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Vítimas do próprio discurso, morte de médicos se transformou numa epidemia dentro da pandemia

Quando vi, tempos atrás, um médico do meu convívio desde a infância, exaltado, reproduzindo no Facebook a receita de Bolsonaro contra a covid-19 para as pessoas da minha cidade, Volta Redonda, voltarem logo ao trabalho, fiquei estarrecido.

Segundo ele, o risco de contaminação pelo coronavírus era muito baixo e que era sim somente uma gripezinha. Mas o que me assombrou ainda mais foi sua cólera com velhos amigos que o alertaram sobre a imprudência de receitar a morte para não só pacientes, mas amigos seus do Facebook.

Mas este é um caso que está longe de ser exclusivo. As redes e os programas bancados pela Secretaria de Comunicação do Governo, como é o caso do Pingo Is, comandado por Augusto Nunes, aonde médicos negacionistas sempre foram figuras carimbadas que se lambuzam de factoides, impulsionados por perguntas cretinas de Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula do Vôlei e Zé Maria, com o script do patrão nas mãos, jogando com a saúde pública, de forma criminosa, como quem joga pôquer, não se importando com as consequências de uma leviandade coletiva.

Ainda não é isso o mais estarrecedor, mas sim esta informação que segue abaixo que pode ser classificada como marca da Cloroquina:

O fato é que a todo momento chega notícia da morte de um médico que militava pelo fim do isolamento ou de lockdown que, além de aferrado inimigo da CoronaVac, como Bolsonaro, receitava cloroquina por compulsão, transformando-se em vítimas fatais da própria desinformação que pregava, em nome de uma adoração a Bolsonaro, o que não deixa de ser triste a perda da vida de mais um ser humano.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro vai gastar em compra de cloroquina, valor que compraria 13,18 milhões de doses da vacina

Bolsonaro gastará do contribuinte R$ 250 milhões para distribuir o tal ‘kit-covid’.

Esse valor daria para comprar 13,18 milhões de doses da vacina, suficientes para imunizar quase 7 milhões de brasileiros.

Mas Bolsonaro foge da vacina, enquanto o mundo corre atrás dela.

O panorama no Brasil é tenebroso.

Em sete capitais brasileiras, SUS tem mais de 90% de lotação para Covid.

21 capitais e o DF apresentam crescimento das curvas de contágio e média móvel de mortes.

O que faz Bolsonaro? Diz que estamos no “finalzinho da pandemia”.

*Da redação

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Política

Assim como a Folha, editorial do Estadão detona Bolsonaro

Estadão – O governo de Jair Bolsonaro atingiu o maior patamar de aprovação desde sua posse, mostra pesquisa do Ibope recentemente divulgada. No levantamento, 40% dos entrevistados disseram considerar o governo “ótimo” ou “bom”, 11 pontos porcentuais acima do verificado em dezembro do ano passado – antes, portanto, da pandemia de covid-19. A avaliação negativa caiu de 38% para 29% no mesmo período.

Bolsonaro obviamente não atingiu esse nível de aprovação em razão do modo destrambelhado como está lidando com a pandemia. Sua gestão da crise é um desastre em todos os aspectos – e os quase 140 mil mortos falam por si. O mais provável é que, ao contrário, o presidente, ao isentar-se sistematicamente de qualquer responsabilidade no que diz respeito à doença e a seus efeitos sociais e econômicos, terceirizou a impopularidade, sentida muito mais pelo Congresso e, principalmente, por governadores e prefeitos – obrigados, estes sim, a enfrentar o desafio da pandemia, contando com escassa ajuda federal e em muitos momentos sendo hostilizados pelo próprio presidente.

Pode-se especular que, para parte significativa dos entrevistados, a covid-19 não passava mesmo de uma “gripezinha”, como a ela jocosamente se referiu Bolsonaro, que a todo momento estimulou aglomerações e a “volta à normalidade”, como se isso fosse possível. As imagens de praias lotadas mesmo diante das evidências de que o pior ainda não passou são mais eloquentes do que qualquer pesquisa.

Assim, o crescimento da popularidade de Bolsonaro, a despeito de tudo, é uma espécie de elogio à irresponsabilidade, traduzida não somente em sua infame campanha a favor do uso da cloroquina, espécie de elixir bolsonarista, mas principalmente na conclusão do presidente segundo a qual quem ficou em isolamento na pandemia é “fraco” e se “acovardou”.

Ao mesmo tempo, Bolsonaro segue colhendo os frutos eleitorais do auxílio emergencial para os mais necessitados. Entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo, a popularidade presidencial saltou de 19% para 35% desde dezembro. Entre os que estudaram até a 8.ª série, a aprovação de Bolsonaro passou de 25% para 44%. Nada semelhante a isso se verificou nas faixas socioeconômicas intermediárias e superiores da população.

O governo provavelmente vai explorar a pesquisa como prova de que o presidente sempre esteve certo e o resto do mundo, errado. É preciso deixar claro, contudo, que popularidade nem sempre é sinônimo de bom governo – que o diga Dilma Rousseff, que na metade de seu primeiro mandato tinha aprovação superior a 60% e que conseguiu se reeleger em 2014 a despeito de seu desempenho calamitoso na Presidência.

Como mostra o caso de Dilma Rousseff, a propósito, nenhum governo se sustenta somente com base na mistificação e na embromação. A popularidade da presidente petista, que era de 63% em março de 2013, caiu para 31% em julho daquele ano, em meio a grandes protestos, e estava em 10% um mês antes da admissão de seu processo de impeachment pela Câmara, em abril de 2016.

Por enquanto, Bolsonaro se sustenta graças a uma combinação de populismo barato com uma assombrosa capacidade de fingir que é presidente sem exercer o cargo. Mais cedo ou mais tarde, contudo, a ausência de um plano claro de governo, fruto da patente inaptidão de Bolsonaro para desempenhar a função para a qual foi eleito, será percebida pela população.

Até lá, a única pesquisa de opinião que realmente importa, e que projeta um futuro nada glorioso, é a que se dá entre investidores, especialmente os estrangeiros. E a opinião destes parece clara: neste ano, até agosto, US$ 15,2 bilhões deixaram o País, o maior montante no período desde 1982, quando o Banco Central começou a fazer esse levantamento.

A irresponsabilidade de Bolsonaro pode até lhe render algum apoio entre os brasileiros incapazes, por diversas razões, de enxergar além de seus estreitos horizontes pessoais. Já para aqueles que dependem de confiança e racionalidade para investir, o presidente não engana mais ninguém.

 

*Do Estadão

 

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PGR vai investigar Eduardo Pazuello por produção excessiva de cloroquina

Procurador-Geral da República, Augusto Aras, acatou notícia-crime da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN).

Os ministros da Saúde, general Eduardo Pazuello, e da Defesa, general Fernando Azevedo, são alvos de uma apuração preliminar da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre possível crime de responsabilidade. A PGR instaurou o procedimento nesta quarta-feira (16) – dia em que Pazuello assumiu em definitivo como ministro – após acatar queixa-crime apresentada pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN). A parlamentar quer saber se houve crime de responsabilidade no gasto de meio milhão de reais na produção de cloroquina – e seu comporto, a hidroxicloroquina –, medicamento sem comprovação científica de sua segurança e eficácia no tratamento de pacientes com covid-19. A droga deixou de ser testada contra o coronavírus por recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em sua representação, a parlamentar argumenta que houve desrespeito ao princípio administrativo da eficiência. Diante da falta de medicamentos necessários à intubação de pacientes nas UTIs, o Ministério seguiu diretrizes do governo preferindo investir na produção e distribuição de cloroquina.

No documento, ela indica ainda que a conduta das Forças Armadas no caso representa risco à soberania do país. “O Ministério da Defesa alega falta de recursos para as Forças Armadas, mas empenhou-se nos gastos para a produção da droga. Em meados de maio, tão logo tomou posse como ministro interino da Saúde, Pazuello alterou o protocolo da pasta junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) para incluir a cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19″, lembra Natália, em trecho da representação.

Crime de responsabilidade

“Em relação à suposta prática de crimes de responsabilidade, foi instaurada a Notícia de Fato 1.00.000.16278/2020-03 nesta Procuradoria-Geral da República, para fins de apuração preliminar dos fatos noticiados”, diz trecho do despacho assinado pelo Procurador-Geral da República Augusto Aras, enviado ao Supremo Tribunal Federal, onde o processo está sob relatoria do ministro Celso de Mello.

Caso a investigação seja aprofundada pela PGR e comprove a prática de crime de responsabilidade, a deputada pede imediata apuração. “A forma como esse governo vem lidando com a pandemia é absolutamente desastrosa”, critica. “Já são mais de 134 mil mortes e grande parte poderia ter sido evitada com uma política que não fosse negacionista e anticiência”, disse.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o governo destinou cerca de R$ 500 mil para produzir um estoque de cloroquina em laboratórios do Exército suficiente para 18 anos de tratamento com a droga. Com isso, o Ministério da Saúde de Pazuello quintuplicou a quantidade de cloroquina distribuída a estados e municípios na tentativa de se livrar do estoque.

Excesso de cloroquina

Entre os meses de março e julho, foram distribuídos pelo menos 6,3 milhões de comprimidos para unidades do SUS, um aumento equivalente a 455% em relação ao mesmo período do ano passado. A cloroquina é usada para tratar pessoas com malária e doenças autoimunes, como o lúpus. Pazuello chegou a ser avisado por gestores de saúde do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo sobre o excesso de cloroquina nos estoques de medicamentos. São Paulo, que havia recebido 986 mil comprimidos, devolveu 450 mil. O risco de encalhe do medicamento foi alertado por técnicos do próprio Ministério da Saúde no final de maio.

Alinhado com o governo Bolsonaro, Pazuello, que não é médico, defende o uso da cloroquina, ao contrários de seus antecessores Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Tanto que, em 19 de maio, publicou protocolo para ampliar a recomendação do uso da cloroquina por pacientes da covid-19, mesmo sem comprovação científica de eficácia e segurança do medicamento.

“Ficou com sintomas, procure imediatamente o atendimento básico ou a estrutura hospitalar. Foi encaminhado para o médico, ele vai examiná-lo, vai fazer o diagnóstico. Se é diagnosticado (sic) covid-19, receba a prescrição de medicamentos. O médico vai dizer quais medicamentos são mais eficazes para cada um. É soberano o médico nesse aspecto. Receba ou compre os medicamentos, tome e, se Deus quiser, você vai ficar bom. Se você piorar, continue em contato com o médico. Coloco de maneira bem dura: a UTI e o respirador são para último caso. Precisamos tratá-los de forma precoce com medicamentos”, disse o agora ministro, em visita ao governador do Rio Grande do Sul, Marcelo Leite (PSDB), em 21 de julho.

 

*Com informações da rede Brasil Atual

 

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Suspeita de superfaturamento: laboratório do Exército pagou insumo da cloroquina 167% mais caro

A suspeita da compra superfaturada foi levantada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, que solicitou a investigação do caso em junho.

O Exército brasileiro comprou de uma empresa mineira insumos importados para a fabricação da cloroquina por um preço 167% mais caro do que a empresa havia vendido dois meses antes.

O laboratório LQFEx do Exército gastou com estes insumos R$ 782,4 mil nessa última compra. A suspeita da compra superfaturada foi levantada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que solicitou a investigação do caso em junho deste ano.

Em representação enviada naquele mês, o procurador Lucas Furtano mencionou reportagens da Folha de S.Paulo e da Época que indicavam que, em um ano, o preço pago pelo Comando do Exército na matéria-prima utilizada para produzir a cloroquina havia aumentado 6 vezes.

“Embora o possível aumento do custo dos insumos, do transporte e do dólar possa ter influenciado o aumento do preço, ainda assim adquirir o produto por um valor seis vezes maior numa compra sem licitação, a meu ver, representa um forte indício de eventual superfaturamento, situação que merece ser devidamente apurada pelo controle externo da administração pública”, havia levantado Furtado.

Mas uma compra específica, a última, voltou a chamar a atenção: o aumento de 167% no valor em relação à compra anterior, feita dois meses antes, que chegou às mãos do MP-TCU para endossar o caso. Reportagem da CNN obteve os documentos da transação, indicando que o Exército somente cobrou explicações da empresa mineira quando a compra havia sido efetivada.

Em março deste ano, a empresa Sul Minas vendeu 300 kg de difosfato de cloroquina, a substância usada para o medicamento sem eficácia contra o coronavírus, por um valor de R$ 488 por quilo, mesmo valor licitado no ano passado. Em maio, a empresa vendeu o dobro da quantia do produto, mas por um valor superior: R$ 1.304 por quilo.

Já após a compra, o laboratório do Exército questionou o aumento. Em resposta, a justificativa dada pela empresa é que a fabricante e fornecedora do produto, IPCA, aumentou o preço em 300% em março e em 600% em abril, com outros 300% de aumento no frete internacional e variação cambial de 45%.

Segundo o canal, a falta de justificativa para o aumento do preço em um processo de compra pública pode configurar improbidade administrativa do Exército. Ainda segundo a CNN, a empresa mineira detinha estoque do produto desde março, antes do aumento dos preços.

 

*Com informações do GGN

 

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Matéria Mídia

AUDIÊNCIA ZERO: Programa de Alexandre Garcia, na CNN, tem Ibope zero na estreia.

Ibope zero, esse foi o “brilhante” resultado do lambe-botas da ditadura e puxa-saco do presidente, Jair Bolsonaro, Alexandre Garcia, conseguiu em seu programa na CNN Brasil.

A emissora americana cravada no Brasil tentou reverter a forte queda na audiência com a contratação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia, ambos ex-Globo, para o quadro “Liberdade de Opinião”.

Segundo informações do portal Na Telinha, na última segunda-feira (10), exibido entre 14h45 e 15h05, a atração opinativa chegou a zerar o Ibope na Grande São Paulo. Nas duas primeiras semanas no ar, de 27 de julho a 07 de agosto, o Liberdade de Opinião com Sidney Rezende marcou 0,18 ponto na capital paulista, atingindo a 20º posição no ranking de audiência. Na mesma faixa, a GloboNews marcou 0,99 de média e a liderança na TV paga.

A crise no canal é intensa. Apenas no mês de julho a CNN Brasil despencou 18 posições no Ipobe.

A linha adotada pela emissora americana, aqui no Brasil, em contratar comentaristas bolsonaristas não agradou aos consumidores de notícia. A questão talvez seja bem simples, a grande parte dos bolsonaristas não têm o costume de consumir telejornais, assim como não costumam consumir livros e jornais. Ler, tanto na forma clássica, quanto leitura de mundo, não é o forte dessa gente, preferem consumir o que vem pelo Whatsapp.

Talvez, se substituíssem Alexandre Garcia por um robô do twitter, alcançariam o objetivo de elevar a audiência entre bolsonaristas, já que não adianta o mico colocassal do comentarista ao defender a cloroquina em rede nacional.

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Notícias e Parceiros Política e Poder

Vídeo: Âncora da CNN faz forte crítica a Alexandre Garcia por defender a cloroquina

Ver o verme do Alexandre Garcia ter que estalar o verniz depois de ser pego no contrapé, ao vivo, no jornal da CNN, não estava no script do velhaco contratado a peso de ouro para defender Bolsonaro.

A cena é chocante porque foi um verdadeiro nocaute dado pelo âncora Rafael Colombo, obrigando Garcia gastar todo o seu estoque de cinismo e, ainda assim, continuar levando uma calça arriada ao vivo e a cores. Colombo estava visivelmente irritado e totalmente sem paciência por ter perdido dois amigos para a Covid-19 e pelos 100 mil mortos vítimas da doença.

Não dá para dizer que foi uma cena constrangedora, ao contrário, Colombo falou com Alexandre o que milhões de brasileiros têm vontade de falar, com a mesma sinceridade e pegando o sujeito de estalão que sequer deu tempo de Alexandre Garcia fazer um daqueles seus gracejos característicos de um sabujo.

Certamente, esse vídeo é mais um que entrará para a história. Vale muito a pena conferir e compartilhar.

 

*Da redação

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Matéria Política

A política genocida de Bolsonaro disseminou o coronavírus pelo Brasil

A lógica genocida de Bolsonaro é simples, o governo se ausenta de qualquer responsabilidade de buscar soluções para os micro, pequenos e médios empresários, principalmente do setor de varejo. Com isso, os pequenos comerciantes, que não fazem parte de qualquer associação, são deixados no completo abandono, com dívidas e tendo como respaldo somente o estoque de sua loja fechada. Imagina os informais!

Já os comerciantes e empresários graúdos, olhando para os seus interesses, que têm respaldo para suportar longos meses de quarentena, porque são, na grande maioria, bolsonaristas fervorosos, ao invés de pressionarem Bolsonaro e a política neoliberal de Guedes, que é assassina, pressionam, sob o comando do genocida, prefeitos e governadores, utilizando as mídias locais às quais eles têm acesso por serem anunciantes.

Esses, através das mídias locais, produzem propositalmente, como numa guerrilha genocida, informações confusas para confundir a sociedade e, sentindo-se pressionados por parte da população e pelos grandes comerciantes que, somados aos próprios diretores de associações comerciais, governadores e prefeitos cedem, provocando a mortandade diária que tem dobrado os números semanalmente, principalmente, nas cidades do interior Brasil afora.

Qual a lógica que eles construiram junto com o governo que, de propósito, não tem um ministro da Saúde, mas um general chefe de almoxarifado? Um interino que dá suporte meramente logístico para que não falte assistência e atendimento à população e que ninguém morra na rua e não produza cenas, como as da Bolívia, por exemplo que, não por acaso, tem um governo golpista de extrema direita. Ou seja, no Brasil, todos podem se contaminar, podem morrer milhares e milhares, contanto que morram nos hospitais para não parecer que foram jogados à própria sorte.

Com isso, o governo Bolsonaro, inclui-se aí Paulo Guedes, lava as mãos com sangue, transfere a responsabilidade para governadores e prefeitos, deixando para o próprio Bolsonaro o papel de criar factoides como os da Ema, da Cloroquina, de seus passeios de moto para dar a impressão de que essa mortandade é o novo normal, fazendo com que a população acredite não existir alternativa profilática para a redução drástica da contaminação e mortes pelo coronavírus, quando, na realidade, Bolsonaro montou no Brasil uma rede de assassinos, usando inclusive fake news para que o Brasil chegasse a essa enorme tragédia que ninguém sabe quando vai acabar.

O país vive hoje, apenas e passivamente, à espera de um novo boletim que revela cotidianamente o aumento substancial de infectados e mais de mil mortos pela Covid-19 de forma indiscriminada.

Bolsonaro pode se vangloriar de seu feito, pois conseguiu fazer com que o vírus se disseminasse pelo Brasil todo. E o resultado esperado, chegou, o Brasil nesta semana ultrapassará os 100 mil mortos.

Como ele se preocupa somente com os bandidos de sua família, que centenas de milhares de famílias brasileiras chorem seus mortos. É disso que se trata, sem pôr nem tirar, o momento que o Brasil atravessa sob o comando de um presidente genocida que carrega com ele, sem a menor preocupação de esconder, a perversidade humana.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Saúde

Não usem a cloroquina, alerta a Sociedade Brasileira de Cardiologia

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou nota nesta sexta-feira, em que alerta sobre os riscos do uso da cloroquina, recomendada por Jair Bolsonaro no tratamento da Covid-19. Nesta sexta-feira, um estudo publicado pela revista médica The Lancet, a de mais prestígio no mundo, a partir de testes em 96 mil pacientes, aponta que o remédio mata, aumentando o risco de complicações cardíacas, e não ataca a Covid-19.

Leia abaixo a nota da SBC e vídeo sobre o estudo científico:

O Ministério da Saúde, no âmbito de suas atribuições, publicou novas orientações para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico de COVID-19, infecção causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) não recomenda o uso da Cloroquina e Hidroxicloroquina associada, ou não, a Azitromicina, enquanto não houver evidências científicas definitivas acerca do seu emprego.

No entanto, para os pacientes que optarem pela realização do tratamento, orienta que, desde que resguardada as condições sanitárias necessárias para minimizar o risco de contágio de profissionais de saúde e outros pacientes, que sejam realizados eletrocardiogramas a fim de avaliar a evolução do intervalo QT, de forma a subsidiar o médico quanto a pertinência de se persistir no tratamento. Para tanto, a Telemedicina pode ser uma alternativa viável para suportar essa iniciativa.

Por fim, a SBC, com base em seus propósitos sociais estará sempre à disposição para contribuir com as autoridades sanitárias do país na adoção de políticas públicas de interesse da sociedade brasileira.

SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.

 

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro quis alterar a bula da cloroquina, revela Mandetta

Segundo o ex-ministro da Saúde, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, também estava no encontro, mas discordou da iniciativa.

Em entrevista à GloboNews na quarta (20), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta revelou que presenciou um encontro de Jair Bolsonaro com dois médicos assessores do presidente, em que a pauta em discussão era um esboço de decreto para alterar a bula da cloroquina e inserir a informação “indicado para covid-19”.

“E eu me lembro de quando, no final de um dia de reunião de conselho ministerial, me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista, que estavam com a redação de um provável ou futuro, ou alguma coisa do gênero, um decreto presidencial. E a ideia que eles tinham era de alterar a bula do medicamento na Anvisa, colocando na bula indicação para covid-19”, afirmou Mandetta, ao canal.

Segundo o ex-ministro da Saúde, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, também estava no encontro, mas discordou da iniciativa.

Não há estudos científicos comprovando que a cloroquina tem efeitos benéficos contra o coronavírus. Ao contrário disso, especialistas chamam atenção para possíveis efeitos colaterais que podem ser fatais, como arritmia.

 

 

*Com informações do GGN