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Enfim, a esquerda faz o jogo certo nas redes e coloca os reacionários nas cordas

Com fascista não tem diálogo. Com sabujo de fascista, menos ainda.

Se Motta e Alcolumbre queimaram suas buchas contra o povo tentativa de emparedar o governo Lula, que sejam, como foram bombardeados em uníssono nas redes e blogs.

Há dias, dissemos aqui que, usar bacamarte espalha-chumbo numa guerra de narrativas, é um erro inacreditável e que, sem vacilar a direção de um ataque pesado, deveria ser uma só e sem dó ou economia.

É acionar o modo “chumbo na asa” e pronto, deixa arder no lombo dos adversários do povo trabalhador.

A coisa funcionou tão bem contra os presidentes da Câmara e do Senado que as duas raposas levaram uma coça de galinha nas redes e, nitidamente, sentiram o tranco do repuxo e terão que tirar o chapéu para sentar na mesa com o STF e com o governo Lula sobre um acordo do decreto do IOF.

O povo não pode, novamente, pagar a fatura dos ricos.

Esse formato que o Congresso quer impor aos brasileiros, para privilegiar mais uma vez a elite econômica, tem que ter fim.

Acertou a esquerda ao atacar a trama golpista dentro do Congresso contra o povo e, assim, inaugurar uma postura diametralmente oposta e dar o tom do que deve ser cantado em coro pelo povo e pelo governo, par e passo.

É isso, bola para o mato que o jogo é de campeonato!


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O problema da esquerda não é rede social, mas a velha mídia de sempre

Não há dificuldade alguma para entender o “Brasil de Lula à beira do barranco”, como é vendido pela velha e carcomida mídia pela milionésima vez.

Os personagens podem até ser outros, mas a fórmula não muda e não é de agora, nem mesmo exclusivo contra Lula.

Esses malefícios da mídia já foram praticados bem antes do galo cantar e jogou pesado contra Getúlio, Jango, Brizola, Lula 1, 2, Dilma 1 e 2 e, agora, Lula 3 e, claro, será assim no Lula 4 que certamente virá.

O problema é sempre o mesmo. As classes economicamente dominantes, no Brasil, são culturalmente herdeiras da aristocracia escravocrata num país de cinco séculos e pouco em que quatro deles tínhamos escravidão.

Essa elite não sobrevive sem a equitação vampírica das classes tradicionalmente excluídas.

É a velha classe branca, de olhos azuis, que não admite um mísero espaço ou um passo dos pobres dentro dos salões oficiais.

O atual Congresso é podre, porque foi construído pela mídia que sempre trabalhou para defender os interesses dos mandachuvas da velha oligarquia antinacional e antipovo, antipreto, e antitudo que possa aventurar uma política de inclusão dentro do Estado Brasileiro.

As classes média e alta sempre caminharam juntas contra o Brasil. Apoiaram a queda e morte de Getúlio, assim com a implantação da ditadura e a derrubada de Jango.

Só depois, quando o “milagre brasileiro” se mostrou um charlatão, é que essa gente, tragada pela hiperinflação, malabarizou uma saída à francesa para sair daquele buraco sem sobressaltos com a negativa das diretas e a chegada de Sarney ao poder, que ficou mais 5 anos cozinhando um galo duro entregue a Collor que, por sua vez, conseguiu piorar o que já era péssimo, seguido por FHC, que entregou todo o patrimônio do povo numa privataria criminosa.

De lá para cá, só deu a esquerda com Lula vencendo tudo e todos da grande mídia.

Foi preciso ainda dar dois golpes em Dilma e Lula para chegar ao poder dois bandidos fantoches da oligarquia, Temer e Bolsonaro. Deu no que deu.

Agora, não é e nem será diferente. A mídia construiu uma narrativa confusa sobre o roubo no INSS para ser confusamente compreendida pelo povo, tirando assim a responsabilidade de Temer e de Bolsonaro, jogando o tijolo midiático no colo de Lula.

A saída é sim o uso das redes, sobretudo pela militância de esquerda, mas também ou principalmente, a ocupação de Lula, Haddad e ministros do governo nos canais de TV para confrontar as versões da mídia sobre esse espalha farinha que a Globo e os jornalões operam todo santo dia.

Não tem segredo ou mágica, é Lula falando direto nas ruas com o povo pobre e seus ministros ocupando as telinhas e os debates públicos.

Essa é a guerra que a esquerda tem pela frente até 2026 e sairá vitoriosa outra vez se somar isso a um formato eficiente nas redes sociais.


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Plano Safra será lançado na segunda (30) com programa de redução de agrotóxicos

Presidente Lula vai lançar os programas, em cerimônia no Palácio do Planalto.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai lançar, na segunda-feira (30), o Plano Safra 2025-2026 e o Plano Safra da Agricultura Familiar. A cerimônia está marcada para às 11h, no Palácio do Planalto, em Brasília. O Brasil de Fato apurou que junto com o plano, será assinado o decreto de lançamento do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara).

Jakeline Pivato, integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, afirma que as organizações da sociedade civil que participam dos debates junto ao governo têm poucas informações sobre os termos do decreto que será assinado na segunda, e diz esperar que o texto apresente um plano de execução de ações concretas.

“Se isso [o decreto do Pronara] acontecer, é um passo importante. Mas a nossa tarefa é permanecer em alerta e manter essa articulação para pautarmos essas ações concretas, e para que as coisas não esfriem e que a gente muito rapidamente consiga dar um passo à frente.”

Paulo Petersen, coordenador executivo da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), membro do Núcleo Executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), integrante da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo) e enviado especial da ONU à COP30 para Agricultura Familiar, celebrou que, antes tarde do que nunca, o Pronara seja lançado. “A assinatura desse decreto do Pronara é uma grande conquista porque ele é o reconhecimento do Estado da necessidade de ter medidas direcionadas à redução de agrotóxicos”, avalia.

Ele explica que a pauta da eliminação do uso dessas substâncias químicas na produção agroalimentar não é apenas do interesse dos movimentos ambientalistas ou de agroecologia, mas de toda a sociedade, inclusive de setores do agronegócio.

“Essa não é uma proposta que venha exclusivamente do campo da agroecologia ou sequer da agricultura familiar. Isso é uma proposta que vem de amplos setores da sociedade que há décadas defendem a mudança de um padrão produtivo que permita com que a agricultura seja menos dependente de agroquímicos, em particular dos agrotóxicos”, afirma.

“Existe uma crise estrutural na agricultura brasileira que tem custos de produção cada vez maiores e uma eficiência produtiva cada vez menor”, segue Petersen. “Para compensar a perda de eficiência se usa cada vez mais agroquímicos, incluindo os agrotóxicos, e isso aumenta os custos de produção. Então, a rentabilidade da agricultura, a rentabilidade financeira, vai caindo, e a solução para esse tipo de situação não é intensificar o uso de agrotóxico, é exatamente encontrar alternativas ao uso de agrotóxicos”, destaca.

Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, na ocasião, será anunciado o valor previsto de financiamento e juros para o setor, além de ações direcionadas em especial à produção de alimentos, agroecologia, enfrentamento às mudanças climáticas e acesso à tecnologia.

Em 2024, o programa voltado para os empresários do agronegócio teve um aporte de pouco mais de R$ 400 bilhões em crédito, enquanto aos agricultores familiares foi direcionado um valor de R$ 76 bilhões via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não há expectativa de que esses valores sejam alterados de forma substancial no anúncio que será feito na segunda.

O que sim há é a previsão de que seja anunciado a liberação de um recurso na ordem de R$ 700 milhões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que já estavam previstos no orçamento, mas que haviam sido contingenciados.

*BdF


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Lula sanciona lei que estabelece CNH gratuita para baixa renda

Motoristas de baixa renda que desejam tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) poderão contar, a partir de agora, com auxílio do Estado. A nova lei sancionada nesta sexta-feira (27) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e publicada no Diário Oficial da União, autoriza a destinação de recursos arrecadados com multas de trânsito para custear o processo de habilitação de condutores inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

A medida representa uma significativa mudança na forma como o dinheiro das infrações de trânsito será utilizado. Até então, a legislação já determinava que as verbas oriundas das multas fossem aplicadas exclusivamente em áreas como sinalização viária, engenharia de tráfego, fiscalização e educação no trânsito. Com a nova regra, esse rol de possibilidades se expande, permitindo também o custeio de formação de condutores em situação de vulnerabilidade social.

Processo da CNH para motoristas inscritos no CadÚnico
O financiamento poderá cobrir todas as taxas e despesas do processo de habilitação, incluindo exames médicos, psicológicos, aulas teóricas e práticas, e a emissão da própria CNH. A condição é que o candidato esteja devidamente inscrito no CadÚnico, banco de dados que concentra informações sobre as famílias brasileiras de baixa renda e serve como porta de entrada para uma série de políticas públicas, como o Bolsa Família.

A nova legislação é fruto de projeto apresentado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), que foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de maio. Para o parlamentar, a lei tem o potencial de ampliar o acesso de milhares de brasileiros ao mercado de trabalho.

“O alto custo para obter a CNH acaba sendo uma barreira para muitos. Ao financiar a habilitação de quem mais precisa, damos um passo importante para inclusão econômica e social. Muitos jovens e adultos poderão atuar como motoristas de aplicativo, entregadores ou até conquistar uma vaga formal que exige o documento”, afirmou Guimarães.

Estima-se que o custo total do processo de habilitação gire em torno de R$ 2.000 a R$ 3.000, valor muitas vezes inviável para famílias em situação de vulnerabilidade. Com a nova política pública, espera-se não apenas a redução das desigualdades no acesso à mobilidade, mas também um estímulo à formalização e à segurança no trânsito.

CNH digital
Além da inovação no uso dos recursos de multas, a nova lei também trata da modernização do processo de transferência de veículos, introduzindo mecanismos eletrônicos com validade nacional.

A partir de agora, a assinatura do contrato de compra e venda poderá ser realizada por meio digital, utilizando certificações eletrônicas qualificadas ou avançadas. Isso significa que tanto o comprador quanto o vendedor poderão formalizar a transação remotamente, sem a necessidade de papelada ou reconhecimento de firma em cartório.

Outro avanço previsto na norma é a possibilidade de a vistoria de transferência ser feita de forma eletrônica. Caberá aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) e ao órgão executivo de trânsito do Distrito Federal estabelecerem os critérios técnicos para essa modalidade.

O contrato digital, uma vez assinado pelas partes e homologado perante o órgão de trânsito federal — como o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) — terá validade em todo o território nacional. Dessa forma, os Detrans estaduais serão obrigados a aceitar o documento eletrônico, promovendo maior integração e uniformidade nos procedimentos de transferência veicular.

A digitalização do processo promete reduzir burocracias, acelerar transações e dificultar fraudes, além de facilitar a vida dos cidadãos, especialmente em regiões onde o acesso aos serviços presenciais dos Detrans é mais limitado.

*TVTNews


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Sem nome para enfrentar Lula em 2026, mídia inventa uma guerra de Lula 1 e 2 x Lula 3 para não ter Lula 4 no 1º turno

Os bacorinhos do colunismo fura-bolo, mata-piolho, sentenciam: “Lula não entendeu que o mundo mudou de 2002 até então.

Na cabeça dos Lauros Jardins e Mervais da vida, esse Lula que eles falam não conhece nada do mundo e muito menos que o mundo conhece muito bem e o admira muito.

O Lula em questão que, segundo eles, se arrasta em campo, só quer sombra, porque está velho, é aquele que, no G7, mudou a atmosfera do encontro dos chefes de Estados com um discurso contundente contra o genocídio em Gaza e contra o ataque de Israel ao Irã, da mesma forma em que adicionou ao momento da foto oficial, aquele jeito brincalhão e querido por todos.

Mas as múmias nafitalinadas do jornalismo mofo brasileiro é que devem ser muito conhecidas e conhecedoras da geopolítica global atual.


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Lula em 2006 subindo a rampa depois de “sangrar” como sonhava a direita derrotada

A chamada direita tradicional ajudou a moldar a direita bolsonarista, não só com essa gleba mediana e colonizada, mas também nas delícias do sonho de derrotar Lula e, depois, encarar a dureza da política real levando chineladas sobre chineladas de Lula nas urnas.

Agora, novamente, um coral de cronistas do fim do mundo martela em uníssono que “Lula chegará em 2026 pela metade”.

O problema é que essa gente acredita nas próprias imaginações, sem levar em conta a realidade e enfia o pé num abicadouro imaginativo. O tombo com a cara no chão, é inevitável.

No Brasi, a direita é uma tragédia inteira.

Como vai derrubar Lula com vampirismos editados?

Nem candidato essa oposição consegue construir , o que expõe a bagunça dessa escumalha amarrada na própria preguiça burra.

A obsessão, carregada de ódio contra Lula, não ganha jogo, que fará campeonato.


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Enquanto Lula garante novas casas, Tarcísio volta a defender remoção à força de moradores da favela do Moínho

Governador afirmou que 386 famílias já foram removidas da área

Horas antes da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Favela do Moinho, na região central de São Paulo, o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a defender a remoção dos moradores da comunidade.

Segundo Tarcísio, o foco é resolver o problema habitacional e social da área, e o governo estadual “fez o que ninguém teve coragem de fazer”.

A declaração foi dada nesta quinta-feira (26), durante agenda em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, onde Tarcísio entregou novas unidades habitacionais. O governador não compareceu ao evento realizado por Lula na Favela do Moinho, onde o presidente anunciou um programa habitacional que atenderá cerca de 900 famílias.

A iniciativa é fruto de uma parceria firmada em maio entre os governos estadual e federal, após a desocupação de parte das moradias da favela. De acordo com o governador, 386 famílias já foram removidas da área, sendo que 186 foram forçadas a deixar o local antes mesmo da formalização da parceria com a gestão federal.

O plano de solução habitacional prevê que cada família possa escolher um imóvel de até R$ 250 mil para se mudar. O valor será dividido entre o governo federal, que arcará com R$ 180 mil, e o estadual, com R$ 70 mil. O programa é voltado a famílias com renda mensal de até R$ 4,7 mil.


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Após tramoia no Congresso, Lula prepara ofensiva política e jurídica para reverter impasse do IOF

Após a rejeição do decreto presidencial sobre o aumento do IOF pelo Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adotar uma estratégia de reaproximação com os chefes do Legislativo e avalia contestar judicialmente a decisão do Parlamento.

A movimentação ocorre após uma derrota simbólica e numérica imposta ao Palácio do Planalto na quarta-feira, 25, considerada a mais expressiva desde o início do atual mandato.

De acordo com informações publicadas pelo jornalista Valdo Cruz no portal g1, Lula planeja entrar em contato direto com os presidentes das duas Casas. A primeira ligação será feita para o senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado Federal. Em seguida, o presidente pretende telefonar para Hugo Motta (Republicanos-PB), que comandou a votação na Câmara dos Deputados. A iniciativa visa reabrir canais de diálogo após o revés legislativo.

O governo também estuda ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a decisão do Congresso. O argumento da equipe jurídica do Executivo é que o decreto que tratava do aumento da alíquota do IOF se restringiu às competências do Poder Executivo e, portanto, a anulação promovida pelo Parlamento seria passível de revisão judicial.

Na quarta-feira, dia da votação, Lula optou por não contatar os líderes do Congresso. A avaliação interna era de que a correlação de forças estava consolidada e que qualquer tentativa de reversão seria ineficaz. A decisão de não agir naquele momento foi substituída, agora, por uma tentativa de reconstrução política junto à base aliada e aos dirigentes legislativos.

A articulação política do governo foi alvo de críticas nos bastidores e entre aliados. A condução do processo e a ausência de negociações mais amplas foram apontadas como fatores determinantes para a derrota.

Na Câmara, 383 deputados votaram contra o decreto, ampliando a rejeição registrada na votação anterior da urgência, quando 346 parlamentares já haviam se posicionado de forma contrária. O crescimento de 37 votos expôs dificuldades na articulação do Planalto.

No Senado, a votação ocorreu de forma simbólica, sem registro nominal dos votos. Ainda assim, a liderança governista reconheceu a tendência desfavorável.

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, chegou a sugerir um pedido de verificação de quórum, mas a proposta foi descartada por Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado. A avaliação era de que uma votação nominal evidenciaria ainda mais o isolamento do Executivo.

A estimativa de bastidores, compartilhada pelo próprio Davi Alcolumbre a interlocutores próximos, era de que o resultado nominal indicaria cerca de 65 votos contrários ao decreto e apenas 15 favoráveis. Após a sessão, o senador Jaques Wagner tentou conter os impactos da derrota. Ao lado de Alcolumbre, declarou: “A vida não acaba hoje, a vida segue, o governo seguirá depois de hoje”.

Apesar da tentativa de normalizar o episódio, integrantes do Congresso Nacional reforçaram o desconforto com a conduta do Executivo. Segundo Alcolumbre, o decreto “começou ruim e terminou pior”, e o governo não teria compreendido o posicionamento do Parlamento desde o início da legislatura, que se colocava contra propostas de aumento de tributos.

Nos bastidores, a avaliação é de que a derrota ampliou a pressão sobre o Palácio do Planalto para reorganizar sua base aliada. A falta de interlocução com lideranças e o distanciamento entre Executivo e Legislativo foram apontados como fatores que contribuíram para o resultado. Parlamentares ligados à base afirmam que a situação exige uma atuação mais direta por parte do presidente e dos ministros responsáveis pela articulação.

A possibilidade de judicializar a questão está sendo discutida na Casa Civil e na Advocacia-Geral da União (AGU). A interpretação jurídica predominante no governo é a de que o decreto presidencial não desrespeitou os limites legais da atuação do Executivo. Com base nisso, a estratégia seria apresentar um recurso ao STF alegando vício de iniciativa na decisão do Congresso.

Mesmo com essa possibilidade em análise, a prioridade imediata do governo será retomar o contato político com os chefes das duas Casas. A avaliação do entorno presidencial é de que o restabelecimento do diálogo é fundamental para garantir governabilidade e destravar votações futuras. Integrantes da base também defendem a reformulação do núcleo político do governo, com o objetivo de melhorar a articulação com o Parlamento.

O episódio envolvendo o decreto do IOF expôs fragilidades na relação entre Executivo e Legislativo e acendeu um alerta para as próximas votações de interesse do governo. A expectativa é de que as próximas semanas sejam marcadas por reuniões com líderes partidários e movimentos para reconfigurar a base no Congresso, segundo o Cafezinho.


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‘Medo de ser vaiado’: Tarcísio não irá ao evento com Lula que oficializará acordo com moradores da favela do Moinho

Governador tem agenda em São Bernardo do Campo (SP) no mesmo horário de cerimônia com presidente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta quinta-feira (26), de um evento que oficializa a solução habitacional para as cerca de 900 famílias da favela do Moinho, no centro de São Paulo (SP). A cerimônia está marcada para as 10h30 no Galpão Elza Soares, na região central da capital paulista.

Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que inicialmente era esperado no evento, não comparecerá. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, ele participará de outra agenda sobre habitação social, no mesmo horário, em São Bernardo do Campo. A ausência, no entanto, foi bem recebida por moradores do Moinho, que criticam a condução do governo estadual diante da situação da comunidade.

“Ele não é bem-vindo na comunidade”, afirmou o advogado Fernando Ferrari, ex-deputado estadual e mediador das negociações entre os moradores e o governo. “Que bom que ele não vai nesse acordo, porque ele vem de um governo que não é democrático, que não dialoga com a população, mas sim com empresários.”

O acordo é resultado de meses de resistência da comunidade contra tentativas de remoção forçada conduzidas pelo governo estadual. A proposta prevê o repasse de R$ 250 mil por família para aquisição de nova moradia – sendo R$ 180 mil pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida, e R$ 70 mil pelo programa estadual Casa Paulista. Também está previsto um auxílio-aluguel de R$ 1.200 para famílias que aguardarem o imóvel definitivo.

Para a deputada estadual Ediane Maria (Psol), que acompanhou a mobilização da comunidade, a ausência do governador não surpreende. “Tarcísio não entende de política de habitação, não entende de povo. O que ele fez desde o início foi descumprir os acordos com a Secretaria de Patrimônio da União e tentar criminalizar a favela”, afirmou.

“Ele achou que iria jogar para o público, para a sociedade, o processo de criminalização da Favela do Moinho, das pessoas que moram lá, e não conseguiu”, analisa a deputada. “Ele está correndo por medo também, porque ele deve estar com vergonha de ser vaiado, que é o que será feito se ele for pra lá.”

Moradores e apoiadores da favela do Moinho relatam ainda que, durante o período de negociações, foram alvo de diversas violações por parte da Polícia Militar. As denúncias incluem agressões, uso de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, prisões ilegais e invasões domiciliares sem mandado. Lideranças comunitárias também relataram perseguições.

“Em todo momento tentamos o diálogo com o governo estadual. Mas esse diálogo nunca aconteceu”, completou Ferrari.

*BdF


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STF valida decretos de Lula que restringem acesso a armas de fogo

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta terça-feira (24), por maioria, a validade dos decretos assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro dia de seu mandato que restringiram o acesso a armas no país.

A norma anula a flexibilização no monitoramento e acesso a armas feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os decretos foram assinados também pelo atual ministro do STF Flávio Dino, que era ministro da Justiça de Lula na época.

O julgamento foi motivado por uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) da Advocacia-Geral da União (AGU) em fevereiro de 2023, que pedia a validação da norma devido a ações na Justiça que passaram a questioná-la.

Com isso, serão suspensos os registros para compra e transferência de armas e munições de uso restrito por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) e a concessão de novos registros de CAC e de clubes e escolas de tiro. Também será restringido o número de armas e munições compradas de uso permitido.

Os decretos também centralizaram na Polícia Federal (PF) a competência para gerir o cadastro de armas no país.
No julgamento, o ministro e relator da ação, Gilmar Mendes, destacou que de 2018 e 2022, quando houve a facilitação do porte de armas, o número de armas nas mãos de CACs passou de 350 mil para mais de 1 milhão.

*Sputnik


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