo também a estabilidade e a continuidade.

Desde o início da operação em 2006, o EAST tem sido uma plataforma de teste aberta para cientistas chineses e internacionais conduzirem experimentos e pesquisas relacionadas à fusão.

A China se juntou oficialmente ao programa International Thermonuclear Experimental Reactor (ITER) em 2006 como seu sétimo membro. De acordo com o acordo, a China é responsável por cerca de 9 por cento da construção e operação do projeto — e o ASIPP é a unidade principal da missão chinesa.

O ITER, que está em construção no sul da França, será o maior dispositivo experimental de física de plasma de confinamento magnético do mundo e o maior reator experimental de fusão nuclear tokamak, quando concluído.

Nos últimos anos, a EAST tem continuamente alcançado marcos inovadores no modo de alto confinamento, que serve como modo fundamental para reatores de fusão experimentais, incluindo o ITER e o futuro Reator de Teste de Engenharia de Fusão da China (CFETR), fornecendo referências valiosas para a construção de reatores de fusão em todo o mundo.

“Esperamos expandir a colaboração internacional via EAST e levar a energia de fusão para uso prático pela humanidade”, disse Song.

Em Hefei, província de Anhui, no leste da China, onde o EAST está localizado, uma nova geração de instalações experimentais de pesquisa de fusão está em construção — com o objetivo de acelerar ainda mais a aplicação e o desenvolvimento da energia de fusão. Com ICL.