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Após críticas, General da Saúde ordena secretários a assinarem o protocolo da cloroquina

Documento, que havia sido divulgado como orientação, virou uma ‘nota informativa’.

Cobrado pela falta de assinatura no documento que mudou a orientação do Ministério da Saúde sobre a cloroquina, o ministro interino, general Eduardo Pazuello, ordenou e, cerca de 12 horas após a divulgação, todos os secretários da pasta subscreveram o papel.

As assinaturas foram feitas entre 20h37 e 23h36 da noite de quarta-feira, após o Estadão mostrar que a orientação da pasta não tinha o poder de um protocolo de atendimento, como defende o presidente Jair Bolsonaro. O documento havia sido divulgado por volta de 9h30, como orientação. Depois, virou uma “nota informativa” na versão assinada, que será enviada para gestores do SUS.

Contrariando recomendações de entidades científicas e médicas, a pasta orientou uso de medicamento à base de cloroquina ou hidroxicloroquina, associadas ao antibiótico azitromicina, desde o primeiro dia de sintomas da covid-19.

Por não ser um protocolo, o papel não dita regras de atendimento no SUS. É apenas uma orientação, mas marca uma guinada no discurso do ministério e tem força política. Mesmo médicos da rede pública já estavam autorizados a prescrever os medicamentos, desde que com aval do paciente.

Gestores do SUS críticos à proposta temem que a orientação vire arma do governo para pressionar pela redução do distanciamento social. Médicos também afirmam que pacientes podem ser estimulados a cobrar a prescrição, mesmo sem eficácia comprovada.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota contrária à recomendação. A entidade ainda questiona: “Por que estamos debatendo a cloroquina e não a logística de distanciamento social? Por que estamos debatendo a Cloroquina ao invés de pensar um plano integrado de ampliação da capacidade de resposta do Ministério da Saúde para ajudar os estados em emergência?”

A mudança de postura do ministério sobre a cloroquina ocorre após forte pressão do presidente Jair Bolsonaro, que contribuiu para a saída de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich da pasta. Ambos eram contrários à proposta.

O Ministério da Saúde tem sete secretarias, sendo que três estão com substitutos no comando. Responsável pela Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCTIE), área que avalia incorporação de medicamentos ao SUS, o médico Antônio de Carvalho não subscreve o documento. Ele pediu exoneração e aguarda a publicação de sua saída no Diário Oficial da União (DOU).

Nesta semana, três entidades nacionais aprovaram um documento com diretrizes para o enfrentamento da pandemia no qual recomendam que as drogas não sejam usadas como tratamento de rotina da doença. As entidades são a Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou na quarta-feira, 20, que a cloroquina e a hidroxicloroquina sejam usadas apenas em estudos clínicos contra o novo coronavírus, dentro de hospitais.

 

 

 

*Com informações do Estadão

 

 

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O vergonhoso papel dos militares no governo Bolsonaro passou de todas as medidas do imoral

Já é um inacreditável absurdo generais participarem do governo de um ex-tenente, expulso das Forças Armadas por ganância e terrorismo, já que estamos falando de um sujeito macabro que teve sua farda arrancada por seu envolvimento em crime de garimpo ilegal e ameaça de explosão de bombas dentro e fora do exército.

Mas imaginar que esses oficiais da reserva ou da ativa, com as mais altas patentes, calariam-se covardemente diante da atitude genocida de um maníaco que convoca a população a ir às ruas se infectar e morrer pelo coronavírus, não tem explicação.

Diante do crescimento assustador de infectados no Brasil, Mourão, vendo os desatinos de Bolsonaro, fica mudo, Villas Boas, calado, Braga Neto, silencioso, Sérgio Etchegoyen, quieto e passivo. Isso, sem falar dos outros que fazem juramento de lealdade a um celerado que está contribuindo com a morte de milhares de brasileiros.

O general augusto Heleno é o mais palerma de todos. A única coisa que posta em seu twitter sobre a Covid-19 é a cobrança para que Dr. David Uip, chefe do combate ao coronavírus em SP, contaminado e curado da Covid-19, viesse a público informar se utilizou ou não os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina no seu tratamento, durante os estágios iniciais da doença reforçando a sandice de Bolsonaro que, irresponsavelmente e sem ser médico, receitou o medicamento, principalmente por ainda não ter comprovação científica de sua eficácia no combate a essa doença.

Agora, diante da guerra entre Bolsonaro e Moro, os militares da reserva e ativa estão mais do que mudos, estão acovardados, já que sempre foram fãs de um juiz corrupto e ladrão como Moro, além de fazerem parte de um governo de milicianos em que o pai, um déspota corrupto, é o presidente e os filhos delinquentes, não menos corruptos, são os verdadeiros vice-presidente e ministros.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ele não pode falar

Hospitais públicos já não conseguem contratar profissionais para UTIs

Brasil segue EUA e deixa de apoiar medida da ONU de cooperação contra o coronavírus.

Instituto de infecções dos EUA contraindica hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da Covid-19.

Coronavírus pode causar dano neurológico a médio e longo prazo, apontam estudos.

Prefeito de Manaus chora e diz que Bolsonaro tem de ser presidente de verdade.

Cemitérios do Rio aceleram construção de túmulos.

No Brasil, 22 milhões vivem em áreas vulneráveis ao coronavírus.

Locais enfrentam falta de estrutura e têm alto índice de doenças crônicas, condição de risco para contrair Covid-19

Presídio da Papuda, no Distrito Federal, tem cem infectados, diz Secretaria de Saúde.

Estas são somente algumas manchetes sobre o coronavírus no Brasil que estão estampadas nos maiores jornais do país.

Diante de tantas questões, Bolsonaro proibiu o ministro da Saúde de dar qualquer declaração.

É como se o Brasil estivesse vendendo saúde em que uma declaração do ministro dessa pasta não despertasse qualquer interesse na população e nas próprias instituições do Estado.

O Jornal Nacional nesta terça-feira (21), criticou o novo ministro da Saúde por não falar com a imprensa.

E se a Globo reclama a falta de informações a respeito do plano de ação do novo ministro da Saúde contra a pandemia de covid-19, nós brasileiros nos sentimos mais órfãos e mais à deriva nas mãos de Bolsonaro que, por sua  vez, não esconde de ninguém que quer controlar os passos e a boca de seu novo ministro, colocando o general Eduardo Pazuello para fazer marcação homem a homem em todo o campo e ainda tagarela que, agora, não haverá mais traição. Ou seja, o ministro terá que, antes de dar qualquer declaração, passar pela censura imposta por Bolsonaro via seu cão de guarda fardado.

Bonner criticou o governo Bolsonaro dizendo que foi uma decisão do ministro de não conversar com os jornalistas desde a sua posse.

“Essas entrevistas são importantes para que os brasileiros, o País possa acompanhar a situação da covid-19, as providências que estão sendo tomadas para enfrentá-las e os problemas que precisam ser ultrapassados”, disse Bonner.

O que Bonner não disse mas sabe é que o novo ministro não pode falar porque se falar o que Bolsonaro quer dele, o mundo desaba na cabeça de Bolsonaro.

Por isso após quatro dias de trabalho, Teich ainda não revelou seu plano de combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

E não revelou porque esse plano não existe e nem existirá.

Bolsonaro não quer saber de plano para combater o coronavírus, mas um de combater a quarentena, o isolamento social que ele julga atrapalhar os negócios dos empresários que ainda o apoiam.

O pavor de ser contestado sobre declarações e atitudes de Bolsonaro, frontalmente contrárias às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), pode explicar seu medo da imprensa e, pelo jeito, aqueles boletins diários feitos por Mandetta, agora, é coisa do passado.

Bolsonaro quer esconder o coronavírus, mas sobretudo o número de infectados e o de vítimas fatais. Isso está escancarado.

Não quer divulgar porque sabe que isso prejudica os comerciantes, afugentando as pessoas das ruas e, consequentemente das lojas.

É uma atitude macabra de Bolsonaro e também de Nelson Teich, o que demonstra que o novo ministro da Saúde é totalmente submisso às vontades de um presidente genocida.

Quanto isso vai custar em vidas? Somente o tempo dirá. Mas custará muitas e, se a sociedade não reagir a essa bandalha, as consequências serão muito mais trágicas do que se imagina.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Hospitais da Suécia suspendem uso de cloroquina em pacientes com coronavírus devido a efeitos colaterais severos

Hospitais de ponta da Suécia interromperam o uso do medicamento cloroquina em pacientes infectados com o coronavírus, em consequência de relatos de graves efeitos colaterais – como arritmias cardíacas e perda de visão periferal.

Defendida pelos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro como uma possível cura para o Covid-19, a cloroquina – ou sua variante, a hidroxicloroquina – é indicada para o tratamento da malária, mas tem sido testada em pacientes com coronavírus embora sem comprovação científica da eficácia do medicamento nesses casos.

“Recomendações médicas devem ser feitas por especialistas, e não por políticos”, disse à RFI o médico sueco Magnus Gisslén, professor da Universidade de Gotemburgo e chefe do Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário Sahlgrenska, o maior hospital da Suécia e um dos maiores da Europa.

Todos os hospitais da região de Västra Götaland – incluindo a cidade de Gotemburgo, a segunda maior do país – pararam de administrar a cloroquina em pacientes de Covid-19. Diversos hospitais da capital sueca – entre eles o Södersjukhuset, um dos maiores de Estocolmo – também já anunciaram a suspensão do medicamento.

“Tomamos a decisão de interromper o uso da cloriquina diante de uma série de casos suspeitos de efeitos colaterais severos, sobre os quais tivemos notícia tanto aqui na Suécia como através de colegas de hospitais em outros países”, destacou o professor Magnus Gisslén.

O especialista ressalta que um dos principais efeitos colaterais possíveis da cloroquina é o risco de arritmias e paradas cardíacas, especialmente se administrada em altas doses. Doses excessivas podem ser letais.

“No início da crise do coronavírus, começamos a administrar a cloroquina em pacientes de Covid-19, o que já vinha sendo feito em países como China, Itália e França. Mas diante de suspeitas de que o remédio pode ter efeitos colaterais mais graves do que pensávamos, optamos por não arriscar vidas. Não se pode descartar que o medicamento possa inclusive piorar o quadro clínico do paciente”, observa o médico sueco.

Ele reforça a preocupação de que ainda não há evidências por trás da esperança de que a cloroquina possa ser eficaz no tratamento da Covid-19.

“Vamos portanto aguardar até que se possa ter provas mais robustas em torno do uso da cloroquina”, diz Magnus Gisslén.

O jornal sueco Expressen citou o caso de um paciente de coronavírus que teve sua visão afetada após ser tratado com cloroquina no hospital Södersjukhuset, na capital sueca. Segundo o jornal, o hospital prescreveu duas doses diárias de cloriquina para o sueco Carl Sydenhag, de 40 anos, dois dias depois de ele ter sido diagnosticado com o Covid-19 no dia 23 de março. Em seguida, Sydenhag sentiu fortes dores de cabeça e cãibras, e teve sua visão periférica reduzida. Hoje livre dos sintomas do Covid-19, Sydenhag diz que se sente muito melhor, embora a visão ainda esteja pior do que o normal.

 

 

*Com informações do Uol

 

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Saúde

Covid-19: Estudos dão esperança, mas longe de liberar de quarentena

Enquanto cientistas buscam vacina, cura ou ao menos tratamento para a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, nota-se, pelo país, o relaxamento do isolamento social. Mas epidemiologistas advertem: estudos envolvendo cloroquina e plasma sanguíneo ainda são preliminares, podem apontar caminhos, mas ainda não liberam os brasileiros da quarentena.

“Temos notícia de remédios saindo, notícias de número de casos relativamente controlados em outros países, mas no Brasil nós sabemos que esta não é a realidade. As pessoas não podem perder a noção de que ainda precisamos do isolamento horizontal”.

Isso porque, apesar da esperança trazida pelas pesquisas, até o momento, o único consenso científico no Brasil e no mundo é que não há cura para a covid-19.

Cloroquina e hidroxicloroquina: conclusões precoces

A primeira substância alardeada como “cura” da covid-19 foi a hidroxicloroquina, da família da cloroquina, impulsionada por declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mas as pesquisas ainda estão em andamento, com pacientes recebendo a substância como parte de estudos em fase inicial.

“Dá para testar um milhão de medicamentos em laboratório, mas este é só o início para eleger uma droga que pode ser que seja boa. Estamos ainda no início deste processo, não passamos disso ainda”, afirma o médico infectologista Marcos Boulos, que lidera a Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo.

Um estudo da Fiocruz Amazônia, por exemplo, identificou 13% de mortes de pacientes graves que receberam a cloroquina — um pouco abaixo da taxa verificada em estudos internacionais (18%), mas dentro da margem de confiança.

“É muito importante que outras pesquisas saiam para que a gente reúna mais informações. O nível de evidências ainda é muito pequeno”, diz o infectologista Marcus Lacerda, que participou desse estudo com 81 pacientes em Manaus.

Plasma sanguíneo: uma aposta

Outra frente aberta no Brasil, em linha com estudos conduzidos nos Estados Unidos e na França, é o teste de plasma sanguíneo de curados em doentes com covid-19. A pesquisa aqui será capitaneada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e pelos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês.

A ideia é convocar pessoas que se curaram de uma forma branda da doença, usar os anticorpos em quem ainda têm a infecção e então estudar como estes pacientes reagem.

“Ainda não sabemos se isso pode ser benéfico ou não; ainda temos que estudar. Só vamos estender aos hospitais se o resultado for positivo, se não, vamos investir tempo em outras coisas”, pondera Silvano Wendel, diretor do banco de sangue do Hospital Sírio-Libanês.

“É um estudo experimental: doadores e pacientes serão selecionados com cuidado, e não é algo a ser usado de forma indiscriminada”

A intenção é tentar diminuir a gravidade ou ao menos encurtar a duração da doença.

 

 

*Com informações do Uol

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Depois de negar as mortes por coronavírus, Olavão quer Mandetta preso por “esconder” a cloroquina

O guru do fim do mundo, Olavo de Carvalho, se supera a cada dia em seu charlatanismo rococó.

Diz Olavão: “Luiz Henrique Mandetta, deveria ser “preso” porque ele está escondendo remédios para uma suposta cura do coronavírus.”

Mas que coronavírus?

Olavo cansou de dizer que isso era invenção dos chineses para dominar o mundo e que ninguém tinha morrido disso.

Agora, o vigarista da astrologia jeca, fala que Mandetta quer fabricar mortos junto com governadores para derrubar a economia e, consequentemente, Bolsonaro.

O cara é muito patife.

Olavo ainda criticou o coordenador do Centro de Contingência ao Coronavírus de São Paulo, David Uip, que alegou razões pessoais para não falar se tomou hidroxicloroquina como tratamento para a covid-19.

“Esses médicos foram curados e escondem o nome do remédio para ninguém mais tomar. Você acha que isso é compatível com o juramento do médico? E esse ministro de merda também devia estar na cadeia também, está escondendo remédio. Ele podia salvar milhares de pessoas”, completou o impostor.

Como pode?

Ontem, para o picareta, nem existia o coronavírus e, agora, diz que querem matar milhares de pessoas escondendo o remédio da cura.

O nome disso é cinismo despudorado de um salafrário com a mesma desfaçatez de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Facebook apaga post de Bolsonaro por ‘alegação de falsa’ de cura para o coronavírus

A afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que o medicamento hidroxicloroquina está “dando certo em todo lugar” no tratamento contra a Covid-19, sem nenhuma comprovação, foi o principal motivo para o Facebook e o Instagram apagarem nesta segunda-feira (30) um vídeo que ele havia postado no domingo (29).

A fala do presidente, feita durante passeio em diferentes pontos de Brasília, vai de encontro às regras das redes sociais em relação à pandemia, que preveem a remoção de publicações “que fazem alegações falsas sobre curas, tratamentos, disponibilidade de serviços essenciais ou sobre a localização e gravidade do surto”.

A hidroxicloroquina está em fase de testes e não há comprovação de sua eficácia contra o novo coronavírus.

A publicação do presidente já havia sido removida pelo Twitter e, segundo a Folha apurou, foi considerada no Facebook como a mais taxativa a respeito de uma suposta eficácia do remédio, se comparada com outras menções que o próprio presidente já fez em relação ao medicamento. O Instagram pertence ao Facebook.

Bolsonaro já havia mencionado o remédio em transmissões ao vivo, por exemplo, cujos vídeos foram mantidos na rede social.

No conteúdo que foi removido, o presidente conversa com trabalhadores informais em Taguatinga, escuta críticas à quarentena, e diz: “Aquele remédio lá, hidroxicloroquina, está dando certo em tudo quanto é lugar, certo? Um estudo francês chegou para mim agora”.

Essa foi a primeira vez que uma postagem de Bolsonaro foi excluída da rede social.

Bolsonaro, atualmente, tem 12,2 milhões de seguidores no Facebook. Em comparação, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson tem 1,3 milhão, o presidente francês Emmanuel Macron tem 2,9 milhões e o presidente mexicano López Obrador, 7,3 milhões.

O brasileiro perde para o presidente americano Donald Trump (28,5 milhões) e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi (45 milhões), por exemplo.

Ano passado, o Facebook anunciou que teria maior tolerância para filtrar conteúdos publicados por políticos, embora não tenha descartado de enquadrá-los em suas regras de uso —como agora aplicado na postagem em que Bolsonaro fala da hidroxicloroquina.

Em março desse ano, Twitter, Facebook, Google e outras companhias assinaram uma declaração conjunta em que se comprometiam a combater fraudes e desinformações sobre o vírus. Cada uma, porém, tem usado seus critérios para a moderação de conteúdo.

O Twitter foi o primeiro a remover conteúdos de Bolsonaro —e não apenas uma, mas duas postagens feitas no dia do passeio de domingo em Brasília.

 

 

*Com informações da Folha

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Saúde

Hidroxicloroquina, o remédio antimalária pode ser a cura para o coronavírus

Após resultados encorajadores, Estados Unidos começam testes em humanos para tratar o novo coronavírus com cloroquina, um medicamento usado contra a malária.

A hidroxicloroquina, um remédio usado contra alguns tipos de malária e doenças reumatológicas, apresentou resultados preliminares interessantes contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Em decorrência disso, a FDA, agência dos Estados Unidos que regula medicamentos, anunciou que irá iniciar testes mais robustos em seres humanos.

Em uma pesquisa francesa, por exemplo, 20 voluntários com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, receberam a hidroxicloroquina — entre eles, alguns ainda tomaram azitromicina, um fármaco usado contra diferentes infecções.

Seis dias após a infecção, 100% dos pacientes que tomaram tanto hidroxicloroquina como azitromicina estavam curados. Entre os que só receberam a hidroxicloroquina, o número foi de 57,1%. E importante: apenas 12,5% de um grupo controle, composto por seis pessoas infectadas que não passaram por esses tratamentos, livraram-se do vírus nesse período.

Como o estudo é pequeno e menos controlado, são necessários outros levantamentos para testar a real eficácia, a segurança e mesmo a dosagem correta. Aí que entra o FDA, nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, pediu para que esses testes sejam feitos com a maior celeridade possível.

Por ser uma droga já disponível, se as pesquisas forem bem-sucedidas, será mais fácil para as autoridades adquirirem doses suficientes para minimizar os casos graves, o que ajudaria demais a manter os sistemas de saúde funcionantes.

E a hidroxicloroquina não é a única droga promissora. Remdesivir (usado originalmente contra ebola), lopinavir (HIV) e faviparivir (antiviral contra várias doenças) também vêm sendo testados em diferentes cantos do mundo. A Organização Mundial da Saúde também vai testar diferentes remédios promissores.

Mas atenção! Não é para sair comprando medicamentos por aí. Os estudos atuais estão longe de serem definitivos e, acima de tudo, uma corrida para as farmácias pode provocar uma falta de remédios para gente que realmente precisa dele. Há inúmeros pacientes que usam a hidroxicloroquina contra doenças reumatológicas no Brasil. A carência desses fármacos afeta a qualidade de vida e chega a por em risco a vida deles.

 

*Do site Saúde