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Intocáveis?

De onde vem tanto suprimento que mantém não só Bolsonaro no poder, como seus filhos fora da cadeia?

Quem alimenta artificialmente essa química?

Os caras, que trilharam todos os caminhos da marginalidade, fato comprovado por órgãos oficiais, são a prova final de que no Brasil nada é mais relativizado do que a justiça que, de tão plástica e de concepções tão elásticas, não se consegue sequer encontrar o fio da meada para comportamentos tão díspares.

O fato é que o aparelho judiciário do Estado é parte da luta de classes, pior, luta de partidos, em muitos casos, luta de raças, ou não chegaríamos à soma de instintos trogloditas que colocaram Bolsonaro no poder.

Só isso explica a manutenção de Bolsonaro na presidência da República e seus filhos fora da cadeia. Certamente, pela força que têm nos intermúndios do Estado brasileiro que lhes preta serviços hábeis para blindá-los de maneira que Bolsonaro não passe um único dia sem construir crises, o que deveria ser um pesadelo para ele, mas não é.

E quando a coisa toma a extensão de um grande escândalo, na prática, ele não significa ser bastante forte para mudar o desenho da correlação de forças.

O fato é que o clã Bolsonaro cheira a podre e tem alta capacidade de multiplicação de malfeitos, de crimes, de uma acumulação de algoritmos de fazer inveja a qualquer inteligência artificial. Mas isso não se traduz em risco fora das luzes, nos bastidores. Pela própria grosseria do meio, o ambiente do clã Bolsonaro transforma qualquer escândalo em matéria morta, enquanto escuta conselhos e instruções de quem o protege.

A questão é, de tanto ver vários processos e denúncias envolvendo a família Bolsonaro não dar em nada, a sociedade brasileira não se ilude mais com a justiça, muito menos com o parlamento, já que a Vossa Excelência, Jair Bolsonaro tem seus malabaristas que conseguem sempre um verdadeiro milagre para amarrotar qualquer denúncia contra o clã e jogá-la na lata do lixo. E morreu Maria.

Então, fica a pergunta, eles são intocáveis, mesmo diante dos escândalos das mansões, das rachadinhas, da formação de quadrilha, do peculato, tudo absolutamente comprovado?

Não é possível um silêncio tão ensurdecedor que derrota qualquer expectativa de punição dos criminosos e, logicamente, o povo brasileiro tem direito de estar absolutamente desanimado com o país, com as leis do país, com a economia do país, com o futuro do país.

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Allan dos Santos usou estagiária de Lewandowski como informante a mando de quem?

Allan dos Santos recebia informação de uma estagiária do gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, mas certamente ele tinha a intenção de ser um mensageiro e levar tais informações para outra pessoa.

Quem seria essa pessoa?

Não por acaso, nunca vimos ninguém do clã Bolsonaro atacando o ministro do STF, Lewandowski. Nem pai, nem filhos, mesmo quando este se posicionava frontalmente contra as posições de Bolsonaro na pandemia.

Allan dos Santos é um mero pombo-correio nessa história. Um caraminguá na teia de interesses por trás desses bastidores.

Imagino que Lewandowski vai querer saber para quem Allan dos Santos passava as informações que recebia de ex-estagiária do ministro.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção:

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Vídeo: Zezé Di Camargo convoca o gado para defender o voto impresso

Mesmo sendo de origem pobre, Zezé Di Camargo apareceu nas redes sociais não para se solidarizar com as mais de 550 mil famílias que perderam seus entes queridos por culpa de Bolsonaro, muito menos para se solidarizar com os mais de 60% de ex-internados pela covid que enfrentam as graves sequelas da doença, menos ainda pra fazer campanha pela vacinação ou contra a fome dos 20 milhões de brasileiros devolvidos à miséria por Bolsonaro.

O inacreditável Zezé Di Camargo resolveu, depois de quase vinte vitórias eleitorais do clã Bolsonaro, defender junto com ele o tal voto impresso.

Claro que isso não vai passar no Congresso, até porque Ciro Nogueira, quem agora dá as cartas no governo Bolsonaro, é contra.

Mas Bolsonaro não está interessado em promover manifestação em prol do voto impresso dentro do governo convocando Zezé Di Camargo a ajudar a rebocar um pouco de gado para mostrar que ainda resta uma rapa de tacho do bolsonarismo.

Confira:

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/o-blog-antropofagista-precisa-de-voce

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Mundo

Snowden anuncia vazamento do ano sobre software israelense que clã Bolsonaro quis comprar

Sistema Pegasus, que Carlos Bolsonaro quis trazer ao Brasil, foi usado para espionar jornalistas e autoridades no mundo inteiro

Ativistas de direitos humanos, jornalistas e advogados em todo o mundo têm sido alvos de espionagem através do sistema de software de hacking vendido pela empresa de vigilância israelense NSO Group, segundo investigação sobre um vazamento massivo de dados compartilhado pelo The Guardian.

Houve um abuso generalizado e contínuo do spyware de hacking da NSO, Pegasus, que Carlos Bolsonaro quis trazer ao Brasil. A empresa, no entanto, para se defender, diz que o sistema é destinado apenas para uso contra criminosos e terroristas.

Vazamento

Pegasus é um malware que infecta iPhones e dispositivos Android para permitir que os operadores da ferramenta extraiam mensagens, fotos e e-mails, gravem chamadas e ativem microfones secretamente.

O vazamento contém uma lista de mais de 50.000 números de telefone que, acredita-se, foram identificados como de pessoas de interesse por clientes da NSO desde 2016, segundo o The Guardian.

A Forbidden Stories, uma organização midiática sem fins lucrativos com sede em Paris, e a Anistia Internacional inicialmente tiveram acesso à lista vazada e compartilharam o acesso com parceiros como parte do projeto Pegasus, um consórcio de reportagens.

Edward Snowden, ex-administrador da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que vazou detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da agência, anunciou a reportagem do The Guardian na internet.

Clã Bolsonaro

Em maio deste ano, o vereador Carlos Bolsonaro tentou trazer a Pegasus para o Brasil. Apesar de ser apenas vereador, Carlos tem grande influência no governo do pai, Jair Bolsonaro. A proposta, no entanto, gerou uma crise política entre a ala bolsonarista do governo e o alto comando militar.

Como confirma reportagem do The Guardian, o spyware foi usado por governos ao redor do mundo para invadir celulares e monitorar conversas de opositores políticos.

O Pegasus permite rastrear em segredo todas as atividades da pessoa que teve o aparelho infectado. Desde mensagens enviadas e digitadas até informações de acesso a contas bancárias, redes sociais e email.

Também é possível usá-lo para ativar remotamente o microfone do celular espionado para ouvir ligações e tirar fotos com a câmera, além de acessar a localização e monitorar os sites navegados com o tempo de acesso em cada um deles.

*Com informações do 247

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Clã ressuscita Adélio e fortalece a certeza de que armou-se outra farsa

Adélio é uma espécie de bombril do clã Bolsonaro, serve para tudo. Basta descobrir um malfeito da família, basta falar o nome de Marielle ou mostrar a mansão de Flávio, a morte de Adriano da Nóbrega, do esquema de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha e suas rachadinhas, que o gabinete do ódio levanta a hashtag no twitter #QuemMandouAdelioMatarBolsonaro?

É um marketing puído, mas o clã não tem outra patetice para sacar da manga. Não seria diferente agora que Bolsonaro vê a CPI tratorá-lo e o mar de corrupção que está sendo revelado dentro do ministério da Saúde com o possível envolvimento do próprio mandante da birosca.

E lembrem-se, a CPI não se deu para apurar corrupção, e sim quem foram os responsáveis no governo pela morte, até aqui, de mais de 537 mil brasileiros por receitarem o kit cloroquina, o não uso de máscaras, o não isolamento social e a não higienização das mãos.

Mesmo a CPI mostrando que Bolsonaro fez uma campanha intensa em busca da tal imunidade de rebanho, o sujeito não parava de defender a cloroquina e promover aglomerações por todos os cantos em que passava. E o mais grave, trabalhou incessantemente contra a aquisição de vacinas.

O que se revelou além disso foi algo ainda mais macabro por trás de sua campanha contra as vacinas conhecidas, existia um esquema para a compra da Covaxin e, por fora, da AstraZeneca.

É isso que está fazendo Bolsonaro se internar às pressas e requentar a farsa da facada com retorno do escapulário do clã, o Adélio Bispo. Por si só, o tuíte feito na conta de Bolsonaro, que muitos atribuem a Carluxo, culpando o Psol e, por tabela, o PT pela cascata da facada, pinta com todas as cores que o brasileiro está diante de mais uma farsa com prova absoluta de que o país é governado por um bando que não tem o mínimo de escrúpulos.

O que todos esperam é que essa história termine com o encarceramento de todo o clã e seu entorno.

Porque se a única coisa que eles têm para se defender, é o Adélio, então, eles não têm nada, já que a farsa da facada está pra lá de desmascarada.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quanto mais tempo Bolsonaro ficar no poder, mais desmoralizadas ficam as instituições do Estado brasileiro

Os escândalos que envolvem Bolsonaro há muito deixaram de ser exclusividade do Brasil. Hoje, suas patifarias ganharam dimensão globalizada e sua situação só se agrava a cada dia de CPI da Covid.

O áudio de sua ex-cunhada, Andrea Siqueira Valle, disponibilizado pelo Uol, revelando a origem de suas práticas de corrupção, não só reforça o que a CPI já desvendou sobre seus esquemas, como traz dados que se tornaram padrão para chegar à situação em que o Brasil se encontra com mais de meio milhão de vítimas fatais da covid.

Certamente, se abrir uma CPI sobre os incêndios da Amazônia, sobre a farsa do meio ambiente, envolvendo, sobretudo grilagem e exportação ilegal de madeira, se chegará a um resultado semelhante ao da CPI do genocídio.

Na verdade, o que diferencia o Bolsonaro de hoje do que iniciou a dinastia do esquema de corrupção, peculato, roubo continuado do erário, através de fantasmas e laranjas que usava para saquear os cofres públicos, herdado pelos filhos, comparado aos esquemas que ele montou ao assumir a presidência da República, é apenas o volume de dinheiro dos cofres públicos que está em jogo.

Talvez por isso, o clã Bolsonaro sequer se importou com o escândalo inevitável que geraria a compra de uma mansão por Flávio, num dos metros mais caros de Brasília e, consequentemente do Brasil .

Respaldado na ideia de que as nossas instituições não têm força para derrubá-lo e a sociedade impedida pela pandemia de se manifestar, Bolsonaro teve a certeza de que o mundo não tinha propriamente ferramentas que pudessem não só lhe tirar do poder, como impor-lhe uma punição, uma condenação, uma prisão.

É fato que seu governo virou uma central do mercado, e quanto mais se vê enfraquecido, mais avança o mercado e seus tentáculos nas instituições. Parece mesmo ser este um dos motivos de Arthur Lira não colocar em votação um dos mais de cem pedidos de impeachment.

Todos nós sabemos das mazelas do centrão e como ele se torna poderoso com a sua aliança com o mercado. Esse bando de congressistas sabe como poucos farejar e interpretar o momento de sua presa para “propor” políticas de interesse do mercado, como vemos o caso do desmonte do país com as privatizações que vão piorar e muito a vida dos brasileiros.

Isso também revela a clara contradição da mídia. Se de um lado, pede a cabeça de Bolsonaro, do outro, apoia a agenda antipovo de Paulo Guedes.

O fato é que todos os interesses em torno de Bolsonaro acabam cheirando igual, cheirando mal.

Tivéssemos instituições verdadeiramente interessadas no bem-estar da população ou de uma boa causa nacional, Bolsonaro já teria sido arrancado da cadeira da presidência e, inevitavelmente, teria um encontro com a justiça para, sem sombra nenhuma, pagar por seus crimes.

Mas como ele vem fazendo as reformas claramente voltadas para prejudicar a população, o país e beneficiar os grandes rentistas e banqueiros, o máximo que assistimos são os discursos de oposição as suas atuações na Saúde, seja pelo morticínio, seja pela corrupção, mas a tolerância com essas práticas no universo institucional, mostra que o Estado brasileiro, se não todo, está com as instituições de controle quase todas tão envenenadas quanto o próprio governo Bolsonaro.

Por isso, os Brasileiros já entenderam que se não militarem nas ruas fazendo um movimento para mudar esse estado de coisas, primeiro tirando Bolsonaro e, depois, fazendo as instituições funcionarem a contento, o Brasil ficará até 2022 vendo centenas de milhares de pessoas serem mortas pela covid diante de instituições capturadas pelo mercado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Ricardo Salles é apenas o Queiroz amazônico do clã Bolsonaro

Ricardo Salles está para o clã Bolsonaro na Amazônia, como Queiroz está em Rio das Pedras.

O sujeito é um miliciano amazônico ou florestal, como queiram. Por isso, o delegado que pediu sua cabeça, caiu.

Não vimos o mesmo acontecer com Frederick Wassef, que escondeu Queiroz, o fugitivo da justiça, em sua casa em Atibaia? E o que aconteceu com ele? Nada. A justiça não pode chegar perto do clã Bolsonaro, são ordens do patrão.

Flávio Bolsonaro comprou a mansão de R$ 6 milhões fazendo bundalelê na cara dos brasileiros. Primeiro, qualquer corretor que avaliar a mansão, concluirá que o preço é muito maior do que o que foi declarado. Segundo, a justificativa da compra do imóvel do senador vigarista só poderia ser uma explicação vigarista.

Bolsonaro tem o controle da PGR que tem Aras em seu comando, um sedento ambicioso pela vaga de Marco Aurélio Mello no STF que trava uma disputa ferrenha com outro sujeito com o mesmo quilate moral, André Mendonça, mostrando como a República está emporcalhada e como Bolsonaro mexe seu tabuleiro usando as instituições do Estado para se blindar e avançar em patrimônios públicos na cara de todos, sem encontrar qualquer resistência.

Um sujeito como esse que tem ideia fixa nas riquezas da Amazônia desde que estava no exército, porque carrega no DNA a mesma ambição que o pai tinha por garimpo ilegal, não iria, em hipótese nenhuma, mandar Salles pro espaço, seu homem de confiança, a pedido de um delegado da PF que, para piorar, ainda fez a maior apreensão de madeira ilegal de um pilantra que frequenta o Senado e o próprio chiqueirinho de Bolsonaro.

Ora, Bolsonaro aparelhou todo o comando da PF não só para blindar seu clã, mas para seguir em busca da joia da coroa para a família de contraventores. E o delegado que cruzou seu caminho, teve o destino que terão todos que atrapalharem os negócios da família.

Por isso Salles é intocável, pois carrega com ele a mesma patente de Queiroz no esquema criminoso do clã Bolsonaro. Até o mais boboca dos bobocas sabe disso.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Na queda de braço entre clã Bolsonaro e Centrão pela pasta da Saúde, venceu o clã

Em última análise, o que estava em jogo era o controle do ministério da Saúde e seu super orçamento. O Centrão nunca escondeu de ninguém que queria o controle da pasta e, por isso indicou a Dra. Ludhmila Hajjar. O que surpreendeu foi o clã Bolsonaro, incluindo o pai e os três filhos, querer o mesmo.

Então, entre a indicação do presidente da Câmara, Arthur Lira, que é do Centrão, e o presidente da República, Bolsonaro resolveu deixar sob o controle de sua família essa montanha incalculável de dinheiro.

Ocorre que Lira está sentado em cima de mais de 60 pedidos de impeachment de Bolsonaro, basta, portanto, ele colocar um único pedido na mesa nessa altura da tragédia sanitária e colocar em votação, para Bolsonaro ser impichado quase que por unanimidade.

Bolsonaro, que já está com problema com prefeitos, mas sobretudo governadores, acabou abrindo uma outra frente de guerra com o seu principal aliado, o Centrão e, certamente, será cobrado por isso, já que o bloco de interesses que forma o Centrão tinha o ministério da Saúde como a joia da coroa a ser conquistada em troca da blindagem de Bolsonaro.

Na verdade, a aprovação de Bolsonaro despenca na mesma velocidade em que disparam os casos de contaminação e morte por covid, obrigando cada vez mais cidades e estados a imporem o lockdown, porque não há remédio e, muito mesmo vacina para lidar com esse cenário de guerra.

A base de Bolsonaro está nos CDL (Clube de Diretores Lojistas) e congêneres por todo o Brasil, que não têm o menor compromisso com a vida da população que, por sua vez, sustenta o próprio negócio dos gananciosos comandantes dessa verdadeira carnificina em nome do lucro justificado por uma suposta sobrevivência. Por isso estes são contra o lockdown.

Certamente existem comerciantes que dependem da venda diária, porque Bolsonaro os abandonou ao relento durante toda a pandemia, mas estes não têm influência nenhuma nessas confrarias que usam cargos de associações comerciais como degrau político e não para promover a integração comercial nas cidades.

Quem conhece minimamente essa dinâmica sabe que ninguém vira mais as costas para os comerciantes pobres, sobretudo os de periferias, do que os que comandam as associações patronais do comércio. Mas essas mesmas associações que sustentam a imagem de Bolsonaro Brasil afora, podem até não demandar de sua base de apoio por conta de lockdown, mas verão que Bolsonaro manda muito menos do que imaginavam, criando uma situação de desânimo em mantê-lo na presidência na base do que custe o que custar.

Por isso, a cartada de Bolsonaro querendo manter dentro de sua própria casa o controle do orçamento da Saúde, pode lhe custar a cabeça, porque se cair com um impeachment ou coisa do gênero, o clã sai inteiro algemado do Palácio do Planalto direto para o presídio, já que o que o segura é o poder e o consequente aparelhamento e instrumentalização das instituições de controle.

Ou seja, sem poder, sem liberdade.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Uma coisa é certa, o clã Bolsonaro comprou a mansão porque tem certeza da impunidade

Bolsonaro sabe como ninguém farejar a escória comprometida com a desgraça do povo brasileiro.

Lá se foi o tempo em que se achava que Bolsonaro chegou aonde está sem que a própria alma do Estado não tivesse sido vendida ao capeta para produzir a crueldade contra o povo depois do golpe em Dilma.

No caso brasileiro é emblemático, pois deixa claro que os golpes contra Dilma e Lula foram praticados pela própria justiça a partir de Moro dentro de um ambiente fermentado pela impunidade com as práticas criminosas do sistema de justiça do Brasil.

A impunidade fez Bolsonaro, e o fez a partir de sua percepção de que contra o povo tudo é tolerado pela justiça brasileira.

Bolsonaro e o bolsonarismo só foram freados quando eles resolveram atacar quem lhes garante impunidade. Somente quando atacou o judiciário é que Bolsonaro encontrou limites e ele entendeu perfeitamente o recado.

Por outro lado, Bolsonaro avança despudoradamente quando encontra uma mão amiga dentro da justiça. E o caso da mansão que Flávio comprou, a partir do consentimento do pai, porque ninguém tanto do governo quanto da família dá um passo sem passar pelo raio-x do genocida.

A figura de João Otávio de Noronha, do STJ, trabalha em duas pontas numa só tacada, pois foi ele o principal responsável pela livrada de cara do esquema criminoso de Flávio/Queiroz de peculato e lavagem de dinheiro na Alerj.

E vejam só que coincidência, Flávio comprou a mansão por R$ 6 milhões, em Brasília, do namorado da juíza que foi assistente de Noronha, o mesmo valor que o Ministério Público diz que ele surrupiou do erário.

Como bem disse o deputado Paulo Teixeira (PT), “tudo em casa. Flávio comprou a casa do namorado da juíza que trabalhou com o ministro que salvou Flávio”

Lógico que a grita contra esse absurdo, foi geral, mas Bolsonaro deu de ombros, assim como faz diariamente com as vítimas da covid, levando o Brasil ao topo mundial como o país que mais produz infectados por dia sob o comando impune do capitão da morte.

Vendo tanta facilidade, sabe-se agora que foi dissolvido no Rio o órgão que investigava o caso de corrupção do caso Flávio Bolsonaro que ficará subordinado ao Gaeco, por decisão de Luciano Matos que tomou posse como procurador em janeiro.

Luciano substituiu José Eduardo Gussem, considerado inimigo do clã pela investigação contra Flávio a partir da nomeação do governador capacho de Bolsonaro, Claudio Castro que, ontem, em reportagem da Globo, apareceu em vídeo sem nada nas mãos entrando num escritório e saindo com uma mochila carregada com R$ 100 mil de propina em espécie. Como mostra trecho da reportagem do G1:

MP investiga vídeos de Cláudio Castro em encontro com empresário preso; delator cita propina de R$ 100 mil.

Imagens obtidas com exclusividade pela GloboNews, de encontro ocorrido um dia antes de operação, estão na investigação sobre propina paga pela Servlog ao governo do RJ em troca de contratos milionários com a Fundação Leão XIII.

Ou seja, o clã Bolsonaro está em boas mãos, sob a proteção de gente igual ou pior que eles. Daí o clã de criminosos pode comprar uma ou dez mansões, assim como pode matar por dia mil ou dez mil brasileiros, que a impunidade está absolutamente garantida, porque poucos no Brasil sabem manejar tão bem um ambiente de podridão, como é o sistema de justiça, a partir de um Estado tão podre quanto Bolsonaro. Os generais bolsonaristas que o digam.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governador do Rio, capacho de Bolsonaro, diz que não vai restringir atividades e anuncia vacina só para março

Se faltava para o Rio um negacionista lambe-botas de Bolsonaro, agora, não falta mais nada.

Sem o menor compromisso com a sociedade carioca e fluminense, governador do Rio, Claudio Castro, anuncia a vacinação somente para março e diz que não fará qualquer restrição das atividades em geral e, menos ainda, a circulação das pessoas, rezando rigorosamente pela cartilha de Bolsonaro.

Isso significa que, em comparação aos outros estados, o destino do Rio está nas mãos do próprio Bolsonaro que, por sua vez, dá de costas para a população, mas que, no país, enfrenta uma oposição à sua postura diante do caos que ele provocará e que, tenham certeza, não ficará impune. O povo, na hora certa, saberá cobrar

Tudo indica que Bolsonaro tem o governador do Rio nas mãos e o fará de cobaia justamente no estado em que a expansão da Covid é proporcionalmente a maior do Brasil e que também é o QG central do clã Bolsonaro.

Assim, à população só resta, no já carcomido estado, numa ação emergencial, uma intervenção judicial ou do Congresso, já que o clã Bolsonaro tem total domínio da Alerj.

*Da redação

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