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Ataques contra bases dos EUA no Iraque matam 80 pessoas, segundo mídia

De acordo com a mídia local, os ataques contra as bases que abrigam os soldados norte-americanos deixaram ao menos 80 pessoas mortas.

Aproximadamente 80 pessoas morreram em decorrência dos ataques com dezenas de mísseis balísticos realizados pelo Irã durante a madrugada desta quarta-feira (8) contra as bases aéreas no Iraque, que abrigam as tropas norte-americanas, segundo a Iribnews.

A informação foi concedida por uma fonte importante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) à emissora de televisão do país, ressaltando que os “terroristas americanos” morreram nos ataques com 15 mísseis lançados por Teerã contra alvos dos EUA. Além disso, a fonte informou que nenhum míssil foi interceptado.

Além disso, o Irã afirmou que os equipamentos militares dos EUA foram “seriamente danificados”, ressaltando que há outros 100 alvos prontos para serem atacados, caso Washington decida tomar medidas de represália.

Por sua vez, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que “está tudo bem”, enquanto os danos causados pelos ataques são avaliados.

Está tudo bem! Os mísseis lançados pelo Irã contra as bases militares localizadas no Iraque. No momento, estamos avaliando as vítimas e os danos. Até agora, está tudo bem! Temos o Exército mais poderoso e melhor equipado do mundo!

Na última semana, o general iraniano Qassem Soleimani foi morto durante um suposto ataque de drone norte-americano, ordenado pelo presidente Donald Trump. O ataque foi realizado contra o Aeroporto Internacional de Bagdá. Por sua vez, o presidente iraniano, Hassan Rouhani jurou que vingaria a morte do general.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Irã ameaça atacar dentro dos EUA se houver retaliação e Hezbollah vai bombardear Israel

A Guarda Revolucionária Iraniana ameaçou atacar dentro dos Estados Unidos caso os americanos respondam com outro ataque aos disparos de dezenas de mísseis feitos pelo Irã contra uma base militar dos EUA no Iraque nesta terça-feira7.

A mensagem foi postada no canal da Guarda Revolucionária na rede social Telegram.

“Desta vez a resposta será na América”, diz a postagem, em referência à notícia de que o Pentágono afirmou que tomará todas medidas necessárias para proteger e defender norte-americanos, parceiros e aliados na região.

Uma terceira onda de ataques, ainda de acordo com a Guarda Revolucionária Iraniana, caso seu território seja bombardeado, terá como alvo as cidades de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Haifa, em Israel.

Ainda, segundo o Israel Breaking:

“O canal de mídia Tasnim, afiliado ao estado do Irã, noticiou que autoridades estão dizendo que se os EUA retaliarem esta noite o Irã, o Hezbollah atacará Israel com seus mísseis.”

 

 

*Com informações do 247

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Urgente!: Irã lançou uma 2ª onda de ataques contra alvos dos EUA no Iraque

Mídia iraniana relata que o Irã lançou uma segunda onda de ataques de foguetes contra alvos dos EUA no Iraque nesta terça-feira (7).

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC), citada pela Tasnim News Agency, com sede em Teerã, alertou os aliados dos EUA contra o envolvimento em sua operação, intitulada “Mártir Soleimani”, e ameaçou uma possível retaliação.

Cerca de cinco foguetes atingiram uma base de coalizão dos EUA localizada a 27 quilômetros ao norte de Bagdá, no Iraque. A informação foi divulgada por uma fonte militar citada por Carla Babb, da VOA News.

Anteriormente, aproximadamente 35 foguetes foram lançados e atingiram alvos dos EUA no Iraque, em bases locais que abrigam as forças militares dos norte-americanas.

DETALHES A SEGUIR

 

 

*Com informações do Sputnik

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Urgente!: Base militar dos EUA no Iraque é atingida por pelo menos 6 foguetes

Segundo informou o Jornal Nacional, várias bases dos EUA no Iraque foram atingidas por foguetes.

Pelo menos seis mísseis atingiram a base aérea de Al Asad, usada pelos Estados Unidos no Iraque, nesta terça-feira (7).

