Depois de se transformar numa sucursal da Secom do governo Bolsonaro e ser considerada o “Rio das Pedras” do clã Bolsonaro na mídia, com um time de fazer inveja à cúpula do nazismo onde figuras como Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula do Vôlei e outras figuraças do conservadorismo de aluguel, a Jovem Pan teve que ceder à pressão das redes sociais e cancelar Rodrigo Constantino que, agora, chora suas pitangas em novas lives e posts em seu twitter, justo no dia em que Trump, de quem Constantino lambe botas por osmose dos Bolsonaro, está para ser apeado da Casa Branca.
O fato é que tudo isso junto e misturado mostra que, como bem disse Boulos, a casa da família de milicianos está caindo.
Tudo isso acontece no mesmo dia em que Bolsonaro foi tratorado pelo Congresso, em que os senadores aprovaram nesta quarta-feira (4), por 64 votos a 2, a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação, até 2021, da desoneração da folha de pagamentos de empresas de 17 setores da economia.
E mais, Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz foram denunciados nesta quarta-feira pelo MP-RJ por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita.
Inacreditável! Um gesto absurdamente idiota do vereador Carlos Bolsonaro nesta terça-feira (3) virou mais uma vez piada na redes sociais. Ele resolveu postar uma foto ajoelhado, com a legenda “‘MÉRICA” #freedom.
O clã Bolsonaro já deixou claro, em diversas ocasiões, seu apoio à reeleição de Donald Trump.
Internautas não perderam a piada e citaram Carlos como um completo cachorro subordinado aos EUA.
Eu nem me irrito mais com o Carluxo. Eu só sinto pena. Cresceu num lar desajustado, com um pai extremamente preconceituoso e rude. Ele é fruto do meio, se virou como pôde. É um coitado que acabou relevante por motivos alheios à própria vontade. pic.twitter.com/BIwxqk6U9r
Jornal Nacional, da Globo, escancara como a família Bolsonaro compra imóveis com dinheiro vivo, como é comum no mundo da contravenção.
Tudo devidamente registrado em cartório, como mostra a reportagem. Ou seja, caem prefeito e governador do Rio de Janeiro e nada acontece com o vereador Carlos, o deputado Eduardo e o senador Flávio, todos Bolsonaro.
Se eles não têm um grande negócio privado, com certeza, os recursos são públicos e, como tal, são fruto de corrupção. E se são fruto de corrupção, não se vê sentido, diante de tantas provas documentais, a impunidade de um vereador, de um deputado e de um senador do Rio de Janeiro, envolvendo tanto dinheiro, o que revela que o clã familiar dos Bolsonaro é uma organização criminosa, mas eles seguem blindados pela justiça, enquanto a mesma justiça cassa o mandato do governador do estado, Wilson Witzel e torna o prefeito Crivella inelegível até 2026.
Não há explicação possível para um despautério desse. Não verdade, a amplitude do clã Bolsonaro não se restringe à práticas miúdas, mas de um clero abastado, enraizado na família a partir do próprio Jair Bolsonaro que teve como missão fazer dos filhos integrantes de sua própria organização .
Isso escancara que a corte dos Bolsonaro tem um tratamento exclusivo da justiça brasileira, com critérios próprios, o que causa a incompreensão da sociedade diante de tamanha aberração.
O rastreamento da origem de dinheiro vivo é quase impossível.
Por isso, desde que o mundo é mundo, os contraventores usam esse expediente.
Mas na família Bolsonaro isso é operação padrão.
Segundo o Globo, Eduardo comprou dois imóveis entre 2011 e 2016. Na soma, desembolsou R$ 150 mil em dinheiro vivo — ou R$ 196,5 mil em valor corrigido.
Isso mesmo, pacote de dinheiro vivo, assim como os contraventores operam no mundo do crime.
Detalhe: as informações constam das escrituras públicas desses imóveis obtidas pelo jornal em dois cartórios da cidade. Ou seja, está tudo documentado.
Diz o Globo: “A compra mais recente foi feita por Eduardo em 2016, quando ele estava no seu primeiro mandato como deputado federal. No dia 29 de dezembro de 2016, ele esteve no cartório do 17º Ofício de Notas, no Centro do Rio, para registrar a escritura de um apartamento comprado em Botafogo no valor de R$ 1 milhão. No documento ficou registrado que ele já tinha dado um sinal de R$ 81 mil pelo imóvel e que estava pagando “R$ 100 mil neste ato em moeda corrente do país, contada e achada certa”.
Ponto fundamental: isso se deu logo no seu 1º mandato. O 03 é mesmo um prodígio.
Já Carlos Bolsonaro, o 02, também conhecido como Carluxo nas redes que opera na internet, comprou um apartamento quando tinha apenas 20 anos. A operação de compra se deu com grana viva. Nota por nota.
O Estadão teve acesso ao documento de compra e venda do imóvel. Na época, em 2003, o enigmático Carluxo pagou R$ 150 mil pelo apartamento. Em valores corrigidos,R$ 370 mil em dinheiro vivo.
Imaginem alguém andar com 370 mil reiais no bolso para ir na esquina comprar um apartamento na Tijuca!
Isso é o Carluxo do Clã Bolsonaro.
O Estadão disse ainda: “Carlos Bolsonaro é investigado por suspeita de nomear no seu gabinete funcionários que lhe repassariam, totalmente ou em parte, seus salários. Ao todo, 11 servidores estão sob investigação do Ministério Público. A maioria é ligada à Ana Cristina Siqueira Valle, que não é mãe de Carlos, mas foi casada com o pai do vereador.”
Já o 01, Flávio Bolsonaro, aquele que herdou do pai o próprio Queiroz como braço direito, já movimentou mais de R$ 3 milhões em dinheiro vivo nos últimos 25 anos.
Segundo reportagem da Folha: “Entre as operações em espécie, segundo as apurações, estão a compra de imóveis, a quitação de boletos de planos de saúde e da escola das filhas de Flávio, o pagamento de dívidas com uma corretora e depósitos nas contas da loja da Kopenhagen da qual o senador é dono”.
O fato é que, enquanto uma parte da picaretagem política do Rio é rapidamente desvendada e os acusados são automaticamente tirados do poder, como estamos assistindo o que está acontecendo com Witzel e Crivella, governador e prefeito do Rio.
Nada, rigorosamente nada acontece no mesmo estado e cidade contra o clã Bolsonaro. Aquele que compra tudo com dinheiro vivo, como nas melhores famílias de contraventores.
Investigações indicam pagamentos em gabinetes para servidores que não exerciam suas funções; entre 1991 e 2019, R$ 1 em cada R$ 4 da remuneração contabilizada foi destinado a pessoas sob suspeita.
A intrincada organização dos gabinetes da família Bolsonaro sugere um hábito longevo de preencher cargos comissionados com funcionários que nem sempre davam expediente em seus locais de trabalho. Um levantamento feito por ÉPOCA joga luz sobre essas movimentações e seus números, que hoje estão nas mesas dos investigadores. Do total pago aos 286 funcionários que o presidente Jair Bolsonaro e seus três filhos mais velhos contrataram em seus gabinetes entre 1991 e 2019, 28% foi depositado na conta de servidores com indícios de que efetivamente não trabalharam.
É como se de cada R$ 4 reais pagos, mais de R$ 1 fosse para as mãos de pessoas que hoje, em grande maioria, são investigadas por devolver parte dos vencimentos aos chefes. Ao menos 39 possuem indícios de que não trabalharam de fato nos cargos – 13% do total.
Enquanto recebiam como funcionários, esses profissionais tinham outras profissões como cabeleireira, veterinário, babá e personal trainer, como é o caso de Nathalia Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, apontado pelo MP como operador do esquema da rachadinha no gabinete de Flávio. Juntos, os 39 receberam um total de 16,7 milhões em salários brutos (o equivalente a R$ 29,5 milhões em valores corrigidos pela inflação do período) durante o período em que trabalharam com a família.
No grupo de pessoas que constaram como assessores, mas possuem indícios de que não atuavam nos cargos, 17 foram lotadas exclusivamente no gabinete de Flávio Bolsonaro, outros dez no de Carlos, ambos alvos de investigação do Ministério Público. No gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro, três funcionários constam na lista. Há, ainda, outros nove que passaram por vários gabinetes do clã, parte do modus operandi hoje apurado pelo MP.
Marcia Aguiar, mulher do Queiroz, e Nathália Queiroz, são dois casos emblemáticos desde o início das investigações. Márcia se declarava cabeleireira em documentos do Judiciário em 2008 e Nathalia é conhecida entre atores e personalidades públicas por seu trabalho como personal trainer. Cada uma das duas recebeu ao longo de uma década um total de R$ 1,3 milhão atualizados pela inflação, mas nunca tiveram crachá na Alerj.
Mas a maior parte dos casos está na família de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro. A maioria é investigada pelo Ministério Público nos casos de Flávio ou no de Carlos. No caso dos 10 assessores de Flávio que são parentes de Ana Cristina, o MP descobriu que eles sacaram até 90% dos salários no período em que constaram como servidores, num total de R$ 4 milhões.
A história de Andrea Siqueira Valle, irmã de Ana Cristina e ex-cunhada de Bolsonaro, é o ponto mais extremo da curva. Desse grupo, ela é quem mais recebeu.
Entre os gabinetes de Jair, Carlos e Flávio, Andrea somou 20 anos de cargos comissionados e recebeu em salário bruto R$ 1,2 milhão (R$ 2,25 milhões, corrigido pela inflação). Fisiculturista, ela mantinha uma rotina de malhação de duas a três vezes por dia na academia Physical Form. Nos intervalos, atuava como faxineira em residências e vivia em uma casa construída no fundo do terreno onde moram seus pais. Mas seguia trabalhando como faxineira e com grandes dificuldades financeiras.
“Ela também me ajudou com faxina na academia. Ela faz esse tipo de serviço aqui na academia”, contou Renata Mendes, dona da nova academia que Andrea frequentava em Guarapari, no Espírito Santo. Procurada, disse que não tinha nada a declarar.
Em seguida, surge, o veterinário Francisco Siqueira Guimarães Diniz, de 36 anos, primo de Ana Cristina. Ele tinha apenas 21 anos quando foi nomeado em 2003 e ficou lotado no gabinete de Flávio por 14 anos. Recebeu um total de R$ 1,2 milhão – R$ 1,95 milhão, corrigido pela inflação. Em 2005, ele começou a cursar a faculdade de Medicina Veterinária no Centro Universitário de Barra Mansa, cidade a 140 quilômetros do Rio e próxima a Resende.
O curso era integral e ele se formou em 2008. Em 2016, ele trabalhou para a H.G.VET Comércio de Produtos Agropecuários e Veterinários. Apesar de ter ficado mais de uma década nomeado, só teve crachá nos últimos dois meses em que esteve lotado, em 2017. Procurado, Diniz disse que trabalhou para Flávio, mas não recordava por quanto tempo.
Não bastasse a tragédia do Rio de Janeiro ser a sede do que se tem de pior em termos de caráter, (referindo-me aos três políticos que figuram na foto em destaque, além da Globo, é claro), agora estoura mais um escândalo de corrupção do clã Bolsonaro.
Carluxo, com seus fantasmas e laranjas, não nega a raça e mostra que aprendeu a lição direitinho dentro de casa com o papa da picaretagem, Jair Bolsonaro.
Quando se lembra que estavam todos juntos, Globo, Crivella, Witzel na campanha de Bolsonaro em 2018, ao lado dos filhos picaretas do vigarista mor dos fantasmas e laranjas, entende-se porque o Rio de Janeiro está como está.
Que lugar no planeta sobrevive a essa gente toda unida?
São os Marinho lavando dinheiro com Dario Messer e posando de vigilante da moral paratatá, é o corrupto Witzel dando tiro na cabecinha de preto e pobre nas favelas “contra o crime”, é Crivella que representa o próprio charlatanismo de Edir Macedo que também tem sede no Rio, e o clã que vai dos filhos às ex-mulheres e atual mulher de Bolsonaro.
Faltou mencionar que trata-se da mesma cidade em que mora ninguém menos que Queiroz, o gerente geral do clã que contrata milicianos e famílias para participarem da farra com milionárias verbas públicas.
Como o Rio chegou a esse ponto, ninguém explica, mas uma coisa é certa, um troço desses nunca vai dar certo em nenhuma parte do planeta.
Por que o governador do Rio, Wilson Witzel, pode ser afastado e o senador do Rio, Flávio Bolsonaro, não pode?
Falta de crime é que não é, muito menos de chocolate, fantasmas, laranjas e imóveis, muitos imóveis para provar que o 01 do clã, em termos de corrupção, deixa Witzel com cara de boboca.
Afinal, estamos falando de aliados que se ajudaram mutuamente na última eleição, usando as mesmas armas para atirar na cabecinha do contribuinte que sua muito para pagar seus impostos e vê a dupla da “nova política” fazer barba, cabelo e bigode nos cofres públicos.
Formalismos numa hora dessas em que o STJ deu um bico na constituição para cassar o mandato do governador genocida, é piada. Pau que deu num genocida, tem que dar no primogênito do outro genocida.
A continuar assim, sem nada acontecer com Flávio, ficará claro que Bolsonaro está por trás do afastamento de Witzel dando ordens ao judiciário brasileiro de dentro do Palácio de Rio das Pedras.
Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina, mas a justiça pode obrigar o clã Bolsonaro a responder, por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle?
O que motivou o Ministério Público a pedir, inclusive, a prisão de Witzel, negada pelo juiz, que não se assemelhe com o que nos estarrece sobre os esquemas que envolvem Flávio Bolsonaro, Queiroz e as esposas dos dois, além da loja de chocolate?
Até aqui, de Witzel, não apareceu nada que se compare ao impressionante enriquecimento patrimonial de Flávio, num período recorde de tempo, sempre culminando com a mesma lavagem de dinheiro em que a grana é viva e, certamente, os valores são muito maiores do que os declarados.
Os escândalos diários de Flávio são menores que os de Witzel?
Já há praticamente dois anos que o Brasil sabe da relação de Flávio com o miliciano Queiroz e o senador segue cercado de proteção e absolutamente nada acontece contra ele.
Fica a pergunta: pau que dá em governador, não dá em senador?
Há uma administração política no judiciário que impede que se meça a corrupção de Flávio com a mesma régua usada para medir a de Witzel, mesmo que o país inteiro saiba que Flávio apenas herdou a carreira de picaretagem que o pai fez com Queiroz durante décadas?
Ora, estamos falando de uma dinastia de vigaristas que, comparada ao que se descobriu de Witzel, o transforma num trombadinha. Witzel é um mau-caráter, um papudo que achou que faria carreira empilhando corpos nas favelas e fazendo deles degrau para se mostrar mais violento e agradar os eleitores de Bolsonaro. Escrúpulo? Zero.
Imaginar que um sujeito desse perto do clã Bolsonaro, é um amador, é estarrecedor. Primeiro, porque essa família está no topo do poder. Segundo, porque diante do que aconteceu com Witzel que é um governador, não acontecer nada com Flávio que é um senador, ambos do mesmo estado, assombra, porque aí se vê dois pesos e duas medidas quando o que pesa sobre Flávio é infinitamente maior, até então, do que se sabe que pesa sobre Witzel.
Pela orientação do pai, aprendeu a fazer o esquema com Queiroz antes mesmo de aprender a ler. Assim, fica difícil entender os critérios que pautam o Ministério Público.
O maior jornal da terra, dedicou uma pagina inteira para perguntar ao planeta sobre o mistério dos depósitos de Queiroz na conta da primeira dama Michelle e do restante do clã Bolsonaro.
O esquema criminoso que desviava salários de servidores, que tinha como tesoureiro Fabrício Queiroz, ganhou fama internacional, mostrando o que o governo Bolsonaro hoje exporta “Escândalo de corrupção Made in Brazil!”
O jornal pergunta, por que os filhos de Bolsonaro e Michelle, a primeira-dama, receberam recursos do miliciano de Rio das Pedras, Fabrício Queiroz, tesoureiro do esquema?
Diz o jornal: “O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, estava visitando uma catedral na capital nos últimos dias quando um repórter fez uma pergunta: Presidente, por que sua esposa recebeu US$ 16.000 de um ex-assessor sob investigação de corrupção? A resposta foi agressiva, mesmo para um presidente conhecido por expressar sua raiva a jornalistas e críticos. ´O que eu gostaria de fazer´ , disse Bolsonaro ao repórter, ´é quebrar sua boca´
“Em seus dois anos de mandato, quando Bolsonaro e seu círculo íntimo, incluindo seus filhos, foram envolvidos em um número crescente de investigações criminais e legislativas, ele atacou repórteres, investigadores e até mesmo membros de seu próprio gabinete que o fizeram. ousou ir contra ele”, escreveram ainda os jornalistas. “Os brasileiros estão fazendo uma pergunta que pode ameaçar o futuro político do presidente Jair Bolsonaro: por que sua esposa e filho receberam pagamentos de um homem sob investigação por corrupção?”
O jornalista da Globonews Guga Chacra expôs hoje em seu twitter a matéria sobre o clã Bolsonaro no NYT: “Investigação de corrupção da família Bolsonaro na capa do caderno de Internacional do New York Times deste sábado”
Investigação de corrupção da família Bolsonaro na capa do caderno de Internacional do New York Times deste sábado pic.twitter.com/osVKZmucBB
Por que o governador Wilson Witzel caiu e o senador Flávio Bolsonaro segue impune?
Segundo O Globo, a investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) detectou que Wilson Witzel usou, assim como Flávio Bolsonaro, dinheiro vivo para pagar contas superiores a R$ 1.000.
Na avaliação da PGR, essa prática tem nome, lavagem de dinheiro, prática usada por Sergio Cabral e Flávio Bolsonaro.
Cabral está preso, Witzel foi afastado, sofrerá impeachment e deve ser preso pelas práticas criminosas. E Flávio Bolsonaro, seguirá ileso com seu mandato, sem sofrer qualquer penalidade, praticando os mesmos crimes de Cabral e Witzel?
Investigadores da Polícia Federal apreenderam diversos pagamentos de boletos em dinheiro vivo, segundo informações obtidas durante a apreensão contra Witzel no fim de maio, a quantidade de depósitos de Queiroz em dinheiro vivo nas contas de Flávio, de sua mulher e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, somado com o esquema de usar sua loja de chocolates como lavanderia, mostram que Witzel é um aluno aplicado do clã Bolsonaro, clã que abraçou a sua candidatura a partir de uma dobradinha entre Flávio e ele, além de ter como vice, Cláudio Castro, indicado por ninguém menos que o corruptaço pastor Everaldo, preso na mesma operação que cassou Witzel.
Como o malandro agulha, Flávio Bolsonaro, segue escapando da justiça diante de um quadro idêntico ao de Witzel e Cabral, pergunta-se, por que o filho do presidente da República não sofreu nenhuma punição? Por ser o filho do rei?
Na verdade, a cassação de Witzel torna insustentável a impunidade de Flávio Bolsonaro. Mas, pela comemoração de Bolsonaro com o afastamento de Witzel e a prisão do pastor Everaldo, fica evidente que o clã está munido de uma blindagem que não se tem extensão do tamanho.
Mas pelo tom sarcástico de Bolsonaro, não é coisa pequena, o que desmoraliza ainda mais a já desmoralizada justiça brasileira, com a Lava Jato de Moro que, não por acaso, foi ministro da Justiça e Segurança Pública do clã Bolsonaro e que, agora, apresenta-se como aspirante a candidato à presidência da República, mostrando, assim como Witzel, que o clã é uma grande escola do crime que tem formado os novos vigaristas e pretendem assumir o comando do Brasil nos próximos anos.