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Medidas de Trump geraram mais inflação e pessimismo na sociedade norte-americana

A festa acabou e a conta já chegou.

Aquela incondicional admiração e respeito que parte dos americanos tinha por Trump, evaporou na mesma velocidade que a inflação subiu com as medidas “anti-inflacionárias” do presidente dos EUA.

Trump gera inflação imediata nos EUA, Isso é fantástico!

O sujeito sassaricou para todo lado e acabou entregando a rapadura antes mesmo de virar açucar mascavo.

Até os peixinhos do fundo do mar sabiam que o tarifaço de Trump ia dar merda, como deu.

De estalão, encareceu para os norte-americanos desde a água engarrafada até automóveis.

A população daquele país já sente o peso do tranco no bolso, com aumentos instantâneos nos preços de produtos mais básicos.

Economistas apontam que, após um breve período de blefe pós-eleitoral, a coisa deu as caras e a cara não é bonita como foi pintada.

Foi um sacode bem dado no custo de vida da população dos EUA.
Até os mais bem-aventurados cidadãos médios americanos estão comprando marcas mais baratas para aliviar o repuxo.

Se é essa a política que Trump tinha na manga da casaca, não tem mais nada e já dá alívio tarifário a produtos mexicanos.

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O vulcão às avessas de Trump faz estragos de monta nos EUA

Os bombardeios tarifários de Trump erram coordenadas e lançam bombas no seu próprio pé.

Todos os dias sabe-se pela imprensa dos EUA de vítimas norte-americanas atingidas pela agenda econômica de Trump.

O presidente dos EUA persegue universidades e os alunos é que se transformam nas principais vítimas.

O clima de terror e incertezas sobre os pesados cortes de financiamento de Trump levou escolas a reduzirem o número de alunos de doutorado, em alguns casos renegando ofertas.

Cortes de Trump na força de trabalho federal afastam funcionários jovens.

Entre os trabalhadores, cujas carreiras e vidas foram afetadas pelas medidas do governo federal nos EUA nas últimas semanas, estão aqueles que representam a próxima geração de servidores públicos.

Outro símbolo trágico das medidas de austeridade de Trump vem da poderosa CIA, que começa a demitir oficiais recentemente contratados.

Fiscais economizaram bilhões para os contribuintes. Ainda assim, Trump os demitiu.

O nome disso é cangaço neoliberal que nós brasileiros conhecemos muito bem com os ditadores militares, Sarney, Collor, FHC, Temer e Bolsonaro. Sabemos inclusive onde isso vai dar.

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EUA aplicam o mais duro golpe contra a Ucrânia desde o início da guerra

EUA cortam compartilhamento de inteligência com a Ucrânia.
A decisão do governo dos Estados Unidos de interromper o fornecimento de informações estratégicas para a Ucrânia representa um duro golpe para as forças de Kyiv, que dependiam desse suporte para planejar ataques contra alvos militares russos.

A medida ocorre após a suspensão da ajuda militar dos EUA à Ucrânia, anunciada na segunda-feira pela administração Trump, e reflete um agravamento na relação entre Washington e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.

Três fontes familiarizadas com a decisão confirmaram que os canais de inteligência entre os dois países foram congelados. Além disso, o governo dos EUA proibiu oficialmente que seus aliados compartilhem informações sigilosas com a Ucrânia. Entretanto, segundo dois funcionários do alto escalão, países com agentes operando no território ucraniano ainda podem fornecer dados limitados. No entanto, essa cooperação não incluirá informações de alto valor estratégico ou dados em tempo real necessários para ataques de precisão contra alvos móveis russos.

A tensão entre os governos de Trump e Zelenskyy se intensificou após um embate ocorrido no Salão Oval. Apesar das tentativas recentes de reaproximação, o presidente ucraniano demonstrou sinais de recuo e afirmou estar disposto a negociar um acordo com Washington. Na terça-feira, ele declarou publicamente que o encontro foi “lamentável” e que a Ucrânia “está pronta para ir à mesa de negociações o quanto antes”. Em uma carta enviada ao governo dos EUA, Zelenskyy afirmou estar disposto a assinar um acordo que permitiria aos norte-americanos explorar os recursos naturais do país.

No discurso do Estado da União, também na terça-feira, Trump, que já chegou a chamar Zelenskyy de “ditador”, disse que valorizava as declarações do líder ucraniano. No dia seguinte, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, indicou que a suspensão da ajuda militar poderia ser revertida.

“Se conseguirmos avançar nessas negociações e implementar medidas de confiança, o presidente pode reconsiderar a suspensão”, disse Waltz à Fox News.

A inteligência dos EUA tem sido crucial para a Ucrânia desde o início do conflito, ajudando na identificação de alvos estratégicos e na defesa contra ataques aéreos russos. O suporte inclui informações sobre movimentações de tropas inimigas, captadas por satélites, e alertas antecipados sobre o lançamento de mísseis e drones contra cidades e infraestrutura energética do país.

A suspensão desse apoio pode impactar diretamente as operações militares ucranianas. Mykhailo Samus, especialista em defesa, explicou que o acesso a imagens de satélite dos EUA permitia que Kyiv monitorasse deslocamentos de tropas russas em tempo real. Segundo o analista Pavlo Narozhny, a inteligência norte-americana também foi fundamental para ataques de precisão contra alvos estratégicos russos.

“Golpear fábricas ou refinarias, conseguimos fazer sozinhos”, afirmou Narozhny. “Mas atingir centros de comando, eliminar generais e destruir infraestruturas militares russas foi algo que, muito provavelmente, contou com a ajuda da inteligência dos EUA.”

Um porta-voz da inteligência militar ucraniana evitou comentar o impacto da decisão dos EUA, mas afirmou que Kyiv já trabalha em um “plano B” para continuar suas operações sem esse suporte.

Por Christopher Miller, Lucy Fisher, Henry Foy e Fabrice Deprez
Jornalistas especializados em segurança internacional e política externa

*Fonte: Financial Times/Cafezinho

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Negócios entre Brasil e China é o que envolve a conspiração de Eduardo Bolsonaro nos EUA

Entreguista, deputado deixa claro que um de seus objetivos é minar parcerias sino-brasileiras para beneficiar o governo dos Estados Unidos.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está praticamente morando nos Estados Unidos e já cogita não retornar ao Brasil. Desde que Donald Trump reassumiu a presidência em janeiro, o deputado federal viajou três vezes ao país norte-americano, onde tem permanecido para articular ataques ao governo brasileiro e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O filho de Jair Bolsonaro tem se aliado a parlamentares da extrema direita estadunidense para pressionar o governo dos EUA a adotar retaliações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a trama golpista, e até mesmo sanções contra o Brasil.

O objetivo é claro: constranger Moraes e o governo Lula com o respaldo dos EUA, tentando influenciar o curso da investigação sobre a tentativa de golpe. A intenção final é livrar Jair Bolsonaro da prisão e reabilitá-lo politicamente para um eventual retorno ao Palácio do Planalto. Além disso, Eduardo Bolsonaro aposta na imposição de sanções norte-americanas contra o Brasil como forma de enfraquecer a gestão de Lula e pavimentar o caminho para que seu pai volte ao poder.

Diante dessas articulações, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) apresentou uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR), pedindo que Eduardo seja investigado e tenha o passaporte apreendido. O petista argumenta que as ações do parlamentar configuram crime de lesa-pátria e tentativa de interferência no curso das investigações conduzidas pelo Judiciário brasileiro.

A conspiração de Eduardo Bolsonaro, no entanto, não se limita a pressões contra Moraes e o STF. O deputado também tem se movimentado para minar as relações comerciais entre Brasil e China, favorecendo os interesses de Washington. O fortalecimento das parcerias sino-brasileiras representa uma ameaça à influência dos EUA no país, e Eduardo busca barrar acordos estratégicos firmados entre os dois governos, diz a Forum.

Em entrevista a um canal de extrema direita dos EUA nesta terça-feira (4), o deputado afirmou que a representação de Rogério Correia tem como objetivo impedir que ele assuma a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Creden) da Câmara dos Deputados. O comando das comissões será definido na próxima semana pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e parlamentares governistas se articulam para impedir que Eduardo assuma o colegiado.

Na mesma entrevista, Eduardo Bolsonaro deixou claro que, caso presida a Comissão de Relações Exteriores, trabalhará para dificultar a aprovação dos acordos firmados entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente chinês Xi Jinping. Sua estratégia envolve barrar esses tratados dentro da comissão, enfraquecendo as relações sino-brasileiras e beneficiando diretamente o governo Trump.

Ao compartilhar a entrevista em seu canal no Telegram, Eduardo Bolsonaro deixou clara essa intenção:

“Entre os 37 acordos assinados por Lula com Xi Jinping no G20, que precisam ser aprovados na Comissão, estão temas sensíveis como tecnologia nuclear, fornecimento de urânio, telecomunicações, controle digital e mídia. Seria coincidência que agora querem me impedir de assumir a comissão que irá avaliar esses acordos tecnicamente e que pode barrá-los caso identifique eventuais obstáculos ao interesse nacional brasileiro? O que está em jogo pode não ser apenas o meu passaporte, pode ser a própria soberania do Brasil”, escreveu o deputado.

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Zelensky ficou com a brocha na mão

Sejamos realistas, Trump deu um mata-leão em Zelensky

Trump pegou um alfinete e espetou o baiacu ucraniano que murchou na hora.

Não tem saída, vai ter que renunciar.

Zelensky ofereceu tardiamente termos para parar de lutar, garantindo aos EUA que a Ucrânia quer a paz

Inutilmente diz que Ucrânia está “pronta” para negociar a paz em tentativa de apaziguar Trump.

Declaração conciliatória ocorre após confronto na Casa Branca levar EUA a suspender ajuda militar.

Decisão da Casa Branca de suspender a ajuda militar significa que o arsenal de Kiev estará esgotado em “dois a três meses”

Isso se Zelensky não cair antes. A ver

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China dá resposta forte e decisiva as ameaças de Trump: ‘Se você quer guerra, estamos prontos’

Ministério das Relações Exteriores chinês rejeitou questão do fentanil como justificativa para aumentos de tarifas.

A Embaixada Chinesa nos EUA respondeu às tarifas impostas pela administração Trump sobre a questão do fentanil.

Em uma declaração publicada no X, a embaixada enfatizou que os EUA devem se envolver em consultas iguais com a China para abordar o assunto. “Se os EUA realmente querem resolver a questão do fentanil, então a coisa certa a fazer é consultar a China, tratando-se como iguais. Se a guerra é o que os EUA querem, seja uma guerra tarifária , uma guerra comercial ou qualquer outro tipo de guerra, estamos prontos para lutar até o fim”, dizia o post da embaixada.

China rejeita acusações dos EUA
O Ministério das Relações Exteriores da China rejeitou a questão do fentanil como justificativa para aumentos de tarifas sobre importações chinesas. Um porta-voz do ministério declarou que as ações da China para salvaguardar seus direitos e interesses eram legítimas e necessárias.

“Os EUA, e não mais ninguém, são responsáveis ​​pela crise do fentanil. No espírito de humanidade e boa vontade para com o povo americano, tomamos medidas robustas para ajudar os EUA a lidar com a questão. Em vez de reconhecer nossos esforços, os EUA buscaram difamar e transferir a culpa para a China e estão buscando pressionar e chantagear a China com aumentos de tarifas. Eles estão nos PUNINDO por ajudá-los. Isso não vai resolver o problema dos EUA e vai minar nosso diálogo e cooperação antinarcóticos”, acrescentou a declaração.

Tarifas entram em vigor
A administração Trump impôs uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, somando-se aos 10% já em vigor. Essas tarifas entraram em vigor na terça-feira. Tarifas semelhantes também foram aplicadas a importações do Canadá e do México sobre o mesmo problema, segundo o ICL

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Vai dar Merda!

New York Times: Trump mostra até onde está disposto a levar a ‘América em Primeiro Lugar’

Agricultores americanos se preparam para os danos causados ​​pelas tarifas retaliatórias

A guerra comercial de Trump pode ser sua maior aposta econômica.

O presidente Trump ofereceu uma mistura de razões para perturbar as relações comerciais globais, deixando os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos perplexos e irritados.

As cadeias de suprimentos se estendem pelas fronteiras dos EUA com o México e o Canadá, o que torna difícil dizer o que é feito nos Estados Unidos.

Administração Trump vincula tarifas a overdoses fatais de fentanil, que estão diminuindo

Ações caem enquanto investidores avaliam perspectivas de guerra comercial global

Cortes do governo atingem os veteranos de forma especialmente dura.

Cerca de 30% dos funcionários públicos do governo federal são veteranos, e muitos perderam seus empregos devido aos cortes de gastos do governo Trump

Administração Trump pressiona para reduzir a força de trabalho do IRS pela metade

Perder metade de seus funcionários prejudicaria severamente o IRS, o que significa que os americanos podem ter que esperar mais tempo para receber os reembolsos de impostos

Trump ameaça Colômbia com milhões em cortes por alegações de antissemitismo.

Vai dar merda!

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Humilhado, Zelensky entrega os pontos e se diz pronto para trabalhar sob a liderança de Trump

Zelensky lamentou que a reunião na Casa Branca na sexta-feira passada não tenha “ocorrido como esperado”

Após o anúncio do fim da ajuda militar dos Estados Unidos, o presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, afirmou estar pronto para trabalhar com o presidente dos EUA, Donald Trump, para acabar com a guerra entre o país e a Rússia. A declaração ocorreu dias após um bate boca com o presidente norte-americano no Salão Oval.

“Estamos prontos para trabalhar sob a forte liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura”, afirmou o presidente ucraniano em uma postagem na rede social X feita nesta terça-feira (4).

Zelensky reafirmou a urgência de avançar rapidamente para o fim da guerra. “Nenhum de nós quer uma guerra sem fim. A Ucrânia está pronta para sentar à mesa de negociações o mais rápido possível e trazer uma paz duradoura. Ninguém deseja a paz mais do que os ucranianos”, escreveu

O presidente ucraniano sugeriu passos como a libertação de prisioneiros e uma trégua nos céus, com a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis, além de uma trégua no mar, caso a Rússia adote uma postura semelhante.

“Nós realmente valorizamos o quanto a América fez para ajudar a Ucrânia a manter sua soberania e independência”, escreveu Zelensky.

Reunião entre Zelensky e Trump
Zelensky lamentou, ainda, que a reunião na Casa Branca na sexta-feira passada, que terminou em discussão com Trump, não tenha ocorrido como esperado.

“Nossa reunião em Washington, na Casa Branca, na sexta-feira, não foi como deveria ter sido. É lamentável que tenha acontecido dessa forma. É hora de consertar as coisas. Gostaríamos que a cooperação e a comunicação futuras fossem construtivas”, escreveu. Com ICL.

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China responde a Trump com tarifas sobre produtos agrícolas e medidas contra 26 empresas dos EUA

Taxação de produtos agrícolas de 10 e 15%, proibição de exportações e de comercialização são as novas contramedidas da China.

China volta a responder Trump com tarifas sobre produtos agrícolas e medidas contra 26 empresas dos EUA
Presidente chinês Xi Jinping e primeiro-ministro Li Qiang participam da cerimônia de abertura da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) no Grande Salão do Povo em Pequim, em 4 de março de 2025 – Pedro Pardo / AFP

No dia seguinte à decisão anunciada por Donald Trump de dobrar a taxação a todos os produtos chineses de 10% para 20%, a China implementou uma série de medidas sobre produtos e empresas dos Estados Unidos (EUA).

O Ministério do Comércio da China emitiu três anúncios que afetarão os negócios de 26 empresas estadunidenses na China. Já a Comissão Tarifária do Conselho de Estado anunciou que, a partir de 10 de março de 2025, a China implementará uma tarifa de 15% para frango, trigo, milho e algodão dos EUA, e outra de 10% sobre sorgo, soja, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios.

A China já havia reagido ao primeiro tarifaço de 10%. “A imposição unilateral de tarifas pelos EUA prejudica o sistema de comércio multilateral, aumenta a carga sobre empresas e consumidores americanos e prejudica a base da cooperação econômica e comercial entre a China e os EUA”, afirmou a Comissão em um comunicado.

Novas proibições para empresas estadunidenses
Em um primeiro documento do ministério chinês emitido nesta terça (4), a China incluiu dez empresas estadunidenses no sistema de Listas de Entidades Não Confiáveis, o que significa que as empresas não poderão comercializar com a China e nem investir.

O sistema é utilizado, de acordo com o governo chinês, para garantir “as regras econômicas e comerciais internacionais e o sistema de comércio multilateral, se opor ao unilateralismo e ao protecionismo comercial e salvaguardar a segurança nacional da China, os interesses públicos sociais e os direitos e interesses legítimos das empresas”.

Em comunicado à parte, a corporação Illumina Inc. também foi incluída nesse mesmo mecanismo, mas com a medida específica de proibição de exportação de sequenciadores genéticas (máquinas que identificam a sequência de informações genéticas de organismos) para a China.

A terceira medida colocou outras 15 empresas na Lista de Controle de Exportação.

Quais são as companhias
As primeiras dez vendem armamento ou fornecem serviços de vigilância ou análise de dados para Taiwan. De acordo com o Ministério do Comércio chinês, a decisão tem base em diversas leis, como a de Segurança Nacional, a de Sanções Antiestrangeiras.

As ações, ainda segundo o ministério, prejudicam “seriamente a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China”.

As companhias são da indústria armamentista e/ou aeroespacial (Cubic Corporation, TCOM, L.P, Teledyne Brown Engineering,Inc., S3 AeroDefense e ACT1 Federal); aviação (Stick Rudder Enterprises LLC ); da construção naval e defesa (Huntington Ingalls Industries Inc; de análise de dados (Exovera e TextOre), e de engenharia (Planate Management Group)

Algumas destas empresas já tinham sido objeto das chamadas contramedidas em setembro de 2024. Elas foram implementadas em resposta ao anúncio do Departamento de Estado dos EUA de uma aprovação de venda de armamento militar a Taiwan em um valor de US$ 228 milhões , que acabou se confirmando em outubro por um valor muito maior, US$ 2 bilhões.

Já a Illumina, de acordo com o Ministério do Comércio, “violou os princípios normais de negociação do mercado, interrompeu transações normais com empresas chinesas, adotou medidas discriminatórias contra empresas chinesas e prejudicou seriamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas”.

As outras 15 empresas possuem todas laços (em maior ou menor grau) com o Complexo Militar Industrial dos EUA. As medidas implementadas pela China nesta terça proibiram as empresas chinesas de exportar para essas empresas os chamados bens de dupla utilização (que podem ser utilizados tanto para fins pacíficos como militares).

Veja a lista abaixo:

  • Leidos
  • Gibbs & Cox, Inc.
  • IP Video Market Info, Inc.
  • Sourcemap, Inc.
  • Skydio, Inc.
  • Rapid Flight LLC
  • Red Six Solutions
  • Shield AI, Inc.
  • HavocAI
  • Neros Technologies
  • Group W
  • Aerkomm Inc.
  • General Atomics Aeronautical Systems, Inc.
  • General Dynamics Land Systems
  • AeroVironment

*BdF

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Política

Apavorado, Eduardo Bolsonaro não deve mais retornar ao Brasil

Deputado, que está nos EUA, é alvo de representação na PGR que pede a apreensão de seu passaporte e pode até mesmo ser alvo de prisão preventiva.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está em pânico com a possibilidade de ter seu passaporte apreendido e de ser alvo de uma prisão preventiva.

“Morando” nos Estados Unidos, o filho de Jair Bolsonaro se tornou alvo de representações na Procuradoria-Geral da República (PGR) por conspirar junto a parlamentares de extrema direita estadunidenses sanções ao Brasil e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como uma forma de coagir o judiciário brasileiro contra a iminente condenação de seu pai, que deve ser preso por tentativa de golpe de Estado.

A atuação do parlamentar contra o seu próprio país vem sendo vista por deputados governistas brasileiros como um crime de lesa-pátria e até mesmo uma tentativa de interferir no inquérito dos atos golpistas e nas decisões judiciais relacionadas à tentativa de golpe – o que justificaria a apreensão de seu passaporte e, em última instância, medidas cautelares mais duras, como é o caso da prisão preventiva.

Nos últimos dias, Eduardo Bolsonaro tem feito publicações em série nas redes sociais sobre o risco que corre de ter seu documento de viagem retido e vem se vitimizando com a narrativa de que seria alvo de “perseguição” e de que haveria uma “ditadura” no Brasil. Em meio a este clima de apreensão, parece ser cada vez mais certo que o deputado extremista de direita passe a viver definitivamente nos EUA e não retorne ao seu país, para escapar da Justiça, segundo a Forum.

Após o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que está foragido nos EUA, sugerir que Eduardo permaneça no país, foi a vez de Paulo Figueiredo, neto do ditador João Figueiredo, que também vive no país da América do Norte e que foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito da trama golpista, publicar uma enquete em suas redes sociais perguntando se seus seguidores acham que Eduardo deve “voltar ao Brasil ou deveria se exilar nos EUA e usar sua influência para lutar daqui de fora contra o regime brasileiro”.

Mais de 70% dos seguidores do neto do ditador responderam que o filho de Bolsonaro deveria permanecer nos EUA e a enquete foi compartilhada pelo próprio Eduardo Bolsonaro, em uma clara sinalização de que ele deve abandonar seu mandato parlamentar no Brasil e ficar, covardemente, em território norte-americano para fugir de eventuais decisões judiciais contra ele.