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Globo participa do balão de ensaio sobre a privatização do SUS

Quem acompanhou a programação do Globonews nesta quinta-feira (29), observou que hora nenhuma os comentaristas se posicionaram contra o decreto de Bolsonaro de privatização do SUS, porque é disso que se trata, por mais colorida que seja a forma com que essa proposta se apresente.

As observações sobre o decreto foram colocadas de forma dúbia pela Globo, dizendo que não é hora de debater isso, mas que não é uma má ideia e que as OSs já fazem isso e que muitas delas apresentam excelente resultado.

Por outro lado, em menos de 24 horas, Bolsonaro suspende o decreto, Paulo Guedes diz que nunca pensou em privatizar o SUS, mas Bolsonaro deixa a porta entreaberta dizendo que, num futuro próximo, pretende colocar o assunto novamente em pauta, o que foi pouco ou nada falado pelos comentaristas da Globonews.

Isso mostra que, se não foi combinada, essa adesão e estratégia de Bolsonaro com a Globo, a afinidade entre as duas propostas é ideologicamente idêntica.

Não é privatizar, é ir privatizando com a justificativa de parceria público privada. A coisa começaria pelos postos (UBS) para, depois, caminhar para o centro do comando do Sistema Único de Saúde (SUS), um maná que qualquer um neoliberal sonha em pilhar, porque neoliberal vive de pilhagem em nome de um suposto livre mercado que não consegue se sustentar nas próprias pernas, dependendo sempre de implodir um sistema criado pela sociedade e se apropriar dele justamente pela própria limitação que o tal livre mercado impõe ao sistema capitalista.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A Globo não tem autoridade moral para liderar campanha contra fake news

Só há efeito numa campanha quando existe autoridade de quem se propõe a sustentar uma liderança.

A autoridade é filha da verdade, por isso, a Globo querer ser uma autoridade contra mentiras jornalísticas ou fake news, é ridículo, sem falar que falta a ela isenção até mesmo para o silêncio quando usa refúgios baixos e absolutamente fracos para defender o indefensável.

Foi isso que ela fez com a Vaza Jato do Intercept, realçando sua parcialidade atacando a fonte para servir de biombo ao califado de Curitiba.

Para se ter alguma autoridade para pedir o fim da fake news é preciso distinguir-se dela, e a Globo não tem como fazer isso, porque ostenta uma fábrica criminosa de mentiras em suas redações.

Para aplicar a pena de morte a mentiras, a Globo, que tanto contribuiu com as manipulações de Moro e Dallagnol na Lava Jato contra Lula, tem que parar de matar a verdade, desafiando sua própria prática disfarçada de opinião.

Se a verdade é filha do tempo, com a revolução digital, o tempo apertou o passo contra mentirosos como os irmãos Marinho. Por isso, esse comportamento papal da emissora contra a fake news só é aceito por pessoas que acreditam em curupira ou terra plana.

Mestra na manipulação, a Globo, primeiro tem que fazer uma correção no seu caráter e ser séria ao dar uma notícia para, aí sim, liderar uma campanha de combate à fake news, liderança que hoje ela não tem. Autoridade pressupõe razão e não é razoável alguém bancar um órgão oficial para disciplinar as notícias sendo que é a própria Globo progenitora do caos da desinformação absoluta que tomou conta desse país.

Para se quebrar esse sistema e destronar uma espécie de ordem estabelecida, tendo a mentira como exercício de controle e influência sobre as massas, antes, é preciso dar ordens, limites e impor os mesmos castigos a quem produz mentiras em série.

Uma campanha contra fake news sem autoridade será sempre uma grande mentira, pois autoridade não se consegue massificando slogans e se distanciando, na prática, daquilo que prega.

Por fim, se a Globo pretende mesmo acabar com a fake news, então, que ela dê exemplo a partir do seu colunismo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A terceira turma da Globonews quer a volta da prisão após condenação em 2ª instância

Depois da votação no STF sobre o caso do traficante André do Rap, entrou em ação a Terceira Turma da Globonews, Cesar Tralli, Gabeira, Camarotti, Cantanhêde, Natuza Nery e congêneres para dar aquele espetáculo próprio de conhecimento jurídico de quem discute, com a profundidade de um pires, de economia à pandemia, tendo como ponto alto o uso político dos holofotes para fazer pirotecnia em defesa de Moro e da Lava Jato. Assim foi feito.

Lógico que Barroso, dizendo que o problema está na 2ª instância, ou seja, na cláusula pétrea da nossa constituição, botou mais açúcar no ninho das baratas Globonewsistas, batizadas por Gilmar Mendes como a Terceira Turma do Supremo, numa galhofa perfeita à horda de ignorantes que se metem a fazer resenha sobre as votações do STF a partir do conhecimento nenhum que eles têm sobre o tema.

Mas como, em estado de desespero, não se tem nenhum candidato à vista na direita, o negócio é tentar requentar a defunta Lava jato e seu progenitor, o defunto político Sergio Moro, o ex-herói cada dia mais desmoralizado.

Não é que essa gente não desiste, é porque, além de não ter nada para colocar no lugar de Bolsonaro, também não tem nada para colocar no lugar da aposta que fazia em Moro.

Então, o negócio é tentar pressionar o Congresso com a volta da prisão após condenação em 2ª instância para, pelo menos, tirar qualquer chance de Lula voltar a ser candidato e o povo não poder exercer o seu direito de voto no candidato que escolheu.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo gasta 5 segundos para desfazer uma mentira contra Lula que ela martelou durante 5 anos

Na prática, como funciona a central de jornalismo da Globo?

Vamos aqui apenas a um aperitivo de como a Globo manipula os fatos.

Como o Antropofagista vem dizendo, é difícil saber o que é pior, o que a mídia não noticia ou o que ela que inventa.

Pois bem, na Globonews, o âncora, velho manipulador de outros carnavais, Cesar Tralli, dá início ao seu espetáculo de cinismo.

A notícia original era a de que a última operação Lava Jato em São Paulo contra o esquema de corrupção tucano em São Paulo, no rouboanel, metrô, entre outros, envolvia Serra, Alckmin e a base do tucanistão.

O cínico apresentador começa a matéria dizendo que aquela era a última operação da Lava Jato em São Paulo. A matéria tirou do foco os principais envolvidos, os tucanos, num suposto cartel nacional e, assim, docilizando a corrupção tucana, dividiu com outros estados e personagens o escândalo de corrupção do PSDB.

Mostradas as imagens não dos personagens principais, com PF e Ministério Público invadindo residências, escritórios, o que aparece são imagens carregadas de platitudes de trens e obras. Corta e Tralli caminha para o lado oposto do estúdio, esfregando as mãos e recorre aos seus universitários, Gabeira e Camarotti. A eles é feita a pergunta ensaiada, o que vocês têm a dizer do fim da Lava Jato em São Paulo?

Camarotti arremata de prima, perseguição diárias e aquele lero lero que todos conhecem.

Gabeira, por sua vez, decalca Camarotti e dá uma colorida nas bordas. Sobre a corrupção tucana, nenhum pio, mostrando que, se Tralli tem dignidade deficitária, Gabeira e Camarotti se equiparam ao cínico.

Assim também foi conduzido o noticiário da absolvição de Lula por falta de provas, na mentira inventada pela Lava Jato e martelada durante cinco anos na Globo, de que Lula forjava palestras para receber suborno de grandes empresas.

Da mesma forma, durante cinco anos, apareceram inúmeras vezes Dallagnol, Carlos Fernando Boquinha e Moro explicando a própria mentira. Agora que Lula foi absolvido, não deram a Lula ou aos seus advogados qualquer direito de resposta.

Isso, inapelavelmente, chama-se manipulação barata de uma pesada máquina de comunicação de massa que detém um dos maiores monopólios do planeta e que faz dele uso político para transformar a Globo em um império cada dia economicamente mais forte.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Lava Jato faz Operação padrão Rede Globo de Televisão, Moro 2022

Como essa gente é previsível!

Às 5:40 hs da manhã, assim que começou a operação, a Globo estava filmando tudo na porta da PF no Rio de Janeiro.

O mesmo aconteceu quando fiscais e policiais federais chegaram no escritório de Cristiano Zanin, advogado de Lula, em São Paulo.

Na ponta da língua dos jornalistas da Globonews estavam decoradíssimos todos os porquês das operações, enquanto a Globo mantém uma tarja preta com os seguintes dizeres: operação da PF de busca e apreensão aos advogados de Lula e de Bolsonaro para, depois, vir com a piada da imparcialidade.

Isso acontece dois dias após Lula fazer um pronunciamento histórico que chamou a atenção da mídia internacional, através de uma matéria do The Guardian que enalteceu seu discurso, enquanto a Globo não deu um pio.

Sem falar que essa operação da Lava Jato ocorre no dia seguinte em que Dallagnol, cuja imagem se confunde com a de Moro de tão servil às picaretagens do juiz corrupto e ladrão, sofreu uma derrota por 9 a 1 do CNMP por sua exitosa influência na votação da presidência do senado.

Detalhe, o mais paspalho dos paspalhos comentaristas da Globonews, Valdo Cruz, teceu comentários que passam recibo de que a Globo está por trás da operação junto com Moro, dizendo que ninguém pode acusar a Lava Jato de fazer uma operação às pressas, pois, segundo ele, isso já estava programado há muito tempo.

Além do quê, Marcelo Bretas, o Moro carioca, representante da Lava Jato no Rio, foi quem faz agora o maior ataque à advocacia brasileira. O que se espera é que a comunidade jurídica reaja à altura contra essa tríade formada por Moro, irmãos Marinho e Bretas, numa clara manipulação do judiciário, do Ministério Público em favor da candidatura de Moro em 2022.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Nem Gabeira aguentou o sorumbático Gabeira e dormiu ao vivo e a cores na Globonews

Não há nada mais monótono que as platitudes de Gabeira. Trivialidades é com ele mesmo.

O comentarista, que diz aquelas coisas importantes que não têm importância nenhuma, hoje foi flagrado dormindo, ao vivo, na Globonews e o DCM que nos conta essa cômica situação:

DCM – O comentarista da GloboNews Fernando Gabeira protagonizou uma cena insólita ao vivo, mas absolutamente compreensível.

Num painel modorrento com Gerson Camarotti e Cristiana Lôbo, César Tralli perguntou ao veterano jornalista o que ele havia achado da rejeição, na Câmara do Rio, de abertura do impeachment de Marcelo Crivella.

Gabeira estava dormindo, após passar o programa inteiro pescando. Despertou assustado.

— É comigo?

Camarotti deu um sorriso sarcástico diante da saia justa.

— Isso, vamos aproveitar que você já está no Rio de Janeiro, respondeu Tralli.

Gabeira saiu-se com um sambarilove sobre a “resiliência do Crivella” e a relação com deputados e vereadores e a “associação do estado com a igreja ter sido superada na Idade Média”.

Tudo sob um efeito sonoro fruto de um eco estranhíssimo.

Poucas vezes Gabeira esteve tão certo na vida.

 

*Da redação

 

 

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O bolsonarismo de Osmar Terra e o desprezo pelos infectados e mortos pela Covid-19

O mundo será outro depois da covid-19. Outro qual? Outro, ou não seria outro.

Não se tem vacina nem remédio para a Covid, menos ainda para a economia. Seja local ou global.

Ninguém tem direito de ser otimista ou pessimista com o que vem por aí depois da Covid, nem os céticos se salvam desse mistério.

Osmar Terra, ontem na Globonews, acompanhando o raciocínio de Bolsonaro, imagina isso, fala em privilegiar uma parcela da sociedade que não se contaminar, já que, segundo o próprio, 70% vão cruzar com o vírus, e desses, 20% desenvolverão a doença com diferentes graus de gravidade e que a letalidade afetará a menor parte.

Dito assim, parece que ele está lidando com um armazém que acabou de adquirir aonde se separa as mercadorias que têm prazo de validade longo de outras com vencimento próximo e as demais, vencidas.

Solução: joga-se fora o que está vencido, faz promoção do que está por vencer e descarrega o prejuízo no que sobrou, aumentando o preço. Esta é a matemática que se transformou em discurso não só de Osmar Terra, mas do bonde dos bolsonaristas estatísticos.

Até Regina Duarte entrou na fila para produzir seus raciocínios “lógicos” para justificar a estupidez de um governo que trata as questões sérias, quando trata, do ponto de vista humano, com um desprezo absolutamente medieval, rude, selvagem.

É o máximo de sopro civilizatório dessa gente, agarrar-se a números em substituição aos seres humanos. E aí vem uma chuva de estupidez comparativa, que Covid mata menos que isso, menos que aquilo e por aí vai. Logicamente que, nesse ambiente bolsonarista, não vai se comentar o que a concentração de renda e a segregação dos pobres produz em termos de doença e morte, que seria levantar a bola de Lula que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria e erradicou a mortalidade infantil em decorrência da fome.

O assunto se concentra em outras doenças e dali não passa. O pior é tratar as coisas como se a Covid não estivesse no centro do novo ambiente econômico que se instalou no mundo a partir de então. Nada se sabe de concreto sobre essa doença, se quem se infectou ficou imune, quando terá e se terá uma nova onda de contaminação, se o vírus sofrerá mutação, se será mais ou menos agressivo ou se abarcará mais pessoas no planeta. Ninguém sabe de nada. A impressão que se tem é a de que se está subindo uma escada rolante no sentido contrário.

Mas Osmar terra dá uma de Paulo Guedes, o rei dos números aleatórios e chuta que a pandemia é algo passageiro como uma chuva de verão e que logo todos poderão sair e voltar às atividades sociais, culturais e de trabalho e, com isso, a economia terá capacidade de se reerguer.

Por isso a necessidade de ser tão frio e de mostrar não só a estupidez humana, mas a total incapacidade de se produzir um facho de raciocínio além da bitola bolsonarista. Mas não deixa de ser revelador sobre o plano nenhum que Bolsonaro tem para uma crise de saúde sem precedentes e uma outra ainda maior, a da economia.

Os imbecis do governo pegam um cálculo de um simplismo aquém do rudimentar sem questionar qualquer outra e vomitam as imbecilidades de Trump, de que tudo não passa de fake news. No caso dos bolsonaristas, a culpa é dos terrarredondistas, globalistas, comunistas, esquerdistas e outras atrocidades mais retardadas que as do próprio Bolsonaro.

Isso faz com que pensemos que o Brasil tem um problema muito mais urgente para solucionar do que o restante do planeta, que é Bolsonaro e sua falange de idiotas que produzem raciocínios extremamente letais que vitimizam muito mais pessoas por coronavírus e pela própria dinâmica econômica. Ou seja, é uma estupidez uniforme que promove e promoverá cada vez mais vítimas se não forem freados pelas instituições, seja do ponto de vista humanitário, seja econômico. Os caras são verdadeiros vampiros da civilização.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Qualquer pedrada no genocida do planalto vale a pena, se a pedra não for pequena

Se Lima Duarte, que sempre votou na direita, gravou um vídeo denunciando o fascismo do governo Bolsonaro, eu fecho com ele.

O mesmo pode ser dito sobre a declaração do histórico tucano Fabio Pannunzio: “Para Bolsonaro só tem duas saídas: a renúncia ou o suicídio. Ambas resolveriam o problema imediato.”

“No capitalismo não há garantia de retorno ou estabilidade”
( Roberto Setubal)

Como vou ser contra essa declaração do banqueiro do Itaú contrário ao discurso genocida de Bolsonaro?

Bolsonaro diz que trabalhadores e empresários podem chegar a bom termo. Trabalhadores ficam com as mortes, empresários com os lucros.

No mundo demoníaco do bolsonarismo, no Brasil, ser de direita raiz, é ser genocida, diferente disso, é comunista.

Bolsonaro foi hoje no STF, fez uma transmissão ao vivo para mostrar aos devotos que ele quer matar mais trabalhadores e que o STF é que fica amarrando.

Como não comemorar a Globonews abrir seus microfones para Pedro Serrano, por uns 10 minutos, espinafrar o fascista ao vivo e a cores?

A hora da esquerda usar todos os meios de comunicação para detonar Bolsonaro é agora ou o monstro fascista ampliará e muito sua carnificina. O que não lhe falta é apetite.

O que Bolsonaro fez usando seu cargo foi meter um cavalo de troia da elite no STF para pressioná-lo a liberar o genocídio.

Os 10% mais ricos que ficam com 50% da renda nacional querem que os 90% voltem a trabalhar para morrer, mas dar lucros aos 10%.

Assim, não é hora de escolher quem pode ou não jogar pedras em Bolsonaro. O importante agora é o tamanho da pedra.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Urgente: Bolsonaro, junto com Guedes e empresários, vai a pé do Planalto ao STF

Ao estilo Collor, em seus últimos suspiros antes de cair, Bolsonaro imita o gesto do ex-presidente, indo ao Supremo Tribunal Federal logo após Miriam Leitão anunciar que Celso de Mello vai exigir a presença de Bolsonaro em caso de audiência no Supremo para explicar as declarações feitas por Moro em depoimento.

A audiência, segundo informações da Globonews, é com o presidente do STF, Dias Toffoli, pedida em caráter de urgência e, imediatamente Bolsonaro, acompanhado de uma comitiva, seguiu para o STF, mostrando claramente que a crise entre os dois poderes se agravou e muito.

Pela quantidade de pessoas que o acompanham, é clara a intenção de pressionar o STF, numa atitude que leva a crer que há uma tentativa de intimidação do Supremo ou será de reaproximação? Isso só saberemos em algumas horas.

A caminhada a pé e a entrada pela porta da frente do Supremo, mostram a atitude de confronto de Bolsonaro com o STF.

As informações ainda estão chegando, pois tal fato pegou a todos de surpresa.

Essa audiência de última hora revela que a relação entre os dois poderes azedou de vez.

Em breve, novas informações.

 

*Da redação

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Em nome do projeto neoliberal que arrasa o Brasil, Globo esconde a relação de Bolsonaro com o miliciano Adriano da Nóbrega

Quem assiste à Globonews nesta segunda-feira, acredita que assiste ao programa do Datena, porque todas as equipes de jornalismo da emissora estão focadas no projeto enche linguiça com a chuva de São Paulo para fugir do assunto Bolsonaro e o miliciano Adriano da Nóbrega.

É nítida a intenção da Globo de ganhar tempo a favor do Presidente da República para não associá-lo ao principal assunto do país, a queima de arquivo do nome efetivamente ligado ao assassinato de Marielle e à família de Bolsonaro.

Fosse Lula e seus filhos envolvidos com a milícia e com as mortes de possíveis testemunhas do assassinato de Marielle, a Globo inventaria um dia de 48 horas e passaria a narrar, a seu modo e gosto, o episódio da morte do miliciano para escandalizar o país.

Isso mostra que a Globo é muito mais perigosa, na sua tática de omitir do que de inventar notícias, porque, quando se inventa, naturalmente obriga a uma reação de quem foi acusado, mas a omissão não, ela tem justamente o propósito de calar qualquer assunto relacionado a um fato grave como esse que envolve o chefe do Escritório do Crime, considerada a milícia mais violenta do Brasil, com o Presidente da República e seus filhos, um, o senador Flávio Bolsonaro, o outro, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro e, por último, o vereador, Carlos Bolsonaro.

A chuva em São Paulo foi forte e alagou a cidade? Sim, mas com anos e anos de administração tucana, parceira da mídia, São Paulo já sofreu com enchentes inúmeras vezes durante todos esses anos de governo do PSDB, mas a Globo sempre fez questão de esconder para proteger o partido da casa. Hoje, porém, ela faz o oposto, mostra cada poça d’água, narra cada drama familiar, num nítido bate entope jornalístico para o tempo passar e não dar o devido foco ao mais grave acontecimento da história do Brasil, que envolve a Presidência da República e o crime organizado. Ainda assim, não há qualquer crítica aos governos do PSDB.

Para piorar, ainda coloca no ar um dos maiores vigaristas da Globo, Cesar Tralle, o mesmo que armou a farsa dos aloprados contra Lula na eleição de 2006, mostrando que a esquerda deverá ter um foco especial acima de todos os outros com o trabalho imundo que a grande mídia, mas sobretudo a Globo cumprirá para reeleger Bolsonaro, um presidente ligado umbilicalmente à maior rede criminosa do país para sustentar o projeto neoliberal de desmonte da nação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas