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Debate, JN e horário eleitoral: Veja as pesquisas que serão divulgadas esta semana

De segunda a quinta-feira da semana que vem, os principais institutos de pesquisa do país irão divulgar novos levantamentos feitos após as sabatinas do Jornal Nacional, o início do horário eleitoral no rádio e na TV, e o debate deste domingo entre os presidenciáveis na Bandeirantes.

pesquisas anteriores, vinham diminuindo a diferença entre Lula e Bolsonaro e as chances da eleição ser decidida no primeiro turno, a única dúvida que permanece após um ano de pré-campanha, em que não houve alterações de posição nas quatro primeiras colocações.

O impacto maior deverá vir das entrevistas no Jornal Nacional, que foram vistas por uma audiência de 25 milhões a 40 milhões de telespectadores/eleitores e tiveram grande repercussão durante toda a semana nas redes sociais.

Segundo a maioria dos analistas, Lula levou grande vantagem sobre Bolsonaro nas sabatinas da TV Globo, onde ele não dava entrevistas desde 2006. Não fugiu de nenhuma pergunta, manteve-se sereno ao falar de temas delicados e apresentou suas propostas para a retomada da economia nacional, ao contrário do presidente, que confrontou os entrevistadores, não falou de programa de governo e mentiu a maior parte do tempo.

Com a participação de seis candidatos, sendo três deles nanicos, e regras muito rígidas, em que haverá pouco tempo para o confronto direto entre os dois primeiros colocados nas pesquisas, o debate desta noite dificilmente terá grande influência na decisão do voto, já tomada por cerca de 80% dos eleitores, embora Bolsonaro tenha garantido que partirá para o “tudo ou nada”, depois de criar suspense sobre a sua participação.

Vejam as datas das pesquisas durante a semana:

Segunda-feira, 29/8: IPEC/TV Globo Quarta-feira;

31/8: Genial/Quaest; XP/Ipespe e PoderData/Poder 360;

Quinta-feira, 1º/9: Datafolha/TV Globo

A 35 dias da abertura das urnas, o próximo evento que poderá ter forte impacto nas pesquisas é o 7 de setembro programado pela campanha de Bolsonaro, com a participação das Forças Armadas e do agronegócio, no desfile oficial em Brasília, e na praia de Copacabana, no Rio, onde o presidente deverá comandar uma monumental motociata que sairá da Barra da Tijuca.

A campanha de Lula está programando um grande comício para o dia seguinte, na Baixada Fluminense.

*Kotscho/Com Uol

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Opinião

Bolsonaro joga com a especulação de sua ida ao debate na Band na tentativa de reduzir os danos do tsunami Lula no JN

Não é preciso ser especialista em marketing para concluir que Bolsonaro está jogando com a especulação para tentar reduzir os efeitos da excelente entrevista de Lula com um extraordinário resultado a seu favor nas redes sociais.

O fato é que Bolsonaro não tem qualquer compromisso com a verdade. Mudar a rota daquilo que disse há 5 minutos, é só uma questão de discurso.

Na verdade, ele não tem compromisso com nada a não ser com seus interesses. Isso não tem nada a ver com disputa política. Sua grosseria acertou em cheio vários ex-aliados que hoje o chamam de ingrato e traidor.

O formato de seu caráter é de quem tem um vasto histórico de não cumprir nada do que promete. Daí que, diante da repercussão gigantesca e positiva que Lula alcançou, fazendo sombra em Bolsonaro, este deu um tiro a esmo mantendo a especulação de que pode ir ao debate na Band num duelo de morte com  Lula.

Mas se não por acaso, o arregão arregar novamente, ele fará isso sem o menor constrangimento e ainda será glorificado pela turma do Pix da Jovem Pan, a quem já chamam de Jovem Pix, o grande cartão postal que representa Bolsonaro e sua magreza intelectual.

Então, pouco importa se Bolsonaro relincha que vai ou não ao debate. Como sua valentia é uma metamorfose ambulante, tipo briga de bêbados, tanto faz o que diz agora.

Só saberemos mesmo se ele vai, e tudo indica que não irá, quando as luzes da Band se acenderem e olharmos para o púlpito, com ele ou vazio. O resto, não passa de mais uma molecagem de um sujeito que simplesmente se negou, durante quatro anos, a assumir de fato a presidência da República.

A única coisa da qual temos certeza, é que Bolsonaro e sua equipe sentiram o tranco da fantástica entrevista de Lula no JN, que o levou ao Trending Topics no Twitter.

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Lula no Trending Topics do Twitter. O nome disso é fenômeno

Segundo a colunista de O Globo, Malu Gaspar, logo após a entrevista de Lula no JN, em que ele tratora o bobo da corte, Bolsonaro bateu o martelo, não vai ao debate na Band no próximo domingo.

Em compensação, Bolsonaro vai hoje ao programa Pânico da Jovem Pan, que se trata de um puxadinho da Secom, sobretudo no arsenal financeiro que é casado nos termos do acordo.

Por isso, não se espantem se os entrevistadores da Jovem Pan perguntarem a ele o que ele faz para ficar com a pele tão “bonita”.

Aliás, quem quiser ter um diagnóstico perfeito da entrevista de Lula no JN, é só observar que, mesmo fazendo críticas pontuais e genéricas a Lula, Dora Kraemer, da and News, admitiu que ele deu de mil a zero em Bolsonaro.

A notícia de que ele afinou diante da grandeza de Lula, tem um sentido muito mais específico, pois estamos falando que Bolsonaro está diante de um fracasso seguido de outro.

Sua entrevista no JN foi trágica, deixando claro que estamos diante de um presidente mais burro, mentiroso e frouxo da história da República.

Daí, o arregão, depois da chinelada que Lula deu no JN, numa entrevista impecável, achou mais prudente não encarar Lula de frente no debate da Band, coisa completamente compreensível em se tratando de um sujeito que passou 28 anos como aspirante do baixo clero e que, por incapacidade da direita de produzir um nome competitivo em 2018, gerou não só esse, que é o presidente mais idiota da história que está em segundo lugar nas pesquisas.

O fato é que, quem assiste pelo Youtube a coletiva dos bem remunerados, contratados de Bolsonaro na Jovem Pan hoje pela manhã, vendo aquela bateção de cabeça, tem uma noção clara no estrago na campanha de Bolsonaro que Lula fez no Jornal Nacional.

Ou seja, ninguém ao Trending Topics do Twitter por acidente.

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Lula, dez; Jornal Nacional, zero

A entrevista com Lula começa com uma frase bastante emblemática de Bonner, “o Senhor não deve nada à justiça”.

Isso é um tapa na cara de Moro, entre tantos outros que está tomando da realidade. Hoje mesmo ele apanhou nas redes quando se colocou à disposição para participar da entrevista.

Não houve qualquer surpresa, não simplesmente porque Lula é um fenômeno político, mas quem viu sua entrevista com correspondentes internacionais dias atrás, enxergou um Lula absolutamente em ,sendo Lula, aquele mesmo Lula admirável no mundo inteiro.

Então, não seria Bonner e Renata Vasconcelos que apagariam a estrela do líder mais popular e o presidente com a maior aprovação da história do Brasil.

O melhor ainda está por vir, porque o que Lula falou foi a mais pura verdade, enquanto Bolsonaro, a quem Lula chamou de bobo da corte de Arthur Lira, mentiu durante os 40 minutos de entrevista no mesmo JN.

O que veremos ser comentado, é que Lula é, sem termo de comparação, foi o melhor dos três candidatos entrevistados até então.

Foi de fato uma noite de gala em que Lula deu um passeio, sempre com sorriso largo e sincero no rosto, com tiradas a la Lula, em que ele dá um puxão de orelha em Renata Vasconcelos quando a moça quis demonizar o MST e que ela deveria fazer uma visita a uma cooperativa, pois o MST é o maior produtor de arroz orgânico do Brasil.

Lógico, Renata e Bonner, como é comum a falta de inspiração na direita brasileira, tentaram, bem ao estilo da Globo, deter aquela profusão de esperança e otimismo de Lula com picuinhas brejeiras e miúdas, mas Lula não colaborou. Ao contrário, apagou os dois que não tiveram argumento para rebater.

Lula tem seu próprio engenho e botou como ponto agudo da entrevista uma promessa de que, se eleito, resolverá, as dívidas de milhões de brasileiros, a grande maioria dos endividados é formada por mulheres.

Lula também aproveitou para desmascarar Bolsonaro que anda mentindo dizendo que seguirá pagando Auxílio Emergencial quando, na verdade, não o incluiu no orçamento de 2023 que enviou para o Congresso.

Tudo o que Lula falou foi devidamente explicado, sem vacilar, sem gaguejar, sem perder o humor, sem que desse qualquer brecha para ser corrigido pelos entrevistadores.

Lula, como entrevistado no JN, foi perfeito.

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Boulos: Lula no ‘JN’ deve mostrar o abismo que diferencia o estadista do miliciano

“Lula vai avançar rapidamente no combate à fome. Mas como vai fazer em relação à questão central, a reindustrialização?”, quer saber Giorgio Romano Schutte (UFABC)

A expectativa de lideranças aliadas ou analistas econômicos progressistas em torno da entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Jornal Nacional, nesta quinta-feira (25), é de que os temas debatidos sejam os de real interesse do país. Que se discutam, por exemplo, questões ligadas à superação da crise econômica, social e institucional a que chegou o Brasil sob o governo de Jair Bolsonaro. Mas, também, que as perguntas para Lula no JN levem o debate além.

“A destruição foi tão grande nos últimos anos, os desafios são tão imensos, e a situação internacional é tão difícil, que a grande dificuldade será estabelecer prioridades”, diz Giorgio Romano Schutte, professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC (UFABC). “Quais serão as primeiras três prioridades? Imagino que Lula vai responder, entre elas, o combate à fome.”

Para o professor, um ponto central a se discutir é a reindustrialização do país. “Mas não sob parâmetros antigos, e sim novos. O Brasil tem que aproveitar as novas tecnologias, senão vai ficar mais para trás ainda. O mundo está investindo muito. A Europa está falando em política industrial depois de décadas de neoliberalismo, quando era ‘proibido’ falar em reindustrialização”, diz Giorgio. “Os Estados Unidos estão colocando trilhões de dólares para chips e questões energéticas etc. A China também. Eu queria ver Lula falar disso.”

Um exemplo de reindustrialização são as cerca de 30 novas fábricas de semicondutores previstas para entrar em operação no mundo até o final de 2023. Duas, na Alemanha e na Ásia, devem começar a funcionar ainda em 2022, segundo disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, à revista Exame. O Brasil poderia investir US$ 2 bilhões para ter novas unidades de produção de semicondutores para a indústria automotiva, de acordo com ele.

Esforço de longo prazo

“Como o novo governo fará para uma reindustrialização nova, considerando que é um esforço de mais longo prazo? Não tenho dúvidas de que, se eleito, Lula vai avançar rapidamente no combate à fome. A dúvida é como vai fazer em relação à questão central, a reindustrialização. Todo o resto ou é emergencial ou é decorrente de um programa de reindustrialização”, acredita o professor da UFABC.

Para lideranças políticas, entrevistadores de Lula no JN deveriam apresentar questões sobre a reconstrução do país. É uma “oportunidade de discutir o que realmente importa, como reconstruir o Brasil, como tirar 33 milhões de pessoas da fome, gerar emprego e distribuição de renda”, diz, por exemplo, o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). “O país tem urgência em se recuperar da tragédia que foi o governo Bolsonaro”, acrescenta o parlamentar, no Twitter.

Nessa direção, Guilherme Boulos (Psol), coordenador da campanha de Lula em São Paulo, sugere que a pauta deve ser combate à fome, investimento em saúde, educação e moradia. “E mostrar que estamos prontos pra reconstrução do país. Dia de mostrar o abismo que existe entre o miliciano e o novo presidente a partir de 1º de janeiro de 2023”, escreve.

O deputado federal Enio Verri (PT-PR) quer ver Lula falar no JN do trabalho realizado nos governos do PT. “Lula incluiu o povo pobre no orçamento, mostrando ao mundo um crescimento econômico lastreado na base da pirâmide social”, postou o parlamentar nas redes sociais.

Questões econômicas e pacificação

A campanha de Lula pretende, até onde for possível, se concentrar em questões econômicas, no Jornal Nacional. Ao mesmo tempo, é uma chance de mostrar ao país que Lula – com a experiência de dois mandatos e o respeito que adquiriu no mundo – pode se transformar no pacificador de um país que se tornou violento e socialmente injusto. A enorme audiência do Jornal Nacional pode ajudar a disseminar que essa possibilidade, com Lula, é real.

Durante a entrevista de Bolsonaro, na segunda-feira (22), a audiência do JN foi de 33 pontos em média. De acordo com estimativas a partir de informações da própria TV Globo, 43 milhões de pessoas foram alcançadas no período do programa com o atual presidente. Sem contar a repercussão posterior, em veículos de comunicação e redes sociais.

*Com RBA

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Bonner aceitou censura de Bolsonaro no JN sobre peculato e formação de quadrilha, envolvendo Queiroz, Michelle, filhos e mansões

Não precisa nem dizer que Bolsonaro passou recibo de canela de vidro quando o assunto é clã, milícia, laranjas, Queiroz e Michelle.

Segundo Noblat, Bolsonaro deixou claro para Globo que só iria à entrevista no JN se o esquema do clã não entrasse na pauta.

Isso deixa mais do que claro aquilo que todos já sabem, Bolsonaro, e não é de agora, está totalmente transtornado com a possibilidade, cada dia mais concreta, de ser derrotado nas urnas e ir direto para a cadeia junto com o clã inteiro.

Na verdade, desde que assumiu o poder e, imediatamente, estourou o esquema de depósitos de Queiroz na conta de Michelle, apontados pelo Coaf, Bolsonaro não faz outra coisa que não seja tentar encobrir esse escancarado esquema criminoso, cerceando investigações de peculato, formação de quadrilha, carinhosamente chamado de rachadinha.

Ou seja, todos os assuntos abordados por Bonner e Renata, foram em comum acordo com Bolsonaro. Na verdade, o JN imitou o Flow e, mesmo assim, ele mentiu durante 40 minutos, enrolou-se todo para responder, ainda que não tenha sofrido qualquer pressão mais dura dos entrevistadores.

Noblat – A condição imposta por Bolsonaro para ser entrevistado pela Globo

Apesar de convencido por seus conselheiros de campanha eleitoral de que não poderia perder a oportunidade de falar ao país no horário de maior audiência da televisão brasileira, Bolsonaro impôs uma condição para ser entrevistado pelo Jornal Nacional.

Poderiam lhe perguntar tudo o que quisessem e ele responderia – mortos pela pandemia da Covid-19, desmatamento da Amazônia, corrupção no governo, urnas eletrônicas, fake news, ataques a ministro do Supremo Tribunal Federal, e até golpe.

Mas sobre um assunto ele não admitiria perguntas: envolvimento dos seus filhos e da sua mulher em supostos casos de corrupção. Nada de Fabrício Queiroz, rachadinha, mansão milionária de Flávio em Brasília, depósitos na conta de Michelle e coisas afins.

Condição imposta, condição aceita. De todo modo, Bolsonaro compareceu à sabatina com quatro tópicos escritos à palma de uma das mãos: “Nicarágua”, “Argentina”, “Colômbia” e “Dario Messer”. Os três primeiros tinham a ver com o PT.

Era para que se lembrasse de acusar Lula e o PT de estreitas ligações com os governos de esquerda daqueles países. Verdade: acabou ficando de fora “Venezuela”, do ditador Nicolás Maduro, tema que pontua os discursos de Bolsonaro. Mas faltou espaço.

Ou melhor: no espaço reservado à “Venezuela”, ele preferiu escrever “Dario Messer”, também conhecido como “O Rei dos Doleiros”, preso, condenado e depois solto. O nome dele serviria de advertência aos entrevistadores e à própria Globo.

Em sua delação premiada, sem apresentar provas, Messer disse que foi doleiro dos irmãos Marinho, donos das Organizações Globo. Ao mesmo tempo, reconheceu que nunca os encontrou. A Globo o desmentiu em nota oficial. O assunto foi esquecido.

 

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Opinião

Vídeo: JN não quis falar da corrupção do clã, menos ainda da agenda de Guedes que esfola o povo

Mais uma vez, a Globo utiliza sua audiência que é a maior do Brasil, como objeto de manipulação, é a arma que ela tem para fazer pressão naquilo que a ela interessa, compartilhando conteúdos com uma busca explícita por um único olhar para que esse mesmo ponto de vista vire verdade absoluta, sobretudo no campo moral e econômico.

Ontem, com Bolsonaro, não foi diferente.

Assista:

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No JN, Bolsonaro mentiu, enrolou, falseou, embusteou e blefou

Enfim, Bolsonaro foi Bolsonaro, um imbecil, cínico e sem o menor pudor em mentir, caluniar, relinchar e vomitar sandices e mentiras.

Ninguém esperava nada diferente desse traste, culpado, mais do que ninguém, pelo morticínio de quase 700 mil brasileiros por covid, vítimas da sua total falta de empatia, compaixão, humanidade.

Pior, o Brasil assistiu incrédulo, ele fazer galhofa com a morte de crianças, adultos e idosos, homens e mulheres. E o devasso ainda, achando pouco o seu cinismo, resolveu fazer troça, em pleno Jornal Nacional, com a cara do povo brasileiro.

Bonner, em muitos momentos, rindo, abandonou a pergunta e caçoou da falta de seriedade de um sujeito que não tem um mísero ponto positivo para ser colocado na mesa. Ao invés disso, Bolsonaro teve a pachorra de dizer que um dos símbolos do governo Lula, a transposição do São Francisco, foi obra dele.

É certo que Bolsonaro não conseguiu, nem com cinismo, deixar de revelar um carinho todo especial com os criminosos que devastam a Amazônia, pois todos sabem dos interesses comuns e o que está por trás dessa verdadeira sangria com o meio ambiente.

Quando foi forçado a falar sobre o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, sua relação pornográfica com pastores lobistas que exibiram barras de ouro provenientes da corrupção do MEC, Bolsonaro foi obrigado a jogar o seu ex-ministro no fogo, dizendo que só sabe quem é a pessoa depois que entra no ministério.

Enfim, são muitos os pontos ou todos em que Bolsonaro, vendo-se sem resposta, apelou para as mentiras mais descaradas, como é prática desse embusteiro fascista.

E olha que Bonner e Renata Vasconcelos pegaram muito leve com ele. Mas Bolsonaro já deixou claro que irá (se for) a debates de mãos vazias para explicar sua inércia e, sobretudo as acusações de corrupção, fraudes e mentiras, porque foi só isso que ele produziu em quatro anos de um governo que não existiu.

Quem assistiu hoje à coletiva de Lula com correspondentes internacionais e, agora assistiu Bolsonaro na bancada do Jornal Nacional, viu uma diferença gigantesca entre Lula e Bolsonaro que não há termos de comparação para se fazer uma escolha para o futuro dessa nação.

Já o caso da Globo, impressiona como eles defendem com unhas e dentes a agenda neoliberal de Paulo Guedes e Bolsonaro que devolveram o Brasil ao mapa da fome, fato inédito no mundo levando em conta os países que conseguiram sair da miséria.

Bonner e Renata sequer comentaram sobre os 33 milhões de brasileiros que vivem na mais absoluta miséria e os mais 60% que vivem em insegurança alimentar e um número sem fim de trabalhadores sobrevivendo de bicos com remuneração abaixo do salário mínimo em um dos projetos mais ardis de exploração de mão de obra que se tem notícia no mundo.

Isso, sem falar nos muitos meses de aumentos sucessivos dos combustíveis para encher as burras dos acionistas da Petrobras e, muito menos tocaram na hiperinflação dos alimentos que esfola os brasileiros.

Ou seja, saiu muito barato para Bolsonaro, mas ainda assim o animal se enrolou todo com mentiras, farsas e blefes.

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Bolsonaro no JN: Aliados temem comportamento ‘imprevisível” em entrevista nesta segunda

Se Bolsonaro seguir os moldes da entrevista concedida ao JN há quatro anos, podemos esperar: desrespeito e inconveniência.

O Jornal Nacional, da TV Globo, irá abrir sua série de entrevistas com presidenciáveis nesta segunda-feira (22) com Jair Bolsonaro (PL), às 20h30. O comportamento intempestivo e, nas últimas semanas, agressivo do atual líder do Executivo, tem aumentado o suspense e a expectativa de aliados, adversários e – claro – dos eleitores.

Por um lado, o Centrão – principal base de apoio do mandatário no Congresso Nacional – espera que Bolsonaro tenha acolhido as orientações de evitar os ataques ao processo eleitoral, como tem feito insistentemente para afrontar as instituições nos últimos meses.

Os integrantes do Centrão, no entanto, declararam que a postura do atual líder executivo adotará nesta noite será imprevisível, segundo apuração do Globo News.

Já o filho do chefe do Executivo, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), adiantou em publicação nas redes sociais que o pai deve “expor tudo o que a Globo escondeu e distorceu nos últimos anos”.

Se Bolsonaro seguir os mesmos moldes da entrevista concedida ao JN há quatro anos, podemos esperar: desrespeito às regras da sabatina e comentários inconvenientes.

Quanto esteve na bancada de Renata Vasconcellos e William Bonner em 2018, o mandatário chegou a fazer comentários sobre o divórcio entre Bonner e Fátima Bernardes, além de especular sobre o salário de Renata.

Na fatídica entrevista, ao ser questionado por Bonner sobre seu “casamento” com Paulo Guedes e a promessa ao economista que ele ficaria no governo até o fim do possível mandato, o então candidato respondeu:

“Bonner, quando nós nos casamos, eu com a minha esposa, você com a sua, nós juramos fidelidade eterna. E aconteceu um problema no meio do caminho, que não cabe a ninguém discutir esse assunto. Duvido, pelo que conheço de Paulo Guedes, e passei a conhecê-lo muito mais depois que comecei a conversar com ele, esse descasamento venha, esse divórcio venha a acontecer”, declarou.

Outras entrevistas

O JN também entrevistará nesta semana, além de Bolsonaro, os candidatos a presidente Ciro Gomes (PDT), na terça (23); Lula (PT), na quinta (25); e Simone Tebet (MDB), na sexta (26).

*Com GGN

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O ataque da Globo a Lula ontem mostra que a fonte do fascismo nativo é a redação do JN

Lógico que os Marinho entenderam o que Lula quis dizer quando mencionou a frase “ainda bem que a natureza criou o coronavírus” sobre a qual, em seguida, retratou-se.

Mas é aí que está o problema.

Lula estava falando da necessidade da participação efetiva do Estado na vida dos brasileiros, sobretudo na proteção dos mais pobres.

E isso é o que os Marinho, neoliberais de aluguel, mais detestam.

Se Lula estivesse elogiando o mercado, jamais a Globo pinçaria uma frase tirando-a de contexto para parecer o oposto do real significado.

É só lembrar a campanha da Globo pelo fim da CPMF e a favor da PEC do fim do mundo que tiraram milhões de verba da saúde.

Como bem disse o ex-ministro da saúde, Adib Jatene, a Globo massificou tanto sua campanha para o fim da CPMF, que os pobres, que mais precisam do SUS e nem têm conta em banco, sentiram-se roubados e apoiaram o fim do imposto e, consequentemente, a retirada de milhões da saúde pública.

Essa é lavagem cerebral que criou uma legião de zumbis que hoje está Bolsonarista, mas já foi Aecista, Collorida e será Morista quando a Globo mandar. E esses tontos que ficam vagando na estupidez pessoal ainda v

ão dizer que são contra a Globo, como fazem hoje.

Não foi Bonner que disse a Lula, em pleno JN na campanha de 2006, para Lula acabar com o Bolsa Família e ensinar o pobre pescar? Lógico que Lula deu uma de suas respostas mais brilhantes, dizendo a Bonner que ele não entendia nada de pescaria.

A Globo só repetiu ontem o que ela fez no segundo 2º da disputa entre Lula e Collor, sobre o que Boni confessou que a Globo manipulou o debate dentro da emissora para dar vitória a Collor.

Então, o que se precisa entender é que a queda de Bolsonaro representa uma grande vitória contra o fascismo, mas a batalha final contra os maiores déspotas desse país será contra a Globo dos Marinho.

Uma gigante de comunicação que usa o biombo de jornalismo para manipular a vida política do país a modo e gosto, sem limites. Tudo para atuar em favor de quem seguir a cartilha neoliberal, como fez quando apoiou a eleição de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas