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Vídeo: Cada vez mais isolado e moribundo, Bolsonaro apela para Augusto Nunes e Roberto Jefferson, a xepa da escória

Bolsonaro, neste domingo, novamente foi às ruas se encontrar com manifestantes, num dos atos mais desesperados desde que tomou posse, mostrando que, se dias atrás estava na beira do barranco, o barranco começa a desmoronar engolindo o “mito” como se estivesse em cima de areia movediça.

O discurso foi transmitido ao vivo pelas redes sociais do próprio presidente. “Todos no Brasil têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro”. E complementou dizendo que não ia fazer a velha política.

É louvável a tentativa de Bolsonaro de manter seu gado mugindo o grito de mito, mito, mito, já que dentro das quatro linhas do jogo político, ele teve que apelar para a escória do baixo clero no Congresso e na mídia, valendo-se de Roberto Jefferson e Augusto Nunes, o lixo do lixo. Muito diferente daquele Bolsonaro festejado por toda a direita dentro do Congresso e nas manchetes garrafais da própria mídia.

Bolsonaro está por um fio, daí seu comportamento suicida. Ele não tem mais o apoio do Congresso, da mídia, nem dos governadores e prefeitos.

A falta de apoio, hoje, no Congresso e na mídia reflete também a falta de apoio do mercado, quem de fato o elegeu. Isso está cada dia mais claro.

Bolsonaro sabe que não tem povo nenhum que lhe apoia ou não teria menos de 2% de assinaturas para criar o seu partido, mesmo utilizando assinaturas de pessoas mortas e o apoio de vários partidos das maiores igrejas evangélicas.

O que se vê nas ruas é uma pequena burguesia, a maioria dos manifestantes é formada por pessoas da pequena indústria e do comércio, que já enfrentava uma enorme dificuldade econômica bem antes da pandemia com as políticas de austeridade de Paulo Guedes que secaram o poder de compra dos trabalhadores e, consequentemente, a lambança refletiu no caixa do comércio e da indústria e, por conseguinte, no caixa do governo, produzindo um baque que resultou num PIB de 1% quando o prometido era 3%.

O que significa que, se tudo estivesse normal, o Brasil naturalmente teria um PIB negativo de 2% em 2020. A fuga recorde de capitais internacionais em 2019 e a disparada do dólar já denunciavam.

É certo que o mundo todo sofrerá um grande baque econômico depois que o coronavírus varrer o planeta, mas no caso do Brasil, a coisa tomará uma dimensão inimaginável.

É exatamente isso que apavora o mercado que, certamente já jogou a toalha porque sabe que Bolsonaro não tem autoridade e, muito menos competência para lidar com uma crise dessa magnitude.

Por isso Bolsonaro se agarra, como boia de salvação, a dois excrementos, Roberto Jefferson e Augusto Nunes, escancarando que não tem mais o que e a quem recorrer além dessa xepa e de alguns bolsonaristas dementes que estão tão ou mais desesperados que seu mito diante da inevitável crise econômica que espera o Brasil na primeira esquina depois da pandemia.

Daí o seu desespero de ir às ruas potencializar, junto com as amebas que lhe restam, a contaminação do vírus Brasil afora.

https://twitter.com/delucca/status/1251921165679046658?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Depois de apoiar aferradamente a eleição de Bolsonaro, Merval, o mais hipócrita dos hipócritas, o chama de louco

Está cansativo ver a turma do “quem peidei” fazendo cena pior do que a da Carminha no vale a pena ver de novo da novela “Avenida Brasil”.

Quem é louco, Bolsonaro ou os Marinho, para quem Merval Pereira assina a sua coluna?

FHC, depois de quebrar o Brasil três vezes, dizimando estatais com a sua privataria, entregou o Brasil aos frangalhos a Lula. Saiu do governo tão desmoralizado pela porta dos fundos do Palácio do Planalto que pegou um avião para Paris e lá ficou numa praça jogando milho para os pombos.

Naquele período, o Brasil sofreu um baque, uma decadência que o colocou na 14ª posição entre as economias globais. A coisa foi tão feia que FHC conseguiu detonar a cadeia têxtil de A a Z, e digo isso, referindo-me até mesmo às marcas piratas. Sim, FHC conseguiu conseguiu essa proeza depois do “sucesso” do real quando, artificialmente, o dólar chegou a custar R$ 0,86 do real.

Isso aconteceu até vir o estouro do boiada, a super desvalorização da nossa moeda, da noite para o dia, a disparada dos juros e o apagão geral do seu governo diante dos salários congelados e da precarização da indústria nacional.

A Globo tem a cara de pau de tratar  Fernando Henrique Cardoso como o pai da estabilidade econômica no país. Isso depois de apoiar a ditadura militar, que produziu uma hiperinflação que estourou nos colos de Figueiredo, Sarney e Collor. Ou seja, os patrões do Merval têm dedo podre para escolher seus preferidos.

Por outro lado, Lula revolucionou, inverteu a lógica da economia brasileira, começando de baixo para cima, fazendo o dinheiro circular pesadamente nas camadas mais pobres da população, tirando 40 milhões de brasileiros da miséria e colocando o Brasil como a 6ª maior potência econômica do planeta.

Mas a Globo segue firme martelando que Lula quebrou o Brasil, que montou o maior esquema de corrupção da história das galáxias e toda a bobagem que só faz sentido para quem tem fígado podre a a alma amargurada, porque o povo que viveu o período de FHC e de Lula, sabe quem é quem.

Parece que a Globo, que ajudou a eleger Bolsonaro, através da condenação política de Lula, não aprendeu nada, achando que, ao chamar Bolsonaro de louco, agora, vai lhe tirar das costas o peso de ser a principal culpada do que aí está desse Brasil trágico, que só não está pior porque a população, com sua sabedora mantém uma desobediência civil, em sua grande maioria, aos apelos do miliciano que a Globo sabia muito bem que era o lixo do lixo da ditadura e, mesmo assim, resolveu anabolizar a sua candidatura.

Não venham agora, pela de boca de Merval Pereira, tentar mudar os fatos através uma falsa indignação.

Até dias atrás, enquanto os pobres empobreciam e os ricos faziam um banquete com as políticas de Guedes, a Globo era bolsonarista. E os ventos só mudaram porque, depois que Guedes cumpriu toda a agenda dos Marinho, a economia solou e o PIB agarrou no fundo da panela.

Assim, Guedes passou de bezerro de ouro ou vaca sagrada a azarão, a mula manca.

Para piorar, Bolsonaro, no desespero de salvar os filhos e a si próprio da cadeia, faz um discurso suicida em prol do vírus para salvar o mercado, o mesmo mercado tratado como o deus maior pela Globo. Na verdade, Bolsonaro sabe que, se o mercado perder com a pandemia do coronavírus, arranca-lhe, junto com os filhos, a calça pela cabeça com couro e tudo num estalar de dedos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas