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A mão invisível de Bolsonaro: Bretas, juiz da Lava Jato no Rio, prende secretário de Dória em São Paulo

Marcelo Bretas é mais um exemplo de como a Lava Jato sempre foi usada para atacar adversários políticos dos aliados dos juízes e procuradores.

A impressão que se tem é a de que se vive uma geração de togados que tem talento para criar formas novas de fazer carreira, já que o próprio Bretas nunca escondeu que também tem olho gordo numa cadeira do STF e é, como quer Bolsonaro, terrivelmente evangélico, ao estilo que agrada o genocida miliciano.

Quem se esquece de Bretas cantando e dançando com Bolsonaro num palanque armado por Crivella? O valioso paladino da Lava Jato carioca é um desmedido quando o assunto é a tradicional puxação de saco que consagra um lambe-botas.

Há uma falange desses por aí, até porque anda muito em moda o rumo coletivo da toga nativa, mas tem que travar uma guerra dentro da própria unidade para não só senhorar o chefe, como chocar o ovo que possa servir de subvenção e somar de alguma forma para a tuba do bolsonarismo raiz.

é preciso paciência e aprendizagem, além de esperar o momento certo para dar o bote numa presa que agrade o todo poderoso.

Bolsonaro não esconde o incômodo em ter que dividir com Dória um espaço na direita. Se não se pode chamar isso de grande batalha, não se pode dizer também que Dória tem um tamanho microscópico diante do rebanho político de Bolsonaro que, em última análise são tucanos que migraram para república de Rio das Pedras.

Assim, se alguém quiser penetrar no mundo mágico da milícia tem que saber agradar Bolsonaro com qualquer barbaridade. Ou seja, tem que matar para sobreviver despertando a admiração do genocida.

E como Bretas faz parte do grosso da casca da Lava Jato, como Moro carioca, é possível que, na ânsia de agradar o chefe, ou melhor, o verdadeiro dono da cadeira do STF, a ferro e fogo, tenha cometido essa barbaridade de prender em São Paulo Alexandre Baldy, secretário de Transportes de Dória para mostrar que é um totó que guarda fidelidade canina a Bolsonaro.

Talento para isso não falta a essa figuraça que gosta de posar de marombeiro e de miliciano de fuzil na mão como um painel decorativo do bolsonarismo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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BOLSONARO TENTOU DAR UM GOLPE, EM MAIO, revela jornalista do Valor Econômico, em matéria da Piauí.

Um reportagem da jornalista Monica Gugliano, colaboradora do Valor Econômico , publicada na edição de agosto da revista Piauí revelou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) elaborou um plano com os ministros de Estado para intervir no STF (Supremo Tribunal Federal), por meio de um golpe militar.

A reportagem ouviu quatro fontes sob condição de anonimato, dentre elas duas pessoas que participaram do encontro de elaboração do plano, que confirmaram que durante uma reunião no dia 22 de maio de 2020 o presidente da República, apoiado pelos ministros militares Walter Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, afirmou: ” vou intervir !”.

Segundo a reportagem, Bolsonaro estaria desconfortável e irritado com um conversa que ocorreu entre o decano Celso de Mello, do STF, e a Procuradoria-Geral da República sobre a decisão de mandar apreender ou não os celulares do presidente e do seu filho Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Jair teria dito que não entregaria o celular, mesmo se a justiça ordenasse. “Só se eu fosse um rato para entregar meu celular para ele”, disse.

A reunião se estendeu e outros ministros participaram da organização do golpe militar, foram eles André Mendonça (Justiça) e Fernando Azevedo (Defesa), além de José Levi, titular da Advocacia-Geral da União. A ideia do golpe militar avaliada pela alta cúpula do governo federal girou entorno de invadir o Supremo, destituir os 11 ministros que exercem o cargo atualmente e substituí-los por nomes indicados pelo presidente da República que pudessem colocar “em ordem aquilo (STF)”.

O texto diz ainda que o general Heleno tentou contemporizar e disse que ” não é momento para isso “. Os generais e o presidente pretendiam fazer um golpe jurídico para que não paracesse uma intervenção militar e não causasse efeitos danosos ao país, para isso se basearam no artigo 142 da Constituição – o artigo não prevê poder às Forças Armadas para atuar como poder moderador caso seja acionada por um dos três poderes em situações de violações dos demais, mas circula no meio militar esta interpretação.

A ideia do golpe foi descartada pelos ministros durante a reunião com base em dois argumentos: não havia ordem de apreensão do celular do presidente , apenas uma consulta foi feita e logo depois Celso de Mello arquivou o pedido, e ficou combinado que o ministro Augusto Heleno seria responsável por redigir uma nota pública de resposta ao STF sobre os supostos excessos. Texto que ficou conhecido como “Nota à Nação Brasileira”, que causou comoção na época pelas frases ameaçadoras e pelo forte apelo a uma ruptura institucional.

“O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, dizia a nota.

*Do IG

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Ministra Cármen Lúcia dá 48 horas para ministro da Justiça explicar dossiê

André Mendonça determinou ontem abertura de sindicância para apurar investigação contra 579 servidores que integram movimento antifascista.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia deu 48 horas para que o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, explique um dossiê que investigou 579 servidores da área de segurança pública e professores que integram um movimento antifascista e que são contra o governo. A ação foi realizada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), e revelada em reportagem do UOL.

A medida cautelar foi requerida pelo partido Rede Sustentabilidade, que afirmou que o governo está promovendo “aparelhamento estatal em prol de perseguições políticas e ideológicas”. A legenda afirma que há “violação a diversos preceitos fundamentais” e que ação configura desvio de finalidade na prática estatal pela “confusão feita entre ‘interesse nacional’ e ‘interesse do Presidente da República’”.

“A estratégia de arrefecimento do discurso contrário é, aparentemente, a tônica das investigações secretas promovidas pelo Ministério da Justiça, sem que haja qualquer risco considerável à segurança pública e à integridade nacional para justificar a abertura de procedimentos investigativos ou o uso da controversa Lei de Segurança Nacional”, relatou.

A Rede afirma, ainda, que a investigação secreta tem uma finalidade intimidatória clara, quando se observa que os dossiês já foram disponibilizados a outros órgãos públicos e o fato de que já houve “inúmeras reprimendas ou sanções veladas àqueles que figuravam na tal lista”. Para a legenda, é “cristalina a violação ao preceito fundamental da liberdade de expressão”.

Para a ministra, se o quadro descrito for comprovado, isso “escancara comportamento incompatível com os mais basilares princípios democráticos do Estado de Direito”, além de colocar em risco os “preceitos fundamentais da Constituição”.

Na última segunda-feira (3), o ministro determinou a abertura de investigação sobre o caso. O governo também exonerou nesta terça-feira, conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU), o diretor do Seopi Gilson Mendes.

De acordo com o ministério da Justiça, a comissão criada para conduzir a sindicância “é composta por um delegado de Polícia Federal, integrante da Corregedoria-Geral do MJSP; um Procurador da Fazenda Nacional e um Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União”.

 

*Sarah Teófilo/Correio Braziliense

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Maia votou pelo golpe em Dilma, elogiou Temer e protege um genocida. Por quê?

Só para localizar aonde se encontra o Brasil, em que mãos foram parar o futuro do país depois do golpe em Dilma.

Petrobras entregou três plataformas em leilão por US$ 1,45 milhão.

Isso significa 330 mil dólares por uma plataforma de petróleo? Menos de dois milhões de reais. É uma bagatela mais barata do que muito imóvel que está sendo lançado.

Vamos tentar ser mais claros e didáticos:

A Petrobrás deu de mão beijada três plataformas que produzem 25.000 barris/dia.

O barril, hoje, custa R$ 227,93.

Assim, a receita diária é de R$ 5.698.250,00.

Segundo esta notícia, a Petrobrás receberá US$ 1.45 milhão, menos de dois dias de receita.

Bastaria esse fato para demonstrar que juízo Maia faz de Dilma e de Bolsonaro, mais que isso, como o governo e o Congresso funcionam sob a fiscalização da oligarquia nativa e internacional.

Maia, como todos sabem, é o bibelô dos banqueiros e, como tal, aperfeiçoou um sistema em que o Estado transforma-se num pensionato automático do sistema financeiro, por isso, ontem, no Roda Viva, não só comemorou o golpe em Dilma, do qual fez parte, como defendeu Bolsonaro, desprezando a dor de quase 100 mil famílias que perderam seus entes queridos para a política genocida de Bolsonaro.

E aqui não entramos no mérito da floresta amazônica que Bolsonaro fez do dia do fogo um ato contínuo em que ele arrasa não só a floresta, como provoca covardemente a morte de milhares de espécies de animais, transformando o ato em um hobby de crueldade que lhe serve como bônus pelo que ele tem feito com a vida de dezenas de milhares de brasileiros durante a pandemia de Covid-19.

Rodrigo Maia é a extensão de Bolsonaro e este a extensão de Rodrigo Maia, ambos fazem parte da mesma cultura organizada por uma hegemonia planejada por meia-dúzia de grandes milionários que contam com os lacaios nativos para que o país siga sendo um fornecedor de riquezas para a elite, enquanto a população sofre e amplia a decadência econômica do país.

E não adianta falar de economia com a direita, porque esta, ao menos no Brasil, nunca defendeu nenhum projeto econômico, fala em liberalismo, em livre mercado, mas o que ela pratica, de forma nua e crua, é o saque do Estado brasileiro.

Nosso patrimonialismo jamais acabará se não houver uma grande organização da esquerda para colocar o povo nas ruas para recomeçar o Brasil, tendo a clara noção de que, sem uma reforma do Estado que possa banir todos os lacaios que nele se encontram, nada mudará. É só ver o tipo de prática dos procuradores da Lava Jato e um juiz corrupto e ladrão como Moro que colocou o Brasil nessa situação caótica

Ao contrário de muitos, comemora-se aqui a entrevista de Rodrigo Maia que cochilou feio e acabou por mostrar o rato que é, principalmente quando frisa que foi ótimo para a elite a perda dos direitos dos trabalhadores, o desemprego que não para de subir e os lucros dos banqueiros que não param de bater recordes com as reformas de Temer e Guedes exaltadas por ele. Reformas que, na verdade, sempre foram dos tucanos que arquitetaram o golpe de 2016 e que tanto Temer quanto Bolsonaro seguiram à risca.

Então, meus caros, mãos à obra. Nesta segunda-feira (03), só soubemos o que o povo terá que enfrentar para ter um país minimamente mais justo e que não trate o seu povo como carne moída que serve apenas como recheio do banquete dos ricos, porque o neoliberalismo será sempre o mesmo. A única coisa que ele faz crescer, além do dinheiro dos banqueiros, rentistas e congêneres, é mato aonde haviam empresas, empregos, pesquisas e desenvolvimento.

Segue aqui uma notícia que faz Rodrigo Maia suspirar de paixão por Bolsonaro:

A Secretaria-Geral da Presidência da República informou que foi vetado integralmente o Projeto de Lei 1.826/2020, que obrigava o governo federal a pagar indenização a profissionais de saúde que ficassem permanentemente incapacitados para o trabalho devido à pandemia da covid-19.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Delegada que prendeu guru do MBL, foi baleada em casa

Delegada da Polícia Civil, Ivalda Aleixo, que investiga o caso Ayan/MBL, é encontrada baleada em casa.
 
Isso, no Brasil de Bolsonaro, parece algo corriqueiro.
 
Primeiro, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, que morava a 100 palmos de sua casa, assassinou Marielle. Caso cheio de interrogações que envolvem a família do Seu Jair da casa 58.
 
Além de assassino de Marielle, Ronnie Lessa, que tinha em seu estoque armas de grosso calibre, que alimentavam as milícias cariocas, sobretudo a de Adriano da Nóbrega, além de sócio do patrãozão Adriano no “escritório do crime”, era o maior traficante de armas do Rio.
 
Adriano, por sua vez, como todos sabem, foi assassinado na Bahia um dia depois de Eduardo Bolsonaro visitar o estado sem se saber até hoje o motivo de sua viagem.
 
