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Depois que Bolsonaro compartilhou o vídeo fake das “FARC” disseminado por Bia Kicis, a deputada confessa que é uma mentira

Como se nota, não há qualquer preocupação com o decoro da deputada Bia Kicis que espalhou um fake grosseiro e, muito menos o deputado Daniel Silveira, ambos do PSL, pior ainda é o Presidente da República, mostrando que o Brasil presidido por Bolsonaro é uma balbúrdia e que Moro, que se vendeu como herói nacional no combate à corrupção, é ministro da justiça nesse verdadeiro amontoado de vigaristas.

Certamente, Moro não dará um pio sobre esse crime de falsidade ideológica envolvendo o presidente e deputados, porque Moro, como todos sabem, além de ex-juiz corrupto da Lava Jato, como ministro, é apenas um feitor, um Blindador Geral da República e carrega consigo um comboio de estúpidos que, cegos de ódio contra os pobres, contra os negros, contra tudo o que não é espelho, ainda viram carvão nessa tonelada absurdos produzida por essa gente.

Usar o brasão reluzente da República para se fantasiar de palhaço no Japão já é um insulto aos brasileiros minimamente inteligentes, mas usar a prerrogativa de presidente para espalhar um vídeo criminoso, é falta de decoro, é crime, é caso de impeachment, porque ali no vídeo ridiculamente montado que a deputada sapecou na rede, há uma associação ao nome de Lula como alguém que estivesse planejando um ataque a Bolsonaro.

E se isso não é motivo de uma ação que deságue na destituição do Presidente da República, não há mais lei nesse país, nem a do faz de conta, pois nesse maravilhoso mundo em que tudo pode, está-se declarando uma guerra a qualquer lei, a qualquer ordem, a qualquer comportamento civilizatório.

Espero que a oposição entre com uma ação contra Bolsonaro e os deputados para cassar os mandatos desses três barões do fake news que hoje não fazem outra coisa na vida, mesmo que satiricamente, espalham crimes cibernéticos e, agora, ainda confessam a natureza criminosa de seus fake news.

Bolsonaro que já havia espalhado o fake da Veja contra Lula, desmentido pelo delegado do caso, hoje, dobrou a aposta mostrando que não tem o menor pudor pelo cargo que ocupa, dando um verdadeiro “foda-se” para a Presidência da República

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Mais do que a derrota de Moro na CCJ, a fúria do ódio fascista sofreu um trágico naufrágio

Foram cinco anos de um vigoroso estudo feito pela força-tarefa da Lava Jato, comandada pelas mãos de ferro de Moro para usar todas as técnicas primitivas, incitando uma babilônia de ódio no Brasil, lugar onde o fascismo fez seu palco.

Moro, orquestrador dessa obra, com as variantes de cor e tom de cada palavra, de cada cena, de cada passo para mexer com o estado de alma de cada brasileiro contra o PT, mas, sobretudo contra Lula, sofreu um duro golpe e, junto, caiu também o fanatismo do ódio que ele incitou, pela ausência covarde de respostas, pelo comportamento fidedigno com o dos ratos que fogem pelas frestas, buracos, esgotos e latrinas. Moro pintou seu próprio precipício e, com ele, tirou muito da fúria do ódio reinante neste país.

De caçador a caçado, Moro não deu uma única resposta sincera, ao contrário, a cada pergunta, dava para sentir em sua expressão os pés de barro do herói forjado pela Globo, rachando e a sua soberba se esfarelando. Porque o crepúsculo da Lava Jato sofreu uma devassa e foi surrado por cada deputado comprometido com a democracia.

Moro limitou-se apenas a balbuciar o mesmo pigarro senil que começou a lhe matar no Senado.

A faca “abençoada” que a Globo lhe deu, via espetáculo, para colocar na nuca de Lula, ontem estava com a ponta virada para a sua garganta.

Qualquer palavra mal dita, gaguejada ou qualquer malabarismo retórico, a faca lhe atravessaria as cordas vocais.

Moro começou e terminou nas cordas, sem conseguir fugir do nocaute aplicado por um cruzado e um gancho mortal do deputado Glauber Braga, chamando-o  de corrupto e ladrão, assim, na seca, sem rodeios e biombos.

Na verdade, Moro só poderia dizer uma única mentira, a de que sofre de uma amnésia absoluta de tudo o que não lhe é benéfico.

Então, o que foi visto ontem em seu depoimento, foi uma bela falsificação, num esforço tolo de tentar manter acesa a aura do herói do ódio, ódio que irradiou de forma permanente durante os cinco anos de operação Lava Jato e que teve acento central na tática miserável de um fascista aureolado de juiz. Ou seja, as duas figuras máximas que protagonizaram esse estado de coisas em que vive o Brasil, criador e criatura, Moro e o ódio macartista foram ao chão.

Não afirmo que o ódio político se encerra nesse fato, mas foi como pingar uma gota de vinagre com limão para cortar definitivamente a baba de ódio surfada durante cinco anos pelos fascistas no Brasil.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas