Categorias
Política

Bolsonaro tem autoridade para falar de fraude, ele e Moro fraudaram a eleição de 2018

A principal marca de Bolsonaro é a mentira mais absurda como tática de guerra. Cínico, ele sempre foi.

Bolsonaro foi totalmente adaptado ao manequim desenhado por Steve Bannon, o maior vigarista eleitoral da história da humanidade e mundialmente famoso por coordenar toda a imundície em torno da campanha e do próprio comportamento de Trump.

No caso de Bolsonaro, a história é bem diferente. Não fosse a trama armada entre Bolsonaro e Moro com a ajuda luxuosa dos militares, sobretudo do general Villas Bôas, Lula provavelmente venceria a eleição no primeiro turno.

Mas a coisa ainda é mais bisonha, porque, afinal de contas, Barroso ignorou o apelo da ONU para que o nome de Lula permanecesse oficialmente nas urnas até que se soubesse o resultado definitivo de seu julgamento e, com isso, o processo desenhado pela campanha da eleição de Bolsonaro seguiu sem qualquer questionamento dos órgãos de controle.

Ou seja, Bolsonaro sabe que foi extremamente beneficiado com a armação, somado a outros personagens que ocupavam lugares estratégicos em 2018 que, aparentemente, misturaram-se à campanha.

Qualquer estudioso do assunto saberá discernir os fatos e mostrará que a eleição de Bolsonaro foi totalmente instrumentalizada, no bom português, fraudada e deveria ser anulada.

Mas até aqui, o TSE, hoje presidido por Barroso, desprezou esse assalto à democracia brasileira, que foi uma das páginas mais vergonhosas da nossa história. Foi um terceiro golpe, primeiro tiraram Dilma para colocar o crápula do Temer no lugar. Depois, Moro condenou e prendeu Lula sem até hoje apresentar qualquer prova dos crimes dos quais o acusou, junto com aquela bandalha curitibana da Lava Jato.

Com isso, veio o terceiro e mais letal golpe, a eleição de Bolsonaro, o que já custou 550 mil vidas de brasileiros pelo morticínio gerado por um governo corrupto, sobretudo na compra das vacinas, como vem revelando a CPI, além da total falta de qualquer traço de sentimento do monstro que provocou essa tragédia.

O que Bolsonaro quer, ao contrário do que diz, é continuar essa fraude por mais quatro anos para se livrar da cadeia junto com os filhos.

Siga-nos no facebook: https://www.facebook.com/Antropofagista-Jornalismo-109522954746371/

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro acusa Maia, Dória e STF de armar um plano contra ele

Presidente não apresentou a nenhum deputado ou senador qualquer prova da suposta articulação.

Todos contra mim Jair Bolsonaro tem dito a parlamentares que recebeu um suposto dossiê com informações de inteligência de que Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador João Doria (PSDB-SP) e um setor do STF estão tramando um plano para dar um golpe e tirá-lo do governo. Sob esse argumento, deu início a conversas com líderes de partidos. Ele não apresentou a nenhum deputado ou senador qualquer prova do suposto plano arquitetado. Nesta quinta (16), Bolsonaro partiu para o ataque contra Maia.

Ele não Diante do cenário, o presidente tem tentado se aproximar de Davi Alcolumbre (DEM-AP), de quem não desconfia, por ora. Apesar de posturas diferentes e divergências, os presidentes do Senado e da Câmara têm se posicionado de maneira conjunta em diversos momentos.

Garganta 

Não é a primeira vez que Bolsonaro fala sobre supostos planos para lhe atingir. Em março, disse que a eleição de 2018 foi fraudada e que tinha provas, mas nunca as mostrou. No mesmo mês, deixou no ar alguma informação privilegiada sobre o coronavírus, dizendo que a população logo saberia que estava sendo enganada por governadores e prefeitos, sem também ter apresentado qualquer tipo de fundamentação.

 

 

*Com informações da Folha

Categorias
Uncategorized

República dos capangas: se Moro é capanga de miliciano, Paludo é capanga de doleiro

Então, quer dizer que a poderosa república de Curitiba é, na verdade, a república dos capangas?

A Lava Jato é mesmo uma festa dos maiores vigaristas do MPF e do judiciário.

Não demora, saberemos quem dos três porquinhos do TRF-4 é capanga do tráfico para, assim, formar a tríade da vigarice nacional.

E pensar que esses caras prenderam Lula para tirá-lo da eleição depois de trabalharem para derrubar Dilma e jogar o país nesse atoleiro que estamos vendo.

Januário Paludo, o pai Januário da força-tarefa da Lava Jato, denunciada pelo Intercept, testemunhou em defesa de Dario Messer, o doleiro dos doleiros.

Então, era uma proteção vip que o capanga Paludo oferecia ao chefe. A proteção era completa, além de não acusar, Paludo defendia o doleiro dos doleiros.

E tem mais

O Procurador Paludo, da Lava Jato, é membro da Corregedoria do Ministério Público Federal.

Paludo foi investigado pela Corregedoria do Ministério Público Federal.

Paludo foi absolvido pela Corregedoria do Ministério Público Federal.

Ou seja, o procurador foi absolvido por ele mesmo.

Isso é a cara da Lava Jato que condenou e prendeu Lula, tirando-o da eleição de 2018.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

As sete mentiras da extrema direita

Uma prática comum da extrema direita consiste em alterar a percepção que temos do verdadeiro e do falso, promovendo o sentimento generalizado de insegurança, confusão em relação aos fatos, medo do futuro, enquanto direitos básicos são retirados.

A angústia que vivemos, espécie de atordoamento, ante o desmoronar de setores como engenharia nacional, petróleo, educação, ciência e tecnologia (Embraer vendida etc.) expressa não apenas a indignação que comungamos frente à canalhice toda, mas o fato de termos voltado ao Estado mínimo.

E brutalmente mínimo: Teto de Gastos, privatizações, mudanças na Previdência, cortes de direitos sociais, concentração brutal da renda, venda do patrimônio público (que pertence aos nossos filhos e netos), ausência de regulação das atividades das corporações internacionais e por aí vai.

Apenas mentiras e dissimulações são capazes de sustentar a política assassina de Temer e, agora, a do pinochetista Paulo Guedes. E como são várias mentiras, propomos pequenas reflexões sobre apenas sete, cada vez mais naturalizadas na fala cotidiana das pessoas.

1 – A eleição de 2018

Muitas dúvidas giram em torno da vitória de Bolsonaro em 2018. Não nos referimos à facada – aliás, parece-nos estranho que Adélio Bispo, no meio daquela multidão de anjinhos, tenha saído com vida após o atentado… –, mas ao uso escancarado da mentira naquela eleição, através da massificação de desinformação, do engodo e da calúnia para milhares de pessoas. Em junho de 2019, reportagem de Patrícia Campos Mello na Folha, revelava que empresas pró-Bolsonaro desembolsaram até R$ 12 milhões para garantir centenas de milhões de disparos nas redes sociais (em especial o WhatsApp) contra o PT. A questão é que além de pessoas terem sido enganadas com conteúdo veiculado (mamadeira de piroca, kit gay etc…), a proibição do financiamento público de campanha foi burlado por essas empresas que pagaram diretamente os disparos aos fornecedores, sem nada declarar à Justiça Eleitoral. Uma malandragem do poder econômico trapaceando quatro décadas de reconstrução democrática. A mensagem das eleições para a população é clara: não importam os meios para se chegar aos fins. Vale tudo.

2 – A eleição de 2016

Essa eleição suja que vimos ocorrer no país traz a marca de Steve Bannon, o espertalhão todo-poderoso de Trump, estrategista-chefe de seu governo em 2017, envolvido nas trapaças da Cambridge Analytica, reveladas no Guardian e New York Times, envolvendo a compra, análise e segmentação de dados publicados no Facebook por 80 milhões de usuários. Esse mapeamento possibilitou uma estratégia de direcionamento de conteúdo produzido extremamente eficaz. Não é o que explica, naturalmente, mas nos ajuda a compreender fenômenos bizarros como o Brexit na Inglaterra, a vitória de Trump nos Estados Unidos, ambos em 2016.

3 – A recuperação da economia

Enquanto a Globo blinda Paulo Guedes, é cada vez mais evidente a artificialidade da tese sobre a volta da confiança e o retorno dos investimentos nos Brasil. Os números do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), divulgados em 17.01.2020 e relativos a novembro de 2019, atestam declínio de – 1,2% na indústria, “um dos seus piores resultados, atingindo a maioria dos seus ramos, mostrando também disseminação do ponto de vista geográfico”. Segundo do IBGE, “71% dos parques regionais da indústria ficaram no vermelho, não poupando praticamente nenhum dos principais polos do setor”. A indústria em São Paulo registrou – 2,6% de atividade industrial, queda duas vezes mais intensa que o total do Brasil e seu pior resultado da série. No Rio Grande do Sul a queda foi de – 1,5%; e em MG de – 3,4% (leia mais). Apesar disso, a imprensa vem batendo tambor a Guedes, sem questionar a quem interessa essa política. Algo que os nossos economistas em 2016 já questionavam no livro “Austeridade para quem?” (leia aqui a íntegra).

4 – Guerra contra o Irã

Cavando sua reeleição neste 2020, Donald Trump vem promovendo sua guerra particular no Irã, após o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani. Conforme aponta Karen De Young, essa guerra nasce sob a suspeição de 73% dos norte-americanos preocupados com a possibilidade de envolvimento dos EUA em uma guerra de larga escala com o Irã. No Brasil, entretanto, assim que noticiada, a possibilidade de guerra ganhou apoio de Bolsonaro, num primeiro momento, eufórico com a oportunidade de exibir sua subserviência ao Império; depois, o presidente amansou, e ouviu a manifestação de espanto, inclusive de generais, contrários à ação norte-americana no Oriente Médio. Nesta quarta-feira, 29.01, o Governo brasileiro, ignorando as resoluções internacionais, exaltou o plano dos Estados Unidos para a região, afirmando que o plano “contempla as aspirações de palestinos e de israelenses”. Um verdadeiro escárnio.

5 – Briga entre Globo e Bolsonaro

Primeiro ponto a considerarmos nessa briga: a Rede Globo não age motivada por empatias ou antipatias, mas sob profundo espírito de classe, buscando assegurar privilégios e as negociações de sempre. Além disso, seu DNA nunca foi democrático. A Globo é autoritária e nunca respeitou a democracia neste país. Segundo ponto: não podemos dissociar (como eles querem que façamos) o autoritarismo do atual governo da agenda econômica, uma das mais violentas desde a redemocratização, chancelada pela Globo e pelas mídias responsáveis pelo golpe em 2016. Basta ligar a televisão, dia após dia, a imprensa brasileira enfia goela abaixo da população, tão marcada por carências básicas, a dramática redução de direitos afirmando que isso é o certo, o único caminho, a saída depois do descalabro dos governos petistas. Quer violência maior do que tirar a aposentadoria das pessoas, obrigando-as a trabalhar até os 70 anos de idade? Confinar a população a salários não corrigidos pela inflação e sem direitos trabalhistas? Qualquer imprensa que se nomeie imprensa sabe muito bem como é sólido o casamento entre esses veículos de comunicação e o autoritarismo. Enquanto servir, Bolsonaro está no páreo. Simples assim.

6 – Normalidade do Judiciário

Acompanhamos estarrecidos desde 2005, para nos situarmos apenas neste século, a contínua perseguição promovida por setores do Judiciário contra os governos do PT e suas principais lideranças. Perseguição que culminou no golpe de 2016, com participação central do sistema de Justiça do Brasil – seja pela omissão (em vários momentos o STF lavou as mãos, simplesmente), seja pela perseguição propriamente dita, com todo seu aparato ideológico garantindo os abusos que vimos e denunciamos. Ao mesmo tempo, essa mesma Justiça, movida pelo racismo institucionalizado quando não mata, condena milhares de jovens, contribuindo com verdadeira chacina da juventude negra das periferias. E estamos dando dois exemplos, poderíamos elencar vários outros, que revelam o quanto o nosso Judiciário, apesar da Constituição de 1988, vem garantindo a exploração do pobre pelo rico, do negro pelo branco, da mulher pelo homem.

7 – Vivemos numa democracia

Por fim, a mentira de que vivemos em normalidade democrática. E darei aqui apenas um exemplo, porque jamais poderá ser democrático um país que impede a ascensão de sua juventude à universidade pública, como estamos vendo, estarrecidos, na tentativa de desmonte do ENEM, SISU, Prouni… Além de antidemocrático é desumano impedir a ascensão do povo ao que lhe é de direito: a educação superior. E não tenhamos dúvidas, isso é parte de um projeto de privatização massiva no país – envolvendo setores cruciais como Educação, Saúde, Segurança Pública – e que jamais poderia ser verbalizado, porque se fosse, fora os malucos de plantão, ninguém teria votado em Jair Bolsonaro e no seu séquito de ministros assassinos de futuros, de sonhos, de oportunidades. E ainda se dizem defensores da família brasileira.

É muita hipocrisia. Cabe a cada um de nós desmascará-la.

 

 

*Joaquim Ernesto Palhares/Carta Maior

Categorias
Uncategorized

Lava Jato manipulou impeachment de Dilma e eleição em 2018, diz Aloysio Nunes

Alvo de delação da OAS, ex-senador tucano diz que o STF deveria tomar providências contra os abusos da força-tarefa.

Alvo da delação de Léo Pinheiro (OAS), Aloysio Nunes (PSDB) agora admite que a operação Lava Jato manipulou o impeachment de Dilma Rousseff e a eleição presidencial de 2018.

Segundo Aloysio, a Lava Jato “vendeu peixe podre” para o Supremo Tribunal Federal quando vazou grampo ilegal (e isolado) de conversa entre Dilma e Lula, para forçar a opinião pública a pressionar para que o petista não assumisse a Casa Civil. Como consequência, o ministro Gilmar Mendes ratificou uma ação movida nesse sentido.

Nunes lembrou desse episódio para tentar amenizar a crítica ao PSDB, que sempre explorou os vazamentos da Lava Jato contra o governo do PT, e fomentou o impeachment de Dilma desde a derrota de Aécio Neves na eleição presidencial de 2014.

“Não só o PSDB [embarcou na Lava Jato sem senso crítico]. O Supremo Tribunal Federal acabou por barrar a posse do Lula com base em uma divulgação parcial de diálogo, feita por eles, Moro e seus subordinados, do Ministério Público. Eles manipularam o impeachment, venderam peixe podre para o Supremo Tribunal Federal. Isso é muito grave”, comentou.

De acordo com o ex-senador tucano, se Lula tomasse posse na Casa Civil, provavelmente Dilma não teria sido derrubada do poder. “Lula, que dizem que foi um governo socialista, governou com a direita. Teria rapidamente condições de segurar a base política. (…) Foi exatamente por isso que eles [Lava Jato] procuraram barrar, como conseguiram, a posse de Lula.”

Aloysio disse também que o vazamento do grampo “evidentemente” foi uma “manipulação política do impeachment”. Além disso, a “divulgação da delação de [Antonio] Palocci nas vésperas da eleição presidencial” também foi “manipulação política da eleição presidencial. Isso feito de caso pensado, como os diálogos revelaram.”

Nunes, que afirmava no passado que ninguém poderia barrar a Lava Jato, agora se diz “profundamente chocado” com as ilegalidades reveladas pela imprensa e pela Vaza Jato, e afirma que o “Supremo tinha que tomar providências, uma vez que o Conselho Nacional de Justiça não sei se tomará.”

O ex-senador chefiava a Investe SP (agência de fomento de São Paulo) no governo João Doria (PSDB), mas abandonou o cargo em fevereiro de 2019, quando passou a ser alvo oficial da Lava Jato. Quando Dilma caiu, ele se beneficiou com a nomeação para ministro das Relações Exteriores do governo Temer.

A Vaza Jato revelou trechos da delação da OAS, discutidas em grupos de Telegram pelos procuradores de Curitiba, que apontam que “Aloysio teria pedido propina a campanhas do PSDB em troca da liberação de recursos de obras em São Paulo.” Ele nega as acusações.

 

 

*Com informações do GGN