O que se sabe é que a família do miliciano Adriano fazia parte do esquema criminoso de Flávio Bolsonaro comandado por Queiroz que, por sua vez, é acusado, junto com Adriano da Nóbrega, de assassinar um flanelinha.
 
Adriano da Nóbrega também foi condecorado por Flávio, na cadeia, a mando de Bolsonaro.
 
Por isso o caso da Delegada da Polícia Civil, Ivalda Aleixo, que prendeu o guru do MBL, ganha uma dramaticidade potencializada por casos como os citados acima, mostrando que morar no Brasil transformou-se em uma aventura perigosa, sobretudo em tempos de gabinete do ódio, escritório do crime e ABIN.
*Da redação
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Na GloboNews, Felipe Neto critica o próprio canal e a rival CNN Brasil.

Entrevistado neste domingo (02) na GloboNews, o youtuber Felipe Neto criticou o canal de notícias do Grupo Globo por ajudar a “validar” a posição de “negacionistas da pandemia e negacionistas da necessidade de isolamento social”.

Felipe se referiu especificamente ao deputado Osmar Terra (MDB-RS), convidado para debates no canal. “Toda semana ele fala que a próxima semana é o fim constatado da pandemia. Ele está falando isso desde março. Falou que iam morrer mil pessoas e continua até hoje arrotando que está certo em relação à pandemia”.

O youtuber foi ainda mais duro com a CNN Brasil, concorrente da GloboNews. A jornalista Cristiana Lôbo perguntou se ele se sentaria para discutir o projeto das fake news, que está sendo debatido no Congresso, com blogueiros que defendem o governo Bolsonaro. “Eu não me sentaria da mesma forma que eu não aceito aparecer na CNN Brasil pela mesma razão”, disse. (…)

Na visão do youtuber, os meios de comunicação precisam fazer um contraponto mais efetivo a pessoas que disseminam informações falsas. “E aqui não estou falando de opiniões divergentes, estou falando de negacionistas científicos, péssimos revisionistas históricos, pessoas que intencionalmente deturpam, manipulam e negam o que a ciência diz para tentar vender uma ideologia”.

(…) Do UOL

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PEDIU PERDÃO A DEUS: Lorenzoni fecha acordo mamata com a PGR pra encerrar investigação de caixa 2 já admitido por ele.

É impressionante o descaramento do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, ao admitir ter pedido perdão a Deus e que com isso, estava com a consciência limpa para assumir um ministério no governo Bolsonaro. Agora, Onyx, réu confesso, fez um acordo com a PGR, que tem Augusto Aras como Procurado-geral, um pau-mandado de Bolsonaro, para pagar R$ 189 mil e ficar livre da investigação de caixa 2 da JBS entre os anos 2012 e 2014, no valor total de R$ 300 mil.

Nem é necessário buscar algo desse tipo no passado, já que esse é o primeiro acordo dessa natureza, fechado na esfera federal, mesmo previsto na Lei Anticirme, aprovada no ano passado.

Vale ressaltar que a lei só retroage em favor do réu, mas, quando se trata da Lava Jato e políticos do PT, essa lei nem chega a ser aplicada, uma vez que os casos patentes de crime eleitoral, que deveriam ser julgados pelos TREs e TSEs, referentes às doações da Odebrecht, OAS e outros, foram considerados crimes comuns e, por isso, são julgados pelos compadres do TRF-4, com acusação dos “Filhos de Januário” (alusão ao grupo do Telegram, liderado por Deltan Dallagnol).

Sabe qual é a chance de um acordo como esse prosperar entre os “Filhos de Januário” e alguém do PT? Zero!

Talvez, se pedir perdão a Deus, quem sabe, num é?!

 

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Oposição quer cassar chapa Bolsonaro/Mourão após extensa matéria da Globo sobre fake news

Programa fez questão de destacar que as informações coletadas pelo Facebook de contas de assessores próximos à família Bolsonaro podem ser adicionadas às ações do STF que pedem a cassação do presidente.

A revelação de que a máquina de mentiras do bolsonarismo, feita pelo Fantástico, funciona dentro do Palácio do Planalto é motivo suficiente para a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão, avaliam líderes da oposição. “Matéria do Fantástico apresenta provas do Facebook, de que o gabinete do ódio funcionava dentro do Planalto e que as fake news foram difundidas nas eleições de 2018 por Bolsonaro. Isso caracteriza crime de responsabilidade e são provas suficientes para a cassação da chapa”, aponta o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

“Fake news não é liberdade de expressão. É um crime que Bolsonaro transformou em política de governo p/ viabilizar seu projeto golpista. O alvo não é a oposição, é a democracia. É urgente que a Justiça autorize a quebra dos sigilos fiscais e telefônicos desse bando”, reforçou Marcelo Freixo (Psol-RJ).

“Fantástico.Reportagem c/testemunho do diretor do Facebook aponta que Bolsonaro é o chefe da fábrica de difamação e fake news.Eduardo,Flávio, Tércio Arnaud e/assessores pagos c/$ público multiplicam mentiras.São crimes para cassar a chapa Bolsonaro/Mourão e prender estes criminosos”, disse Ivan Valente (Psol-SP).

O programa Fantástico, da Globo, veiculou em sua edição da noite deste domingo (2) uma longa reportagem mostrando detalhes sobre a investigação do Facebook que derrubou páginas de assessores próximos à família Bolsonaro que são utilizadas para disseminar fake news e promover ataques contra adversários.

Durante a exibição da matéria, o programa procurou evidenciar a proximidade entre assessores que se fingiam de “jornalistas” com o presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e deputados bolsonaristas.

No dia 8 de julho, o Facebook derrubou uma rede de distribuição de fake news e perfis falsos ligada aos gabinetes de Jair Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e dos deputados estaduais bolsonaristas Anderson Moraes (PSL-RJ) e Alana Passos (PSL-RJ). Todos tiveram destaque na matéria do Fantástico.

Técnicos da rede social identificaram 35 contas, 14 páginas e 1 grupo, além de 38 contas no Instagram, que pertence ao Facebook. O grupo contava com 350 participantes. Já as páginas no Facebook somavam 883 mil seguidores, e os perfis do Instagram, 917 mil.

Já neste sábado (1), o Facebook informou que acatou pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) e vai bloquear, em todo o mundo, as contas de perfis bolsonaristas.

Por trás desses perfis, estavam assessores, pagos com dinheiro público. Eles estão sendo acusados de manipular o debate público na internet, usando fake news, desinformação e ataques a adversários do presidente.

A medida vem após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, aumentar o valor da multa diária contra a rede social para R$ 1,2 milhão e cobrar o pagamento de R$ 1,92 milhão por descumprimento da ordem judicial, no âmbito do inquérito das fake news. O ministro também intimou pessoalmente o presidente da empresa no país a cumprir sua determinação.

Dando detalhes de como funcionava a operação das páginas de fake news bolsonaristas, o Fantástico destacou, por exemplo, as notícias falsas criadas sistematicamente contra Fernando Haddad (PT), oponente de Bolsonaro na eleição de 2018.

A reportagem também ressaltou que as informações colhidas pelo Facebook sobre as páginas foram enviadas à Polícia Federal e podem ainda serem anexadas às ações que pedem a cassação de Bolsonaro no STF.

https://globoplay.globo.com/v/8745676/

 

*Com informações da Forum/G1

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Vídeo: Em missa, Padre Julio Lancellotti diz “Use a cabeça, não seja gado”

Sacerdote, que atua junto à população de rua mais vulnerável, é um ferrenho crítico do governo de Jair Bolsonaro e, em missa realizada em São Paulo neste domingo, mandou indireta para os apoiadores do presidente.

Famoso nacionalmente por sua histórica e importante atuação em defesa da população em situação de rua, o padre Júlio Lancelotti, em missa realizada na paróquia São Miguel Arcanjo, em São Paulo, neste domingo (2), fez um sermão pedindo para que as pessoas “usem a cabeça”.

“Use a cabeça. Não seja gado. Seja pessoa. Leia”, disparou o sacerdote.

m outro momento da mesma celebração, Lancellotti ainda fez referência aos ataques sofridos por Thammy Miranda, homem trans que passou a ser alvo de ataques de bolsonaristas por estrelar uma campanha de Dia dos Pais.

“O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao auxílio emergencial às mães que criam seus filhos sozinhas?”, questionou, fazendo referência também ao projeto vetado por Bolsonaro que priorizaria as mulheres no pagamento do auxílio.

 

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Não saberia não ser padre e irmão do povo de rua

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*Com informações da Forum

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A direita não tem saída, ou segue com Bolsonaro ou volta a democracia.

Quando o PSDB queimou os seus navios no golpe contra Dilma, na tentativa de utilizar uma estratégia de fortalecimento da direita para vencer a disputa política com o PT, esqueceu-se de colocar no cálculo que, desde que FHC deixou o governo e o país em farrapos, além da economia aos cacos, depois de toda aquela privataria que gerou uma legião de desempregados, o PSDB simplesmente acabou ali, ficando somente a carcaça de uma sigla que, sem força política para fazer oposição ao PT, terceirizou para a mídia e o judiciário, nos quais sempre teve um excelente trâmite.

Para começo de conversa, não é preciso explicar que a xepa do partido fez o enterro dos ossos com a desmoralização de Aécio, Serra, Alckmin, Aloysio Nunes e, consequentemente de FHC, sobrou somente o Dória com a brocha na mão, porque este está longe de ser uma liderança carismática. Ele não representa nada e ninguém. Suas chances de sentar na cadeira da presidência são praticamente nulas.

Então, ficará para Dória apenas a tarefa do coveiro que vai enterrar de vez a sigla.

O Dem inexiste como partido, depende de caciques regionais e sua expressão na política nacional é tão apagada quanto a do Novo, que já nasceu velho e com todas as mazelas que a velhice impõe.

Moro, que seria o novo Collor para a Globo, será abatido ainda no chão se realmente se aventurar na disputa para a presidência, pois não tem partido, não tem milícia, não tem pastores evangélicos e nem associações comerciais para  catapultar sua candidatura, como foi com Bolsonaro.

Para piorar, Moro, daqui por diante estará às voltas com o escândalo da arapongagem de 38 mil brasileiros feita pela Lava Jato e revelada por Augusto Aras.

Então, o que realmente sobra para a direita é seguir com o fascista, sabendo que ele, a qualquer momento implodirá e se espatifará no chão ou, do contrário, reconhecer a queda, não desanimar, levantar a poeira e dar a volta por cima dentro do jogo democrático.

Diferente disso, a direita viverá refém do submundo do baixo clero, do que existe de mais inorgânico na política. Até a direita tradicional, no Brasil, sabe que isso é pouco ou quase nada para erguer e sustentar a hegemonia dos liberais.

É certo que, para a direita, a coisa anda tão ruim, do ponto de vista intelectual, que, hoje, achar algum liberal que tenha um cérebro maior que um caroço de mostarda, é o mesmo que encontrar uma agulha no palheiro, é do Véio da Havan pra baixo.

Certamente, a elite econômica sabe, e há muito tempo, que não se produz lideranças na base do sopapo, e sim ditaduras, primeiro porque não há sequer sombra de uma liderança capaz de unir antigas forças de direita em torno de um projeto de poder, menos ainda de devolver o país aos anos de chumbo com uma ditadura militar, porque o Brasil dependente cada vez mais do mercado externo e, neste caso, seria banido da comunidade internacional.

Assim, sobra somente como refúgio, ou melhor, como consolo, as regras da democracia, por mais amargas que possam parecer para a direita, já que foi ela que produziu esse fosso social, que segrega a imensa maior parte do povo brasileiro em benefício de 10% de rentistas, isso, num país que tem urgência de gerar empregos através de um crescimento sustentável a partir de uma produção robusta com a participação ativa e efetiva do Estado na sua reconstrução.

Para tanto, a primeira coisa a ser feita é devolver a Lula seus direitos políticos e, em seguida, admitir que Dilma sofreu um golpe de Estado, e o mais importante, entender que não se pode entregar para a mídia e judiciário a tarefa de fazer oposição à esquerda, porque, se a direita vencer, como mostra a última e amarga experiência com Bolsonaro, será uma vitória de pirro. Caso isso aconteça, o refluxo será amargo e, com ele, a queimação generalizada.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas