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Depoimento de Teich é prova de crime de Bolsonaro ao receitar cloroquina

Segundo Kennedy Alencar, em matéria publicada no Uol, no depoimento de Nelson Teich à CPI da Pandemia, o ex-ministro da Saúde confirmou que o presidente Jair Bolsonaro, ao receitar a cloroquina, comete um crime previsto no artigo 132 do Código Penal (“expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”).

Usado para a malária, a cloroquina é ineficaz contra o coronavírus e tem efeitos colaterais que podem levar à morte ou a complicações cardíacas. Apesar de todas as evidências científicas, Bolsonaro reitera o crime nos dias de hoje, continuando a recomendar o uso do remédio. A fala de Teich é prova do crime presidencial.

No depoimento, ficou claro que o médico foi escolhido por Bolsonaro para ser um ministro da Saúde de fachada, mas não topou a farsa. Ele repetiu diversas vezes que decidiu sair quando foi pressionado por Bolsonaro a recomendar a cloroquina para combater a covid-19.

Teich foi ministro por um curto período, entre 17 de abril e 15 de maio de 2020. Ele revelou que, nessa época, não sabia que o Exército ampliara sua produção de cloroquina nem que o medicamento estava sendo distribuído a populações indígenas. Ou seja, havia medidas que eram tomadas sem que fosse consultado e informado.

Teich confirmou que o general Eduardo Pazuello foi indicado por Bolsonaro para secretário-executivo do Ministério da Saúde, o número dois da pasta. Disse que esperava que Pazuello cumprisse suas orientações depois de reunião na qual achou que a experiência prévia do militar o ajudaria e que foi dele a decisão de aceitar a indicação presidencial.

Sem nenhum jogo de cintura político, Teich foi um “técnico”, como ressaltou diversas vezes, que não apitava e do qual era esperada concordância com a recomendação da cloroquina contra a covid-19. Mas o plano de Bolsonaro deu errado.

Indagado pelo relator Renan Calheiros (PMDB-AL) por que deixou o ministério após 29 dias, respondeu que se deveu ao “pedido específico [de Bolsonaro] pela ampliação do uso da cloroquina”. Segundo Teich, ele percebeu que “não teria autonomia necessária para conduzir da forma mais correta”.

Na fala de introdução, Teich já havia dito: “Sem a liberdade para conduzir o ministério conforme as minhas convicções, optei por deixar o cargo”.

A breve passagem de Teich pelo Ministério da Saúde é uma prova da forte intervenção política de Bolsonaro sobre a pasta durante toda a pandemia. O ex-ministro relatou que Bolsonaro, após reunião com empresários e uma live no Facebook, disse que o uso da cloroquina seria expandido pelo Ministério da Saúde. Segundo Teich, ele pediu exoneração no dia seguinte.

Em resumo, o médico não topou continuar ministro diante de um presidente que não lhe dava autonomia, negava a ciência e recomendava um medicamento ineficaz e perigoso para ser usado no combate à covid-19.

Na mesma linha do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que prestou depoimento na terça, a fala de Teich é mais uma prova dos crimes comuns e de responsabilidade ao longo da pandemia.

A CPI tem a missão de formalizar as responsabilidades penais e políticas de Bolsonaro diante da omissão de autoridades que já poderiam ter feito isso. Essa autoridades são o procurador-geral da República, Augusto Aras, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

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Dois dias após ordem de Bolsonaro, exército destravou recursos públicos para produção de cloroquina

A esbórnia da cloroquina.

Laboratório ampliou produção com base em descentralizações internas de valores, parte deles em conformidade com MP emergencial para a pandemia; Defesa e Exército não comentam.

De acordo com reportagem do Uol, o Exército viabilizou recursos públicos para a ampliação da produção de cloroquina dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro determinar ao então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, o aumento da fabricação da droga.

A aposta num medicamento sem eficácia para Covid-19 contou com o aval do general Edson Leal Pujol, que comandava o Exército naquele momento.

O dinheiro foi destravado a partir do DGP (Departamento-Geral do Pessoal) quando a unidade era chefiada pelo general Artur Costa Moura.

O general Paulo Sérgio de Oliveira assumiu o DGP após as transferências dos recursos para a produção de cloroquina. Nesta terça-feira (20), Oliveira substituiu Pujol no comando do Exército.

Os repasses se repetiram mais duas vezes, seguindo o mesmo ritual orçamentário e passando pelo mesmo DGP. É o que mostram as três notas de crédito que garantiram os recursos, obtidas pela Folha.

O instrumento usado foi a descentralização de recursos, na qual um órgão entrega parte de seu orçamento para outro órgão executar. Nas notas de crédito que registram a descentralização do dinheiro, a unidade emitente é o DGP.

A unidade favorecida é o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército. Foi ele que produziu 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina para atender a vontade do presidente. O Exército gastou R$ 1,1 milhão em recursos públicos com a empreitada.

A reportagem enviou questionamentos ao Exército e ao Ministério da Defesa na tarde de segunda-feira (19). Não houve resposta até a publicação deste texto.

A produção é investigada pelo MPF (Ministério Público Federal) e pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e é um dos objetos da CPI da Covid, recém-criada no Senado.

A Procuradoria da República no DF instaurou um inquérito civil para investigar a produção e distribuição de cloroquina pelo governo Bolsonaro. Em 22 de fevereiro deste ano, cobrou explicações do comando do Exército, com base em uma reportagem publicada pela Folha no dia 6 do mesmo mês.

A reportagem mostrou que Bolsonaro mobilizou cinco ministérios, estatais, conselhos, Exército e Aeronáutica para distribuir cloroquina aos quatro cantos do país.

O MPF, então, questionou Pujol sobre os órgãos mobilizados e os montantes envolvidos no Exército. Uma resposta foi fornecida no último dia 1º, com cópias das três notas de crédito existentes para a produção da droga.

Em 21 de março de 2020, o próprio Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais para dizer que havia se reunido naquele dia —um sábado— com seu então ministro da Defesa, ocasião em que ficou acertada a produção de mais cloroquina pelo Laboratório Farmacêutico do Exército.

Dois dias depois, em 23 de março, houve a emissão da primeira nota de crédito, no valor de R$ 156 mil. Segundo a observação anotada no documento, o dinheiro “atende aquisição de material de consumo para produção de medicamento por ordem do diretor da DPGO”.

DPGO é a sigla de Diretoria de Planejamento e Gestão Orçamentária, vinculada ao DGP, unidade do Exército responsável por recursos humanos e também pelos serviços de saúde da Força, como os hospitais militares. O DGP é chefiado por um general quatro estrelas (a mais alta patente), que integra o alto comando do Exército.

Segundo explicação do Exército ao MPF, a nota de crédito de 23 de março foi a primeira descentralização de recursos para a compra do IFA (insumo farmacêutico ativo) necessário à fabricação do medicamento.

A segunda descentralização ocorreu em 2 de abril, no valor de R$ 450 mil. As observações anotadas no documento dão mais detalhes da natureza do repasse.

O documento anota: “P/ UG EME-160087”. É uma referência ao Estado-Maior do Exército, com o número de unidade gestora usado no sistema de execução orçamentária federal. “Atender as demandas de saúde relativas à Operação Covid-19”, continua.

Ainda conforme a nota de crédito, a aplicação dos recursos deveria se dar conforme a MP (medida provisória) número 926, de 2020, editada por Bolsonaro para destravar recursos emergenciais de combate à pandemia.

O general José Eduardo Leal de Oliveira aparece como responsável na observação. Ele era subchefe do Centro de Coordenação de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, vinculado ao Ministério da Defesa.

Uma mensagem operacional desse centro de coordenação, expedida em 27 de março, determinou que o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército ficasse sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, “no que tange à produção e distribuição do medicamento cloroquina”, segundo a explicação do Exército ao MPF.

A mensagem tinha uma classificação de sigilo “ostensivo” e estabelecia que “a cadeia produtiva e a distribuição de todos os itens e/ou materiais para emprego na Operação Covid-19, como, por exemplo, medicamentos e álcool gel, devem ser coordenadas por este EMCFA”.

Em 20 de abril, houve a terceira descentralização de recursos ao laboratório do Exército, tendo como emitente o DGP. O valor destravado foi R$ 1 milhão.

O dinheiro também deveria estar em conformidade com a MP assinada por Bolsonaro. Segundo a observação da nota de crédito, os recursos seriam usados na “aquisição de insumos para produção de álcool gel e cloroquina para ações de combate ao Covid-19”.

Ao todo, as três notas de crédito somaram R$ 1,606 milhão. O gasto com cloroquina foi de R$ 1,146 milhão, segundo o Exército. A diferença, de R$ 460 mil, foi usada na produção de álcool em gel.

“Não houve aquisição de insumos para produção do fármaco em epígrafe no ano de 2021, bem como não houve descentralização de recurso para a distribuição de cloroquina, tendo em vista que o laboratório possui estrutura logística montada com contrato em vigor”, afirmou ao MPF o general André Luiz Silveira, comandante da 1ª Região Militar, em ofício assinado no último dia 1º.

*Vinicius Sassine/Uol

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A CPI só vai formalizar o que todos testemunharam, Bolsonaro produziu propositadamente 400 mil mortes

Não falamos aqui de um atestado de inépcia de um governo de ineptos, menos ainda dos negocistas de um governo que se calam diante de Bolsonaro para manter, a princípio, uma gorda boquinha, mas tudo indica que os defeitos de Bolsonaro são engolidos pelos generais do governo por um cadiquinho mais de privilégios, pelo menos é isso que sugere a ONG do general Villas Bôas.

Não se pode chamar essa gente de peixe pequeno, ela é parte de um cardume que sustenta o peixe maior, melhor dizendo, o tubarão que devorou até então 400 mil vidas.

Aquele espetáculo que assistimos na fatídica reunião ministerial de 22 de abril de 2020, que mais parecia uma festa de confraternização de miliciano num prostíbulo comandado pelo cafetão, é o retrato de como se comportam os caçadores de cargo do governo Bolsonaro diante do homem que lhes mantém a boquinha.

Toda aquela soberba de Bolsonaro a que assistimos sem encontrar qualquer resistência, ao contrário, tinha-se um silêncio medroso como o de Mourão ou um risinho de submissão de Braga Netto, somado ao discurso vigarista de Weintraub para agradar o chefe, além da didática da boiada de Ricardo Salles, confessando ali na frente de todo o ministério e para o próprio presidente, como pretendia agir de forma criminosa durante a pandemia, enquanto milhares de brasileiros morriam e morreriam.

A única expressão de espanto que, em certa medida, mostrou dignidade, foi a do então ministro da Saúde, Nelson Teich que, aliás foi o único que teve a honradez de pedir para sair, o que não foi o caso de Mandetta e, muito menos, de Pazuello. Que isso fique bem claro.

Então, não há nada em termos de crimes do genocida que possa parecer surpresa, o que se pode, o que se deve saber e o que se espera é que a CPI se aprofunde no que se refere a como e quanto as farmacêuticas da ivermectina e da hidroxicloroquina ganharam com o kit da morte que Bolsonaro disseminou.

O resto está na retina da própria sociedade, que jamais Bolsonaro fez sequer menção ao asseio das mãos, que fará do uso de máscara e do isolamento social por menor que fosse, ao contrário, ele fez questão de, no momento de crise, transformar o país no retrato de seu governo, que é uma absoluta esculhambação, e conseguiu. Primeiro, porque, através de aglomeração, estimulou as pessoas a cometerem um suicídio por ser um sujeito perverso, frio. Segundo, porque seu governo é uma bagunça em todas as áreas e, terceiro, porque os esquemas do clã ganharam um impulso cavalar nas pouco ou nada misteriosas transações que envolvem tanto cloroquina e congêneres, quanto os crimes ambientais que estão sendo cometidos na Amazônia.

É uma bobagem Bolsonaro tentar tirar Renan Calheiros da relatoria da CPI do genocídio, o que já se sabe sobre seus crimes, muito bem documentados por vídeos, mídias, imprensa e blogs independentes, dá para produzir um cem impeachments e um mil anos de cadeia.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Thaméa Danelon, que receita cloroquina, diz que a anulação das condenações de Lula é golpe contra Lava Jato

Segundo a procuradora Thaméa Danelon, ex-integrante da Força-tarefa da Lava Jato, que anda receitando o kit-covid e fazendo campanha contra a vacinação, porque, segundo ela, a ciência nunca esteve tão confusa, também resolveu se juntar ao coro dos negacionistas do Pingo nos Is, comandado por Augusto Nunes para negar a vacina, a suspeição de Moro e a anulação das condenações de Lula.

Segundo a “médica” sem diploma e procuradora nas horas vagas, essa anulação não tem base jurídica, que a ciência não é confiável e receita, não tome vacina, tome cloroquina.

Isso dá a exata dimensão do que é a corte da república de Curitiba e que tipo de gente condenou e manteve Lula preso por 580 dias.

Para quem gosta de cloroquina jurídica, seguem dois vídeos da inacreditável Thaméa Danelon.

https://twitter.com/Bruno_Moreno_/status/1383187983575052288?s=20

 

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Vídeo: Genocida mata mais de 8 mil brasileiros em 48 horas

Em um período de 48 horas, Bolsonaro fez piada com o trágico número de brasileiros vítimas da covid, com seus familiares, receitou cloroquina e não se vê no país uma instituição que se posicione para dar um basta nesse monstro insensível.

Assista:

*Da redação

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Por que o hospício de São Leopoldo não rebocou os dementes que bateram continência para a caixa de cloroquina?

Ver amebas verde e amarelas batendo continência para PM, milicos, bandeira do Brasil e quartel do exército, virou rotina no Brasil bolsonarista.

O fato mais ridículo até então foi ver aquelas pessoas esquisitas, pra dizer o mínimo, marchando e batendo continência para a fachada da Casa Branca da loja da Havan. Mas, desta vez, quando todos pensavam que havia esgotado o estoque de patetice brejeira, um bando de dementes na cidade de São Leopoldo, RS, gozaram da felicidade de se posicionar em frente de uma caixa gigante de cloroquina, como quem se posiciona diante de um grande vulto, cercaram a coitada e fizeram continência.

Possivelmente, esse monumento de estupidez deve reservar uma data para o combate à lombriga em que farão o mesmo gesto para uma caixa de ivermectina.

Talvez aconteça coisa pior, um mês de jornada em prol do kit covid que se transformou até mercadoria nas mãos de ambulantes no Rio de Janeiro, com venda em trens e metrô.

O ato teria ocorrido em frente à prefeitura de São Leopoldo. A convocação do ato pregava ainda “luta por liberdade” e “contra a tirania do prefeito” Ary José Vanazzi (PT).

*Da redação

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Moro é a cloroquina da mídia

Sonhei que Moro era Bolsonaro e Dallagnol era o Carluxo, e ninguém notou a diferença, somente a mídia.

Na verdade, a mídia tem por Moro a mesma obsessão que Bolsonaro tem pela cloroquina. Bolsonaro finge que não sabe que a cloroquina, além de não ser eficaz na cura da covid, produz efeitos colaterais extremamente agressivos à saúde.

O mesmo pode-se dizer da mídia com Moro, mas numa condição pior, porque, além dos grandes corruptos milionários da Lava Jato, como Pedro Barusco, Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, entre outros, estarem aí gozando a vida livres, leves e soltos, foi Moro quem colocou uma dinastia de corruptos na presidência da República, como mostram inúmeras reportagens da mídia em geral, inclusive o Fantástico, revelando o esquema de lavagem de dinheiro e peculato do clã que passou de pai para filhos, sobretudo de Jair para Flávio Bolsonaro.

Mas a mídia insiste em separar o joio do joio, o podre do podre, Moro de Bolsonaro, como se o começo da história desse governo não passasse miseravelmente pelas mãos de Moro e da Lava Jato.

Moro prendeu Lula sem provas para colocar na presidência uma família de bandidos para, depois, se transformar num capanga dessa família.

Mas é bom que a mídia, principalmente a Globo, escancare a entrevista da Dra. Ludhmila Hajjar denunciando as ameaças de morte a ela e sua família sofreram depois de ser “convidada” por Bolsonaro para assumir o ministério da Saúde, fato que a obrigou a usar carro blindado, além de seguranças.

Imagine, o simples fato de Bolsonaro não aceitar a indicação de Arthur Lira para o ministério da Saúde, o levou a armou toda essa sujeira contra a médica, imagina o que Moro, como ministro da Justiça e Segurança Pública, a mando de Bolsonaro, não aprontou pra cima do porteiro do Vivendas da Barra que tinha afirmado que o Seu Jair Bolsonaro, pelo interfone, liberou a entrada de Elcio de Queiroz, comparsa do assassino de Marielle, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, para seguirem do condomínio para o centro do Rio, com um terceiro elemento que até hoje a polícia não sabe quem é, para executarem Marielle.

Todos nós lembramos que, depois que Moro, pessoalmente, envolveu-se no caso, a mando do patrão, e colocou seus aliados da PF para dar um calor no porteiro para mudar de versão, ele mudou e livrou a cara de Bolsonaro.

Ou seja, a mídia é tão negacionista quanto Bolsonaro, só que ela nega duas coisas, que as mensagens vazadas escancaram as armações de Moro e Dallagnol para prender Lula e levar Bolsonaro à presidência, e o pior, conta uma história de meias verdades sobre o clã, mostrando toda a safadeza da família que está no poder, mas esconde e finge não saber que foi Moro e sua Lava Jato que colocou no poder uma família de criminosos para atender aos seus interesses, assim como Bolsonaro usa a cloroquina para que a economia não pare e não atrapalhe a sua reeleição.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Saúde

Nas UTIs não faltam doentes iludidos que tomaram cloroquina em casa

Desde o início da pandemia, a médica Viviane Veiga passa os dias acompanhando pacientes graves (só de covid, foram mais de 800) e fazendo ciência. Coordenadora de UTI da BP — a Beneficência Portuguesa de São Paulo — e presidente eleita da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (Sopati), Viviane coordenou um estudo publicado na semana passada no The British Medical Journal (BMJ).

O trabalho foi realizado pela Coalizão Covid Brasil (grupo formado por grandes hospitais privados que fazem pesquisas sobre a doença). Foram incluídos pacientes de nove centros do país. O objetivo foi analisar o efeito da droga tocilizumabe, atualmente usada para artrite, em doentes com covid em estado grave.

Em entrevista à coluna, Viviane detalha o estudo e fala sobre as pressões que os médicos têm sofrido de familiares de pacientes para que eles prescrevam cloroquina e outras drogas.

Quais foram os resultados do estudo?

O tocilizumabe não se mostrou benéfico nessa população. Além disso, a mortalidade foi maior no grupo que tomou a droga. Quinze dias depois de receber a medicação, houve 11 mortes no grupo que recebeu a medicação contra artrite e duas no grupo tratado de forma convencional. Não houve diferença em termos de causa de óbito. As mortes não parecem estar relacionadas ao uso da medicação.

Existem outras pesquisas com resultados semelhantes?

Outros trabalhos também não encontraram benefícios, mas, no início de janeiro, um grupo do Imperial College anunciou ter feito um estudo que apontou que o medicamento fez diferença. Por enquanto, esse é um pré-print. Os autores jogaram na internet, mas a pesquisa ainda não foi publicada em uma revista científica.

As pesquisas continuam?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que o efeito dessa droga precisa ser mais bem compreendido. É possível que ainda exista espaço para esse medicamento em algum perfil de paciente. Desde dezembro, faço parte de um grupo da OMS que reúne 20 pesquisadores de diversos países que estudam essa droga no contexto da covid. Não adianta ficar usando uma droga cara, de forma indiscriminada, sem ter benefícios.

No estudo feito por vocês com o tocilizumabe, algum dos pacientes tinha usado cloroquina, hidroxicloroquina ou ivermectina?

Em maio, aproximadamente 18% dos pacientes estavam usando hidroxicloroquina no dia da inclusão no estudo. Usaram no hospital ou já tomavam em casa quando foram internados. Hoje o uso de hidroxicloroquina em ambiente hospitalar virou exceção. Apesar da pressão de familiares dos pacientes e de alguns colegas médicos que seguem prescrevendo. Infelizmente, o Ministério da Saúde difundiu o tal “kit covid” e vimos muita apologia ao uso de vitamina C, vitamina D, zinco, ivermectina, nitazoxanida (conhecida como Annita). Não há evidência científica de que essas coisas funcionem contra a covid.

O que você pensa sobre os médicos que prescrevem isso? E sobre as ações do Ministério da Saúde para difundir o uso da cloroquina como um suposto tratamento precoce da covid?

Tudo isso é um enorme desserviço. Com tanto negacionismo e fake news, as pessoas buscam poções mágicas. Ao longo dos meses, vimos o Ministério da Saúde com esse posicionamento de negar a doença e o alto escalão do governo andando no meio da multidão, sem máscara e negando a importância da vacina. O resultado está aí: mais de 210 mil mortos. Será que deveríamos ter deixado chegar a esse ponto?

Qual é a repercussão disso nos hospitais? As famílias dos doentes pressionam os médicos a usar essas drogas?

Os grandes hospitais estão se posicionando em relação ao seu corpo clínico. Mostram o que é a boa prática médica e exigem respeito à evidência científica publicada em literatura. Como coordenadora de UTI, muitas vezes preciso entrar no corpo a corpo com as famílias dos doentes. Elas querem trazer médicos externos, procuram soluções milagrosas. Recebemos pressões, telefonemas em desespero. Explico que faço medicina baseada em ciência. Se houver evidência científica, pratico o que os estudos demonstram. Do contrário, não. Não há estudo sério mostrando benefício. Pelo contrário, há aumento de alterações em eletrocardiograma e exames de fígado.

O que você diz a esses familiares?

Explico que não faltam pacientes nas UTIs que tomaram cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina ou azitromicina em casa e, mesmo assim, adoeceram gravemente. Não podemos nos levar por ideologia e ceder a esse tipo de pressão. Não prescrever a hidroxicloroquina não é uma decisão vinculada a qualquer questão política. Meu vínculo é com a ciência.

Qual é o exemplo que você usa para explicar isso aos familiares de pacientes que seguem iludidos com a história de “tratamento precoce”?

O maior exemplo é Manaus. Os colegas de lá estão vivendo o caos. Lá os pacientes já estavam tomando essas coisas do tal tratamento precoce. E o que aconteceu? Não adiantou nada. Os pacientes estão muito mal. A situação lá é impraticável. Esse é o exemplo mais claro.

Como lidar com tantas falsas alegações de benefício?

A imprensa tem feito um papel muito importante para o esclarecimento do público. A população leiga está sendo bombardeada com alegações sobre medicamentos que basta ir à farmácia e comprar. Em um cenário de pandemia, com os hospitais lotados, é claro que as pessoas vão acreditar e tomar. E ainda há prefeituras e operadoras de saúde mandando essas medicações para a casa das pessoas. Estamos vivendo uma realidade louca.

Para os jornalistas é um pouco frustrante ver que nem sempre a informação é capaz de mudar o comportamento das pessoas. O que é possível fazer para alcançar a mudança necessária?

Precisamos continuar bombardeando as pessoas com informação. Infelizmente, a política foi misturada com ciência de uma forma horrível. Devemos continuar mostrando, batalhando, fazendo o que estamos fazendo para tentar conscientizar as pessoas de várias formas. Nas publicações, nas entrevistas, no ambiente do dia a dia, nos grupos de Whatsapp. Acho difícil que o Ministério da Saúde mude suas condutas neste momento. Cabe a nós continuar a esclarecer a população. De cima para baixo, a informação não virá.

Você já tomou a vacina?

Sim, na semana passada. Foi um dia muito especial porque, além de receber a primeira dose da vacina, nosso estudo foi publicado no The British Medical Journal, depois de um trabalho hercúleo. Teve gente que perguntou por que tomei a CoronaVac, em vez de esperar a vacina da Pfizer. Gente, isso não faz o menor sentido. Sou privilegiada por receber a CoronaVac. É preciso tomar a vacina que estiver disponível. É fundamental imunizar o maior número de pessoas o mais rápido possível.

O pior da pandemia está por vir?

Acho que o pior pode estar por vir. Vejo os números com muita preocupação. São 1.000 mortos por dia. Esse número não diminui. As taxas de ocupação dos hospitais são altas. As equipes de saúde estão completamente fatigadas. Pessoas trabalhando nesse stress há quase um ano. Dar plantão em uma UTI de covid é muito mais difícil do que em uma UTI normal. Os pacientes demandam muito mais atenção, intervenção, cuidados. É impressionante a quantidade de ligações que recebemos diariamente de pessoas que querem ser transferidas para São Paulo. Muita gente com o vírus pegando voo comercial para sair de Manaus. Quantas pessoas não estão sendo infectadas dessa forma?

O que você diria a quem continua andando sem máscara e sem distanciamento social?

Pense no coletivo, olhe para o lado, veja o que está acontecendo. Ligue a televisão, leia o jornal, acesse os sites e veja os números. Covid não escolhe velho, novo, rico, pobre. O vírus está aí no meio de todos nós. Temos que ter empatia e compaixão. Se você está com covid, respeite seu tempo de isolamento. Não vá pegar um voo. Coloque-se no lugar do outro. Pode ser que, daqui um tempo, você esteja precisando de um leito de hospital.

*Cristiane Segatto/Uol

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Política

Release e vídeo desmentem tese de Pazuello sobre hacker

Ministro da Saúde terceiriza culpa sobre aplicativo que indicava cloroquina, mas registros mostram que TrateCov buscava estimular o “tratamento precoce”.

O ministro da Saúde, o general da ativa Eduardo Pazuello, afirma que o aplicativo TrateCOV, que indicava o uso de medicamentos sem eficácia científica comprovada contra a covid-19, foi invadido e lançado de maneira antecipada.

Contudo, uma pesquisa simples mostra que não foi bem assim. No dia 13 de janeiro, o próprio Ministério da Saúde publicou um release oficial anunciando o lançamento do TrateCov, o anunciando como um “aplicativo para auxiliar os profissionais de saúde na coleta de sintomas e sinais de pacientes visando aprimorar e agilizar os diagnósticos da Covid-19”.

“Seja presencialmente ou por tele consulta, a plataforma traz autonomia aos profissionais de saúde habilitados para encaminhar o atendimento e resposta adequados para o paciente de acordo com cada caso. Assim, o diagnóstico sai mais rápido e o tratamento tem início precocemente, contribuindo na redução de internações e óbitos por Covid-19”.

“Diante de um fato epidemiológico como é a Covid-19, que você já tem sintomas e sinais muito bem definidos para caracterizar a doença, a adoção do protocolo é segura. Para muitas doenças em todo o mundo, a gente adota protocolo. Se o paciente preenche três critérios para a doença, ele tem a doença. Estamos apenas validando um protocolo científico, mostrando que ele é um forte indicador da doença, que ele pode ser usado para tomada de decisão”, destacou a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde da pasta, Mayra Pinheiro, no release divulgado.

Confira abaixo as imagens do release em questão, divulgado no dia 13 de janeiro no site do Ministério da Saúde.

Na verdade, o aplicativo TrateCOV exigia que o paciente efetuasse o preenchimento de um formulário com os sintomas apresentados, e sugeria a prescrição de medicamentos como hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina em qualquer idade, seja para covid-19 ou para outras doenças, o que gerou reação de entidades médicas inclusive mais alinhadas ao governo Jair Bolsonaro.

Um detalhe a ser mencionado: a secretária Mayra Pinheiro ficou famosa por hostilizar a chegada de médicos cubanos ao Ceará em 2013, onde chegou a mandar os profissionais “voltarem para a senzala”. E a secretaria que ela atua no ministério é justamente responsável pelo programa Mais Médicos.

Outra prova que contraria o discurso de Pazuello é um vídeo que está em circulação nas redes sociais, onde o ministro – que diz que o sistema foi lançado de forma antecipada – participa de cerimônia realizada em 11 de janeiro para o lançamento do aplicativo. E, inclusive, fala sobre o funcionamento do mesmo.

“Hoje, a gente lança aqui em primeira mão, o Estado do Amazonas é o primeiro Estado do Brasil que recebe o aplicativo TrateCov. Nós estamos apresentando para a sociedade um aplicativo que permite, como eu disse, com forte valor preditivo, dizer se o doente diante das suas manifestações clínicas tem ou não covid-19. E assim nós podemos, em um período de cinco minutos com a utilização desse aplicativo, que já pode ser através das páginas do Ministério da Saúde, nós poderemos ofertar imediatamente, para milhões de brasileiros, o tratamento precoce”, disse a secretária Mayra Pinheiro, em cerimônia que foi aberta pelo próprio ministro da Saúde, o general da ativa Eduardo Pazuello.

“Hoje (11 de janeiro) vai ser lançado (sic) uma plataforma (…) que vai permitir que o próprio prefeito cobre o protocolo de atendimento”, diz Pazuello. “A medicação… ela pode e deve começar antes desses exames complementares. Caso o exame lá na frente, por alguma razão, dê negativo, ele reduz a medicação e está ótimo. Não vai matar ninguém, pelo contrário”. Confira o vídeo abaixo:

Três dias após o lançamento do aplicativo, o sistema público de saúde de Manaus entrou em colapso e pessoas morreram sufocadas por falta de oxigênio.

*Com informações do GGN

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Vídeo: Pazuello mente ao dizer que Saúde nunca indicou remédios contra a covid-19

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, mentiu hoje ao dizer que a pasta nunca indicou nenhum medicamento para o tratamento da covid-19. Logo depois de sua posse, em 20 de maio, o ministério lançou um protocolo que sugeria a prescrição de hidroxicloroquina e cloroquina aos infectados, ainda que não haja nenhuma comprovação da eficácia desses remédios contra o coronavírus.

“A senhora nunca me viu receitar, dizer, colocar para as pessoas tomarem este ou aquele remédio. Nunca. Não aceito a sua posição. Eu nunca indiquei medicamentos a ninguém, nunca autorizei o Ministério da Saúde a fazer protocolos indicando medicamentos”, disse o ministro a uma jornalista durante coletiva no Palácio do Planalto.

O protocolo divulgado em maio, porém, orienta o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e outros medicamentos, bem como a dosagem recomendada (abaixo rasuradas) para cada um deles.

Protocolo do MS - Reprodução - Reprodução

Assim como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Pazuello já defendeu o uso de cloroquina contra a covid-19 em diversas oportunidades. Em 21 de julho, por exemplo, o ministro citou o antimalárico e a ivermectina, que também não tem eficácia comprovada contra a doença, quando falava sobre “tratamento precoce”.

À época, apesar da existência do protocolo, Pazuello disse que era apenas uma “orientação”, não uma diretriz. Segundo ele, o Ministério da Saúde apenas apresentou quais medicamentos estão sendo usados, quais estão dando resultados e qual a melhor dosagem e momento de uso.

“Temos a hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina listadas, e cabe ao médico prescrever qual é o medicamento adequado naquela fase e para aquele paciente”, afirmou ele durante visita ao Rio Grande do Sul.

Depois, ao lado de Bolsonaro, ele voltou a recomendar o uso de cloroquina no tratamento da covid-19. A declaração foi feita em transmissão ao vivo em 22 de outubro (assista abaixo), um dia depois de Pazuello ser diagnosticado com a doença. Tanto ele como o presidente, que também já foi infectado, apareceram sem máscara.

*Com informações do Uol

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