Ainda não há informações sobre mortos ou feridos pelo ataque.

O grupo Hezbollah escreveu em seu canal do Telegram que a “vingança começou”.

O canal do Telegram afiliado ao Hezbollah postou “A vingança começou” depois que dezenas de foguetes foram disparados contra a base militar dos EUA.

A agência de notícias iraniana Fars classificou os foguetes iranianos lançados na base americana como “vingança forte”, segundo um post nas redes sociais.

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Na semana passada, um ataque ordenado pelo presidente Donald Trump matou o general do Irã, Qassem Soleimani.

DETALHES A SEGUIR

 

 

*Com informações do Sputnik

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EUA negam retirada das tropas do Iraque, mas Chevron retira seus funcionários como medida de segurança

Após carta vazada sobre a retirada das tropas, EUA negam que vão retirar tropas do Iraque.

Por outro lado a Chevron retirando funcionários norte-americanos do Iraque, mostra que a coisa parece mais séria do que o governo Trump quer transparecer.

“Não sei o que é aquela carta”, declarou Mark Esper, chefe do Pentágono, mas parece que a Chevron sabe.

O porta-voz da companhia disse que a operação no Curdistão iraquiano será tocada por trabalhadores locais e que os trabalhadores estrangeiros serão mandados de volta a seus países como medida de segurança.

Por isso a declaração dada à imprensa na tarde desta segunda-feira (6) pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, negando que o país esteja planejando uma retirada de suas tropas do solo iraquiano após a circulação de uma carta do general William Shelly que os estadunidenses sairiam do Iraque em respeito à decisão do parlamento local, não convenceu.

Após a declaração, autoridades teriam afirmado que o documento vazado seria apenas um “rascunho” sem explicar qual o objetivo do tal “rascunho”.

A mensagem que circulou mais cedo afirmava que a coalizão deixaria o Iraque “em respeito à soberania” do país e iria “reposicionar as forças nos próximos dias e semanas”. Embora não tenha sido confirmada pelo Departamento de Defesa dos EUA, autoridades estadunidenses teriam garantido a veracidade à jornalista Liz Sly, responsável pela cobertura do Washington Post no Oriente Médio, e a agências de notícias como a Reuters.

 

*Da redação

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O lacaio Bolsonaro arrasta a guerra dos EUA e Irã para dentro do Brasil

No Brasil, EUA testarão aliança contra o Irã.

Dentro do próprio Itamaraty, comunicado emitido por chanceler Ernesto Araújo em apoio ao ato de Trump foi duramente criticado por colocar em risco os interesses nacionais, por abandonar respeito à soberania e por quebra de uma tradição diplomática do país de diálogo.

GENEBRA – Aliados do governo de Donald Trump afirmam que deverão ser cobrados e testados em sua aliança com a Casa Branca no dossiê iraniano durante uma conferência organizada no Brasil, em um mês.

Nos dias 5 e 6 de fevereiro, o governo brasileiro aceitou sediar um encontro entre aliados militares dos EUA para debater a situação no Oriente Médio e no Golfo.

Oficialmente, a reunião faz parte do Processo de Varsóvia e teria como função o debate de assuntos relacionados à crise humanitária e refugiados, numa agenda que já havia sido estabelecida em dezembro. O Processo de Varsóvia foi lançado pelo governo Trump na capital polonesa no início de 2019 com o objetivo de reposicionar os EUA na região. Mas, nos bastidores, o projeto tem um só objetivo: conter o Irã.

Levando em consideração os encontros dos últimos meses, nenhum das demais potências deve fazer parte da iniciativa. China e Rússia alertam que o processo é uma forma diplomática que os americanos encontraram para planejar o Oriente Médio e o Golfo sem o Irã. A França também se recusou a participar da iniciativa.

Na região, os participantes são os aliados americanos: Afeganistão, Bahrein, Jordânia, Emirados Árabes e Arábia Saudita, além dos israelenses.

Iraque, Síria, Turquia e Líbano, além dos palestinos, também se recusam a chancelar o processo.

No caso do encontro no Brasil, porém, diplomatas na Europa afirmam que o programa de debates ameaça ser fortemente marcado pela crise declarada entre EUA e Irã. A perspectiva é de que, nos corredores e fora da agenda oficial, negociadores americanos usem a ocasião para garantir um apoio da aliança aos seus atos contra o regime de Teerã.

Desde a morte do general Qasem Soleimani, na sexta-feira, em um ataque americano, o Ocidente e aliados americanos foram tragados para a crise.

Do lado americano, porém, há uma enorme pressão para que tradicionais aliados mostrem “unidade” neste momento.

Diversos países que contam com bases americanas ou que têm sido um aliado explícito de Trump indicaram que temem ser alvos de uma represália por parte do Irã ou de milícias.

Reino Unido, Austrália e Canadá se queixaram de que o ato americano ocorreu sem qualquer tipo de consultas com os aliados que enviaram soldados no Iraque.

Os australianos anunciaram que sua embaixada em Bagdá estava fechada, enquanto Ottawa também demonstrou preocupação com sua presença militar no Iraque.

Brasileiros sob ameaça? No Brasil, certas alas das Forças Armadas deixaram claro que não querem ver o país envolvido na crise entre americanos e iranianos. Mas o grupo mais próximo aos EUA, liderado pelo Itamaraty, pressionou por uma declaração de apoio aos atos de Trump e acabou prevalecendo.

Fontes em Brasília indicaram que, antes de o comunicado oficial do governo ser emitido pela chancelaria, versões preliminares circularam com um tom de apoio ainda mais forte aos interesses da Casa Branca.

Dentro do Itamaraty, o comunicado de apoio aos americanos também foi duramente criticado. Embaixadores e diplomatas indicaram que o texto reflete um rompimento de uma tradicional posição de promoção da paz e diálogo do Brasil, assim como uma chancela de uma violação da soberania de outro país. “Ninguém respeita quem adota uma posição de lacaio”, alertou um experiente embaixador. “Em vez de defender os interesses do país, defendem os interesses americanos. Assim, nenhum país pode ser respeitado”, disse.

Para outro representante da diplomacia nacional, declarações de lealdade em relação ao presidente Donald Trump representam até mesmo um risco para empresas brasileiras.

Cientes dos atos de Soleimani, esses diplomatas brasileiros insistiam na necessidade de uma postura de neutralidade por parte do Brasil. Temendo uma retaliação por parte do chanceler Ernesto Araújo, diplomatas pediram para que suas identidades não fossem reveladas pela reportagem.

À coluna, o ex-ministro da Defesa e ex-chanceler, Celso Amorim, alertou que a posição do governo ameaçaria a própria segurança do país. “A questão é saber até onde irá (a aliança entre Bolsonaro e Trump)”, declarou. “E se, além das perdas comerciais, o governo está disposto a colocar em risco a segurança do Brasil e dos brasileiros”, questionou.

Pressão e Bastidores

Mas fontes diplomáticas confirmaram que, em meio à eclosão da crise, o governo americano fez questão de pressionar seus aliados para que saíssem em apoio à sua ofensiva. Nos últimos dias, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, se queixou do frágil apoio que recebeu dos governos europeus diante do assassinato do general Qasem Soleimani, na sexta-feira. “Não ajuda”, declarou o americano.

No fim de semana, o presidente da França, Emmanuel Macron, telefonou às lideranças iraquianas para demonstrar o apoio de Paris à soberania de Bagdá. Para diversos especialistas europeus, o governo americano violou a soberania iraquiana ao realizar a operação em território estrangeiro, sem ter sequer consultado com o país onde o ataque ocorreria.

A tentativa de manter os canais de comunicação abertos com o Irã também foi demonstrada pela UE, que convidou o chanceler de Teerã para um encontro em Bruxelas.

O gesto foi interpretado como um ato de desafio ao plano americano de isolar o Irã. O objetivo é o de convencer os iranianos a não responder com um ataque militar, já que isso certamente abriria o caminho para uma ofensiva ainda maior por parte de Trump.

O governo do Reino Unido também enviará nesta semana um de seus ministros para Washington, na esperança de convencer a Casa Branca a adotar uma postura menos agressiva na região.

No Vaticano, o papa Francisco apelou para o “auto-controle” e pela manutenção do diálogo. Enquanto isso, os governos da Suíça e do Japão têm tentado mediar a crise, com contatos entre Teerã e Washington para buscar uma desescalada do conflito.

 

*Jamil Chade/Uol

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Parlamento do Iraque aprova pedido de retirada de tropas dos EUA

Premiê iraquiano considera que EUA envolvem país em conflito. Ação de Trump desagrada militares e Congresso norte-americano. Rússia e China também condenam.

O parlamento iraquiano aprovou hoje (5) resolução pedindo ao governo que recuse a “assistência militar” dos Estados Unidos ao país. A decisão do legislativo pode significar a retirada das tropas norte-americanas do Iraque – num momento em que o governo de Donald Trump prepara o envio de mais de 3 mil soldados para o Oriente Médio. E um dia depois de Trump ter reagido com ameaças de bombardeios a dezenas de locais do Irã como resposta aos protestos do país pedindo vingança pelo assassinato do líder militar Qassem Soleimani, na sexta (3).

De acordo com o canal de notícias de televisão aberta da Arábia Saudita Al-Arabiya, o primeiro-ministro iraquiano Adil Abdul-Mahdi foi ao parlamento neste domingo para acompanhar a votação, em sessão extraordinária, da resolução que pede a saída dos militares norte-americanos do país, onde mantêm forte presença desde a invasão determinada por George W. Bush, em 2003. O premiê iraquiano considera que os Estados Unidos incluíram o país em seu conflito com o Irã.

Ontem (4), os ministros das Relações Exteriores da Rússia e da China mantiveram contatos do o chanceler do Irã para se solidarizar e pela morte de Soleimani. As duas potências condenaram a ação dos Estados Unidos, considerando-a ilegítima e com potencial de agravar seriamente a situação na região.

Neste domingo (5), o corpo de Qassem Soleimani chegou ao Irão e milhares de pessoas participam do cortejo de despedida. Carregam imagens do líder militar, cartazes com palavras de ordem contra os Estados Unidos e entoam gritos de revolta contra o governo norte-americano e seus aliados locais, como Israel e Arábia Saudita.

Além de causar forte reação no Irã e entre forças políticas da região, a decisão de Donald Trump de encomendar o assassinato de Qassem Soleimani não é uma unanimidade em seu país. Autoridades militares de alta patente têm revelado descontentamento com a manobra. O Congresso norte-americano foi excluído da decisão, num momento em o processo de de impeachment de Trump tramita na casa legislativa justamente por atropelos relacionados à geopolítica global (interferência em questões da Ucrânia).

Contrariedade nos EUA

De acordo com reportagem do The New York Times deste sábado (4), a morte do comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã seria uma das ações militares desenhadas pelo Pentágono desde o início deste século – como forma de retaliação a operações comandadas por Soleimani que teriam causado a morte de centenas de soldados americanos.

A questão é que o Irã não promoveu invasão de espaço aéreo americano com aparatos de guerra nem violou acordos multilaterais que tentavam conter o belicismo que orbita o Oriente Médio. A estrutura militar norte-americana tem assistido a baixas soldados na região desde que o país decidiu fincar o pé no mundo árabe para defender suas ambições políticas, econômicas e militares.

Segundo depoimentos de autoridades do Pentágono ao NYT, embora estivesse na lista de possibilidades foi sempre apontada como operação de risco e consequências incalculáveis – daí o fato de todos os antecessores de Trump jamais terem levado a hipótese adiante.

Com a suposta ousadia, Trump dá mais uma demonstração de, a exemplo de seu colega-capitão brasileiro, não raciocinar como estadista. Pensa com o bolso do capital que representa, e age com o fígado – a despeito de despertar e estimular sentimentos fascistas que põem em xeque qualquer padrão de convivência civilizatória entre as diferenças que compõem a vida no globo.

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual